21 de agosto de 2010

Sucessão de hits eletriza o 'Acústico II' de Lulu

Resenha de Show
Título: Lulu Santos Acústico MTV II
Artista: Lulu Santos (em fotos de Mauro Ferreira)
Participação especial: Jorge Ailton e Marina de la Riva
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 20 de agosto de 2010
Cotação: * * * *
Em cartaz até 21 de agosto de 2010
Associadas aos grafismos de inspiração afro que moldam o bonito cenário do show Lulu Santos Acústico MTV II, as vozes africanas ouvidas na introdução do espetáculo sugerem guinada estética no repertório do Rei do Pop nativo. Contudo, ainda que remodele algumas músicas de seu vasto cancioneiro através dos arranjos e das divisões inusitadas de seu canto, o artista é sagaz o suficiente para entender que não pode transfigurar radicalmente as canções que todo mundo quer ouvir em seu formato original. É a sucessão de hits - e Lulu figura no seleto clube dos compositores que podem se dar ao luxo de cantar apenas sucessos durante duas horas de show - que eletriza a segunda incursão pela já desgastada série acústica da MTV, feita dez anos após a primeira. Não há banquinho. Há, sim, o violão que - aliado à percussão magistral de Pretinho da Serrinha - molda a sonoridade eletroacústica do show, que chegou ao Rio de Janeiro (RJ) na casa Vivo Rio, na noite de 20 de agosto de 2010, após estrear duas semanas antes em São Paulo.
Talvez justamente por não alocar hits em seu início, o show dá a falsa primeira impressão de ser morno. A inédita E Muito Mais (2010) e a obscura Papo Cabeça (1990) - não dão liga entre público e artista. A fina sintonia se esboça no terceiro número, Um pro Outro (1986), cai no popsambalanço Dinossauros do Rock (1988) e se estabelece definitivamente a partir de Toda Forma de Amor (1988). Por seu caráter catártico, a bela sequência tríplice com Toda Forma de Amor, Um Certo Alguém (1983) e O Último Romântico (1984) é um daqueles momentos de total comunhão entre público (fiel) e artista que cria atmosfera de irresistível encantamento. E em momentos como esse pouco parecem importar as novidades dos arranjos como a sutil ambientação de tango que desloca Vale de Lágrimas (2005) de seu clima original ou a releitura em ritmo de baião de Tudo Azul (1984) - esta com direito à zabumba. Reincidente no formato acústico, Lulu faz o que pode para diluir a inevitável dose de redundância do projeto. E, mais do que nos arranjos, as ousadias estilísticas residem nas modulações e divisões vocais que dão outra pulsação a hits como A Cura (1988), Tudo Bem (1985) e Minha Vida (1986). Mas tudo isso também parece pouco importar quando se faz ouvir com força na casa Vivo Rio o coro espontâneo do público em canções como Apenas Mais Uma de Amor (1992), hit do acústico de 2000.
Baixista da azeitada banda, Jorge Ailton garante o reforço vocal de Um pro Outro e assume a cena para fazer dueto - com dicção deficiente e sem carisma - com o patrão anfitrião em O Óbvio, música de seu primeiro disco solo, O Ano 1 (2010). Na sequência, é a vez de Marina de la Riva entrar em cena para pôr o molho latino em Adivinha o Quê (1983) - com versos em castelhano. De novo senhor da cena, Lulu injeta batida diferente na suingante Brumário (1989) e cai no samba em Sábado à Noite (1998). Até a cuíca de Pretinho da Serrinha ronca ao fim desse hit fornecido por Lulu ao grupo Cidade Negra. Em sintonia com o batuque, a batida de disco music de Baby de Babylon (2009) entra na avenida e prepara o clima para Aviso aos Navegantes (1997), Já É! (2003) e Assim Caminha a Humanidade (1994). No fim, o medley marítimo com Sereia (1983), De Repente Califórnia (1981) e Como uma Onda (1982) sela o clima catártico reeditado no bis em Tempos Modernos (1982), o hino pop que vem depois de Auto-Estima (1993). Difícil não mergulhar de cabeça na praia de Lulu Santos...

Plap grava DVD no Rio com adesão de Herbert

Dando a partida nas comemorações de seus 15 anos de carreira, a serem completados em 2011, Pedro Luís e a Parede gravam DVD e CD ao vivo em show agendado para 2 de setembro de 2010 no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ). Herbert Vianna é um dos convidados da gravação ao vivo da Plap, que debutou no palco em 1996. O último álbum do grupo carioca é Ponto Enredo (2008).

