23 de maio de 2009

Elas cantam Roberto Carlos em solos (e duetos)


Luiza Possi vai fazer dueto com a mãe, Zizi Possi, no show Elas Cantam Roberto, primeiro dos cinco eventos especiais do ciclo ItáuBrasil, idealizado para celebrar os 50 anos de carreira de Roberto Carlos (em foto de Greg Salibian). Luiza e Zizi (em foto de Ronaldo Aguiar) vão recordar Canzone per te, a música italiana defendida por Roberto no Festival de San Remo em 1968. Com direção artística de Monique Gardenberg e direção musical de Guto Graça Mello, o espetáculo - agendado para terça-feira, 26 de maio de 2009, no Theatro Municipal de São Paulo - vai contar com a participação de Roberto em números individuais e no final dividido com as 20 cantoras convidadas. O time de intérpretes é formado por Adriana Calcanhotto, Alcione, Ana Carolina, Celine Imbert, Claudia Leitte, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Hebe Camargo, Ivete Sangalo, Luiza Possi, Marília Pêra, Marina Lima, Mart'nália, Nana Caymmi, Paula Toller, Rosemary, Sandy, Wanderléa e Zizi Possi. Algumas cantoras vão fazer duetos, casos de Luiza e Zizi Possi. E de Daniela Mercury e Wanderléa. Dos números solos já anunciados, há Todos Estão Surdos (Fernanda Abreu), A Distância (Celine Imbert), As Curvas da Estrada de Santos (Paula Toller), Força Estranha (Ana Carolina), Só Você Não Sabe (Mart'nália), Não se Esqueça de mim (Nana Caymmi), Como Dois e Dois (Marina Lima) e 120...150...200 km por Hora (Marília Pêra), Do Fundo do meu Coração (Adriana Calcanhotto), Se Você Pensa (Daniela Mercury), Sua Estupidez (Alcione), Falando Sério (Cláudia Leitte), As Canções que Você Fez pra mim (Sandy), Desabafo (Fafá de Belém), Proposta (Zizi Possi), Nossa Canção (Rosemary) e Olha (Ivete Sangalo), entre outros. Com exceção do número de Nana Caymmi, que vai reproduzir ao vivo a gravação feita para a trilha sonora da novela Caminho das Índias, todas as músicas ganharam arranjos novos. "Vai ser uma grande viagem pela obra de Roberto Carlos”, define Guto Graça Mello, que assina os arranjos do show ao lado do maestro Eduardo Lages, de Tutuca Borba, de Juliano Cortuah e de Renato Fonseca. “Nós tivemos a preocupação de elaborar arranjos ecléticos, já que teremos artistas que vão desde o canto lírico até a MPB, passando pelo pop / rock e o samba". O show vira CD, DVD e especial de TV.

'Nova Amy', V.V. Brown lança álbum em junho

Enquanto Amy Winehouse - fragilizada - desmarca shows e dá sinais de que sua recuperação (se vier a acontecer...) vai ser mais longa do que o previsto, a Island Records aposta numa artista que tem tudo para ser a nova sensação da música britânica: V.V. Brown (foto à esquerda), nome artístico da cantora, compositora e instrumentista Vanessa Brown. O primeiro álbum de Brown, Traveling Like the Light, vai ser lançado em 15 de junho de 2009 pela Island / Universal Music no embalo do sucesso de seus dois primeiros singles, cujos clipes já estão em rotação no YouTube. O primeiro, Crying Blood, foi lançado em novembro de 2008. O segundo - Leave! - foi editado em março de 2009 e projetou a (inebriante) música. O terceiro, Shark in the Water, tem lançamento programado para 8 de junho.

Portugal ouve duos de Ivete com Lulu e Camelo


Teus Olhos - a inédita canção gravada por Ivete Sangalo em dueto com Marcelo Camelo no CD e DVD Multishow Registro Pode Entrar - foi composta por Camelo para a cantora. "É uma música bem intimista, com guitarras havaianas", caracteriza Ivete em depoimento no site do canal de TV Multishow. Com Lulu Santos, a artista regravou Brumário - música de Lulu, lançada pelo autor em 1989 - com a batida do samba-reggae. Já com Maria Bethânia o dueto foi feito em música de Carlinhos Brown, Muito Obrigado, Axé. Projeto dirigido pela própria Ivete Sangalo, em parceria com Alexandre Lins, o CD e DVD Pode Entrar chegarão às lojas do Brasil em 5 de junho de 2009 - um dia após a exibição do programa no canal de TV Multishow - e, na sequência, em 15 de junho, serão editados em Portugal via gravadora Universal Music.

