Os buenos aires do pop globalizado de Johansen
 Resenha de show
Resenha de showTítulo: Logo
Artista: Kevin Johansen + The Nada
Local: La Trastienda Club (Buenos Aires, Argentina)
Data: 5 de setembro de 2008
Cotação: * * * *
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 Resenha de show
Resenha de show O show que o cantor e compositor argentino Fito Paez vai fazer no Canecão, no Rio de Janeiro (RJ), na próxima quinta-feira, 11 de setembro de 2008, vai ser registrado ao vivo pela gravadora Sony BMG para edição em CD e DVD. A apresentação carioca de Paez vai ter participações especiais de Ana Cañas, Herbert Vianna, Milton Nascimento e Vanessa da Mata, em duetos criados para o registro.
 O show que o cantor e compositor argentino Fito Paez vai fazer no Canecão, no Rio de Janeiro (RJ), na próxima quinta-feira, 11 de setembro de 2008, vai ser registrado ao vivo pela gravadora Sony BMG para edição em CD e DVD. A apresentação carioca de Paez vai ter participações especiais de Ana Cañas, Herbert Vianna, Milton Nascimento e Vanessa da Mata, em duetos criados para o registro. Em 1979, Cauby Peixoto gravou o Bolero de Satã - composto por Guinga e Paulo César Pinheiro - em dueto com Elis Regina (1945 - 1982) no álbum Essa Mulher. Quase 30 anos depois, o cantor pôs voz em outra música lançada pela Pimentinha naquele belo disco. Em dueto com sua sobrinha, Adriana Peixoto (filha de seu irmão, o pianista Araken Peixoto), Cauby gravou Altos e Baixos, bissexta parceria de Sueli Costa com Aldir Blanc, para o primeiro CD da cantora, que atuava como crooner nas noites carioca e paulista. O lançamento está agendado para este mês de setembro.
Em 1979, Cauby Peixoto gravou o Bolero de Satã - composto por Guinga e Paulo César Pinheiro - em dueto com Elis Regina (1945 - 1982) no álbum Essa Mulher. Quase 30 anos depois, o cantor pôs voz em outra música lançada pela Pimentinha naquele belo disco. Em dueto com sua sobrinha, Adriana Peixoto (filha de seu irmão, o pianista Araken Peixoto), Cauby gravou Altos e Baixos, bissexta parceria de Sueli Costa com Aldir Blanc, para o primeiro CD da cantora, que atuava como crooner nas noites carioca e paulista. O lançamento está agendado para este mês de setembro. Santo Samba é a música escolhida para puxar o quarto álbum de inéditas de Pedro Luís e a Parede, Ponto Enredo, que chega às lojas neste mês de setembro de 2008. Além de Roberta Sá, que canta  Luz da Nobreza (samba composto por Pedro Luís com Zé Renato), o disco traz a voz de Zeca Pagodinho no partido alto Ela Tem a Beleza que Nunca Sonhei, faixa que também conta com a intervenção do músico Serginho Trombone. O repertório do CD Ponto Enredo é formado por parcerias de Pedro com nomes do porte de Roque Ferreira (Mandingo), Suely Mesquita (Animal), Carlos Rennó (Repúdio), Lula Queiroga (Tem Juízo, mas Não Usa), Lenine (Quatro Horizontes), Rodrigo Maranhão (A Rosa que me Encanta, música gravada por Verônica Sabino nos anos 90) e Zé Renato (Cabô e a citada Luz da Nobreza) - entre outros parceiros.
 Santo Samba é a música escolhida para puxar o quarto álbum de inéditas de Pedro Luís e a Parede, Ponto Enredo, que chega às lojas neste mês de setembro de 2008. Além de Roberta Sá, que canta  Luz da Nobreza (samba composto por Pedro Luís com Zé Renato), o disco traz a voz de Zeca Pagodinho no partido alto Ela Tem a Beleza que Nunca Sonhei, faixa que também conta com a intervenção do músico Serginho Trombone. O repertório do CD Ponto Enredo é formado por parcerias de Pedro com nomes do porte de Roque Ferreira (Mandingo), Suely Mesquita (Animal), Carlos Rennó (Repúdio), Lula Queiroga (Tem Juízo, mas Não Usa), Lenine (Quatro Horizontes), Rodrigo Maranhão (A Rosa que me Encanta, música gravada por Verônica Sabino nos anos 90) e Zé Renato (Cabô e a citada Luz da Nobreza) - entre outros parceiros. Estandarte é o nome do álbum de inéditas gravado pelo Skank em Belo Horizonte (MG) com produção de Dudu Marote, velho colaborador do grupo. Estandarte conta com a participação da rapper Negra Li na faixa eleita para puxar o CD, Ainda Gosto Dela. Nas rádios a partir da próxima terça-feira, 9 de setembro de 2008, Ainda Gosto Dela tem letra de Nando Reis, em nova parceria com o Skank, com o qual dialoga desde Samba Poconé, o disco de 1996 produzido pelo mesmo Dudu Marote que atuou neste novo trabalho - nas lojas ainda em setembro, pela gravadora Sony BMG.
