23 de junho de 2008

Paralamas tocam com Ivete no gueto de Brown

A foto acima é um flagrante do encontro informal dos Paralamas do Sucesso com Ivete Sangalo no estúdio de Carlinhos Brown. A reunião aconteceu em Salvador, na Bahia. O trio carioca gravava as bases do CD que vai lançar em outubro quando recebeu a visita inesperada da cantora. A chegada de Ivete foi pretexto para um sarau comandado por Herbert Vianna (com o violão, na foto de Mário Sena), cantor e guitarrista do grupo. No texto intitulado Em Busca da Vibe Perfeita, o baterista dos Paralamas do Sucesso, João Barone, relata a viagem do grupo. Eis o texto divulgado nesta segunda-feira, 23 de junho de 2008, pela assessoria oficial do trio:

Em busca da “vibe perfeita”
João Barone

"Faz poucos dias que terminamos a primeira fase de gravações do novo álbum. Os trabalhos aconteceram no estúdio de Carlinhos Brown, em pleno Candeal, bairro superconhecido da capital baiana. Antigamente, procurávamos gravar em estúdios com as melhores condições técnicas, via de regra, caros e sofisticados. Hoje em dia, com as amplas possibilidades da era digital, isso já não é mais o caso. Se alguém disser que sua banda não pode gravar em qualquer lugar, não acredite, você pode, sim... Hoje em dia é fácil achar um bom estúdio que ofereça tecnologia, razoavelmente barato e de qualidade. O estúdio construído do chão ao teto por Carlinhos Brown, batizado de Guetto, conta com o que há de melhor da tecnologia digital de ponta, além dos melhores microfones vintage e uma acústica excelente, numa sala enorme com pé direito de oito metros. Mas nós fomos gravar lá por um motivo mais importante: a busca da vibe perfeita.

Nossa experiência com estúdios de gravação é ampla, na maioria trazendo boas lembranças. Na época em que a gravadora Odeon (EMI) tinha estúdios próprios, era uma festa gravar noite adentro, com pausas para devorar pizzas e sanduíches de provolone, ou esfriar a cuca em animadas partidas de vôlei de estúdio, onde a quadra era demarcada com fita crepe numa grande sala de gravação acarpetada e a rede era composta pelas tapadeiras acústicas, uma bagunça sem igual! Com a desativação dos estúdios, gravamos em vários outros excelentes representantes do gênero no Rio, como o Nas Nuvens, Impressão Digital, Mega e no AR, todos muito bons.

Quando gravamos o disco Severino na Inglaterra, tivemos algumas experiências desagradáveis. A gravação demorou para engrenar, num processo muito moroso. O que salvou foi a incrível presença de Brian May, do Queen, participando da faixa El Vampiro Bajo El Sol, tocando guitarra e fazendo os vocais conosco, a melhor lembrança desses tempos... Ainda no exterior, mixamos alguns álbuns em Los Angeles, em Londres e gravamos alguma coisa no fantástico Real World, do Peter Gabriel, com memórias inapagáveis da nossa estadia, hospedados no próprio complexo de gravação, na cidade de Box Mills, perto de Bath.

Mas relato isso tudo para chegar hoje, com a recém entusiasmada experiência de gravar as bases do nosso novo trabalho no estúdio Guetto, nome alusivo ao globalizado bairro do Candeal, de onde o multitalentoso Carlinhos Brown – tal qual um Peter Gabriel dos trópicos - montou uma incrível usina de som que administra e comanda. Acontece que nós poderíamos ter gravado o novo disco em qualquer lugar, mas resolvemos ir atrás de um lugar especial, onde o astral fosse determinante para o andamento das gravações. Estivemos neste mesmo estúdio em outubro passado, para ensaiar a participação do Brown no show Paralamas & Titãs. Ficamos muito empolgados e resolvemos gravar nosso novo álbum neste local, pois percebemos que a atmosfera que reina nesse pedaço de Salvador é especial. Eu poderia me estender só falando de como o bairro do Candeal representa um dos melhores exemplos de resgate e inclusão social da população carente de recursos, que foi promovido pelo Brown usando primordialmente a música, que sabemos ser um dos melhores remédios para os males do mundo. Quem quiser prova mais concreta, só indo lá para entender.