'Extravaganza' evidencia o real valor de Machete

Resenha de CD
Título: Extravaganza
Artista: Silvia Machete
Gravadora: Coqueiro Verde Records
Cotação: * * * * *

Segundo belo disco de estúdio de Silvia Machete, Extravaganza mostra que a cantora carioca tem voz, repertório e inteligência para brilhar fora do picadeiro. Para chamar atenção para seu CD anterior, Bomb of Love - Música Safada para Corações Românticos (2006), a artista montou show performático em que recorreu a técnicas circenses. Hábil, Machete se equilibrou no trapézio, rodopiou envolta em bambolês e criou toda uma mise-en-scéne que pôs em segundo plano a beleza de sua voz e a sua sagacidade para escolher repertório. O show cumpriu sua missão de expor Machete na mídia e rendeu o DVD e CD ao vivo Eu Não Sou Nenhuma Santa (2008). Mas é com Extravaganza que Machete realmente cresce e aparece ao cantar delícias pós-tropicalistas como Sábado e Domingo (Domenico Lancellotti e Alberto Continentino) e Manjar de Reis (Jorge Mautner e Nelson Jacobina). Sob a direção antenada de Fabiano Krieger, autor da melancólica Fim de Festa, Machete transita sem clichês por clima de latinidade tropical quando revive o calypso Underneath the Mango Tree (Monty Norman) - propagado mundialmente em 1962 na trilha sonora do filme 007 contra o Satânico Dr. No - e, sobretudo, quando interpreta Tropical Extravaganza, o tema de Fabiano Krieger que inspirou o título do disco. Certa de que não existe pecado ao Sul do Equador, Machete exala fina sensualidade em O Baixo - tema da própria artista em cuja letra ela se dirige ao instrumento com falas dúbias - e se permite desfrutar dos prazeres da folia em Meu Carnaval e em Vou pra Rua parcerias suas com Márcio Pombo e Rubinho Jacobina. Estas faixas autorais reforçam a evolução de Machete como compositora. Em qualquer latitude ou atmosfera, saltam aos ouvidos em Extravaganza a afinação da cantora e a inspiração do repertório. E é com sua técnica vocal que Machete lapida diamantes melodiosos como A Cigarra - versão dela para Como La Cigarra, tema de María Elena Walsh propagado pela voz resistente de Mercedes Sosa (1935 - 2009) - e Feminino Frágil, sua primeira parceria com Erasmo Carlos (de cujo repertório já havia pinçado a pouco ouvida Gente Aberta para seu primeiro CD). Sobre melodia delicada do Tremendão, a compositora escreveu letra que dialoga com Mulher, um dos maiores sucessos de Erasmo em sua fase pós-Jovem Guarda. Logo no início, com Noite Torta, ótima esquecida música de Itamar Assumpção (1949 - 2003), o CD já se insinua elegante, diferente. Quando chega ao fim, ao som de Coração Valente, parceria de Machete com o soulman Hyldon, Extravaganza se impõe como um dos melhores discos de 2010 sem precisar armar todo o circo.

'Encontrar a Alguien' puxa álbum latino do Jota

Sucesso do primeiro bom álbum do Jota Quest (J. Quest, 1996), Encontrar Alguém foi a música escolhida para ser o primeiro single promocional do primeiro disco em espanhol do quinteto mineiro. De início previsto para ser lançado na América Latina entre agosto e setembro de 2010, o CD vai chegar às lojas efetivamente em outubro. Mas o single com Encontrar a Alguien - versão em castelhano da música composta pelo vocalista Rogério Flausino com o guitarrista Marco Túlio Lara - já vai ser enviado às rádios em setembro. O repertório do CD Jota Quest é formado por versões em espanhol de 17 músicas do grupo, selecionadas entre os sete álbuns de estúdio da banda de Belo Horizonte (MG).

20 de agosto de 2010

'Água' junta Paula Morelenbaum e João Donato

Chega ao mercado na segunda quinzena deste mês de agosto de 2010, pela gravadora Biscoito Fino, Água, o CD que junta Paula Morelenbaum com João Donato. Produzido pela própria cantora carioca, com co-produção do tecladista e guitarrista Alex Moreira (do BossaCucaNova), Água tem como proposta oferecer visão contemporânea da obra de Donato com a participação ativa e o aval do próprio compositor. Juntos, Morelenbaum e Donato revivem músicas como Flor de Maracujá, A Paz, A Rã, Café com Pão e Lugar Comum entre temas menos conhecidos da obra do compositor - casos de Ahiê (parceria de Donato com Paulo César Pinheiro) e Tudo Tem (com Gilberto Gil).