Nervoso recorre aos Calmantes no segundo CD

Baterista projetado na cena indie carioca ao integrar bandas como Acabou la Tequila, Nervoso lança o segundo álbum de sua carreira solo. Diferentemente do disco anterior, Saudades de Minhas Lembranças (2005), Nervoso e os Calmantes é um projeto individual assinado com uma banda, Os Calmantes. Gravado entre fevereiro e março de 2007, o álbum traz parcerias de Nervoso com Bernardo Vilhena (A Canção do Vento e A Minha Saudade) e Nina Becker (Uma Simples Questão). Nina, a propósito, faz coro na faixa Kit-Homem. Gustavo Benjão - ex-guitarrista da banda de Nervoso, substituído por Alê de Morais - é o autor de três músicas do repertório: Eu que Não Estou Mais Aqui, Bloco Neguinho e Despertar. Detalhe: Lafayette - que pilotou o órgão de vários discos de Roberto Carlos na época da Jovem Guarda - toca piano em A Minha Saudade. Aliás, Nervoso e os Calmantes abre com melódico tema instrumental, Antes, composto pelo tecladista The Alberto e gravado com piano acústico. Já Minha Tranquilidade ostenta o naipe de metais da banda carioca Canastra, reverenciada na faixa Peça de Tabuleiro. O álbum de Nervoso chega ao mercado por vias independentes pela Midsummer Madness Records. Ouça!!

22 de maio de 2009

Boaventura lança seu primeiro disco, Songs 4 U

Ator que já coleciona prêmios por suas atuações em musicais de teatro, tendo participado das montagens brasileiras de My Fair Lady e Chicago, Daniel Boaventura se aventura como intérprete no mercado fonográfico. Songs 4 U - o primeiro disco do artista - chega às lojas ainda neste mês de maio de 2009 via Sony Music. No repertório, clássicos como Send in the Clowns, Fly me to the Moon (In Other Words) e Hello, Detroit. Produzido por Guto Graça Mello, o CD inclui no repertório - selecionado por Boaventura - a faixa I'm in the Mood for Love, já ouvida na trilha sonora internacional da novela Caminho das Índias. É o tema de amor do casal central da história, Maya e Raj.

Sai de cena Zé Rodrix, autor de 'Casa no Campo'

Difícil não destacar no obituário de Zé Rodrix (1947 - 2009) a autoria - dividida com o parceiro Tavito - de Casa no Campo, a canção lançada por Elis Regina em 1972. Simples e bela, a música propagou os ideais de paz & amor do movimento hippie, que, àquela altura, já agonizava. Contudo, sua atividade como cantor e como compositor foi intensa ao longo dos anos 70. E, para quem não viveu essa década, talvez seja difícil dimensionar a popularidade da música múltipla de José Rodrigues Trindade, morto aos 61 anos, em São Paulo (SP), na madrugada desta sexta-feira, 22 de maio de 2009. A carreira propriamente dita começou em 1967 nos festivais. Rodrix chegou a lançar um disco como integrante do conjunto Momento Quatro, mas sua fase artística mais expressiva tem início em 1970 com sua entrada em outro grupo, o Som Imaginário. Na sequência, veio o trio Sá, Rodrix & Guarabyra, cultuado ainda hoje por tribo fiel por conta de seu rock rural. O trio foi desfeito em meados dos anos 70, mas foi reativado em 2001 (Sá, Rodrix & Guarabyra acabaram de fazer um álbum de inéditas, Amanhã, programado para ser lançado neste ano de 2009 pela gravadora Som Livre). Em sua carreira solo, o cantor logo emplacou hits radiofônicos como Soy Latino Americano, mas, a partir dos anos 80, década em que integrou o grupo Joelho de Porco, foi priorizando seu trabalho como publicitário (era compositor de jingles). A volta ao disco se deu apenas em 2001, com um registro ao vivo e retrospectivo do trio Sá, Rodrix & Guarabyra, Outra Vez na Estrada. Eis, a propósito, a boa discografia de Zé Rodrix:
Momento Quatro (1968) - Momento Quatro
Som Imaginário (1970) - Som Imaginário
Passado, Presente & Futuro (1972) - Sá, Rodrix & Guarabyra
Terra (1973) - Sá, Rodrix & Guarabyra
I Acto (1973)
Quem Sabe Sabe, Quem Não Sabe Não Precisa Saber (1974)
Motel (1975) - Trilha sonora do filme
Soy Latino Americano (1976)
O Esquadrão da Morte (1976) - Trilha sonora do filme
Quando Será? (1977)
Hora Extra (1978)
Sempre Livre (1979)
Saqueando a Cidade (1983) - Joelho de Porco
18 Anos Sem Sucesso (1988) - Joelho de Porco
Outra Vez na Estrada - Ao Vivo (2001) - Sá, Rodrix & Guarabyra
Amanhã (2009) - com Sá, Rodrix & Guarabyra

Enfim, o DVD de Bethânia que todos esperavam

"O DVD que todos esperavam". A frase figura no anúncio já veiculado no site oficial da gravadora Biscoito Fino para propagar a pré-venda do DVD Dentro do Mar Tem Rio, de Maria Bethânia. De fato, o registro ao vivo do show estreado pela cantora em novembro de 2006 está sendo esperado por todos os fãs de Bethânia desde que vazou a notícia de que a intérprete desaprovara a filmagem feita pelo diretor Andrucha Waddington em agosto de 2007 em temporada realizada no Canecão, no Rio de Janeiro (RJ). Uma nova gravação foi agendada para dezembro de 2007, no encerramento da turnê em São Paulo (SP), mas a incerteza da edição do DVD permaneceu ao longo de 2008. Consta que as novas imagens também não se ajustaram às exigências da intérprete. Contudo, todo o material filmado foi aprimorado em estúdio e o DVD, enfim, chega às lojas a partir de 5 de junho de 2009, com o registro integral do espetáculo gerado com base no repertório dos álbuns Mar de Sophia e Pirata. São 56 músicas e textos distribuídos em 36 faixas. DVD sai sem extras.