Estandarte é o nome do álbum de inéditas gravado pelo Skank em Belo Horizonte (MG) com produção de Dudu Marote, velho colaborador do grupo. Estandarte conta com a participação da rapper Negra Li na faixa eleita para puxar o CD, Ainda Gosto Dela. Nas rádios a partir da próxima terça-feira, 9 de setembro de 2008, Ainda Gosto Dela tem letra de Nando Reis, em nova parceria com o Skank, com o qual dialoga desde Samba Poconé, o disco de 1996 produzido pelo mesmo Dudu Marote que atuou neste novo trabalho - nas lojas ainda em setembro, pela gravadora Sony BMG. Os (bons) artistas gráficos Raul Mourão e Theo Carvalho, da empresa Tecnopop, assinam a direção de arte da capa de Labiata, o primeiro álbum de inéditas de Lenine desde 2002. Neste seu sexto disco solo, nas lojas em setembro com distribuição da Universal Music, o cantor e compositor apresenta 11 músicas inéditas feitas com parceiros como Arnaldo Antunes, Bráulio Tavares, Carlos Rennó, Dudu Falcão e Paulo César Pinheiro, entre outros. Eis, na ordem, as 11 faixas do CD - feito com patrocínio da Natura:
Os (bons) artistas gráficos Raul Mourão e Theo Carvalho, da empresa Tecnopop, assinam a direção de arte da capa de Labiata, o primeiro álbum de inéditas de Lenine desde 2002. Neste seu sexto disco solo, nas lojas em setembro com distribuição da Universal Music, o cantor e compositor apresenta 11 músicas inéditas feitas com parceiros como Arnaldo Antunes, Bráulio Tavares, Carlos Rennó, Dudu Falcão e Paulo César Pinheiro, entre outros. Eis, na ordem, as 11 faixas do CD - feito com patrocínio da Natura: Quarteto britânico cultuado por uma tribo teen, McFly vem ao Brasil no início de outubro para (já concorridos) shows a serem feitos em Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Os sucessos que a banda vai tocar para suas fãs adolescentes estão reunidos no farto DVD All The Greatest Hits (capa à direita), recém-lançado pela gravadora Universal Music no mercado nacional. O DVD rebobina 18 clipes de músicas da banda - entre elas, That Girl, I'll Be Ok, Star Girl, The Heart Never Lies, Friday Night e 5 Colours in her Hair - e traz cenas de bastidores nos extras. Além dos 18 vídeos, o DVD também traz 15 números extraídos de shows do McFly. Entre eles, All about You e Broccoli.