Cantoras negras embarcam em 'Mãe das Águas'

Sete cantoras negras - Alaíde Costa, Daúde, Luciana Mello, Margareth Menezes, Mart'nália (foto), Paula Lima e Rosa Marya Colin - unem vozes, forças e axés na gravação do DVD Mãe das Águas. O registro ao vivo vai ser feito na noite desta sexta-feira, 20 de agosto de 2010, em show no Teatro Nacional, em Brasília (DF). O projeto celebra os 22 anos da Fundação Cultural Palmares e tem como mote um tributo a Yemanjá, saudade em repertório que inclui músicas como Rainha do Mar (Dorival Caymmi), que vai ser gravada por Margareth Menezes em dueto com Mart'nália. Sozinha, Maga vai cantar Na Beira do Mar (Mateus, Dadinho e Carlinhos Brown). Ao menos, dois números coletivos com as sete cantoras estão previstos no roteiro: Dois de Fevereiro (outra música do cancioneiro praieiro de Caymmi) e o samba-enredo Lenda das Sereias (Império Serrano, 1976). O DVD sairá em 2010.

Lôbo finaliza CD 'Técnicas Modernas do Êxtase'

Cantor e compositor pernambucano, radicado no Rio de Janeiro (RJ), Armando Lôbo finaliza seu terceiro álbum solo, Técnicas Modernas do Êxtase. O lançamento do sucessor de Vulgar & Sublime (2008) está previsto para o fim de outubro de 2010 pela gravadora carioca Delira Música. O disco apresenta dez temas autorais. Entre eles, Morte em Veneza, Cópula e Homem da Mata.

Som Livre relança 'Nêga', CD de Luciana Mello

Disco lançado em 2007 com distribuição irregular, Nêga - o quinto álbum de Luciana Mello - vai retornar às lojas no início de setembro de 2010 em reedição da Som Livre. O CD mostra a cantora imersa nos grooves da música black entre levadas de funk dos anos 70, de samba e de soul. Gabriel O Pensador participou do CD, inserindo rap na faixa Na Veia da Nêga, de autoria de Luciana com o mano Jair Oliveira. Clique aqui para ler a resenha de Nêga - postada em 24 de junho de 2007 em Notas Musicais.

19 de agosto de 2010

Spindel revive 'Como Dois e Dois' com Caetano

Atriz e cantora do elenco de Por uma Noite - Um Sonho nos Bastidores da Broadway, musical em cartaz no Rio de Janeiro (RJ), Roberta Spindel debuta no mercado fonográfico com CD produzido por Max Pierre e gravado em Los Angeles (EUA). Convidado da regravação de Como Dois e Dois, música de sua autoria, Caetano Veloso colocou voz na faixa esta semana no estúdio carioca Master. Previsto para ser lançado em outubro de 2010, o disco traz no repertório músicas de Djavan, Gilberto Gil e Nei Lisboa, entre outros compositores brasileiros e estrangeiros.

Norah reúne seus encontros no CD '...Featuring'

Norah Jones vai lançar em 2 de novembro de 2010, pela Blue Note Records, um álbum que reúne seus encontros com colegas em discos próprios, alheios e em seus projetos paralelos como o grupo El Madmo. ... Featuring Norah Jones junta gravações feitas pela cantora com nomes como Ray Charles, Outkast, Foo Fighters e Herbie Hancock. A seleção abrange desde registro de início de carreira - caso de More Than This, cover do Roxy Music feito em 2001 com o guitarrista Charlie Hunter - até sua gravação mais recente, Little Lou, Ugly Jack, Prophet John, feita com Belle & Sebastian. Eis as 18 faixas do CD ... Featuring Norah Jones:
1. Love Me – The Little Willies
2. Virginia Moon – com Foo Fighters
3. Turn Them – com Sean Bones
4. Baby It’s Cold Outside – com Willie Nelson
5. Bull Rider – com Sasha Dobson
6. Ruler of my Heart – com Dirty Dozen Brass Band
7. The Best Part – El Madmo
8. Take off your Cool – com Outkast
9. Life is Better - com Q Tip
10. Soon the New Day - com Talib Kweli
11. Little Lou, Prophet Jack, Ugly John – com Belle & Sebastian
12. Here We Go Again – com Ray Charles
13. Loretta – com Gillian Welch and David Rawlings
14. Dear John – com Ryan Adams
15. Creepin' In – com Dolly Parton
16. Court & Spark – com Herbie Hancock
17. More Than This – com Charlie Hunter
18. Blue Bayou – com M. Ward

Eric une Marsalis, Crow e Winwood em Clapton

Clapton - o primeiro disco solo (e de inéditas) de Eric Clapton em cinco anos - tem lançamento agendado nos Estados Unidos para 28 de setembro de 2010. Produzido por Clapton com o seu fiel escudeiro Doyle Bramhall II, o álbum vai apresentar 14 músicas gravadas com as colaborações de nomes como a cantora Sheryl Crow, Steve Winwood (colega do guitarrista no grupo Blind Faith), o trompetista de jazz Wynton Marsalis, o cantor Allen Toussaint e Derek Trucks (guitarrista do Allman Brothers). CD sai pela Reprise.

