Maré cheia de charme arrasta os fãs de Adriana
Resenha de showTítulo: Maré
Artista: Adriana Calcanhotto
Local: Canecão (RJ)
Data: 27 de junho de 2008
Cotação: * * * *
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Resenha de show
Samba-rock de Seu Jorge, gravado por Paula Lima em seu primeiro álbum solo, É Isso Aí! (2001), Tive Razão foi a surpresa do roteiro da ótima estréia carioca do novo show de Adriana Calcanhotto, Maré, na noite de sexta-feira, 27 de junho de 2008. A idéia da artista foi criar roteiro flexível até certo ponto. "Ele é fixo, mas sujeito a chuvas e trovoadas", caracteriza a cantora. Na primeira das três apresentações cariocas agendadas no Canecão (RJ), Calcanhotto não incluiu Rio Longe, música de Moreno Veloso que chegou a cantar em algumas sessões de Maré no exterior. Eis o conceitual roteiro do show de 27 de junho de 2008:
Keeping my Composure é a gravação inédita que o duo The Chemical Brothers - um dos grandes pioneiros da música eletrônica - apresenta em coletânea programada para 1º de setembro. Brotherhood é o título da compilação dupla que resume a trajetória fonográfica de 13 anos de Ed Simons e Tom Rowlands. O CD 1 reúne 13 hits da dupla, além da faixa inédita gravada com participação de Spank Rock. Já o CD 2 agrupa dez temas sob o título Electronic Battle Weapons. São gravações que serviram de laboratório para os experimentos do duo e que nunca haviam sido disponibilizadas na discografia oficial dos Chemical Brothers. O disco sairá via EMI.
Dentro da boa série Classic, a gravadora Som Livre põe nas lojas bem-vinda coletânea de Johnny Rivers produzida para o Brasil. A compilação chega em boa hora, pois já não havia nenhum CD do cantor norte-americano (popular nos anos 60 e 70) em catálogo no mercado brasileiro. Do You Wanna Dance? é a faixa que abre previsivelmente a coletânea, já que esta bela gravação de Rivers alcançou no Brasil uma repercussão não obtida em nenhum outro país. A seleção de repertório de Johnny Rivers Classic inclui também o registro ao vivo de Memphis Tenn, o cover do repertório de Chuck Berry que deu a Rivers grande projeção nos Estados Unidos em 1964. Aliás, o maior sucesso do artista nos EUA, Poor Side of Town, também integra a seleção ao lado de músicas como It's Too Late e Summer Rain. Pena que não haja no magro encarte maiores informações sobre a origem das 14 faixas.
Resenha de CD
Previsto inicialmente para julho de 2007, a caixa com discos do RPM vai efetivamente chegar às lojas um ano depois. O box Revolução! RPM 25 Anos reúne os três álbuns lançados pelo grupo na Sony BMG - a obra-prima Revoluções por Minuto (1985), o milionário Rádio Pirata ao Vivo (1986) e o irregular RPM (1988) - e um CD com remixes e lados B da obra do grupo. Completando a caixa, há o DVD com o registro do show Rádio Pirata ao Vivo, antes disponível somente em VHS. Os 25 anos do subtítulo aludem ao fato de a banda ter sido efetivamente formada em 1983, em SP.
Resenha de CD
Parceria de João Donato com João Mello, gravada em 1963 por Donato, Sambou Sambou é a música que Roberta Sá vai cantar no tributo a Donato que vai acontecer em São Paulo (8 e 9 de julho, no Auditório Ibirapuera) e no Rio de Janeiro (11 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro) dentro da série de shows e eventos ItaúBrasil, que celebra os 50 anos da Bossa Nova. Roberta integra time de intérpretes de aura hype que inclui também Adriana Calcanhotto (Naquela Estação), Bebel Gilberto (A Rã), Fernanda Takai (Gaiolas Abertas), Marcelo Camelo (Simples Carinho) e Marcelo D2 (Balança Menina). Os cantores serão acompanhados pela Orquestra Ouro Negro. Donato, claro, vai tocar o seu piano. Nelson Motta e Mario Adnet dirigem o show.