 Quarteto britânico cultuado por uma tribo teen, McFly vem ao Brasil no início de outubro para (já concorridos) shows a serem feitos em Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Os sucessos que a banda vai tocar para suas fãs adolescentes estão reunidos no farto DVD All The Greatest Hits (capa à direita), recém-lançado pela gravadora Universal Music no mercado nacional. O DVD rebobina 18 clipes de músicas da banda - entre elas, That Girl, I'll Be Ok, Star Girl, The Heart Never Lies, Friday Night e 5 Colours in her Hair - e traz cenas de bastidores nos extras. Além dos 18 vídeos, o DVD também traz 15 números extraídos de shows do McFly. Entre eles, All about You e Broccoli. Dupla sertaneja em ascensão, já muito popular nos redutos do gênero, Victor & Leo estão ampliando o seu sucesso em escala nacional com a trilha sonora sertaneja da novela A Favorita. A dupla interpreta um dos principais sucessos sertanejos da história, Tem que Ser Você - aliás, a faixa de abertura do CD A Favorita - Sertanejo, que já está chegando às lojas pela Som Livre. Com exceção de Zezé Di Camargo & Luciano, os principais nomes do sertanejo, nos últimos anos, aparecem na seleção. Eis as 14 faixas:
 Dupla sertaneja em ascensão, já muito popular nos redutos do gênero, Victor & Leo estão ampliando o seu sucesso em escala nacional com a trilha sonora sertaneja da novela A Favorita. A dupla interpreta um dos principais sucessos sertanejos da história, Tem que Ser Você - aliás, a faixa de abertura do CD A Favorita - Sertanejo, que já está chegando às lojas pela Som Livre. Com exceção de Zezé Di Camargo & Luciano, os principais nomes do sertanejo, nos últimos anos, aparecem na seleção. Eis as 14 faixas: Um dos intérpretes que mais bem traduziram no seu cancioneiro o gosto dos brasileiros pelas canções sentimentais de tom arrebatado, Waldick Soriano saiu de cena na madrugada desta quinta-feira, 4 de setembro de 2008, aos 75 anos, vítima de câncer na próstata. Nascido em 13 de maio de 1933, na cidade interiorana de Caetité, na Bahia, Soriano morreu no Rio de Janeiro. De origem pobre, Soriano foi peão, garimpeiro, engraxate e motorista de caminhão - entre outros ofícios desprezados na escala social - antes de conseguir ser o ídolo de um Brasil popular que o Brasil finge ignorar. Começou a gravar discos no início dos anos 60. É dessa década, aliás, a obra-prima do repertório autoral de Soriano, Tortura de Amor. Mas vem dos anos 70 a música que mais identifica o artista no imaginário popular: Eu Não Sou Cachorro, Não. Voz das dores de amores, das quais dizia sofrer, Waldick Soriano parecia encarnar um personagem - e não somente pelos figurinos e pelos óculos pretos que caracterizavam o seu visual. E foi com um olhar terno dirigido a este personagem que a atriz Patrícia Pillar, fã confessa do artista, produziu e dirigiu o documentário Waldick Soriano - Sempre no meu Coração, já exibido em festivais, mas ainda à espera de uma chance para entrar em circuito. Intérprete associado à música cafona (ou brega), Waldick Soriano fez seu nome na música ao cantar para um povo que nunca teve vergonha de ser sentimental. É no coração desse povo que seu nome e seu som vão permanecer para sempre.
Um dos intérpretes que mais bem traduziram no seu cancioneiro o gosto dos brasileiros pelas canções sentimentais de tom arrebatado, Waldick Soriano saiu de cena na madrugada desta quinta-feira, 4 de setembro de 2008, aos 75 anos, vítima de câncer na próstata. Nascido em 13 de maio de 1933, na cidade interiorana de Caetité, na Bahia, Soriano morreu no Rio de Janeiro. De origem pobre, Soriano foi peão, garimpeiro, engraxate e motorista de caminhão - entre outros ofícios desprezados na escala social - antes de conseguir ser o ídolo de um Brasil popular que o Brasil finge ignorar. Começou a gravar discos no início dos anos 60. É dessa década, aliás, a obra-prima do repertório autoral de Soriano, Tortura de Amor. Mas vem dos anos 70 a música que mais identifica o artista no imaginário popular: Eu Não Sou Cachorro, Não. Voz das dores de amores, das quais dizia sofrer, Waldick Soriano parecia encarnar um personagem - e não somente pelos figurinos e pelos óculos pretos que caracterizavam o seu visual. E foi com um olhar terno dirigido a este personagem que a atriz Patrícia Pillar, fã confessa do artista, produziu e dirigiu o documentário Waldick Soriano - Sempre no meu Coração, já exibido em festivais, mas ainda à espera de uma chance para entrar em circuito. Intérprete associado à música cafona (ou brega), Waldick Soriano fez seu nome na música ao cantar para um povo que nunca teve vergonha de ser sentimental. É no coração desse povo que seu nome e seu som vão permanecer para sempre. Já nas lojas, com distribuição da gravadora Universal Music, os dois CDs da quarta edição do projeto Um Barzinho, um Violão - intitulada Novela 70 por reunir 26 regravações de músicas propagadas em tramas exibidas pela Rede Globo na década de 70 - precedem o DVD que vai ser lançado na seqüência. A curiosidade do volume 2 - ou capítulo 