Tributo de D2 a Bezerra cita capa de CD de 90

A capa do CD Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva - nas lojas em setembro via EMI music - reproduz uma das melhores capas da obra fonográfica de Bezerra da Silva (1927 - 2005). Trata-se da capa de Eu Não Sou Santo, disco lançado por Bezerra em 1990. Só que D2 não posou com a artilharia que adornou a capa original.

18 de agosto de 2010

'Íntimo' celebra 40 anos de carreira de Ivan Lins

Na sequência da compilação dedicada a Ivan Lins na série Perfil, recém-editada neste mês de agosto de 2010 com regravações (inéditas) dos 15 maiores sucessos do artista, a gravadora Som Livre põe nas lojas Íntimo, o álbum que marca a retomada da parceria do compositor com o letrista Vítor Martins e que celebra - ao lado de Perfil - os 40 anos de carreira do cantor com repertório que alterna músicas inéditas e recriações de alguns temas do autor de Bilhete. Íntimo é a versão brasileira de Intimate, o disco gravado na Holanda pela Wedge View Music, com produção do baixista de jazz Ruud Jacobs. No álbum, Ivan recebe convidados internacionais como o uruguaio Jorge Drexler (com quem compôs e gravou a faixa Diadema), o grupo vocal norte-americano Take 6, o cantor espanhol Alejandro Sanz, o trompetista alemão Till Brönner e as cantoras holandesas Trijntje Oosterhuis e Laura Fygi. Eis as 14 faixas do disco Íntimo:
1. Tanto Amor
2. Arrependimento
3. Sou Eu
4. No Tomorrow / Acaso
5. Nosso Acalanto / That's Love
6. Dandara
7. Llegaste
8. Rio Sun / E a Gente Assim tão Só
9. Diadema
10. Le Dernier Mot / Bilhete
11. Tchau, Tristeza
12. Meu Espelho / Crystal Clear
13. A Cor da Pôr-do-Sol
14. Mãos de Fada

Milton batiza álbum com tema seminal de 1965

Eis a capa do próximo álbum de Milton Nascimento, ... E a Gente Sonhando, nas lojas em setembro. Trata-se do disco em que o compositor faz conexões com artistas de Três Pontas (MG), a cidade mineira onde foi criado. A faixa-título é música de 1965, a primeira de Milton a ganhar registro em disco (pelo Tempo Trio, numa gravação instrumental). O álbum ... E a Gente Sonhando celebra os 45 anos de carreira fonográfica de Milton Nascimento.

'Bailão' de Nando sai em outubro com Calypso

Gravados em São Paulo (SP) em 10 e 11 de agosto de 2010, em dois shows no Carioca Club, o CD e DVD Bailão do Ruivão têm lançamento programado para outubro. Feito dentro da série MTV ao Vivo, o registro ao vivo em que Nando Reis canta sucessos populares com a banda Os Infernais teve intervenções da Banda Calypso (vista em foto de Vitor Salermo) e de Zezé Di Camargo & Luciano (vistos em foto de Washington Possato). Com Joelma e o guitarrista Chimbinha, o ex-titã reviveu a lambada Chorando se Foi. Já a dupla sertaneja participou de Você Pediu e Eu já Vou Daqui (Antônio Marcos e Zairo Marinozo) – música que abriu o LP lançado em 1969 pelo cantor Antônio Marcos (1945 - 1992) - e do hit do Jota Quest Do seu Lado (Nando Reis). A banda Zafennate - liderada pelo filho de Nando, Theodoro Reis - completou o trio de convidados, intervindo no reggae Could You Be Loved? (Bob Marley). Maria Gadú - que iria cantar com Nando as forrozeiras Severina Xique Xique (Genival Lacerda e João Gonçalves) e Você Não Vale Nada (Dorgival Dantas) - cancelou sua participação na gravação porque estava doente. Eis o roteiro montado por Nando Reis para o Bailão do Ruivão com base em sua memória afetiva:
1 - Venus – (Van Leeuweun)
2 - Agora Só Falta Você - (Rita Lee e Luis Sergio Carlini)

3 - Não Me Deixe Nunca Mais - (Rossini Pinto e Solange Correia)
4 - Whisky a Go-Go (Michael Sullivan e Paulo Massadas)

5 - Fogo e Paixão (Rose) / My pledge of love (Joe Stafford Jr.)
6 - I Can See Clearly Now (Johnny Nash)

7 - Islands in the Stream - (Barry, Maurice e Robin Gibb)
8 - Muito Estranho (Claudio Rabello e Dalto)

9 - Could You Be Loved ? (Bob Marley) – com a banda Zafennate
10 - You and I (Rick James)

11 - Bichos Escrotos (Nando Reis, Arnaldo Antunes e Sergio Brito)
12 - Gostava Tanto de Você - (Edson Trindade)