Scandurra celebra 20 anos de 'Amigos' em DVD

Em 1989, Edgard Scandurra deu pausa temporária nas atividades como guitarrista do grupo Ira! para gravar seu primeiro disco solo, Amigos Invisíveis. Vinte anos depois, Scandurra reúne alguns amigos e colegas - Fernanda Takai, Guilherme Arantes e Zélia Duncan, entre outros - para gravar DVD que celebra as duas décadas do álbum. A gravação ao vivo de Amigos Invisíveis - 20 Anos acontece desta sexta-feira - 22 de maio de 2009 - a domingo em três shows programados no Teatro FECAP, em São Paulo (SP). Takai vai cantar Tolices - tema do repertório do Ira! - enquanto Arantes vai reviver com Scandurra seu primeiro hit, Meu Mundo e Nada Mais. Já Zélia é a convidada de Abraços e Brigas. O time de convidados inclui Jorge Du Peixe (Você Não Sabe Quem Eu Sou), a cantora carioca Bárbara Eugênia (Culto de Amor) e a holandesa Charlie Crooijman (Amor Incondicional). O primeiro DVD solo de Scandurra vai ser lançado (ainda) em 2009.

Reação em Cadeia lança primeiro disco ao vivo

Longe demais das capitais, para usar a sentença que já virou clichê para se referir às bandas gaúchas desde que foi cunhada em 1986 por Humberto Gessinger no título do primeiro LP do grupo Engenheiros do Hawaii, a banda Reação em Cadeia conquistou público fiel com a edição de três álbuns feitos em estúdio. Em seu primeiro registro de show, Nada Ópera? - Ao Vivo em Porto Alegre, a sintonia dos fãs com o repertório do grupo é captado pelas câmeras conduzidas pelo diretor Sammy Klein Roos, cineasta que já atuou como guitarrista no início da carreira da Reação em Cadeia. A gravação foi feita em 12 e 13 de março de 2008, em dois shows captados no Bar Opinião, lendário palco da capital gaúcha. O roteiro empilha os hits acumulados pela banda no circuito sulista. Entre eles, Tanto Faz, Me Odeie e Os Dias. A gravação ao vivo está sendo lançada em CD e DVD pela EMI Music.

21 de maio de 2009

Simone grava inédita de Martinho em novo CD

Simone - que já dedicou um CD (Café com Leite, 1996) ao repertório de Martinho da Vila - ganhou inédita do compositor para o álbum que vai começar a gravar ainda neste primeiro semestre de 2009. Também está certa na seleção a segunda parceria de Chico Buarque com Ivan Lins. O disco vai ser lançado pela Biscoito Fino, gravadora na qual a cantora estreou em 2008 com Amigo É Casa, CD e DVD feitos com Zélia Duncan. Desta vez, o repertório será essencialmente inédito.

Carey anuncia título de CD feito com Timbaland

Memoirs of an Imperfect Angel é o título do 12º álbum de Mariah Carey. O anúncio foi feito pela própria cantora no Twitter. Por ora, além do título do disco, sabe-se apenas que Timbaland está envolvido na produção. O CD tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2009. O álbum anterior de Mariah, E=MC2 (2008), não reeditou o efeito do disco que fez a artista renascer no mercado fonográfico (em 2005) - The Emancipation of Mimi.

