27 de março de 2010

Russo deu dimensão poética ao rock brasileiro

No comando da Legião Urbana, Renato Russo (1960 - 1996) deu nova dimensão poética ao rock brasileiro. Vivo fosse, o cantor completaria 50 anos neste sábado, 27 de março de 2010. A efeméride é pretexto para a edição de disco (Duetos, com a reunião de 15 encontros reais e virtuais) e livro (Como se Não Houvesse Amanhã, que traz 20 contos inspirados em músicas do compositor brasiliense). Entretanto, a forma mais segura de mergulhar no universo de Russo - e compreender a importância de seu legado - é ouvir os discos que ele gravou em vida com a Legião Urbana e fora do grupo. Quando a Legião Urbana estourou em 1985, sem as estratégias de marketing que hoje cercam os lançamentos póstumos que envolvem Renato Russo, o pop rock brasileiro já tinha gerado bandas e artistas importantes como Os Mutantes, Raul Seixas (1945 - 1989) e Rita Lee. Naquele momento, grupos que também escreveriam capítulos essenciais na história desse rock brasileiro - casos de Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e dos Titãs (estes ainda sem a maturidade e o conceito que ficariam bem mais nítidos em 1986 com o lançamento do álbum Cabeça Dinossauro) - já estavam em cena, dando os seus primeiros importantes passos no mercado fonográfico. Mesmo assim, a chegada da Legião Urbana deu nova dimensão ao que estava sendo cantado para a juventude nativa por cantores e compositores que também eram jovens. "Somos tão jovens...", reiterou Russo em verso de Tempo Perdido, balada à moda The Smiths que se destacou no repertório do segundo álbum da Legião (Dois, 1986). Sim, Russo era jovem, mas já parecia ter vivência adulta, trazendo na bagagem toda uma gama de referências literárias e poéticas que fizeram as letras escritas para o repertório da Legião Urbana atingirem uma dimensão até então inalcançável pelos roqueiros brasileiros. Russo tinha o que dizer. E dizia tudo com versos elaborados. Se as letras do seminal álbum Legião Urbana (1985) situavam a juventude dentro de um universo sócio-político, as letras de Dois retratavam esses jovens dentro do mundo complicado das relações afetivas. Na sequência, após a pausa estratégica para rebobinar o explosivo repertório do seminal grupo Aborto Elétrico em Que País É Este 1979 - 1987 (1987), as letras do álbum As Quatro Estações (1989) puseram Deus e a religião no meio - e é sintomaticamente aí que a figura de Renato Russo começa a adquirir um caráter messiânico. Como se Russo fosse o profeta que, a cada disco ou a cada letra, trazia as boas novas. Que seriam melancólicas em V (1991), o quinto álbum da Legião Urbana. É quando, já consumido pelo vírus da Aids que o levaria à morte em outubro de 1996, Russo começa a expor sua vivência gay e a fazer o inventário emocional de sua geração naqueles tempos de amor e morte. Inventário prosseguido em O Descobrimento do Brasil (1993) - álbum de menor vigor musical, mas não poético - e em A Tempestade (1996), cujas sessões de gravação geram também o já póstumo Uma Outra Estação (1997). Paralelamente, em carreira solo de intérprete, Russo celebrou seu conquistado orgulho gay em The Stonewall Celebration Concert (1994) e revirou as afetivas memórias da música italiana no intenso Equilíbrio Distante (1995). Mesmo cantando letras alheias, havia em seus dois discos individuais um conceito e uma poesia que reiteravam o legado imortal deixado por Renato Russo. Por isso, ele continua tão vivo. Força sempre!!!!

Álbuns da Legião voltam em vinil e em digipack

A EMI Music - gravadora dona dos álbuns da Legião Urbana - vai relançar (mais uma vez) a discografia da banda, que já contabiliza, hoje, oito álbuns de estúdio e quatro títulos ao vivo (incluindo aí a coletânea Música para Acampamentos, editada em 1992 com registros até então inéditos). Até o fim de 2010, os discos de estúdio deverão voltar às lojas - de onde, aliás, nunca saíram - no formato de vinil e em embalagem digipack. Paralelamente, um novo DVD póstumo de Renato Russo (1960 - 1996) - com clipes e números extraídos de suas aparições em programas de TV - vai chegar ao mercado para faturar com o persistente culto ao cantor da Legião.