13 -Você Pediu e Eu jáVouDaqui (AntônioMarcoseZairoMarinozo) – com Zezé Di Camargo & Luciano
14 - Do Seu Lado (Nando Reis) - com Zezé Di Camargo & Luciano

15 - Severina Xique Xique (João Gonçalves e Genival Lacerda)
16 - Você Não Vale Nada (Dorgival Dantas)

17 - Frevo Mulher (Zé Ramalho)
18 - Lindo Balão Azul (Guilherme Arantes)

19 – Chorando se foi (Llorando Se Fue) - com Calypso

Blondie edita 'Panic of Girls' nos EUA em 2011

Panic of Girls é o título do primeiro álbum de inéditas do grupo Blondie em sete anos. Agendado inicialmente para ser lançado somente na Austrália, em novembro de 2010, o disco vai ser editado nos Estados Unidos e Inglaterra em 2011. What I Heard, The End e Mother são algumas músicas do CD, que - de acordo com notícia veiculada em março - traria faixa cantada em francês.

DVD historia 'Paranoid', o clássico do Sabbath

Em 1970, o Black Sabbath formatou o gênero de rock pesado que veio a ser rotulado como Heavy Metal. Uma das pedras fundamentais desse estilo foi Paranoid, o segundo álbum do grupo inglês, cuja criação é dissecada num dos títulos mais importantes da (boa) série Classic Albums. Editado no Brasil pela gravadora ST2 neste mês de agosto de 2010, o DVD alterna imagens de arquivo com entrevistas atuais com os integrantes do quarteto britânico. O engenheiro de som Tom Allom dá detalhes técnicos da gravação deste álbum realmente clássico que sedimentou a carreira fonográfica do grupo formado por Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward. Veja!!!

17 de agosto de 2010

'Feminina' flagra Joyce em grande auge criativo

Resenha de CD
Título: Feminina
Artista: Joyce
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * * *

Em 1980, Joyce era uma voz bem atuante no movimento de afirmação feminina / feminista que desafiara no ano anterior as tradições machistas da música brasileira. Gravado no embalo do choque de cor rosa de 1979, Feminina foi o quinto álbum da compositora que, àquela altura, já tinha músicas imortalizadas nas vozes de Elis Regina (1945 - 1982) e Maria Bethânia. Mas pode ser encarado também como o primeiro, pois marcou a volta de Joyce - cantora e compositora revelada ainda nos anos 60 - ao mercado fonográfico depois de uma parada para ter suas filhas, Clara e Ana, cuja gestação e nascimento foram celebrados em Clareana, bela canção que, classificada no Festival MPB-80, rendeu projeção nacional a Joyce. Clareana foi o hit deste disco oportunamente reeditado 30 anos após a edição original. Até então relançado em CD somente em 1993, em edição paupérrima da série 2 em 1, Feminina retorna ao catálogo em formato digipack com capa e contracapa originais - além de um encarte que traz as letras de nove das dez músicas do álbum (Aldeia de Ogum é um tema instrumental), fotos da gravação realizada em janeiro de 1980 e lúcido texto da própria Joyce que contextualiza com propriedade esse disco que mais parece um best of da artista. Afinal, estão ali - em registros autorais cheios de frescor, produzidos por José Milton - Feminina (o samba-título lançado pelo Quarteto em Cy em 1979), a sensibilíssima canção Mistérios (lançada por Milton Nascimento em 1978 e regravada pelo Boca Livre em 1979), Clareana (com as vozes então infantis das hoje cantoras Clara Moreno e Ana Martins), Da Cor Brasileira (música embebida em feminilidade e lançada por Maria Bethânia em 1979), Revendo Amigos (uma das inéditas do repertório) e, claro, Essa Mulher (a sensível canção que dera título ao LP lançado por Elis em 1979, ano em que a cantora adotou imagem mais feminina ao estrear na Warner Music). Apenas a canção Compor e os sambas Banana e Coração de Criança não se tornaram clássicos ao longo desses 30 anos, pois - como lembra Joyce no seu texto - o tema instrumental Aldeia de Ogum foi o responsável, nos anos 90, por sua explosão nas pistas européias ao ser descoberto por DJs ingleses. Ou seja, Feminina flagra Joyce em seu auge criativo. Outros bons discos viriam, só que nenhum com a força autoral deste álbum de 1980. Um trabalho capitaneado pela voz e pelo violão de Joyce (com o auxílio sempre luxoso da bateria de Tutty Moreno, do baixo de Fernando Leporace e das cordas bem arranjadas pelo pianista e maestro Gilson Peranzzetta). Sem a preocupação de carregar nas tintas vocais, Joyce deu sua visão de compositora e de mulher a músicas que - sabia ela - já estavam irremediavelmente associadas a vozes bem mais potentes como as de Elis, Milton e Bethânia. O resultado foi um disco que conjugou harmoniosamente suingue e delicadeza. Analisado em perspectiva 30 anos após sua criação, Feminina se impõe como um dos clássicos da música brasileira.