Carol retrata Aracy com excesso de teatralidade


Resenha de Show
Título: Aracy de Samba e de Almeida
Artista: Carol Bezerra (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Centro Cultural Carioca (RJ)
Data: 20 de maio de 2009
Cotação: * * 1/2
Em cartaz na quarta-feira, 27 de maio de 2009, às 20h
É com - caricatos - óculos e peruca que Carol Bezerra pisa no palco do Centro Cultural Carioca, o CCC, ao som do prefixo musical do programa de calouros comandado pelo apresentador Sílvio Santos na TV das décadas de 70 e 80. A intenção é evocar a figura desglamourizada e quase grotesca com que Aracy de Almeida (1914 - 1988) ainda é associada no imaginário popular por sua atuação como jurada do programa para, na sequência, em rápida metamorfose, fazer surgir em cena a cantora espontânea, desbocada e importante que se projetou na década de 30. De volta ao cartaz no Rio de Janeiro (RJ), após ter estreado em novembro de 2008 no circuito carioca do Sesc, o show Aracy de Samba e de Almeida tem a ambição de retratar com foco teatral uma das intérpretes preferidas de Noel Rosa (1910 - 1937). Atriz paulista que integra atualmente o elenco do musical Tom & Vinicius, em cartaz no Rio, Carol Bezerra já encarnou Aracy no filme Noel, o Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen. No show, que deverá resultar em disco a ser lançado em 2010, ela canta com alegria sambas como Com que Roupa? (Noel Rosa, 1931) e O Orvalho Vem Caindo (Noel Rosa e Kid Pepe, 1934). O conjunto Chora que Passa - formado por Lucas Porto (violão), Marcílio Lopes (bandolim) e Thiaguinho da Serrinha (percussão) - acompanha Carol em cena na interpretação de sambas como O Maior Castigo que Eu te Dou (Noel Rosa, 1937), Camisa Amarela (samba de Ary Barroso que Aracy lançou em 1939) e Feitiço da Vila. (Noel Rosa e Vadico, 1935). Jóias lapidadas originalmente pelo canto de Aracy.
A intenção foi criar atmosfera cênica para entrelaçar músicas do repertório de Aracy - a única menos conhecida é a resignada Eu Sei Sofrer (Noel Rosa, 1937) - com dados biográficos da cantora, ouvidos em textos ditos off. Contudo, o problema do show reside basicamente no excesso de teatralidade que acaba pondo as interpretações de Carol em segundo plano. E sua voz, embora de timbre comum, é bonita e afinada. A cantora se movimenta de forma tão frenética pelo palco que sua leitura graciosa de sambas como Fez Bobagem (Assis Valente, 1942) acaba saindo do foco principal. Tanto que os melhores momentos do show são aqueles em que Carol se permite ficar parada. A abordagem de Feitio de Oração (Noel Rosa e Vadico, 1935) - feita em tons suaves, com a artista sentada - resulta interessante e mostra que, sem tanto frenesi em volta, a emissão vocal da cantora fica mais límpida. Carol também acerta ao experimentar registro mais interiorizado ao cantar Pra que Mentir? (Noel Rosa e Vadico, 1937). Em contrapartida, ela carrega nas tintas ao reviver, de forma enfática, músicas como Filosofia (Noel Rosa e André Filho, 1933) e Último Desejo (Noel Rosa, 1937). Há também excesso de textos, alguns (inteiramente) dispensáveis. Falta, em essência, um diretor que apare esses abusos teatrais do show sem diluir a alegria esfuziante com que Carol Bezerra aborda o repertório de Aracy de Almeida.

Hyldon recebe Bebeto ao gravar o primeiro DVD

Um dos expoentes da soul music brasileira dos anos 70, Hyldon recebe Bebeto - rei dos bailes populares daquela década com seu suingue diluído a partir da batida original de Jorge Ben Jor - na gravação ao vivo de seu primeiro DVD. O encontro vai acontecer na música Sábado e Domingo, parceria de Hyldon com Nenén, lançada por Hyldon em seu primeiro álbum, em 1975. Com direção de Roberto de Oliveira, a gravação do DVD vai acontecer hoje, 21 de maio de 2009, e na próxima quinta-feira, 28, em shows na casa carioca Cinemathèque, no Rio de Janeiro (RJ). MC Catra, Carlos Dafé e Michael Sullivan integram o time de convidados. Acompanhado da Banda Brasil Samba Soul, Hyldon vai rebobinar seus sucessos iniciais - entre eles, As Dores do Mundo e Na Rua, na Chuva, na Fazenda (Casinha de Sapê) - e apresentar as músicas do recente álbum de inéditas Soul Brasileiro. Sai ainda este ano.

20 de maio de 2009

Blur lança coletânea dupla para 'guiar' novos fãs

Sem lançar álbum de inéditas desde 2003, ano em que apresentou Think Tank, o grupo inglês Blur volta ao mercado fonográfico com coletânea dupla - já a sexta compilação da discografia do quarteto - que vai chegar às lojas a partir de 15 de junho de 2009. O título da coletânea, Midlife: A Beginners Guide to Blur, já explicita a intenção da banda - um grande ícone do BritPop - de fisgar fãs e consumidores das novas gerações. "A coletânea foi idealizada como introdução àqueles que podem ter perdido a prolífica carreira do Blur", já disseram os músicos. Eis as 25 faixas da boa compilação dupla Midlife: A Beginners Guide to Blur:
CD 1
1. Beetlebum
2. Girls & Boys
3. For Tomorrow
4. Coffee & TV
5. Out of Time
6. Blue Jeans
7. Song 2
8. Bugman
9. He Thought of Cars
10. Death of a Party
11. The Universal
12. Sing
13. This Is a Low

CD 2
1. Tender
2. She's so High
3. Chemical World
4. Good Song
5. Parklife
6. Advert
7. Popscene (faixa rara de 1992)
8. Stereotypes
9. Trimm Trabb
10. Badhead
11. Strange News from Another Star
12. Battery in your Leg

Godá canta amores em cabaré à moda de Waits

Resenha de CD
Título: Renato Godá
Artista: Renato Godá
Gravadora: Rob Digital
Cotação: * * * 1/2

Imagine cabaré do tipo mais vagabundo com sua atmosfera esfumaçada. É nesse clima que Renato Godá canta músicas como Outro Cigarro, destaque entre as sete faixas do EP que a gravadora Rob Digital está reeditando neste mês de maio de 2009 por conta do sucesso virtual das músicas na internet. A propósito, o falso título forjado na rede por um gaiato a partir da capa da edição original do disco, De Modo Tom Waits, já dava a pista certeira da principal influência deste compositor paulistano que transita pelo folk e até pelo universo musical gipsy - como na faixa O que Você Quer Eu Não Sei - sob a direção musical de Apollo 9, um dos produtores do disco. Godá soa original para os padrões brasileiros, ainda que suas canções mais despudoradamente românticas, casos das bregas-chiques Em suas Mãos e Démodé, soem menos inovadoras (mas nem por isso menos interessantes). O repertório certamente deve ficar ainda mais sedutor no palco, com a simulação de um ambiente de cabaré, mas o fato é que temas como Kamikaze e o irresistível Bom Partido - em que Godá molda orgulhoso autorretrato por meio de versos como "Vivo entre profanos e anjos decaídos / Sou um cão devasso / Mundano e explosivo / Um pegador convicto / Um anti-herói vendido" - revelam artista de perfil curioso. Renato Godá não chega a ser o Tom Waits brasileiro, mas tem lá seus encantos!!