Livro traz contos inspirados em letras de Russo

Lançado neste sábado, 27 de março de 2010, data em que Renato Russo (1960 - 1996) faria 50 anos, o curioso livro Como Se Não Houvesse Amanhã (Editora Record, 160 páginas, R$ 32,90) apresenta 20 contos inéditos inspirados em letras escritas por Russo para músicas da Legião Urbana e do Aborto Elétrico (deste, há Que País É Este? e Faroeste Caboclo). Com edição organizada por Henrique Rodrigues, os 20 contos são dispostos no livro na ordem cronológica dos álbuns que apresentaram as 20 músicas. Com exceção do conto inspirado em Há Tempos, em que o autor Carlos Henrique Schroeder cita nominalmente a música lançada em 1989 no disco As Quatro Estações, os escritores criaram histórias sem links explícitos com as letras. Em sua grande maioria, os contos estão impregnados da melancolia que permeava as letras de Russo e - não raro - versam sobre amor e perda. Rosana Caiado Ferreira flagra Eduardo e Mônica em processo doído de separação. Ramón Mello junta os cacos emocionais de uma relação em Sereníssima, único conto de viés mais explicitamente gay. Destaque, Pais e Filhos é conto em que o autor João Anzanello Carrascoza remói sentimentos amargos das relações familiares sob a ótica de um filho que não deu a devida atenção ao pai. O lançamento do livro Como se Não Houvesse Amanhã é neste sábado - 27 de março - em evento na casa Cinemathèque, no Rio de Janeiro (RJ).

Vida e obra de Renato Russo geram três filmes

A vida e a obra de Renato Russo (1960 - 1996) inspiram três filmes que deverão chegar aos cinemas a partir de 2011. Um é Somos Tão Jovens, o já aguardado longa de Antonio Carlos Fontoura. De início intitulado Religião Urbana, vai ser filmado ainda neste ano de 2010. O roteiro retrata a vida do cantor em Brasília (DF), no período em que Russo idealizou a banda Legião Urbana após a implosão do grupo Aborto Elétrico. O ator Thiago Mendonça vai encarnar o cantor nas telas enquanto Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá serão interpretados por filhos dos músicos. Também em fase de pré-produção, Faroeste Caboclo é uma ficção - a ser dirigida por René Sampaio - com inspiração na letra da música composta em 1979 e gravada somente em 1987 no álbum em que a Legião Urbana registrou músicas feitas por Russo no tempo do Aborto Elétrico. A letra narra, em 159 versos que não se repetem, a saga do traficante João de Santo Cristo. Nos mesmos moldes, Denise Bandeira - uma das poucas pessoas que tinham acesso a intimidade do cantor - pretende dirigir um filme, Eduardo e Mônica, baseado na homônima canção de 1986, um dos hits radiofônicos do segundo álbum da Legião Urbana, Dois.

26 de março de 2010

Com Sérgio Dias, Beck regrava álbum do INXS

Beck se juntou ao guitarrista brasileiro Sérgio Dias (do grupo Os Mutantes) e a músicos dos grupos St. Vincent (Annie Clark e Daniel Hart) e Liars para regravar um álbum da banda INXS, Kick, lançado originalmente em 1987. A regravação faz parte de um projeto de Beck, Record Club, que consiste em regravar álbuns alheios em apenas um dia. Os registros são disponibilizados para audição em página dedicada ao projeto no site oficial do cantor. A cada semana, uma faixa fica disponível. Por ora, já é possível ouvir o cover de Guns in the Sky. A regravação de Kick - quarto álbum recriado no projeto - foi toda feita em 3 de março de 2010.

Edição digital de álbum de Ed incorpora 'remix'

A partir desta sexta-feira, 26 de março de 2010, é possível baixar - de forma legalizada - o décimo álbum de estúdio de Ed Motta, Piquenique, posto nas lojas em dezembro de 2009 pela gravadora Trama. A edição digital do álbum - já disponível no portal Trama Virtual - incorpora um remix da faixa A Turma da Pilantragem (Ed Motta e Edna Lopes), gravada pelo cantor em duo com Maria Rita em tributo a este gênero musical dos anos 60.

Aguilera lança sexto álbum, 'Bionic', em junho

Christina Aguilera planeja lançar seu quinto álbum - ou sexto, se incluído na conta o natalino My Kind of Christmas (2000) - em 8 de junho de 2010. Intitulado Bionic, o álbum vai ser lançado em escala mundial pela gravadora Sony Music. O primeiro single - Not Myself Tonight, produzido por Polow Da Don - vai ser lançado no site oficial da artista em 30 de março, chegando às rádios norte-americanas em 5 de abril e ao iTunes em 13 de abril. O sucessor do (estupendo) álbum duplo Back to Basics (2006) reúne no repertório músicas inéditas compostas por Aguilera com nomes como Sia, Tricky Stewart, Polow Da Don, Le Tigre, Hill & Switch e Ladytron, entre outros recorrentes colaboradores da artista. Hitmaker da indústria fonográfica norte-americana, Linda Perry assina a composição - e a produção - da balada Lift me up.