Sandroni vai de Chico a Wisnik em 'Gota Pura'

Com título extraído do verso inicial de Laser, parceria de José Miguel Wisnik e Ricardo Breim, Gota Pura - o 11º álbum de Clara Sandroni - vai chegar às lojas até o fim deste mês de agosto de 2010 com distribuição da Biscoito Fino. Gravado por Clara somente na companhia do piano de Paulo Malaguti, o repertório inclui músicas de Chico Buarque (Carioca, Já Passou e Iracema Voou), Dorival Caymmi (Rosa Morena), Luiz Tatit (Quase), Caetano Veloso (Cajuína), Tom Jobim (Desafinado, parceria com Newton Mendonça), João do Vale (Na Asa do Vento, com Luiz Vieira) e Zé Carlos Ribeiro (Ladeira da Memória). A cantora também revive o samba-canção Linda Flor, de autoria de Henrique Vogeler, Cândido Costa, Luiz Peixoto e Marques Porto.

Iron Maiden cruza, com fôlego, 'Final Frontier'

Resenha de CD
Título: The Final Frontier
Artista: Iron Maiden
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * *
Se The Final Frontier for mesmo o fim do caminho para o Iron Maiden, como sugere o 15º álbum de estúdio do grupo inglês, a Donzela de Ferro cruza a fronteira final com fôlego - 30 anos após sua aparição na cena metaleira britânica de 1980. Fiel às leis de seu universo particular, o grupo volta ao disco fiel a si mesmo - com carga adicional de tons progressivos, perceptíveis em faixas como a sombria Mother of Mercy, a épica When the Wild Wind Blows (que fecha o álbum com quase onze minutos) e, sobretudo, em Isle of Avalon e The Man Who Would Be King. Contudo, entre temas mais lentos como a balada Coming Home, há também as músicas velozes e furiosas que evocam o velho Maiden. Nesse gênero, The Alchemist vai contentar tradicionais admiradores da Donzela por seguir a certeira fórmula básica do Heavy Metal. Em velocidade alta ou baixa, The Final Frontier injeta ânimo na discografia do grupo - fôlego já sinalizado pelos já conhecidos temas El Dorado e Satellite 15... The Final Frontier (de introdução estranha que subverte o padrão metaleiro). No todo, o álbum resulta denso - basta ouvir faixas como Starblind - e mostra que o Iron Maiden ainda tem peso na cena metaleira. Mesmo quando embarca na viagem progressiva que norteia este excelente álbum.

Segundo CD de Mallu chega ao iTunes dos EUA

Lançado no Brasil em 2009, o segundo CD de Mallu Magalhães está disponível para venda no iTunes dos Estados Unidos a partir desta terça-feira, 17 de agosto de 2010. Mesmo antes de chegar aos EUA, o álbum Mallu Magalhães já estava à venda em 17 países da Europa - também pela loja virtual iTunes. Produzido por Kassin, o disco traz no repertório temas como My Home Is my Man, Shine Yellow e Bee on the Grass, entre outras músicas.

Solo de Merchant chega simplificado ao Brasil

Em seu primeiro disco solo desde 2003, Natalie Merchant - cantora projetada no grupo 10.000 Maniacs - interpreta 26 poemas de escritores dos séculos 19 e 20 em ritmo de folk, blues, pop e bluegrass. Entre os autores dos textos, figuram nomes como Ogden Nash, Robert Louis Stevenson, Christina Rosetti, Edward Lear, Gerard Manley Hopkins e Robert Graves. Gestado ao longo dos últimos cinco anos, Leave your Sleep é um álbum duplo lançado nos Estados Unidos em abril de 2010. Mas a edição brasileira que chega às lojas com distribuição da Warner Music é a simples. Essa edição simples apresenta 16 das 26 faixas originais. O time de colaboradores inclui The Wynton Marsalis Quartet, The Chinese Music Ensemble of New York e o trio Medeski, Martin & Wood. Merece ser ouvido em edição dupla.

16 de agosto de 2010

Skank mixa em NY CD gravado ao vivo em MG

O grupo Skank foi a Nova York (EUA) neste mês de agosto de 2010 para acompanhar a mixagem do CD Skank no Mineirão - Multishow ao Vivo, gravado em show no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG), em 19 de junho. A mixagem está a cargo de Michael Fossenkemper, o mesmo que assinou as mixagens dos CDs O Samba Poconé (1996) e Estandarte (2008) e de discos de Madonna e Public Enemy, entre outros nomes estrangeiros. Já a masterização do disco está sendo feita em Los Angeles (EUA), sob a responsabilidade do técnico Brian Gardner. Em contrapartida, a mixagem do DVD e do blu-ray originados da mesma gravação vai ser realizada no estúdio Máquina, mantido pelo quarteto em Belo Horizonte (MG). Na foto (de Washington Possato), o vocalista e guitarrista do Skank, Samuel Rosa, é flagrado na gravação ao vivo.