Elza grava CD de jazz com hits de Billie e Baker

Elza Soares grava CD de jazz no Rio de Janeiro (RJ). O primeiro disco da cantora no gênero está sendo feito em estúdio situado no bairro de Santa Teresa. Ao lado de músicos fluentes na língua do jazz, como o baixista Jorge Helder (à esquerda na foto acima) e o trompetista Jessé Sadoc (à direita), Elza já pôs voz em standards como Strange Fruit, música do repertório de Billie Holiday (1915 - 1959). Com produção assinada por Bruno Lucide e Geraldo Rocha, o CD vai apresentar interpretações de Elza para clássicos como Summertime (George Gershwin, 1935) e Cry me a River (Arthur Hamilton, 1953). Imagination - tema do repertório do cantor e trompetista Chet Baker (1929 - 1988) - também está no repertório. A cantora pretende convidar Ed Motta para dueto na faixa All the Way (Sammy Cahn e Jimmy Van Huesen, 1961). O CD sai até 2010.

Wanessa regrava balada de Rita com a autora

Balada lançada por Rita Lee em seu terceiro álbum gravado com o grupo Tutti Frutti (Entradas e Bandeiras, 1976), Coisas da Vida ganha curiosa regravação de Wanessa Camargo no CD Meu Momento, nas lojas ainda neste mês de maio de 2009 via Sony Music. O detalhe é que a própria Rita Lee participou da gravação da faixa. No álbum, produzido pelo DJ Deeplick, Wanessa tenta upgrade no mercado fonográfico brasileiro. Fly (música gravada com a participação do rapper norte-americano Ja Rule), Desejos, Dono da Noite, Me Leva, Máquina Digital e O que Vem do Reggae É Bom são algumas músicas do disco. A faixa-título, Meu Momento, é a versão em português de Fly e também conta com a adesão do rapper Ja Rule.

DVD exibe Shorter em três shows em Montreux

Live at Montreux 1996 -o DVD de Wayne Shorter ora lançado no Brasil pela gravadora ST2 - expõe não um, mas três distintos momentos em que o jazz do saxofonista ecoou no Montreux Jazz Festival. O prato principal é o show de 1996, em que Shorter tocou sua hard fusion na liderança de um quinteto que evocou os sons do conjunto Wheater Report, fundado pelo saxofonista nos anos 70. No roteiro, temas da década de 80 convivem com três músicas (On the Milky Way Express, At the Fair e Children of the Night) do álbum High Life, editado por Shorter em 1995. Nos extras, há takes da acústica apresentação organizada em tributo a Miles Davis (1926 - 1991) na edição de 1992 do festival suíço. O trompetista, que saíra de cena no ano anterior, foi celebrado por banda estelar que incluía, além de Shorter, o pianista Herbie Hancock e o baixista Ron Carter. O mesmo Hancock esteve ao lado de Shorter em show apresentado em 1991. Desta apresentação elétrica, o DVD rebobina Footprints.

19 de maio de 2009

CD expõe e celebra comunhão de Coldplay e fãs

Resenha de CD
Título: Left Right Left
Right Left
Artista: Coldplay
Gravadora: Nenhuma
Cotação: * * * *

"Is everybody feeling ok? Is everybody feeling fresh?", pergunta o vocalista do grupo Coldplay, Chris Martin, antes de cantar a balada The Hardest Part / Postcards From Far Away, ao público que assiste a um show da turnê Viva la Vida. A pergunta - desnecessária diante da vibração perceptível na platéia - pode ser ouvida no CD ao vivo Left Right Left Right Left, disponibilizado pelo grupo para download gratuito e ofertado, em sua forma física, a todo espectador que for ver um dos shows da turnê. São somente nove músicas coletadas em diferentes países e cidades, mas, desde a primeira, Glass of Water, já é perceptível a euforia que irmana os diversos públicos. O disco expõe e celebra a comunhão do Coldplay com seus fãs no palco. O coro que faz "ôô ô ôô ô" ao fim de Viva la Vida - a empolgante música que inspirou o título do álbum lançado em 2008 - exemplifica com perfeição o tom caloroso de Left Right Left Right Left. Clocks (com arranjo que simula a batida de um relógio), a balada Strawberry Swing e Death and All His Friends (número em que entra o piano às vezes deixado de lado no álbum de 2008) são faixas deste disco que captura a aventura do baterista Will Champion como cantor em Death Will Never Conquer enquanto Chris Martin exercita suas habilidades na gaita. O tom quase solene - e quase sacro - do coro popular ouvido em Fix You atesta a comunhão entre o grupo e os discípulos, submissos às ordens de Martin com disciplina militar...