Resenha de caixa
Resenha de CD
Fenômeno de popularidade na sua terra natal, a China, o virtuoso pianista Lang Lang já vem atravessando a fronteira da música erudita em âmbito internacional. A ponto de a gravadora Universal Music estar editando no Brasil a coletânea The Art of Lang Lang, produzida em 2007 pela Deutsche Grammophon - a companhia alemã que tem Lang sob contrato. Entre as 13 faixas da compilação, há temas de Franz Liszt (1811 - 1886), Frèderic Chopin (1810 - 1849), Mozart (1756 - 1849) e Tchaikovsky (1840 - 1893). Fechando o CD, há faixa de contorno mais popular, Io Ci Saró, da qual participa o tenor italiano Andrea Bocelli. É curioso...
Cantora projetada nos embalos da Jovem Guarda, Sylvinha Araújo saiu de cena na noite de quarta-feira, 25 de julho de 2008, vítima de complicações decorrentes de um câncer de mama diagnosticado há 12 anos. Casada desde 1969 com Eduardo Araújo, intérprete também associado à Jovem Guarda, Sylvinha tinha uma gravadora, a Number One, por onde lançou em 2001 o CD Suave É a Noite. Mas, como a grande maioria dos participantes do movimento comandado por Roberto e Erasmo Carlos, a cantora mineira (radicada em São Paulo) nunca conseguiu dissociar sua imagem das velhas tardes de domingo. Embora tenha construído sólida carreira no mercado publicitário com a gravação de jingles, Sylvinha será sempre lembrada como uma voz da Jovem Guarda...
Como já havia prometido ao cancelar sua participação na gravação ao vivo do CD e DVD Um Barzinho, um Violão - Novelas 70, realizada em 12 e 13 de maio no Morro da Urca (RJ), Caetano Veloso gravou em estúdio o registro de Moça, a canção de Wando que, na voz do autor, foi tema da novela Pecado Capital, exibida pela Rede Globo entre 1975 e 1976. Como mostra a foto à direita de Washington Possato, clicada no estúdio carioca Mega, o cantor registrou o hit de Wando munido de seu violão. O CD do projeto chegará às lojas em agosto. Já o DVD vai ser lançado em setembro. Uma posterior edição em Blu-Ray sairá no fim de 2008.
Resenha de CD
Fafá de Belém aproveitou uma recente viagem a Portugal para captar imagens para DVD que vai documentar a sua carreira na Terrinha. Sob a direção de Paulo Severo, a cantora gravou takes em cidades como Coimbra, Lisboa e na região do Alentejo. A idéia é gravar imagens de shows da artista tanto em Portugal como no Brasil. Mas o projeto ainda está em fase embrionária. Fafá também planejava um DVD com o registro do show Tanto Mar - em que cantava a obra de Chico Buarque - e, sem patrocínio, não conseguiu concretizar o projeto.
Resenha de CD
Lançada em 2007, a excelente biografia Maysa - Só numa Multidão de Amores é a musa inspiradora da edição de mais uma fraca coletânea da cantora. Treze gravações de Maysa (1936 - 1977) foram compiladas para CD batizado com o nome do livro de Lira Neto e posto nas lojas neste mês de junho pela EMI. A capa é idêntica à da biografia. Contudo, o disco não foi editado com o capricho do livro - obrigatório para todos que se interessam por Maysa. O magro encarte apresenta superficial texto de Neto sobre a cantora e peca por omitir a data original de fonogramas como Resposta, Ouça, Meu Mundo Caiu, Caminhos Cruzados, O Barquinho e Bonita. Eis as 13 faixas da desleixada coletânea Maysa - Só numa Multidão de Amores:
Sétimo título da discografia do compositor das Geraes Flávio Henrique, gravado em 2007 com patrocínio da Petrobrás, Pássaro Pênsil chega às lojas pela Biscoito Fino em edição luxuosa. A embalagem digipack acomoda dois fartos libretos, um com fotos e outro com as letras e fichas técnicas das 14 músicas autorais de denso clima poético. O compositor e violonista apresenta parcerias com Carlos Rennó (a faixa-título), Celso Viáfora (Primeiro Sol), Luiz Tatit (Vi, tema cantado no CD por Ná Ozzetti), Márcio Borges (Água Marina - faixa que ostenta a voz de Marina de la Riva - e Azul de Passagem), Marina Machado (Iluminuras), Milton Nascimento (Amor do Céu, Amor do Mar) e Zeca Baleiro, parceiro e intérprete convidado do Choro do Fim do Mundo. O compositor, aliás, convocou belo time de cantores para defender suas músicas. Lô Borges faz dueto com Henrique em O Pássaro Pênsil. Leila Pinheiro canta Só o Mar. Simone Guimarães pôz voz no baião Sangue Seco. Marina Machado, que já dividiu disco com Flávio Henrique, é a intérprete da supra-citada Amor do Céu, Amor do Mar. O compositor, que merece projeção além do clube mineiro, assina a produção deste disco Pássaro Pênsil.
