Sai de cena Salu, mestre dos ritmos do mangue
Reverenciado pelos grupos que formataram o som que gerou nos anos 90 o movimento intitulado Mangue Beat, Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu, saiu de cena no domingo, 31 de agosto de 2008, no Recife, em Pernambuco, o Estado onde nasceu em 12 de novembro de 1945 na cidade de Aliança, na Zona da Mata. Sofria do Mal de Chagas, doença que provocava a arritmia cardíaca que acabou provocando sua morte, aos 62 anos. Salu era mestre da rabeca e dos gêneros que foram a base da música de Pernambuco. Criado em Olinda (PE) desde a infância, Salu cultuava ritmos e folguedos como a ciranda, o cavalo-marinho e o maracatu, matrizes do Mangue Beat. Sua discografia - iniciada tardiamente quando Salu já contabilizava mais de 50 anos - inclui somente quatro coerentes títulos. Os álbuns Sonho da Rabeca (2001), Mestre Salustiano e o Cavalo-Marinho (2002), Família Salustiano - Três Gerações (2003) e Mestre Salu e a sua Rabeca Encantada (2006) são o legado deste mestre da rabeca e das tradições culturais de Pernambuco. Deixa muitos discípulos.
4 Comments:
Reverenciado pelos grupos que formataram o som que gerou nos anos 90 o movimento intitulado Mangue Beat, Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu, saiu de cena no domingo, 31 de agosto de 2008, no Recife, em Pernambuco, o Estado onde nasceu em 12 de novembro de 1945 na cidade de Aliança, na Zona da Mata. Sofria do Mal de Chagas, doença que provocava a arritmia cardíaca que acabou provocando sua morte, aos 62 anos. Salu era mestre da rabeca e dos gêneros que foram a base da música de Pernambuco. Criado em Olinda (PE) desde a infância, Salu cultuava ritmos e folguedos como a ciranda, o cavalo-marinho e o maracatu, matrizes do Mangue Beat. Sua discografia - iniciada tardiamente quando Salu já contabilizava mais de 50 anos - inclui somente quatro coerentes títulos. Os álbuns Sonho da Rabeca (2001), Mestre Salustiano e o Cavalo-Marinho (2002), Família Salustiano - Três Gerações (2003) e Mestre Salu e a sua Rabeca Encantada (2006) são o legado deste mestre da rabeca e das tradições culturais de Pernambuco. Deixa muitos discípulos.
Como pode uma doença tão conhecida e com totalmente curável (quando diagnosticada no início) ainda matar neste país?
E ainda mais vitimando um artista tão importante (apesar de pouco conhecido) para a cultura do país...
Muito triste, em todos os aspectos...
Denilson
Um dos grandes 'mestres' como são chamados aqui no Nordeste. merece ser mais conhecido país a fora.
Emanuel Andrade disse
Há pouco escrevi sobre a ferida que fica na MPB com a partida de Dorival Caymmi. Agora mais um golpe da vida tira de cena nosso Salu, pernambucano de rocha que carimbou sua marca na cultura brasileira. E se a coisa continuar vamos ficando cada vez mais pobre, ou seja, o lixo cultural vai cresecendo, crescendo....
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