'Manuscrito' é o título do álbum solo de Sandy

Manuscrito é o - original - título do primeiro álbum solo de Sandy. O nome do disco alude ao fato de todas as 13 faixas serem autorais, compostas pela artista - vista à esquerda em foto de Paschoal Rodriguez - a sós ou com alguns parceiros, como o marido Lucas Lima. Manuscrito vai chegar às lojas em maio de 2010 pela gravadora Universal Music, na sequência da edição, em abril, do primeiro single do disco. O título do single ainda não foi revelado.

25 de março de 2010

Tributo de Leila a Russo sai em meados de 2010

De início intitulado Se Fosse Só Sentir Saudade, o CD em que Leila Pinheiro interpreta somente músicas de Renato Russo (1960 - 1996) vai se chamar Meu Segredo Mais Sincero. O título definitivo foi extraído de um verso da música Daniel na Cova dos Leões, apresentada pela banda Legião Urbana no álbum Dois (1986). Idealizado para festejar os 50 anos que Russo completaria em 27 de março de 2010, o disco já está gravado, mas vai ser lançado somente em meados do ano, quando Leila já tiver negociado a distribuição do CD com alguma gravadora. Andrea Doria, Via Láctea, Há Tempos, Ainda É Cedo e Pais e Filhos são cinco músicas do repertório do disco, gravado pelo selo da artista, Tacacá Music. Herbert Vianna toca guitarra em Quando Você Voltar, um tema pouco conhecido de Russo, gravado pela Legião Urbana no álbum A Tempestade, em 1996.

Canto triste de Edu Lobo se engrandece em cena

Resenha de Show
Título: Tantas Marés
Artista: Edu Lobo (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Espaço Tom Jobim (RJ)
Data: 24 de março de 2010
Cotação: * * * *

Sempre houve na música de Edu Lobo certa melancolia, atenuada por vezes pela vivacidade dos ritmos nordestinos recorrentes na obra do compositor - em especial, o frevo, apre(e)ndido nas férias passadas em Recife (PE). Tantas Marés - o belo álbum que Lobo lançou em fevereiro de 2010 com rala dosagem de inéditas - é um disco impregnado dessa melancolia. Talvez por isso mesmo, Lobo - sábio - tempere em cena seu canto triste com comentários bem-humorados. Foi o que se viu e ouviu na noite de 24 de março de 2010 no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ), no show que marcou o feliz retorno do artista aos palcos. Descontraído, Lobo entreteu a plateia lotada com observações e causos engraçados enquanto desfiou seu rosário de pérolas novas e antigas. Pelo fino acabamento da obra, o canto triste do compositor se engrandece em cena, mesmo que já se revele por vezes deficiente do ponto de vista técnico. A sensação era a de que todo o público que encheu o teatro saiu de lá embevecido pela oportunidade de assistir a um (raro) show de Lobo, artista habitualmente recluso, fora da mídia.

É fato que o compositor - já sem a memória dos tempos idos - leu as letras da maior parte das 18 músicas. Tal recurso, no entanto, não empanou o brilho do show, feito por Lobo na companhia de uma "banda de mestres", como ele mesmo se referiu ao grupo que o acompanhou em cena sob a liderança do pianista, maestro e diretor musical Cristóvão Bastos. A banda incluía feras como Jurim Moreira (bateria), Jorge Helder (baixo), Lula Galvão (violão), Carlos Malta - brilhante nos sopros que sobressaíram em temas como Angu de Caroço (Edu Lobo e Cacaso) - e Mingo Araújo (percussão). O sexteto embalou com vivacidade a música de Lobo, com espaço para alguns improvisos feitos na dose exata.

Aberto com Vento Bravo, o roteiro seguiu com o frevo-canção No Cordão da Saideira antes de começar a apresentar dez das 12 músicas gravadas no álbum Tantas Marés (as exceções foram Senhora do Rio e o acalanto Primeira Cantiga, registrado no CD em dueto com Mônica Salmaso). Autor das seis letras inéditas apresentadas no disco, Paulo César Pinheiro pegou o espírito melancólico da obra de Lobo ao construir versos reflexivos. Lobo revira memórias com certa nostalgia em temas como a valsa Qualquer Caminho e canção Coração Cigano, destaque da safra nova. As quebradas sinuosas do baião Dança do Corrupião e os contornos do choro Perambulando - temas letrados por Pinheiro, mas já existentes na obra de Lobo - mostraram que, em qualquer época, o cancioneiro do compositor esbanja real sofisticação. Contudo, é justo admitir que os grandes momentos do show - atestados pelo tom mais entusiástico dos aplausos - foram temas de tempos passados. Canto Triste foi um instante sublime pelo sentimento posto pelo autor em doses exatas. Pra Dizer Adeus também se confirmou grandiosa, tendo a música sido repetida no bis com o coro embevecido da plateia (já presente também na primeira apresentação dessa obra-prima). A total interação entre banda e cantor foi atestada pela pulsação de A História de Lily Braun, número em que sobressaiu o saxofone de Carlos Malta (momentos depois, a flauta deste músico extraordinário seria fundamental para moldar o tom vivaz de Ponteio). No fim, Beatriz - num instante mais introspectivo de voz e piano (o de Cristóvão Bastos) - reiterou a grandeza melódica da obra de Lobo (no caso, realçada pela letra igualmente magistral de Chico Buarque). Enfim, um belo show de um compositor que precisa aparecer mais nos palcos (a última apresentação de Edu Lobo no Rio de Janeiro tinha sido em abril de 2007) para que o público possa apreciar mais seu canto triste de paradoxal leveza. A maré do artista continua cheia.