Sucesso popular no Norte e no Nordeste do Brasil, a Banda Calypso resolveu testar a sua guitarrada em um inusitado formato acústico. Editado pela gravadora Som Livre, o disco Acústico do grupo paraense apresenta seis temas inéditos (Eu Sonhei, Gritar de Amor, Lembro de Você, Máquina do Tempo, Paixão Machucada e Viagem Louca) entre as 15 músicas entoadas pela cantora Joelma. Chimbinha prioriza os violões em detrimento das guitarras para acompanhar sua partner em repertório que inclui hits como Anjo, Doce Mel (não confundir com o sucesso de Xuxa que Preta Gil vem cantando em show), Estrela Dourada e Não Faz Sentido. À venda.
Editado em setembro de 2006 nos Estados Unidos, o DVD Kenny Rogers - The Journey chega ao Brasil em edição nacional produzida pela gravadora Coqueiro Verde. Trata-se de um documentário que viaja através de 40 anos para recontar a trajetória de Rogers, cantor norte-americano que transitou do country para o pop, emplacando hits como She Believes in me, We've Got Tonight (em duo com a cantora Sheena Eston) e Lady. A narrativa é entremeada com números de show recente feito por Rogers, já em fase crepuscular. Entre imagens de arquivo e depoimentos de colegas como Lionel Richie, há dueto do artista com Willie Nelson em Blue Skies, de Irving Berlin. Avalizado pelo próprio Kenny Rogers, cuja entrevista também costura o roteiro, The Journey é viagem calculada pelo universo de um cantor que envelheceu (muito) mal do ponto de vista artístico. É para fãs.
Com a gravação adicional de Noites Cariocas, feita em estúdio por grupo que inclui o bandolinista fera Hamilton de Holanda, o registro ao vivo do belo espetáculo Ao Jacob, seus Bandolins - recital apresentado em 2002 na Sala Cecília Meirelles (RJ) em tributo a Jacob do Bandolim (1928 - 1969) - ganha registro em DVD, via Biscoito Fino, com o mesmo título e a mesma arte gráfica do CD duplo já posto nas lojas há anos pela própria Biscoito Fino. Entre outros méritos, o espetáculo reuniu a Camerata Carioca, reagrupada para interpretar a Suíte Retratos, composta por Radamés Gnattali (1906 - 1988) em homenagem a Jacob, o mestre do choro. Biscoito realmente fino...
A foto acima é um flagrante do encontro informal dos Paralamas do Sucesso com Ivete Sangalo no estúdio de Carlinhos Brown. A reunião aconteceu em Salvador, na Bahia. O trio carioca gravava as bases do CD que vai lançar em outubro quando recebeu a visita inesperada da cantora. A chegada de Ivete foi pretexto para um sarau comandado por Herbert Vianna (com o violão, na foto de Mário Sena), cantor e guitarrista do grupo. No texto intitulado Em Busca da Vibe Perfeita, o baterista dos Paralamas do Sucesso, João Barone, relata a viagem do grupo. Eis o texto divulgado nesta segunda-feira, 23 de junho de 2008, pela assessoria oficial do trio:Em busca da “vibe perfeita”
João Barone
"Faz poucos dias que terminamos a primeira fase de gravações do novo álbum. Os trabalhos aconteceram no estúdio de Carlinhos Brown, em pleno Candeal, bairro superconhecido da capital baiana. Antigamente, procurávamos gravar em estúdios com as melhores condições técnicas, via de regra, caros e sofisticados. Hoje em dia, com as amplas possibilidades da era digital, isso já não é mais o caso. Se alguém disser que sua banda não pode gravar em qualquer lugar, não acredite, você pode, sim... Hoje em dia é fácil achar um bom estúdio que ofereça tecnologia, razoavelmente barato e de qualidade. O estúdio construído do chão ao teto por Carlinhos Brown, batizado de Guetto, conta com o que há de melhor da tecnologia digital de ponta, além dos melhores microfones vintage e uma acústica excelente, numa sala enorme com pé direito de oito metros. Mas nós fomos gravar lá por um motivo mais importante: a busca da vibe perfeita.