2, como está graciosamente grafado no disco - são as palmas fakes ouvidas ao fim do registro de Moça (Wando) por Caetano Veloso. Tais palmas dão a impressão de que - como os demais intérpretes - o cantor fez sua gravação ao vivo nos dois shows fechados realizados no Morro da Urca (RJ) em 12 e 13 de maio de 2008. Na realidade, como na época estava às voltas com a estréia de seu show Obra em Progresso, Caetano optou por gravar Moça em estúdio. O registro de Caetano abre o volume 2. Já o primeiro capítulo é aberto com uma homenagem ao trompetista Márcio Montarroyos, morto em dezembro de 2007. Jessé Sadoc recria o solo de Carinhoso (Pixinguinha) feito por Montarroyos em 1973 na abertura da novela Carinhoso. Eis as 26 gravações reunidas nos CDs, produzidos por Guto Graça Mello:
Já nas lojas, com distribuição da gravadora Universal Music, os dois CDs da quarta edição do projeto Um Barzinho, um Violão - intitulada Novela 70 por reunir 26 regravações de músicas propagadas em tramas exibidas pela Rede Globo na década de 70 - precedem o DVD que vai ser lançado na seqüência. A curiosidade do volume 2 - ou capítulo 2, como está graciosamente grafado no disco - são as palmas fakes ouvidas ao fim do registro de Moça (Wando) por Caetano Veloso. Tais palmas dão a impressão de que - como os demais intérpretes - o cantor fez sua gravação ao vivo nos dois shows fechados realizados no Morro da Urca (RJ) em 12 e 13 de maio de 2008. Na realidade, como na época estava às voltas com a estréia de seu show Obra em Progresso, Caetano optou por gravar Moça em estúdio. O registro de Caetano abre o volume 2. Já o primeiro capítulo é aberto com uma homenagem ao trompetista Márcio Montarroyos, morto em dezembro de 2007. Jessé Sadoc recria o solo de Carinhoso (Pixinguinha) feito por Montarroyos em 1973 na abertura da novela Carinhoso. Eis as 26 gravações reunidas nos CDs, produzidos por Guto Graça Mello: Quase cinco anos depois de sua gravação de A Vizinha do Lado (Dorival Caymmi) ter começado a tocar na trilha sonora da novela Celebridade, Roberta Sá fez sua estréia solo no palco do Canecão com a casa superlotada. Munida da excelente inédita Agora Sim (composta a partir de letra de Carlos Rennó, musicada em ritmo de samba por Pedro Luís e pela própria Roberta), a cantora reapresentou na noite de 3 de setembro de 2008 uma versão remodelada do show Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria - com direito a um cenário de Gringo Cardia e Gigi, formado por tiras e painéis coloridos que eram mudados a cada número. Fora a inédita, o roteiro não incluiu novidades na voz da cantora, que, no bis, entoou o Samba do Balanço, número que fazia parte do repertório de seus primeiros shows, embora Roberta nunca tenha gravado este sambalanço. No segundo bis, a intérprete cantou Novo Amor com a satisfação de ver a música de Edu Krieger ganhar o coro da platéia. Tão forte que a artista deixou que o público cantasse sozinho o belo samba-choro do compositor. Fecho bonito para uma noite consagradora. O show vai virar DVD. Roberta Sá planeja fazer a gravação ainda em 2008.
Quase cinco anos depois de sua gravação de A Vizinha do Lado (Dorival Caymmi) ter começado a tocar na trilha sonora da novela Celebridade, Roberta Sá fez sua estréia solo no palco do Canecão com a casa superlotada. Munida da excelente inédita Agora Sim (composta a partir de letra de Carlos Rennó, musicada em ritmo de samba por Pedro Luís e pela própria Roberta), a cantora reapresentou na noite de 3 de setembro de 2008 uma versão remodelada do show Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria - com direito a um cenário de Gringo Cardia e Gigi, formado por tiras e painéis coloridos que eram mudados a cada número. Fora a inédita, o roteiro não incluiu novidades na voz da cantora, que, no bis, entoou o Samba do Balanço, número que fazia parte do repertório de seus primeiros shows, embora Roberta nunca tenha gravado este sambalanço. No segundo bis, a intérprete cantou Novo Amor com a satisfação de ver a música de Edu Krieger ganhar o coro da platéia. Tão forte que a artista deixou que o público cantasse sozinho o belo samba-choro do compositor. Fecho bonito para uma noite consagradora. O show vai virar DVD. Roberta Sá planeja fazer a gravação ainda em 2008. Compositor gaúcho popularizado na voz de Ana Carolina, de quem é parceiro, Antonio Villeroy (em foto de Gabriele Lemanski) prepara dois discos. Um vai ter somente músicas inéditas e inclui parcerias do compositor com Francisco Bosco, Jorge Mautner, Jorge Vercillo e a própria Ana Carolina. Entre as inéditas, há Prima do Ciúme, Ouro (com texto de Mautner) e Além do Paraíso - música que dá título ao show que Villeroy vai apresentar nas quintas-feiras de setembro no Espaço Laranja, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro (RJ). O outro disco é dividido com o pianista americano Don Grusin, que esteve recentemente no Brasil para compor e gravar as músicas deste álbum. Entre elas, El Guión - parceria de Villeroy e Grusin com Bebeto Alves, outra voz do Sul.