Contente, Edu retorna aos palcos em maré cheia

Presença bissexta nos palcos, Edu Lobo voltou à cena na noite de quarta-feira, 24 de março de 2010, em show feito no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ). Na bela e única apresentação, o compositor priorizou o repertório de Tantas Marés, o álbum que editou em fevereiro pela gravadora Biscoito Fino. Contente, Lobo - visto acima em foto de Mauro Ferreira - pontuou o roteiro todo autoral com comentários bem-humorados, salpicados entre músicas as novas e alguns sucessos atemporais, cantados pelo compositor na companhia de uma "banda de mestres" - como o próprio Lobo a definiu tão logo entrou em cena - capitaneada pelo pianista e diretor musical Cristóvão Bastos. Na plateia lotada, estava Paulo César Pinheiro, citado várias vezes em cena por Edu por ser o letrista das músicas inéditas lançadas no CD Tantas Marés. Eis o roteiro da estreia nacional do show Tantas Marés:

1. Vento Bravo (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
2. No Cordão da Saideira (Edu Lobo)
3. Ode aos Ratos (Edu Lobo e Chico Buarque)
4. Angu de Caroço (Edu Lobo e Cacaso)
5. Qualquer Caminho (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
6. Dança do Corrupião (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
7. Coração Cigano (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
8. Perambulando (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
9. Canto Triste (Edu Lobo e Vinicius de Moraes)
10. Tantas Marés (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro)
11. A Bela e a Fera (Edu Lobo e Chico Buarque)
12. Pra Dizer Adeus (Edu Lobo e Torquato Neto)
13. A História de Lily Braun (Edu Lobo e Chico Buarque)
14. Ciranda da Bailarina (Edu Lobo e Chico Buarque)
15. Choro Bandido (Edu Lobo e Chico Buarque)
16. Ponteio (Edu Lobo e José Carlos Capinam)
17. Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque)
18. Na Carreira (Edu Lobo e Chico Buarque)
Bis:
19. A História de Lily Braun (Edu Lobo e Chico Buarque)
20. Pra Dizer Adeus (Edu Lobo e Torquato Neto)

Pires dedica a Alcione samba do CD 'Mais Além'

Fã de Alcione, Alexandre Pires reverencia a Marrom em Mulher das Estrelas, samba inédito que faz parte do próximo álbum do cantor, Mais Além, nas lojas em abril de 2010 via EMI Music. Outras músicas do CD são Sissi - uma tentativa de Pires de criar novo sucesso na linha de Sai da Minha Aba e Mineirinho - e Quem É Você? (samba de tom mais romântico). A faixa que puxa o disco - Eu Sou o Samba, gravada pelo artista em duo com Seu Jorge, num clima de sambalanço - já está em rotação nas rádios mais populistas desde início de março.

24 de março de 2010

Bom primeiro disco solo de Mussum é reeditado

Resenha de CD (Reedição)
Título: Mussum
Artista: Mussum
Ano: 1980
Gravadora: RCA Victor
/ Sony Music
Cotação: * * *

Associado mais ao humor do que à música no imaginário do brasileiro, Antônio Carlos Bernardes Gomes (1941 - 1994), o Mussum, tem trajetória curiosa no mundo do samba. Na virada dos anos 60 para os 70, o artista fez parte da formação clássica d'Os Originais do Samba, conjunto carioca que, de certa forma, foi um precursor do suingue pop que nortearia - já nos anos 90 - o som de grupos de pagode como Raça Negra. Em 1980, Mussum lançou o primeiro de seus três únicos álbuns individuais. Ora reeditado pela Sony Music na vasta série Caçadores de Música, 30 anos depois do lançamento original, Mussum - o disco - tem seu valor. Foi produzido por José Milton com arranjos de José Briamonte e uma sonoridade que remetia ao samba que, àquela altura, já era colhido nos quintais do Cacique de Ramos. Não por acaso, músicos do Fundo de Quintal - grupo que também lançava seu primeiro álbum naquele ano de 1980 - ficaram responsáveis pela cozinha do disco de Mussum. Luxo que embalou repertório de bom nível, cujo único sucesso radiofônico foi A Vizinha (Pega Ela, Peru). Vale destacar Teatro Brasileiro (um esquecido samba de Martinho da Vila e Gemeu, gravado por Mussum na companhia do próprio Martinho), Papagaio (um dos melhores pagodes da parceria de Almir Guineto com Beto sem Braço e Luverci Ernesto) e Tempo Bom, Faz Tempo (outra pérola do pagode, lapidada por Mussum ao lado do autor Bidi). Como em 1980 Mussum já era sucesso nacional como humorista integrante do quarteto Os Trapalhões, então no auge da fama, o disco acena para o público infantil em Terra de Jó (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro) e em Descobrimento do Brasil (Walter Moreira e Geraldo Babão), faixa que contou com a participação lúdica dos próprios Trapalhões. Mas, infelizmente, a carreira fonográfica de Mussum não teria a continuidade e a projeção sinalizadas por este primeiro disco solo - oportunamente reeditado pela Sony Music.