Nossa experiência com estúdios de gravação é ampla, na maioria trazendo boas lembranças. Na época em que a gravadora Odeon (EMI) tinha estúdios próprios, era uma festa gravar noite adentro, com pausas para devorar pizzas e sanduíches de provolone, ou esfriar a cuca em animadas partidas de vôlei de estúdio, onde a quadra era demarcada com fita crepe numa grande sala de gravação acarpetada e a rede era composta pelas tapadeiras acústicas, uma bagunça sem igual! Com a desativação dos estúdios, gravamos em vários outros excelentes representantes do gênero no Rio, como o Nas Nuvens, Impressão Digital, Mega e no AR, todos muito bons.
Quando gravamos o disco Severino na Inglaterra, tivemos algumas experiências desagradáveis. A gravação demorou para engrenar, num processo muito moroso. O que salvou foi a incrível presença de Brian May, do Queen, participando da faixa El Vampiro Bajo El Sol, tocando guitarra e fazendo os vocais conosco, a melhor lembrança desses tempos... Ainda no exterior, mixamos alguns álbuns em Los Angeles, em Londres e gravamos alguma coisa no fantástico Real World, do Peter Gabriel, com memórias inapagáveis da nossa estadia, hospedados no próprio complexo de gravação, na cidade de Box Mills, perto de Bath.
Mas relato isso tudo para chegar hoje, com a recém entusiasmada experiência de gravar as bases do nosso novo trabalho no estúdio Guetto, nome alusivo ao globalizado bairro do Candeal, de onde o multitalentoso Carlinhos Brown – tal qual um Peter Gabriel dos trópicos - montou uma incrível usina de som que administra e comanda. Acontece que nós poderíamos ter gravado o novo disco em qualquer lugar, mas resolvemos ir atrás de um lugar especial, onde o astral fosse determinante para o andamento das gravações. Estivemos neste mesmo estúdio em outubro passado, para ensaiar a participação do Brown no show Paralamas & Titãs. Ficamos muito empolgados e resolvemos gravar nosso novo álbum neste local, pois percebemos que a atmosfera que reina nesse pedaço de Salvador é especial. Eu poderia me estender só falando de como o bairro do Candeal representa um dos melhores exemplos de resgate e inclusão social da população carente de recursos, que foi promovido pelo Brown usando primordialmente a música, que sabemos ser um dos melhores remédios para os males do mundo. Quem quiser prova mais concreta, só indo lá para entender.
No primeiro dia de gravação, Brown adentra o estúdio como um furacão, reflexo da sua transbordante alegria pela nossa presença. Tocou, cantou e anunciou que haveria reza, samba de roda e fogos pelo final da trezena à Santo Antônio, um dos mais cultuados santos na Bahia, dando início aos festejos juninos, tão populares no Estado. Foram dias de pura alegria e astral lá no alto. Ficamos um pouco tristes com o término da nossa rotina, ao contrário de tempos atrás, quando muitas vezes acabar uma gravação era sempre um alívio. Tudo passou tão rápido que fez valer aquela velha máxima de que o tempo voa quando as coisas boas estão acontecendo. No último dia de gravação, recebemos no estúdio as visitas inesperadas de Geraldinho Azevedo e Ivete Sangalo, que estavam gravando num outro estúdio perto dali e apareceram para uma social. Herbert aproveitou e promoveu o seu já tradicional sarau, tocando e cantando um monte de músicas ao violão, junto com Ivete, que - para surpresa geral - tomou conta de minhas baquetas e mandou ver na bateria, acompanhando Herbert com algumas batidas muito bem executadas! Essa menina ainda vai longe!
A Bahia já nos proporcionou momentos incríveis, como nos inúmeros shows ao longo de anos, quando sempre nos deparamos com platéias das mais quentes e participantes, Olodum e Timbalada com a gente em cima do palco na Concha... Teve uma vez em que Os Paralamas foram homenageados pelo bloco afro Araketu, em plena favela dos Alagados, aquela que dá nome a canção, uns 22 anos atrás. Nós, na época, garotos classe média do Rio de Janeiro, ali, recebendo o reconhecimento daquela gente por falar da sua verdade para o resto do país. Ou no dia em que gravamos Carro Velho com o próprio Brown... Mas desta vez a Bahia nos deu algo muito mais precioso, difícil de medir, mas fácil de sentir. Estávamos super à vontade, como se a gente não tivesse saído de casa. Os trabalhos rolaram na maior harmonia, sob as bênçãos dos orixás. Deve ser isso que eles chamam de axé... e o axé foi fortíssimo!".