No primeiro dia de gravação, Brown adentra o estúdio como um furacão, reflexo da sua transbordante alegria pela nossa presença. Tocou, cantou e anunciou que haveria reza, samba de roda e fogos pelo final da trezena à Santo Antônio, um dos mais cultuados santos na Bahia, dando início aos festejos juninos, tão populares no Estado. Foram dias de pura alegria e astral lá no alto. Ficamos um pouco tristes com o término da nossa rotina, ao contrário de tempos atrás, quando muitas vezes acabar uma gravação era sempre um alívio. Tudo passou tão rápido que fez valer aquela velha máxima de que o tempo voa quando as coisas boas estão acontecendo. No último dia de gravação, recebemos no estúdio as visitas inesperadas de Geraldinho Azevedo e Ivete Sangalo, que estavam gravando num outro estúdio perto dali e apareceram para uma social. Herbert aproveitou e promoveu o seu já tradicional sarau, tocando e cantando um monte de músicas ao violão, junto com Ivete, que - para surpresa geral - tomou conta de minhas baquetas e mandou ver na bateria, acompanhando Herbert com algumas batidas muito bem executadas! Essa menina ainda vai longe!

A Bahia já nos proporcionou momentos incríveis, como nos inúmeros shows ao longo de anos, quando sempre nos deparamos com platéias das mais quentes e participantes, Olodum e Timbalada com a gente em cima do palco na Concha... Teve uma vez em que Os Paralamas foram homenageados pelo bloco afro Araketu, em plena favela dos Alagados, aquela que dá nome a canção, uns 22 anos atrás. Nós, na época, garotos classe média do Rio de Janeiro, ali, recebendo o reconhecimento daquela gente por falar da sua verdade para o resto do país. Ou no dia em que gravamos Carro Velho com o próprio Brown... Mas desta vez a Bahia nos deu algo muito mais precioso, difícil de medir, mas fácil de sentir. Estávamos super à vontade, como se a gente não tivesse saído de casa. Os trabalhos rolaram na maior harmonia, sob as bênçãos dos orixás. Deve ser isso que eles chamam de axé... e o axé foi fortíssimo!".

33 Comments:

Anonymous Anônimo said...

boa essa de reproduzir textos dos artistas, Mauro, devia fazer mais, e não só expor sua opinião

23 de junho de 2008 às 15:15  
Anonymous Anônimo said...

Ufa!Ainda bem que Ivete só foi fazer uma social ...

23 de junho de 2008 às 15:35  
Anonymous Anônimo said...

Trio carioca? Herbert é paraibano.

23 de junho de 2008 às 15:46  
Anonymous Anônimo said...

É paraibano, mas cresceu em Brasília e felizmente formou a banda no Rio de Janeiro, com a "vibe" carioca.

23 de junho de 2008 às 16:13  
Blogger .Leo. said...

Texto fantástico!

23 de junho de 2008 às 16:19  
Anonymous Anônimo said...

Nasceu no RJ? Há controvérsias! A banda surgiu na Capital Federal!

23 de junho de 2008 às 16:49  
Anonymous Anônimo said...

Muito batuque e pouca música.

23 de junho de 2008 às 16:54  
Anonymous Anônimo said...

Quando o bebê é bonito, todo mundo quer ser o pai.

PS: Mauro, mãos de tesoura. Não havia razão pra censurar meu comentário. Não agredi ninguém, foi só uma opinião.
Uma relez opinião.

Bom São joão a todos.

Jose Henrique

23 de junho de 2008 às 17:09  
Anonymous Anônimo said...

Vamos lá, pense direitinho.

Ivete Sangalo, Brown e Geraldo Azevedo?
Bad Vibrations!

PS: Quando a chapa fica branca, fica chato. Chapa boa é queimadinha.

Um abraço.

Jose Henrique

23 de junho de 2008 às 17:20  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,

Acredito que Geraldo Azevedo já esteja gravando seu disco para ser lançado no final de 2008 ou início de 2009 onde homenageia o Rio São Francisco e o disco tem as participações das nordestinas: Ivete, Bethania, Nana e Alcione.
Elba deve ficar de fora, pelo desconforto que já passou em questões que envolve a transposição do Rio.
Sabes de alguma coisa, Mauro?

Ah, e belo texto!
O Axé da Ivete é mutio forte e vai tirá-la do "Axé Music" (rsrsrs) - é fato que a menina tem talento para mais!
Quanto a Geraldo Azevedo, o que dizer deste grande poeta, cantor de voz suave que transmite paz e grand músico?
Carlinhos Brown - nota 10 para ele. Não só pelas composições, mas pelo trabalho social que desenvolve, incluindo, ao invés de excluir, através da música.
E Paralamas é tudo de bom!