CD solo de Lucas Silveira chega às lojas em abril

Já anunciado desde 22 de outubro de 2009 pelo twitter, o primeiro disco solo de Lucas Silveira - gravado pelo cantor do grupo gaúcho Fresno sob o codinome de Beeshop - vai chegar às lojas a partir de 1º de abril de 2010, com o selo da gravadora Arsenal Music. Com repertório formado por 13 músicas compostas e cantadas em inglês, The Rise and Fall of Beeshop tem a missão de distanciar Lucas do universo sonoro do Fresno. Cookies, I'm Sorry, Victoria Indie Queen, Go On e All I Need são algumas músicas autorais do CD, produzido pelo próprio Lucas Silveira, responsável também por tocar (quase) todos os instrumentos. Quem distribuirá o CD nas lojas é a Universal Music.

Moby vai lançar CD duplo de remixes em maio

O DJ Moby vai lançar em 17 de maio de 2010 um CD duplo com remixes de faixas de seu último álbum, Wait for me (2009), trabalho de tom mais íntimo e reflexivo. Wait for me. Remixes! reapresenta as músicas do último disco do produtor norte-americano nas visões de nomes como Carl Cox, Tiësto, Laurent Wolf, Paul Kalkbrenner e Laidback Luke. O time de colaboradores inclui o brasileiro Gui Boratto - responsável pelo remix de Pale Horses - e o duo MixHell. A dupla formada por Iggor Cavalera com Layma Leiton reprocessou Isolate, cujo remix abre o CD 1. Eis as faixas de Wait for me. Remixes! - cujo CD 2 traz um set contínuo, intitulado Moby DJ Mix e montado com vários remixes do disco 1:
CD 1
1. Isolate (Mixhell Remix)
2. Slow Light (Maps Remix)
3. Wait for me (Paul Kalkbrenner Remix)
4. Pale Horses (Gui Boratto Remix)
5. Walk with me (Carl Cox Remix)
6. Mistake (Yuksek Remix)
7. One Time We Lived (Laurent Wolf Remix)
8. Jltf (Chuckie Remix)
9. Wait for Me (Laidback Luke Remix)
10. Stay Down (Popof Remix)
11 Study War (Savage Skulls Remix)
12 Shot in the Back of the Head (Tiesto Remix)

CD 2 - Moby DJ Mix
1. Walk with me (Carl Cox Remix)
2. Shot in the Back of the Head (Tiesto Remix)
3. Wait for me" (Laidback Luke Remix)
4. Mistake (Darbruck & Klein Remix)
5. Study War (Savage Skulls Remix)
6. Jltf (Chuckie Remix)
7. Slow Light (Maps Remix)
8. One Time We Lived (Sharooz Remix)
9. Stay Down (Julien Jewel)
10. Wait for me (Jean Elan Remix)
11. Walk with me (Jon Rundell Remix)
12. Stay Down (Popof Remix)
13. Pale Horses (Gui Boratto Remix)

E por falar em Moby, o DJ tem nova vinda ao Brasil agendada para abril de 2010 pela produtora Time for Fun. De 20 a 24 de abril, Moby se apresenta em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Os ingressos dos shows já estão à venda.

Elenco de Glee canta hits de Madonna em disco

Série de sucesso da TV norte-americana que é exibida no Brasil pelo canal Fox, Glee virou também bom negócio no mercado fonográfico. A trama - centrada nas aventuras da turma do coral Gee Club - já rendeu dois CDs com músicas de sua primeira temporada. A novidade é um terceiro disco - com lançamento previsto para 13 de abril de 2010 nos EUA - que reúne apenas releituras de hits de Madonna nas vozes dos atores da série. Eis as sete faixas do CD (que, a rigor, é EP) The Music Glee - The Power of Madonna:
1. Express Yourself
2. Borderline / Open Your Heart
3. Vogue
4. Like A Virgin
5. 4 Minutes
6. What It Feels Like for A Girl
7. Like A Prayer