 Compositor gaúcho popularizado na voz de Ana Carolina, de quem é parceiro, Antonio Villeroy (em foto de Gabriele Lemanski) prepara dois discos. Um vai ter somente músicas inéditas e inclui parcerias do compositor com Francisco Bosco, Jorge Mautner, Jorge Vercillo e a própria Ana Carolina. Entre as inéditas, há Prima do Ciúme, Ouro (com texto de Mautner) e Além do Paraíso - música que dá título ao show que Villeroy vai apresentar nas quintas-feiras de setembro no Espaço Laranja, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro (RJ). O outro disco é dividido com o pianista americano Don Grusin, que esteve recentemente no Brasil para compor e gravar as músicas deste álbum. Entre elas, El Guión - parceria de Villeroy e Grusin com Bebeto Alves, outra voz do Sul. Gravado ao vivo em 2005, em show na Fundição Progresso (RJ), o tributo que uniu nomes como Beth Carvalho em torno da obra de Bezerra da Silva (1927 - 2005) ganha edição em CD (capa à direita) e em DVD via gravadora Som Livre. Cabe ao filho do artista, Tuca da Silva, abrir o CD Tributo a Bezerra da Silva com Se Não Fosse o Samba, música que deu título ao álbum lançado pelo cantor em 1989. Na homenagem, Jards Macalé levanta Defunto Cagüete. B Negão encara Bicho Feroz. Já Elza Soares reabilita Candidato Caô Caô enquanto Pedro Luís e a Parede defendem Verdadeiro Canalha. Com Otto, Leci Brandão dá visibilidade a Vítimas da Sociedade. O disco também agrega Daúde (Transação de Malandro), Nação Zumbi (Coco do B, raridade do primeiro LP de Bezerra, O Rei do Côco, editado em 1975 pela Tapecar), Luiz Melodia (Maloca o Flagrante), Barão Vermelho (Malandragem Dá um Tempo) e Dicró (Minha Sogra Parece Sapatão). Já à venda!
 Gravado ao vivo em 2005, em show na Fundição Progresso (RJ), o tributo que uniu nomes como Beth Carvalho em torno da obra de Bezerra da Silva (1927 - 2005) ganha edição em CD (capa à direita) e em DVD via gravadora Som Livre. Cabe ao filho do artista, Tuca da Silva, abrir o CD Tributo a Bezerra da Silva com Se Não Fosse o Samba, música que deu título ao álbum lançado pelo cantor em 1989. Na homenagem, Jards Macalé levanta Defunto Cagüete. B Negão encara Bicho Feroz. Já Elza Soares reabilita Candidato Caô Caô enquanto Pedro Luís e a Parede defendem Verdadeiro Canalha. Com Otto, Leci Brandão dá visibilidade a Vítimas da Sociedade. O disco também agrega Daúde (Transação de Malandro), Nação Zumbi (Coco do B, raridade do primeiro LP de Bezerra, O Rei do Côco, editado em 1975 pela Tapecar), Luiz Melodia (Maloca o Flagrante), Barão Vermelho (Malandragem Dá um Tempo) e Dicró (Minha Sogra Parece Sapatão). Já à venda! Resenha de CD e DVD
 Resenha de CD e DVD Resenha de CD
 Resenha de CD Sucesso de público, desde que começou a ser apresentado em festivais, a partir de 2006, o documentário Fabricando Tom Zé, de Decio Matos Jr., ganha bem-vinda edição em DVD. A partir de takes captados em turnê realizada pelo artista na Europa, em 2005, o diretor montou seu filme. Entre depoimentos de Caetano Veloso e de Neusa Martins, mulher e empresária de Tom Zé, o destaque é a cena em que o artista, bronqueado e desaforado, solta o verbo em cima do técnico de som com quem não se entendia durante passagem de som do show que ia ser feito por Zé no Festival de Montreux, na Suíça. Hilário!!!