Flávio foge do lugar comum no palco e em casa

Resenha de CD / DVD
Título: Não se Apague
Esta Noite
Artista: Flávio
Venturini
Gravadora: Som Livre
Cotação: * * *

Compositor dono de obra enraizada nas tradições da canção mineira (porém já bem influenciada pelo pop e pelos sons progressivos que moldaram a produção - inicial - do autor), Flávio Venturini já revisou esse fino cancioneiro em DVD anterior. Em Não se Apague Esta Noite, gravado com direção de Ronaldo Bastos e Leonel Pereda, o artista tenta fugir da fórmula meramente retrospectiva. Inéditas como Recomeçar (parceria de Venturini com Bastos) foram salpicadas no roteiro do bom show - captado em junho de 2008 no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (MG) - ao lado de músicas já gravadas, mas ainda desconhecidas. Aliás, da safra de músicas obscuras e recentes (a maioria é de 2003, do CD Porque Não Tínhamos Bicicleta), a melodiosa Minha Estrela - outra de Venturini com Bastos - é a que mais brilha e Alma de Balada é a que mais explicita a influência do pop universal na obra mineiríssima do compositor. Contudo, o DVD não se limita a registrar o show que contou com adesões de Marina Machado (em Noites com Sol) e de Luiza Possi (em Beija-Flor). O DVD intercala números do show com músicas gravadas na sala da casa mantida pelo artista na capital mineira. Sem a habitual espontaneidade, Mart'nália não chega a dizer a que veio no samba Pierrot. Já o dueto de vozes e violões feito por Flávio com o mano Claudio Venturini resulta harmonioso. Os irmãos entoam a bela canção Romance, já gravada pelo 14 Bis, grupo que deu projeção nacional a Flávio na virada dos anos 70 para os 80, depois de breve passagem do artista pelo conjunto progressivo O Terço, cujo maior hit underground, Criaturas da Noite, é revivida no show em número de voz-e-piano. Nos extras, dois takes captados fora das fronteiras de Minas Gerais valorizam o material oferecido como bônus. Com Milton Nascimento, com quem trava papo artificial no estúdio, Flávio reverencia a deusa música em tema intitulado... Música. Gravado em julho de 2008 em Paris, na França, o registro dessa linda parceria de Bituca e Venturini é rebobinada com o auxílio luxuoso do piano de André Mehmari, músico também convocado para a boa regravação de Nascente, feita em agosto de 2008, em São Paulo, com a guitarra sempre virtuosa de Toninho Horta. Enfim, urdidos com direção musical de Chico Neves e do próprio Flávio Venturini, o CD e DVD Não se Apague Esta Noite - a faixa-título é parceria de Lô e Márcio Borges, tendo sido pinçada do cultuado disco do tênis lançado por Lô na década de 70 - não caem na vala comum que abriga muitos registros de shows. Há um capricho na produção e nos arranjos que estão em sintonia com o apuro da música de Flávio Venturini.

RoRo encerra com Machete o tributo a Ataulfo

A foto acima flagra momento de descontração no encontro de Ângela RoRo (à esquerda) com Silvia Machete no estúdio da Lua Music, em São Paulo (SP), no último dia de gravação do álbum duplo produzido por Thiago Marques Luiz para comemorar o centenário de nascimento do compositor Ataulfo Alves (1909 - 1969). RoRo pôs sua voz rouca em Fim de Comédia, música de 1952. Já Machete regravou Lírios do Campo, samba lançado em 1950 pelo cantor Jorge Goulart. O CD já está em fase de mixagem.

Porto foca eletrônica de novo em 'Autorretrato'

Após mal-sucedida investida no universo da MPB, em DVD e CD ao vivo editados em julho de 2006 pela EMI Music, Fernanda Porto foca novamente a música eletrônica em seu quarto projeto fonográfico, Auto.Retrato, nas lojas em junho de 2009, pela mesma EMI, com 14 músicas inéditas. A artista assina a produção e as programações eletrônicas do álbum, além de tocar teclados, guitarra, violão e sax alto. O leque de ritmos eletrônicos abrange drum'n'bass (em Perdi o Tom e Tem uma Vaga Aí?), Break Beat (Agora É a Minha Vez, Virou Canção e Eu Preciso Entender Tudo Isso), trance (Cidade sem Fim), Downtempo (Conte-me Tudo), samba-jazz (Roda de Samba) e NuJazz (Tanto Tempo Faz). A faixa Na Bossa ou no Samba evoca climas bossa-novistas com moldura eletrônica. Já Vem Morar Comigo e o tema que dá título ao álbum, Autorretrato, podem ser enquadrados no gênero 'pop eletrônico'.

Trio Esperança se reúne e grava disco em Paris

Radicado na França, o Trio Esperança se reuniu para gravar um novo disco. O CD já está sendo preparado em Paris pelas irmãs Eva, Mariza e Regina. O lançamento vai acontecer no Brasil e na França. O último CD do trio, Nosso Mundo, foi editado em 1999.