MixHell tem peso e pegada roqueira de Cavalera

Resenha de CD
Título: MixHell
Artista: MixHell
Gravadora: ST2
/ 3Plus Music
Cotação: * * * 1/2

Há peso no primeiro álbum do MixHell, a dupla de música eletrônica formada por Iggor Cavalera com a sua mulher Layma Leiton. Mas não o peso do Sepultura, o grupo que projetou o baterista em escala mundial. O peso de MixHell - o CD lançado no Brasil neste mês de março de 2010 - reside na efervescência e no espírito roqueiro com que Iggor e Leiton montaram este set fonográfico, com auxílio luxuoso do produtor Max Blum. Sem se ater a um determinado gênero eletrônico (o disco mescla batidas de tecno, house, electro etc.), a dupla consegue manter o pique ao longo das 17 faixas de MixHell - ainda que a primeira metade do disco tenha um pouco mais de energia. O repertório destaca temas de autoria do próprio duo, casos de Boom Da e Highly Explicit. Dentre os vários temas de lavra alheia, Whachadoin? - assinado por N.A.S.A. e ouvido em remix de Villains - não soaria deslocado num baile funk. E não é o único. Outras faixas exibem um suingue percussivo à moda dos trópicos - caso de Dance or Die, um outro tema da lavra do MixHell. Enfim, o CD tem pegada. É boa surpresa!

Badi vai de Björk a Zeca no primeiro DVD solo

Com dez CDs lançados, Badi Assad edita o seu primeiro DVD solo pela gravadora Biscoito Fino neste mês de março de 2010. Dirigido e montado por um sobrinho da violonista que se revelou cantora, Rodrigo Assad, o DVD Badi Assad foi todo filmado - com apenas uma câmera, por opção estética - no Rio de Janeiro (RJ). O repertório tem desde tema de Björk (Bachelorette) até sucesso de Zeca Pagodinho (Vacilão, bom samba de Zé Roberto). No roteiro, Badi também interpreta músicas de Chico Buarque (Joana Francesa e A Bela e a Fera - esta feita por Chico em parceria com Edu Lobo), Milton Nascimento & Fernando Brant (Ponta de Areia) e Billy Blanco (A Banca do Distinto), entre temas autorais como Ondas (Waves), Zoar (parceria de Badi com Chico César) e The Being Between (parceria com Jeff Young). Já à venda!

23 de março de 2010

Nasi volta 'Vivo na Cena' e recria Bosco e Raul

Nasi vai retornar ao mercado fonográfico em abril de 2010 com a edição de Vivo na Cena, projeto gravado ao vivo no estúdio Na Cena, em São Paulo (SP), em 29 e 30 de setembro de 2009. Recém-contratado pela gravadora Coqueiro Verde Records, o cantor - visto à direita em foto de Gabriel Wickbold - apresenta inéditas como Aqui Não É o meu Lugar, expressa sua fé afro-brasileira em Ogum, regrava músicas do repertório do grupo Ira! (como Tarde Vazia e Milhas e Milhas) e recria sucessos de Cazuza (O Tempo Não Pára), Raul Seixas (Rockixe, com adesão de Marcelo Nova) e de João Bosco (Bala com Bala, numa versão funkeada). Vanessa Krongold, do grupo Ludov, faz dueto com Nasi em Por Amor. Vivo na Cena vai ser editado nos formatos de DVD, CD e vinil (este numa tiragem limitada para colecionadores).

Butch Vig produz sétimo álbum do Foo Fighters

Produtor de Nevermind (1991), o álbum do Nirvana que deu injeção de ânimo no rock dos 90, Butch Vig foi recrutado pelo Foo Fighters para produzir o sétimo álbum de estúdio da banda de Dave Grohl. Contudo, o sucessor de Echoes, Silence, Patience & Grace (2007) vai começar a ser gravado somente em setembro de 2010. E - de acordo com Grohl - o novo CD vai ser bem pesado.

Primeiro disco solo de Sandy vai sair em maio

O primeiro disco solo de Sandy vai ser editado em maio de 2010 pela gravadora Universal Music. O repertório é composto por 13 músicas autorais. A imagem vista acima - clicada por Paschoal Rodriguez - faz parte do ensaio fotográfico feito pela artista para o encarte do disco, cujo projeto gráfico é assinado por Samuel Leite.

Bibi vai gravar DVD de tango em Buenos Aires

Cinco anos depois de Bibi Ferreira ter lançado Tango, belo CD dedicado ao ritmo argentino e gravado com o pianista Miguel Proença, a intérprete se prepara para registrar ao vivo o show baseado no repertório do disco editado em 2005 pela gravadora Biscoito Fino. A ideia é gravar em DVD uma apresentação de Bibi em Buenos Aires, a capital da Argentina e o berço do tango. O registro, por ora, está agendado para abril de 2010. Como no CD, a direção musical do show vai ser do maestro Ignacio Varchausky.