Mellodi finaliza o disco 'Do Outro Lado da Lua'

A cantora e compositora Patrícia Mellodi finaliza seu terceiro CD, Do Outro Lado da Lua. Com produção e arranjos de Felipe Eyer, Mellodi - vista no estúdio EcoSom em foto de Fabiane Pereira - registra onze músicas autorais que transitam por ritmos como samba, rock, blues, tango e bossa nova. Com lançamento previsto para outubro de 2010, o disco conta com participações especiais de Zeca Baleiro - que recita poema do poeta piauiense Mário Faustino na faixa Múltiplo Amor - e de Marcelo Caldi, que toca acordeom em Motivos, tango de Mellodi e Alexandre Lemos.

Artistas regravam jingle oficial do 'Rock in Rio'

Artistas como Ed Motta, Frejat e Pitty regravaram o tema oficial do Rock in Rio para promover o retorno do festival à cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 2011. O novo registro do jingle foi feito por um elenco que inclui - além dos nomes já citados - Ivete Sangalo, Rogério Flausino, Ivo Meirelles, Sandra de Sá e Toni Garrido, entre outros. O festival volta ao Rio a partir de setembro de 2011.

D2 conclui o disco em que homenageia Bezerra

Já está pronto o disco em que o rapper Marcelo D2 regrava o repertório do sambista Bezerra da Silva (1927 - 2005). Produzido por Leandro Sapuchay, o CD enfileira no repertório pérolas como A Necessidade (José Garcia e Jorge Garcia, 1977), Partideiro sem Nó na Garganta (Adelzonilton, Nilo Dias e Franco Teixeira, 1992), A Semente (Roxinho, Tião Miranda, Walmir da Purificação e Felipão, 1987) e Eu Sou Favela (Sérgio Mosca e Noca da Portela, 1992). Há sambas gravados que não vão entrar por ora no disco a ser editado pela EMI Music, mas que estão sendo lançados em formato digital. São os casos de Defunto Caguete (Adelzonilton, Franco Teixeira e Ubirajara Lúcio - 1984), Candidato Caô Caô (Pedro Butina e Walter Meninão - 1988), Overdose de Cocada (Dinho e Ivan Mendonça - 1993) e Malandro É Malandro, Mané É Mané (Neguinho da Beija-Flor - 1980), samba revivido por Diogo Nogueira em 2009 para a trilha sonora da novela Caminho das Índias (exibida pela TV Globo). O CD de D2 vai sair em setembro.

15 de agosto de 2010

Biglione dá à MPB os tons passionais do tango

Resenha de CD
Título: Tangos Tropicais
Artista: Victor Biglione
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * *

Idealizado por Nelson Motta, Tangos Tropicais é disco instrumental em que o ótimo guitarrista argentino Victor Biglione dá os tons passionais do tango a onze sucessos da música brasileira. Nem todo o repertório selecionado por Motta com Biglione se ajusta bem ao clima intenso do tango. Se Eu Quiser Falar com Deus (Gilberto Gil, 1981), por exemplo, é canção de tom interiorizado que perde muito (inclusive a letra filosófica) ao ser vertida para o idioma portenho. Em contrapartida, Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973), pelas tintas já naturalmente fortes, cai muito bem no universo dramático do tango. Esse Cara (Caetano Veloso, 1972) é outro tema já embebido em paixão que soa bem no clima argentino. Até o repertório de Roberto Carlos entra na dança com As Canções que Você Fez pra mim (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1968) em registro pontuado por citação incidental do clássico tango Volver (Carlos Gardel e Alfredo del Pera). Pena que os arranjos de Biglione abram generosos espaços para improvisos que tiram as melodias dos trilhos originais e acabam tirando também parte do brilho das releituras, feitas por Biglione com auxílio luxuoso do acordeom de Marcos Nimrichter, solista convidado deste curioso projeto que alterna acertos (Dois pra Lá Dois pra Cá - João Bosco e Aldir Blanc, 1974) e uns erros (Mistérios - Joyce e Maurício Maestro, 1979) - com saldo positivo.