Glauber 97

23 de junho de 2008 às 19:02  
Blogger Márcio said...

Excelente, a iniciativa de publicar o texto, Mauro! Não tem essa de chapa-branca: o público de seu site é adulto e saberá fazer o devido julgamente. Gosto particularmente do modo como Barone fala sem preconceitos em relação a Carlinhos Brown e Ivete Sangalo. Tem gente que toma como ofensa pessoal o estouro popular desta no Brasil e o sucesso dos megashows (para não mencionar o trabalho como autor) daquele na Espanha. Menos rancor, pessoal, que isso só faz mal a quem sente ...

23 de junho de 2008 às 19:47  
Anonymous Anônimo said...

Ufa! Ainda bem que Ivete só foi fazer uma ' social '... (2)

PS > Hebert convidou pro CD SOM DO SIM - que ele lançou em 2000 - a Ivete Sangalo mas ela não gravou. Também foram convidadas Marisa Monte, Gal Costa,Paula Toller e Marina Lima e no fim ... Lembram ?

24 de junho de 2008 às 09:31  
Anonymous Anônimo said...

Os Paralamas do Sucesso são a maior banda brasileira em atividade, e Brown é um dos maiores nomes da cultura brasileira. Os idiotinhas brasileiros descobrirão isso em 30 anos. Alfagamabetizado é um dos 10 melhores discos de todos os tempos já feito neste país.

24 de junho de 2008 às 13:19  
Anonymous Anônimo said...

Márcio, eu falei da chapa-branca porque o Mauro tinha barrado um comentário meu, nada a ver com o texto do Baroni.
Aliás, bem bacana o texto, salvo os artistas em questão.

Jose Henrique

24 de junho de 2008 às 15:39  
Anonymous Anônimo said...

Ufa! Ainda bem que Ivete só foi fazer uma ' social '... (3)

24 de junho de 2008 às 15:48  
Blogger Márcio said...

Deixe-me ver se entendi, José Henrique: segundo sua opinião, o texto de Barone é bom, mas os artistas que ele elogia não são. É isso?

24 de junho de 2008 às 18:07  
Anonymous Anônimo said...

Gente, como é míope esse povo que não enxerga a genialidade deste artista nato que é Carlinhos Brown.

24 de junho de 2008 às 19:29  
Anonymous Anônimo said...

Isso mesmo, Márcio, entendeu certo.
Tb, eu expliquei muito do direitinho. :>)

PS: Chatinho Brown só santa Marisa Monte salva.

Jose Henrique

25 de junho de 2008 às 00:34  
Anonymous Anônimo said...

Zé,

O dueto dele com a minha Rainha em Hora da Razão, de Batatinha é bonito demais! O problema do Brown é repertório! Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

25 de junho de 2008 às 09:26  
Blogger Márcio said...

Que bom, Pedro Henrique, que Santa Marisa Monte, não comungue de sua opinião sobre Carlinhos Brown. Não fosse assim, e ela não teria gravado músicas "chatinhas" (ainda segundo seu critério :) ), como "Segue o Seco" e "Maria de Verdade". Isso para não mencionar as inúmeras parcerias do trio Marisa/Brown/Arnaldo Antunes, que cometeram a suprema heresia - para alguns - de fazer sucesso popular em todo lugar!
Não vou dizer que gosto de tudo o que Brown escreve (aliás, isso não digo de nenhum compositor), mas sinceramente acho difícil não enxergar/ouvir nenhum mérito em seu trabalho como compositor. Só se os preconceitos forem colocados à frente ...
Uma dúvida, Marcelo: quando você diz que o problema de Brown é o repertório, refere-se ao que ele grava ou ao que escreve? Como já citei composições dele que admiro, aproveito para mencionar uma grande interpretação dele como cantor, que é (você deve conhecer) a de "Barraco", de Ederaldo Gentil, no disco "Pérolas Finas".
Já dei exemplos da qualidade de Carlinhos Brown como compositor e intérprete. Como percussionista não é necessário, é :)? Saudações ...

25 de junho de 2008 às 11:40  
Anonymous Anônimo said...

Fala, Marcio! Refiro-me ao que ele grava. Gosto do que ele escreve em parceria com a Marisa e o Arnaldo. Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

25 de junho de 2008 às 13:52  
Anonymous Anônimo said...