 Sucesso de público, desde que começou a ser apresentado em festivais, a partir de 2006, o documentário Fabricando Tom Zé, de Decio Matos Jr., ganha bem-vinda edição em DVD. A partir de takes captados em turnê realizada pelo artista na Europa, em 2005, o diretor montou seu filme. Entre depoimentos de Caetano Veloso e de Neusa Martins, mulher e empresária de Tom Zé, o destaque é a cena em que o artista, bronqueado e desaforado, solta o verbo em cima do técnico de som com quem não se entendia durante passagem de som do show que ia ser feito por Zé no Festival de Montreux, na Suíça. Hilário!!! Resenha de CD
 Resenha de CD Resenha de CD
Resenha de CD Grupo gaúcho que ganhou fama nacional em 2006 com a propagação de sua canção Eu Sei na trilha sonora da novela Páginas da Vida, Papas da Língua ingressa no elenco contratado da EMI Music - até então, a gravadora somente distribuía os CDs e DVDs da banda - com o disco de inéditas que vai ser lançado em outubro. Produzido por Paul Ralphes e já intitulado Disco Rock, o álbum tem a participação de Paula Toller na música Veja Só. Na foto de Márcia Moreira, a cantora carioca posa no estúdio Cia. dos Técnicos (RJ) com o vocalista do Papas da Língua - Serginho Moah - durante a gravação dos vocais.
 Grupo gaúcho que ganhou fama nacional em 2006 com a propagação de sua canção Eu Sei na trilha sonora da novela Páginas da Vida, Papas da Língua ingressa no elenco contratado da EMI Music - até então, a gravadora somente distribuía os CDs e DVDs da banda - com o disco de inéditas que vai ser lançado em outubro. Produzido por Paul Ralphes e já intitulado Disco Rock, o álbum tem a participação de Paula Toller na música Veja Só. Na foto de Márcia Moreira, a cantora carioca posa no estúdio Cia. dos Técnicos (RJ) com o vocalista do Papas da Língua - Serginho Moah - durante a gravação dos vocais.  Nas lojas a partir de 9 de setembro, o DVD Samba Meu, de Maria Rita, apresenta capa multicolorida, de textura meio psicodélica. Produzido pela própria cantora, com direção de Hugo Prata, o DVD registra a íntegra do show apresentado na casa Vivo Rio (RJ) em 10 de junho de 2008. Eis o roteiro registrado no vídeo de Rita:
 Nas lojas a partir de 9 de setembro, o DVD Samba Meu, de Maria Rita, apresenta capa multicolorida, de textura meio psicodélica. Produzido pela própria cantora, com direção de Hugo Prata, o DVD registra a íntegra do show apresentado na casa Vivo Rio (RJ) em 10 de junho de 2008. Eis o roteiro registrado no vídeo de Rita:  Resenha de CD
 Resenha de CD Roberta Sá (à direita numa foto de Paulo Vainer) mostra a música inédita Agora Sim - parceria de Sá com Pedro Luís e Carlos Rennó - na versão ampliada do espetáculo Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria que vai ser apresentada no Canecão (RJ), na quarta-feira, 3 de setembro de 2008. Emoldurada por cenário de Gringo Cardia, a cantora vai fazer sua estréia solo na casa em que já se apresentou, em julho de 2007, em noite dividida com o colega Rodrigo Maranhão. Roberta tem planos de registrar o show em DVD até o fim de 2008. Mas ainda não há data para a gravação.