22 de março de 2010

Milton, Seu Jorge e Brown no tempo de Mendes

Nas lojas a partir de 4 de maio de 2010, o novo álbum de Sergio Mendes, Bom Tempo, reformata as habituais conexões do artista com a música brasileira. Parceria de Gilberto Gil com João Donato, gravada por Fafá de Belém em 1976, Emoriô abre o disco em registro que conta com adesões de Carlinhos Brown - de quem Mendes regrava Magalenha (1992) - e da cantora norte-americana de pop jazz Nayanna Holley. Seu Jorge participa de Maracatu Atômico (Jorge Mautner e Nelson Jacobina, 1974) e de Maracatu (Nation of Love), sendo que a segunda faixa traz ainda a vocalista Gracinha Leporace, convidada também de Caminhos Cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958) e de Só Tinha de Ser com Você (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1964). Já Milton Nascimento canta e toca violão em Caxangá, parceria sua com Fernando Brant, lançada em 1977 por Elis Regina (1945 - 1982). Precedido pelo single You and I, o álbum Bom Tempo vai ser editado pela gravadora Concord Music e deverá sair no Brasil.

Capital Inicial finaliza CD pilotado por Corcos

está em fase final de gravação o álbum de inéditas que o grupo Capital Inicial vai lançar, em maio, pela gravadora Sony Music. Já recuperado da queda de palco sofrida em 2009, o cantor Dinho Ouro Preto - visto no estúdio na foto de Maurício Santana - já pôs voz em músicas inéditas como Ressurreição, Melhor, Depois da Meia-Noite, Vamos Comemorar e Vivendo e Aprendendo. David Corcos é o produtor do disco, que vem sendo gravado no estúdio Mega, em São Paulo, desde 2009.

MGMT pega a onda errada em 'Congratulations'

Resenha de CD
Título: Congratulations
Artista: MGMT
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * 1/2

Congratulations, o segundo álbum do duo norte-americano MGMT, poderia ser visto como um disco até interessante se não ele não tivesse que ser inevitavel e necessariamente confrontado com Oracular Spectacular (2008), a obra-prima hedonista que sedimentou o sucesso dos estudantes universitários Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser, projetados em 2005 com a edição do EP Time to Pretend. A propósito, é inútil ouvir Congratulations na ânsia de encontrar delícias como Kids, The Youth e Time to Pretend. Nas lojas a partir de 12 de abril de 2010, mas já vazado na internet e disponibilizado para audição pela própria dupla em seu site oficial, Congratulations navega em outras ondas. Inclusive na do atual surf rock. Há mais guitarras. Ingrediente do som inicial do MGMT, a psicodelia ainda se faz presente em músicas como Flash Delirium - faixa de clima mais experimental e andamentos alternados - e Siberian Breaks, uma balada formatada como uma suíte em longos 12 minutos (a faixa parece conter várias músicas dentro dela). Entre soft pop rock urdido com efeitos (Song for Dan Treacy) e tema instrumental de tonalidade sombria (Lady Dada's Nightmare), Congratulations expõe o belo falsete de Andrew VanWyngarden em Someone's Missing e pisa no acelerador no pop rock Brian Eno. Contudo, no fim, a faixa-título, Congratulations, fecha o álbum em clima mais lento e contemplativo. A viagem do MGMT já é outra. O que não minimiza a frustração do ouvinte por não encontrar em Congratulations músicas tão contagiantes quanto as gemas de Oracular Spectacular. Parece que o duo pegou a onda errada.

'Valleys od Neptune' flagra Hendrix em evolução

Resenha de CD
Título: Valleys of
Neptune
Artista: Jimi Hendrix
Gravadora: Sony Music
Cotaçao: * * * *

A obra fonográfica de Jimi Hendrix (1942 - 1970) tem sido exumada pela indústria do disco para gerar títulos oportunistas que geram lucros por conta da aura mítica alimentada em torno do guitarrista. Valleys of Neptune - o álbum póstumo que a Sony Music lançou em 8 de março de 2010, em escala mundial - também visa fisgar os órfãos de Hendrix, claro, mas é justo reconhecer que o material ora revelado tem consistência. Trata-se de doze gravações oriundas de sessões de estúdio realizadas entre 1967 (Mr. Bad Luck) e 1970 (ano em que foi finalizada a faixa-título, Valleys of Neptune). A grande maioria - dez dos doze fonogramas - foi captada em 1969. A relevância vem do fato de que tais registros flagram Hendrix em evolução. Já parecia não haver, nestes registros, a preocupação primordial de exibir os dotes do músico na guitarra, ainda que os solos de Bleeding Heart - excelente cover do repertório do cantor e guitarrista de blues Elmore James (1918 - 1963) - e de Hear my Train a Comin' mostrem pela enésima vez o quanto Hendrix era um mestre na guitarra. Contudo, tais solos não são a matéria-prima deste álbum imerso na psicodelia que deu o tom de boa parte da música gravada em fins dos anos 60. Há real unidade musical no CD, talvez pelo fato de quase todas as faixas terem sido gravadas no mesmo ano de 1969. De todo modo, Valleys of Neptune incorpora à discografia oficial de Hendrix fonogramas - como o de Lullaby for the Summer - que até então circulavam somente em bootlegs disputados por fãs extremados do lendário guitarrista. Não deixa de ser um caça-níquel, mas tem lá seu valor.