Pedro Márcio, santa Marisa Monte é esperta. Procura, procura e acha umas boazinhas.
Pra fazer milagre tem que ser esperta(o).:>)

O problema do Chatinho Brown é que Chico Science passou por cima dele, e sua timbalada, como um caminhão. Ele ficou sequelado, normal, quem viu disse que o acidente foi feio. ehehheeh

Conheço a gravação de "Barraco" do grande Ederaldo Gentil presente no ótimo disco PÉROLAS FINAS.
É a pior participação do disco!!! ehehhe

Grande Marcelão! Batatinha tb é santo, mais santo que Marisa Monte. :>)
Ouçam DIPLOMACIA do saudoso Batata, poucas coisas são melhores do que isso.

Jose Henrique

25 de junho de 2008 às 14:27  
Anonymous Anônimo said...

Quem fala mal de Brown alguma vez ouviu Alfagamabetizado, um dos melhores discos já feitos na música brasileira? Ou fala mal só por idiotice e ignorância mesmo?

25 de junho de 2008 às 15:21  
Blogger Márcio said...

"Chico Science passou por cima de Carlinhos Brown e sua Timbalada"???!!!! Menos, José Henrique ... essa sua argumentação chegada a nonsense e ironia, mas desprovida de embasamento, empobrece bastante uma discussão que poderia ser rica. Nada contra o bom humor, mas parece que como não quis ou conseguiu substanciar sua opinião, você se restringiu às piadinhas. Ainda inventa uma mesquinha rivalidade de Brown com Chico Science, coisa que nunca existiu. Sempre houve e haverá espaço para ambos ...
Alguém já falou, e eu concordo, que, expansivo que é, Carlinhos Brown está mais Riachão que para Batatinha. Mas sua sensibilidade o faz reverenciar e se inspirar também no autor de "O Circo". Isso está presente em sua música. Só nega quem não ouviu ...

25 de junho de 2008 às 19:06  
Anonymous Anônimo said...

Fala, Márcio.
É que não resisto as piadinhas, cara, não tem jeito. :>)
Falta embasamento?
Só digo uma coisa, quem foi que teve que se exilar(artisticamente) na Espanha por absoluta falta de público aqui?
Alguém aqui desse blog(que não seja da Boa Terra) foi a um show do Chatinho Brown(solo) nos últimos 5 anos?
A rivalidade entre Science e Brown pode até ser mesquinha, mas não foi inventada.
Para seu conhecimento, Brown mandou uma coroa de flores para o velório de Chico e alguns integrantes da Nação Zumbi "quebraram" ela inteirinha.
O motivo disso é que o Chatinho tinha dito que a Nação era inspirada nos tambores do Olodum.
Pra mim nonsense é isso aí.
Por último, Brown está mesmo pra Riachão, só falta a toalha no pescoço.
Nem que quisesse ele faria alguma coisa do nível de "o circo".

"Todo mundo vai ao circo, menos eu.
Não tenho dinheiro para a entrada.
Fico de fora, escutando a gargalhada."

Salve Batatinha!

Um abraço

Jose Henrique

25 de junho de 2008 às 21:25  
Anonymous Anônimo said...

Ahhhhhhh, Márcio.
Já que vc gosta tanto do Brown, manda pra ele a placa do caminhão de Chico Science, anota aí:

CSNZ8181

PS: 81 é o DDD de Pernambuco. heheh

Jose Henrique

25 de junho de 2008 às 21:31  
Anonymous Anônimo said...

Grande Zé, Batatinha é muito bom! Baixei dois cd's dele naquele blog que você me recomendou. Pena que essas gravadoras caça-níqueis tiraram de catálogo. E essa de comparar o Brown a Batatinha e Riachão, os dois são o máximo e o Carlinhos tem de ir na humildade para chegar no mesmo patamar de importância dos dois. Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

Nem sabia dessa rivalidade Brown-Chico Science. E de fato nunca fui a um show do Carlinhos por falta de oportunidade.

26 de junho de 2008 às 09:00  
Blogger Márcio said...