Pouco antes de morrer, em 14 de dezembro de 2006, Severino Dias de Oliveira, o Sivuca (1930 - 2006), ouviu Mestre Sivuca - música criada por Gilson Peranzzetta em sua homenagem - numa gravação demo enviada pelo pianista a João Pessoa (PB). A idéia de Peranzzetta era registrar o tema com o auxílio luxuoso do acordeom de Sivuca. A idéia não foi concretizada diante do estado já delicado do parceiro de Chico Buarque na valsa João e Maria. Mas a homenagem ao músico pode ser ouvida em Êxtase. Mestre Sivuca é a primeira das 14 faixas do quarto álbum do duo formado por Peranzzetta com o saxofonista e flautista Mauro Senise. E o tributo ao mestre da sanfona reverbera também em outra faixa do disco, Itabaiana, batizada com o nome da cidade natal de Sivuca. Trata-se de valsa.
Resenha de CD
Encerrada na última quarta-feira, 18 de junho de 2008, a primeira temporada de Obra em Progresso - o show experimental e mutante criado por Caetano Veloso para testar o repertório de seu próximo disco - sinaliza um trabalho mediano como Cê, o superestimado álbum editado pelo artista em 2006. Houve progresso na formatação da obra inédita ao longo das cinco apresentações. Mas nenhuma das músicas novas apresentadas por Caetano (acima em close de Ricardo Nunes no último show da primeira temporada) está realmente à altura do bom compositor.
Três anos depois do lançamento do CD Hoje (2005), o grupo Paralamas do Sucesso grava álbum de inéditas - o terceiro desde o acidente de ultraleve sofrido pelo cantor e guitarrista Herbert Vianna em fevereiro de 2001. O novo disco já começou a ser formatado no Rio de Janeiro - na foto acima, extraída do site oficial do trio carioca, um flagrante da banda na pré-produção do CD - e na Bahia. O grupo acabou de retornar de Salvador (BA), onde registrou algumas bases no estúdio Ilha dos Sapos, de Carlinhos Brown, parceiro de Herbert numa das músicas do CD. Brown e Herbert retomam a parceria iniciada com Uma Brasileira, o hit do disco ao vivo Vamo Batê Lata (1995) que devolveu à banda o sucesso popular perdido com álbuns como Os Grãos (1991) e Severino (1994). O novo CD vai ser lançado em outubro.
Programado, de início, para 2006, o CD de inéditas em que João Bosco registra as novas parcerias com Aldir Blanc - Sonho de Caramujo e Mentiras de Verdade, entre outras - poderá ser, enfim, concretizado já no segundo semestre de 2008. O muito esperado álbum de inéditas de Bosco (o primeiro desde 2002) vai trazer também as primeiras colaborações do compositor com Nei Lopes. Entre elas, Jimbo no Jazz. E o artista, que já tem material inédito para um disco duplo, aproveita o embalo e grava na Alemanha, em setembro, um CD com a NDR BigBand - com a qual fez turnê pelo Brasil em maio de 2007. Feito para o exterior, o disco vai ser gravado no estúdio da orquestra alemã de jazz com alguns temas de Bosco no repertório.
Aos 81 anos, B.B. King segue fiel ao blues com sua também fiel Lucille, a guitarra que o acompanha em shows como os filmados em meados de 2007 - nos clubes que o artista tem em Nashville (EUA) e em Memphis (EUA) - para o DVD B.B. King Live. Já editado no exterior em 19 de fevereiro de 2008, o DVD chega neste mês de junho ao Brasil e captura o mestre em cena e em forma. No roteiro, há os clássicos do repertório de King - The Thrill Is Gone, Rock me Baby e When Loves Comes to Town, entre outros - e duas músicas (You Are my Sunshine e When the Saints Go Marching in) nunca gravadas pelo artista. A filmagem foi feita com câmeras de alta definição. Nos extras, há mensagem do guitarrista para os fãs.