 Roberta Sá (à direita numa foto de Paulo Vainer) mostra a música inédita Agora Sim - parceria de Sá com Pedro Luís e Carlos Rennó - na versão ampliada do espetáculo Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria que vai ser apresentada no Canecão (RJ), na quarta-feira, 3 de setembro de 2008. Emoldurada por cenário de Gringo Cardia, a cantora vai fazer sua estréia solo na casa em que já se apresentou, em julho de 2007, em noite dividida com o colega Rodrigo Maranhão. Roberta tem planos de registrar o show em DVD até o fim de 2008. Mas ainda não há data para a gravação. Cantor português que acaba de editar CD produzido pela MZA Music para o mercado brasileiro, Navegar É Preciso, Luis Represas foi convidado pela gravadora para participar do álbum que a baiana Margareth Menezes vai lançar no fim de setembro, Naturalmente. Represas e Maga unem vozes na faixa Um Caso a Mais. Produzido por Mazzola, o trabalho em que a cantora atravessa a fronteira do axé já está sendo promovido com a faixa Os Cegos do Castelo, música de Nando Reis, lançada pelos Titãs. Outras regravações são Abuso de Poder (samba de Marquinhos PQD e Carlito Cavalcante, popularizado na voz de Jorge Aragão em 2001), Mulher de Coronel (música de Gilberto Gil, lançada pelo autor em 1989 e revivida pela cantora em dueto com Gil) e Foi Deus Quem Fez Você (canção de Luiz Ramalho que fez sucesso na voz de Amelinha em 1980). O repertório inclui também a música inédita de Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Pepeu Gomes que Margareth tentou em vão incluir como faixa-bônus no DVD e CD Brasileira ao vivo - Uma Homenagem ao Samba-Reggae.
Cantor português que acaba de editar CD produzido pela MZA Music para o mercado brasileiro, Navegar É Preciso, Luis Represas foi convidado pela gravadora para participar do álbum que a baiana Margareth Menezes vai lançar no fim de setembro, Naturalmente. Represas e Maga unem vozes na faixa Um Caso a Mais. Produzido por Mazzola, o trabalho em que a cantora atravessa a fronteira do axé já está sendo promovido com a faixa Os Cegos do Castelo, música de Nando Reis, lançada pelos Titãs. Outras regravações são Abuso de Poder (samba de Marquinhos PQD e Carlito Cavalcante, popularizado na voz de Jorge Aragão em 2001), Mulher de Coronel (música de Gilberto Gil, lançada pelo autor em 1989 e revivida pela cantora em dueto com Gil) e Foi Deus Quem Fez Você (canção de Luiz Ramalho que fez sucesso na voz de Amelinha em 1980). O repertório inclui também a música inédita de Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Pepeu Gomes que Margareth tentou em vão incluir como faixa-bônus no DVD e CD Brasileira ao vivo - Uma Homenagem ao Samba-Reggae. Reverenciado pelos grupos que formataram o som que gerou nos anos 90 o movimento intitulado Mangue Beat, Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu, saiu de cena no domingo, 31 de agosto de 2008, no Recife, em Pernambuco, o Estado onde nasceu em 12 de novembro de 1945 na cidade de Aliança, na Zona da Mata. Sofria do Mal de Chagas, doença que provocava a arritmia cardíaca que acabou provocando sua morte, aos 62 anos. Salu era mestre da rabeca e dos gêneros que foram a base da música de Pernambuco. Criado em Olinda (PE) desde a infância, Salu cultuava ritmos e folguedos como a ciranda, o cavalo-marinho e o maracatu, matrizes do Mangue Beat. Sua discografia - iniciada tardiamente quando Salu já contabilizava mais de 50 anos - inclui somente quatro coerentes títulos. Os álbuns Sonho da Rabeca (2001), Mestre Salustiano e o Cavalo-Marinho (2002), Família Salustiano - Três Gerações (2003) e Mestre Salu e a sua Rabeca Encantada (2006) são o legado deste mestre da rabeca e das tradições culturais de Pernambuco. Deixa muitos discípulos.