Prezado José Henrique, veja que nosso colega Marcelo nem sabia da tal "rivalidade" entre Carlinhos Brown e Chico Science, e na verdade ninguém sabia ou sabe, pois foi uma questiúncula tão menor, tão risível, que nem merece citação. Se encerrou com a precoce e lamentável morte de Chico Cience. Nem dá para comentar o episódio da coroa de flores Brown, pois o pessoal da Nação Zumbi certamente ainda estava transtornado com a perda do amigo e líder. Mas digo que se Brown citou o Olodum como influência para a Nação Zumbi, não há problema. Afinal, o grupo do Pelourinho foi inegavelmente, com todos os seus defeitos e qualidades, um dos pioneiros num trabalho que reunia apenas de voz e percussão e que depois acrescentou elementos pop. Sem nonsense.
O que interessa mesmo nessa conversa é que, com o tempo, a Nação Zumbi soube retomar seu caminho e seu trabalho. E Brown seguiu fazendo o seu. E fazendo sucesso, o que - repito - muitos até hoje não conseguem admitir (HeHeHe ... também gosto de uma ironia). Depois de ter sido dispensado pela EMI brasileira (depois, diga-se de passagem, envolvida em 1001 maracutaias), Brown foi procurado pelo diretor da Emi Espanha, que foi pessoalmente ao Candeal para negociar sua contratação. Depois disso fez shows para 500 mil pessoas em Barcelona e para multidões em outras cidades da Espanha, país onde lança seus discos em primeira mão hoje em dia ... Que exílio bom esse :) !
Para terminar, eis a letra correta de "O Circo" (vamos prestar atenção aí :)

Todo mundo vai ao circo
Menos eu, menos eu
Como pagar ingresso
Se eu não tenho nada
Fico de fora escutando a gargalhada
A minha vida é um circo
Sou acrobata na raça
Só não posso é ser palhaço
Porque eu vivo sem graça

Saudações!

26 de junho de 2008 às 12:31  
Anonymous Anônimo said...

Fala, Márcio.
É claro que a rivalidade merecia citação, vc disse que eu a inventei. Portanto...
A rivalidade é coisa do passado, pois a Nação se reinventou e Brown afundou. Vc sabe, pra haver rivalidade tem que ter pé de igualdade, sorry. :>)

Nação Zumbi com influência do Olodum? Total nonsense!
A rapaziada(boa) do Olodum não sabe nem pra onde vai o maracatu.

Exílio nunca é bom, meu caro.
Ainda mais pelos motivos em questão.
O cara não consegue fazer um mísero show solo em seu país.

A letra correta?
Quer me corrigir por meras palavrinhas trocadas?
Ora, o que vale, todos sabem, é o sentido. A alma da música.
Essa, eu transcrevi sem erro.
Isso é que eu chamo de uma questiúncula risível.

PS: Bora mudar o rumo dessa prosa, esse papo já deu.

Um abraço

Jose Henrique

Jose Henrique

27 de junho de 2008 às 00:34  
Blogger Márcio said...

Vamos mesmo mudar o rumo da prosa, José Henrique. Não vou alterar minha opinião, nem você a sua. Infelizmente o preconceito te impede de enxergar e ouvir o óbvio: a qualidade do trabalho de Carlinhos Brown. Pior para você ...
Saudações.

PS - Acabo de ver Carlinhos Brown no comercial da Brahma exibido em todo o país. Interessante como foram buscar um artista "exilado" para estrelá-lo, não foi? He He He!

27 de junho de 2008 às 09:07  
Anonymous Anônimo said...

O trabalho solo dele é exilado.
Se eu fosse ele rezava todo dia uma oração pra santa Marisa Monte, se não fosse ela, ele estaria à mingua.

PS: Tb vi o comercial, será que ele vai dividir o cachê com os tribalistas? eheehehe :>)

Abraço, cara. Ahhhhhhh, não sou nem um pouco preconceituoso.

Jose Henrique

27 de junho de 2008 às 14:03  
Blogger Márcio said...

José Henrique, quem sabe Santa Marisa Monte não reze também todo dia para que Carlinhos Brown escreva mais uma música que lhe traga prestígio e sucesso popular? Rezar não faz mal a ninguém ... :)
Se você ainda não descobriu o principal motivo de Brown ter sido convidado para o comercial da Brahma (não, não foi só seu grande e inegável sucesso como artista), dou uma dica boa: já que você afirma não ser um cara preconceituoso, procure assistir ao documentário "O Milagre do Candeal", de Fernando Truebas. Aí você certamente reverá seu conceito equivocado de exílio ...
Um abraço!

27 de junho de 2008 às 19:06  
Anonymous Anônimo said...

Valeu a dica do filme(documentário), Márcio.
Mas antes eu vou ver o da Leila Lopes. ehehehee :>)

Jose Henrique

28 de junho de 2008 às 14:38  

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