18 de maio de 2009

DVD de Vanessa cumpre a função retrospectiva

Resenha de CD e
DVD
Título: Multishow
ao Vivo
Artista: Vanessa
da Mata
Gravadora: Sony
BMG
Cotação: * * * 1/2

Foram três álbuns de estúdio e nenhum (!!!) registro de show - algo já raro na volátil era audiovisual da música. Mas eis que Vanessa da Mata lança, enfim, uma gravação ao vivo e esta cumpre bem sua função retrospectiva, se esgotando nela. Há pouca novidade no roteiro do show captado em 27 de novembro de 2008, ao ar livre, no Centro Histórico de Paraty, uma pequena cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro. No entanto, essa parece ter sido a intenção da artista. Emoldurada por cenário bucólico e vestida em figurinos coloridos que traduzem a brasilidade de sua obra já industrializada, a artista rebobina o repertório de seus três álbuns e dá sua versão de Acode, boa música que passou despercebida no primeiro álbum de Shirle de Moraes. A banda, antenada, realça o suingue de músicas como Quando um Homem Tem uma Mangueira no Quintal e Fugiu com a Novela. O balanço vem muito das cordas da guitarra de Davi Moraes e dos teclados de Donatinho - expoentes de uma banda ao qual o duo jamaicano Sly (Dunbar) & Robbie (Shakespeare) foi incorporado em números como Vermelho, Ilegais, Pirraça e Absurdo, sendo que os dois últimos são exibidos somente como extras do DVD (nos quais são mostrados takes da artista com seus músicos ao longo da recente turnê da trupe pela Europa). Mas Um Dia, um Adeus - faixa que corteja as mesmas FMs populares que, em 2008, foram seduzidas pela balada Amado (cantada em coro pelo público) - figura tanto no CD como no DVD. Extraída da memória afetiva da artista, a canção romântica de Guilherme Arantes (hit radiofônico de 1987) é adornada pelo violão de sete cordas - tocado por Rogério Caetano - e se torna quase uma toada interiorana, em sintonia com a origem da obra inicial de Mata. Desta safra mais antiga, Viagem ganha citação de Mamãe Passou Açúcar em mim, sucesso de Wilson Simonal (1938 - 2000). No todo, o DVD resulta bonito, sobretudo nas imagens noturnas (as tomadas captadas com dia claro ostentam menor beleza plástica), e reforça a assinatura bem pessoal da obra da compositora. Que, no palco, não prima pela afinição absoluta. Contudo, tal traço de imperfeição se ajusta - com perfeição - à música de Mata, composta de forma mais intuitiva do que técnica.
P.S.: Você Vai me Destruir ganhou regravação matadora!

Cinema inspira quinto CD do Cachorro Grande

Cinema é o título do quinto álbum do grupo gaúcho Cachorro Grande. Nas lojas na segunda quinzena de junho de 2009, o CD - veja a capa acima - traz músicas inspiradas em filmes. Entre elas, Amanhã (letrada a partir de diálogo do roteiro de Mar Adentro) e Pessoas Vazias. Cinema foi todo gravado em Porto Alegre (RS).

Aydar e Becker no disco duplo de Romulo Fróes

Compositor da populosa cena indie de São Paulo, parceiro de Clima e Nuno Ramos, Romulo Fróes está lançando um álbum duplo - No Chão sem o Chão - em que transita pelo universo do samba, da MPB e do rock. Com clareza, o artista explica o conceito deste seu terceiro álbum - dividido em dois CDs, Cala Boca Já Morreu e Saiba Ficar Quieto - em texto publicado na contracapa. Ao formar nova banda, de tendência mais roqueira, ele gravou as canções do que chama de 1º sessão, Cala Boca Já Morreu, com arranjos criados em sintonia com tal inclinação roqueira de seus músicos. Já a 2ª sessão, Saiba Ficar Quieto, reúne temas compostos posteriormente, já sob influência da banda. No disco 1, a voz de Mariana Aydar é ouvida na faixa De Adão pra Eva (Aydar gravou parceria de Fróes e Clima, Nada Disso É pra Você, em seu recém-lançado segundo álbum, Peixes, Pássaros, Pessoas). Já o disco 2 agrega na ficha técnica nomes como Lanny Gordin (guitarra na faixa Ou Nada), Nina Becker (em Astronauta e em O Que Todo Mundo Quer / Ninguém Liga) e Tatá Aeroplano (Para Fazer Sucesso). Ao todo, o projeto tem 33 faixas.