Reverenciado pelos grupos que formataram o som que gerou nos anos 90 o movimento intitulado Mangue Beat, Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu, saiu de cena no domingo, 31 de agosto de 2008, no Recife, em Pernambuco, o Estado onde nasceu em 12 de novembro de 1945 na cidade de Aliança, na Zona da Mata. Sofria do Mal de Chagas, doença que provocava a arritmia cardíaca que acabou provocando sua morte, aos 62 anos. Salu era mestre da rabeca e dos gêneros que foram a base da música de Pernambuco. Criado em Olinda (PE) desde a infância, Salu cultuava ritmos e folguedos como a ciranda, o cavalo-marinho e o maracatu, matrizes do Mangue Beat. Sua discografia - iniciada tardiamente quando Salu já contabilizava mais de 50 anos - inclui somente quatro coerentes títulos. Os álbuns Sonho da Rabeca (2001), Mestre Salustiano e o Cavalo-Marinho (2002), Família Salustiano - Três Gerações (2003) e Mestre Salu e a sua Rabeca Encantada (2006) são o legado deste mestre da rabeca e das tradições culturais de Pernambuco. Deixa muitos discípulos. Resenha de filme
Resenha de filme Previsto para chegar às lojas a partir de 8 de setembro de 2008, o esperado primeiro CD solo de Marcelo Camelo, Sou, estampa na capa (à direita) minúsculo poema concreto de Rodrigo Linares. Sempre que a capa for posta de cabeça para baixo, o que se lê é nós em vez de sou. Embalagem à parte, a julgar pelas faixas que já caíram na internet, o disco individual do hermano é todo pautado por estranhezas, dissonâncias e clima introspectivo. Entre as 14 músicas, há Mais Tarde, Vida Doce, Liberdade (faixa com intervenção do sanfoneiro Dominguinhos), Copacabana, Menina Bordada, Passeando, Janta (faixa com a voz de Mallu Magalhães), Tudo Passa (já disponível de forma oficial no portal Sonora, do Terra), Doce Solidão e Téo e a Gaivota (também já disponível para download legalizado). O álbum Sou inaugura o selo de Camelo, Zé Pereira (distribuído pela gravadora Sony BMG).
 Previsto para chegar às lojas a partir de 8 de setembro de 2008, o esperado primeiro CD solo de Marcelo Camelo, Sou, estampa na capa (à direita) minúsculo poema concreto de Rodrigo Linares. Sempre que a capa for posta de cabeça para baixo, o que se lê é nós em vez de sou. Embalagem à parte, a julgar pelas faixas que já caíram na internet, o disco individual do hermano é todo pautado por estranhezas, dissonâncias e clima introspectivo. Entre as 14 músicas, há Mais Tarde, Vida Doce, Liberdade (faixa com intervenção do sanfoneiro Dominguinhos), Copacabana, Menina Bordada, Passeando, Janta (faixa com a voz de Mallu Magalhães), Tudo Passa (já disponível de forma oficial no portal Sonora, do Terra), Doce Solidão e Téo e a Gaivota (também já disponível para download legalizado). O álbum Sou inaugura o selo de Camelo, Zé Pereira (distribuído pela gravadora Sony BMG). Instrumento surgido no século 13 e trazido para o Brasil na bagagem da colonização portuguesa, a viola seduziu grandes músicos nacionais e se tornou indissociável da música ruralista tocada nos interiores do Brasil. A produtora cultural Myriam Taubkin enfoca onze deles no DVD (capa à direita) e no livro Violeiros do Brasil. No documentário, feito por Taubkin com Sérgio Roizenblit, ouve-se a boa música, a história e os causos de Adelmo Arcoverde, Almir Sater, Braz da Viola, Ivan Vilela, Passoca, Paulo Freire, Pena Branca, Pereira da Viola, Roberto Corrêa, Tavinho Moura e da dupla Zé Mulato & Cassiano. No livro, que tem prefácio de Inezita Barroso, há entrevistas com os músicos e uma lista de violeiros e luthiers em atividade no Brasil. São 228 páginas impressas em cores, em papel couchê, com fotos e projeto gráfico típico dos livros de arte.
 Instrumento surgido no século 13 e trazido para o Brasil na bagagem da colonização portuguesa, a viola seduziu grandes músicos nacionais e se tornou indissociável da música ruralista tocada nos interiores do Brasil. A produtora cultural Myriam Taubkin enfoca onze deles no DVD (capa à direita) e no livro Violeiros do Brasil. No documentário, feito por Taubkin com Sérgio Roizenblit, ouve-se a boa música, a história e os causos de Adelmo Arcoverde, Almir Sater, Braz da Viola, Ivan Vilela, Passoca, Paulo Freire, Pena Branca, Pereira da Viola, Roberto Corrêa, Tavinho Moura e da dupla Zé Mulato & Cassiano. No livro, que tem prefácio de Inezita Barroso, há entrevistas com os músicos e uma lista de violeiros e luthiers em atividade no Brasil. São 228 páginas impressas em cores, em papel couchê, com fotos e projeto gráfico típico dos livros de arte.