Trio de Câmara revive obra de Canhoto em CD

Francisco Soares de Araújo, o Canhoto da Paraíba (1926 - 2008), foi um dos gênios do choro. Como músico - Chico Soares, como ele também era conhecido, tocava com a mão esquerda um violão inventivo e sempre virtuoso - e como compositor. A obra autoral do artista é o mote de Saudades de Princesa, disco ora editado pela Crioula Records. Quem interpreta os temas de Canhoto é o Trio de Câmara Brasileiro, formado por Caio Cezar (violão e direção musical), Alessandro Mendes (cavaquinho) e Pedro Amorim (bandolim e violão tenor). O título Saudades de Princesa é o nome de uma das 12 faixas. No caso, um tema em que Canhoto expressava na música a saudade de Princesa Isabel, a cidade do sertão paraibano em que nasceu nos anos 20. Como conceitua o violonista Caio Cezar em texto escrito para o encarte do CD, há temas - como Com Mais de Mil e Visitando o Recife - em que se observa com mais nitidez a influência da música nordestina no choro de Canhoto. Em contrapartida, temas como O Grito de Mestre Sérgio e Choro na Madrugada (Até Velho Dança) mostram um compositor mais fiel aos cânones do choro mais tradicional. Tributo à altura do mestre!

21 de março de 2010

Disco de Gadú é reeditado em 'digipack' simples

Embalado originalmente em box luxuoso, o primeiro CD de Maria Gadú vai ser reeditado pela Som Livre, em abril de 2010, em formato digipack mais convencional. A intenção da gravadora é baratear o preço final do disco para o consumidor - em cerca de R$ 10 - para incrementar ainda mais as vendas do álbum, que já passam das 60 mil cópias. Número, aliás, expressivo em tempos de pirataria que já rendeu a Gadú um Disco de Ouro pelas regras atuais da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD).

Mod Rock coleta bandas que reciclam o iê-iê-iê

Mod Rock é uma festa carioca promovida mensalmente por uma equipe de DJs intitulada Rubber Soul. Em parceria com tal equipe, o selo Discobertas, de Marcelo Fróes, edita uma coletânea inspirada no evento e subintitulada Festa Iê Iê Iê por compilar gravações de 14 bandas que, em maior ou em menor dose, cultuam o iê iê iê e incorporam em seu som elementos do pop dos 60, propagado em escala mundial pelos Beatles e, no Brasil, diluído pela turma da Jovem Guarda. A compilação Mod Rock - Vol. 1 Festa Iê Iê Iê inclui bandas como Autoramas (Couldn't Care It All), Canastra (Motivo de Chacota), Filhos da Judith (Suzy Parker), Operação Tequila (Te Buscar), Detrax (Eu Gosto de Andar na Chuva) e Profiterolis (Doce e Salgado), entre outros nomes do mundo indie.

'MPBaby' ganha CDs dedicados a U2 e a Floyd

Série lúdica da gravadora MCD dedicada ao público infantil, MPBaby ganha mais dois (curiosos) títulos. São CDs dedicados aos repertórios dos grupos U2 - capa à direita - e Pink Floyd. A (boa) ideia é tentar trazer as músicas mais conhecidas destas bandas para o universo infantil. No volume dedicado ao U2, o violonista Reginaldo Frazatto Jr. toca 14 temas do quarteto irlandês. Entre eles, With or Without You, Beautiful Day, One, New Year's Day, Pride (In the Name of Love) e I Still Haven't Found What I'm Looking for. Já o disco dedicado ao Pink Floyd apresenta sucessos da banda em arranjos moldados para dois violões (tocados por Álvaro Fernando e por Evandro Gracelli). A seleção inclui Time, Another Brick in the Wall, Wish You Were Here, Pigs on the Wing, Money, If, Shine on You Crazy Diamond, Breathe in the Air e Bike.

Dead Weather lança 'Sea of Cowards' em maio

Sea of Cowards é o título do segundo álbum do grupo The Dead Weather. Previsto de início para ser lançado em abril de 2010, o sucessor de Horehound (2009) vai estar nas lojas a partir de 7 de maio. Um primeiro single, Blue Blood Blues, já havia sido anunciado em fevereiro. Mas um outro single, Die by the Drop, vai preceder o lançamento do segundo álbum da banda de Jack White.