Paula realça as alegrias de Bacharach e de Valle

Resenha de CD
Título: Paula Faour e a
Música de Marcos Valle
& Burt Bacharach
Artista: Paula Faour
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2

Depoimento de Marcos Valle no texto que apresenta o bom segundo CD de Paula Faour tem a chave para a compreensão do álbum em que a pianista harmoniza a obra de Valle com a de Burt Bacharach. "Tenho identificação total com a obra do Bacharach. A música dele sempre tem uma alegria que a minha também tem", observa o autor do Samba de Verão, mixado com Do You Know the Way to San Jose? no medley de abertura. Mais do que forçar parentescos entre as obras dos compositores ou valorizar o fato de que (como todo compositor norte-americano projetado pós-anos 50) Bacharach também foi influenciado pela Bossa Nova, reconhecer essa exuberante alegria de ambos os autores é o mote para apreciar este CD que irmana as músicas de Valle e Bacharach. Em universo bem mais pop do que o de seu primeiro disco Cool Bossa Struttin' (2002), como sinalizam os registros de Arthur's Theme e Raindrops Keep Falling on my Head, Paula Faour exibe suas habilidades ao piano, em especial no medley em que cola - introspectiva e sozinha com seu instrumento - as baladas Preciso Aprender a Ser Só e A House Is Not a Home. Já no medley que une Seu Encanto com Wives and Lovers é o acordeom pilotado por Gilson Peranzzetta que sobressai e dá o tom da faixa. Produzido por Rodrigo Faour, primo de Paula, o álbum não nega o jazz. Terra de Ninguém, por exemplo, é adubada com harmonias jazzísticas. Há faixas, contudo, que caem no terreno do exotismo. Caso do medley que junta Promisses Promisses com Campina Grande em uma sequência que vai do baião à marcha-rancho. No todo, o CD desce bem sem ser especialmente inventivo dentro do seu gênero.

Radiohead prepara o sucessor de 'In Rainbows'

Com mais idéias do que músicas propriamente ditas, o quinteto britânico Radiohead entrou em estúdio este mês para começar a gravar o sucessor do álbum In Rainbows (2007). Nigel Godrich é o produtor do CD. O grupo ainda não aprontou nenhuma canção.

Com inéditas, Ana festeja dez anos de carreira

Dez anos depois de lançar o álbum que a projetou nacionalmente, no embalo da execução da música Garganta na trilha sonora da novela Andando nas Nuvens (1999), Ana Carolina prepara CD comemorativo dessa década de carreira fonográfica. Contrariando a lógica que rege a indústria do disco, o trabalho não vai ter tom retrospectivo. O repertório vai ser formado por inéditas autorais. A edição do disco está prevista para o segundo semestre de 2009.

17 de maio de 2009

Questões legais inviabilizam o projeto de Mouse

Um dos álbuns mais esperados de 2009, Dark Night of the Soul - o projeto que junta Danger Mouse (metade do duo americano Gnarls Barkley) ao Sparklehouse (o grupo hype de Mark Linkous) - teve o seu lançamento inviabilizado, por ora, por conta de problemas jurídicos com a EMI Music. A gravadora ainda não se pronunciou oficialmente, mas o fato é que a edição do CD foi adiada sine die, às vésperas do início de intensa campanha promocional idealizada para badalar o álbum, cuja ficha técnica agrega nomes como Iggy Pop, Julian Casablancas (do grupo Strokes) e o grupo Flaming Lips. Detalhe: o livro com fotos feitas pelo cineasta David Lynch para traduzir em imagens as 13 músicas de Dark Night of the Soul tem seu lançamento confirmado, mas, em vez do disco, a edição vai trazer encartado um CD-R virgem. Que pode armazenar o álbum já vazado na rede.

Kassin e Pupillo produzem terceiro do Mombojó

Amigo do Tempo é o título do terceiro CD do grupo Mombojó (em foto de Daniela Nader). A produção foi dividida entre Kassin, Pupillo (o baterista da Nação Zumbi) e os músicos do Mombojó, hoje reduzido a um quinteto por conta da morte do flautista Rafa (em julho de 2007) e da saída do multi-instrumentista Marcelo Campello (em 2008). Casa Caiada e Triste Demais são músicas do álbum, cujo lançamento já está programado para o início de 2010.

Titãs põem 14 inéditas no CD 'Sacos Plásticos'

Amor por Dinheiro é a música que abre o primeiro álbum de inéditas do grupo Titãs em seis anos. Nas lojas até o fim deste mês de maio de 2009, Sacos Plásticos reúne 14 músicas novas da lavra do quinteto. Tema de Sérgio Britto, Deixa Eu Sangrar ostenta violinos gravados em Nashville (EUA). Já a pesada Deixa Eu Entrar é parceria de Andreas Kisser, guitarrista do grupo Sepultura, com Tony Bellotto e o citado Sérgio Britto. Eis, na ordem, as 14 músicas do CD, pilotado por Rick Bonadio para a gravadora Arsenal Music:
1. Amor por Dinheiro
2. Antes de Você
3. Sacos Plásticos
4. Porque Eu Sei que É Amor
5. A Estrada
6. Agora Eu Vou Sonhar
7. Quanto Tempo
8. Deixa Eu Sangrar
9. Problema
10. Não Espere Perfeição
11. Quem Vai Salvar Você do Mundo?
12. Múmias
13. Deixa Eu Entrar
14. Nem Mais Uma Palavra

Arctic Monkeys mixa álbum produzido por Ford

Ainda sem título, o terceiro álbum do quarteto britânico Arctic Monkeys já está em fase de mixagem. O lançamento está previsto para agosto de 2009. Produzido por James Ford, o CD conta com a colaboração de Josh Homme, líder do grupo Queens of the Stone Age. Pretty Visitors e Dangerous Animals são prováveis músicas do álbum, o sucessor de Favourite Worst Nightmare (2007).