CD 'Vermelho' joga Nina Becker em fogo brando

Resenha de CD
Título: Vermelho
Artista: Nina Becker
Gravadora: YB Music
Cotação: * * *

Vermelho é - em tese - um disco quente que se contrapõe à frieza do silêncioso Azul. Os CDs marcam a dupla estreia solo de Nina Becker no mercado fonográfico. Assim como Azul, Vermelho tem produção assinada pela própria Nina em parceria com Maurício Tagliari e Carlos Eduardo Miranda. O diferencial do CD Vermelho reside no fato de ter sido gravado com a banda carioca Do Amor - formada por Gabriel Bubu (guitarra), Gustavo Benjão (guitarra), Marcelo Callado (bateria) e Ricardo Dias Gomes (baixo). O quarteto cult - que agrega dois dos três integrantes da BandaCê, de Caetano Veloso - situa Nina Becker longe da fervura. Apesar de Vermelho ser um disco supostamente mais caloroso do que Azul, as dez músicas são cozinhadas em fogo brando que remete à delicadeza melancólica do CD supostamente mais cool. A releitura de Lágrimas Negras (Jorge Mautner e Nelson Jacobina), por exemplo, se ajustaria aos tons desbotados de Azul. O mesmo podendo ser dito da canção Do Avesso (Nina Becker e Nervoso), destaque do repertório de Vermelho. Em contrapartida, o clima quase lúdico de Superluxo (Nina Becker e Nervoso) e de Toc Toc - samba de Rubinho Jacobina no qual sobressai o timbre da guitarra de Gabriel Bubu - contrasta com a densidade silenciosa do outro disco. Com seus timbres antenados, o quarteto Do Amor parece preencher todos os vazios de músicas como De um Amor em Paz (parceria de Domenico Lancellotti com o tradicional sambista Délcio Carvalho) e Tropical Poliéster (tema assinado pela cantora com os músicos da banda). Acima de comparações e de rótulos, Azul e Vermelho esboçam uma personalidade forte para Nina Becker. Se todo Carnaval tem seu fim, a folia solo da boa cantora - projetada na Orquestra Imperial - parece estar apenas no começo.

'Cool' e sutil, Nina desbota canções no CD 'Azul'

Resenha de CD
Título: Azul
Artista: Nina Becker
Gravadora: YB Music
Cotação: * * *

Gêmeo do CD Vermelho que marca a dupla estreia de Nina Becker na carreira solo, Azul é disco cool que se mostra em sintonia com a frieza da cor que delimita sua tonalidade. Distante das cores vibrantes da folia da Orquestra Imperial, cujo posto de vocalista é dividido por Nina com Thalma de Freitas, Azul é disco pautado por sonoridades etéreas, delicadas e minimalistas que irmanam temas autorais como Medo (Nina Becker), Ela Adora (Nina Becker, Marcelo Callado e Ricardo Dias Gomes) e Pedido (Nina Becker). Há incômoda linearidade entre as dez faixas. Azul tem ritmo lento que evidencia as sutilezas do canto de Nina. Que enquadra dentro dessa frieza melancólica o samba Não me Diga Adeus (Paquito, Luiz Soberano e João Correia da Silva) e o Samba Jambo (Jorge Mautner e Nelson Jacobina). Parece ter havido a intenção de desbotar as músicas para realçar detalhes do canto refinado da artista e dos instrumentos. O disco resulta vazio - e cabe aos músicos, como Moreno Veloso (violoncelo em Dans Ton Île, parceria de Zoy Anastassakis com Domenico Lancellotti) e Gustavo Benjão (percussão em Não Tema, de Renato Martins), se insinuarem sutis nesse silêncio proposital. Nas lojas neste mês de agosto de 2010, Azul traz no irregular repertório duas músicas, Janela (Nina Becker e Domenico Lancellotti) e a inspirada Lá e Cá (Moreno Veloso, Quito Ribeiro e Bartolo), também incluídas em Vermelho em registros quentes. No calor ou no frio, Nina Becker rejeita as cores da folia, já certa de que todo Carnaval tem seu fim.

Caixa e (mais) reedições de Hendrix em outubro

Dando prosseguimento à reedição do acervo fonográfico de Jimi Hendrix (1942 - 1970) neste ano de 2010, iniciada em março com o lançamento do álbum inédito Valleys of Neptune, a Sony Music põe nas lojas, a partir de 18 de outubro, mais títulos da obra do guitarrista. Estão programadas reedições (incrementadas com DVDs) da coletânea Blues (1994) e dos álbuns duplos Jimi Hendrix Experience BBC Sessions (1998) e Live at the Woodstock (1999) - além do single natalino Merry Xmas and Happy New Year (1999). Simultaneamente, a Sony Music vai lançar (com a benção dos herdeiros de Hendrix) a caixa West Coast Seattle Boy - The Jimi Hendrix Anthology, que embala em quatro CDs registros supostamente inéditos do artista, incluindo as primeiras gravações de Hendrix, realizadas quando o guitarrista ainda trabalhava como músico de apoio em estúdios.