Alê faz Lua brilhar em promissor primeiro disco
Resenha de CD
Título: Lua
Artista: Lua
Gravadora: ôLôko
Records
Cotação: * * * 1/2
Título: Lua
Artista: Lua
Gravadora: ôLôko
Records
Cotação: * * * 1/2
Cantora nascida em Brasília (DF) em 1981, Luana Gorayeb, a Lua, começou sua carreira em Florianópolis (SC), mas foi em Salvador (BA) que burilou o conceito deste seu primeiro disco, (bem) produzido por Alê Siqueira e (bem) mixado por Bob Power em Nova York (EUA). Há um apuro estilístico no álbum que indica futuro para a artista no mercado fonográfico. De cara, há criativa releitura de Se Tudo Pode Acontecer (Arnaldo Antunes, Paulo Tatit, Alice Ruiz e João Bandeira) que sinaliza logo na faixa de abertura a boa impressão deixada, no todo, por seu CD de estréia. Sem abusar dos recursos eletrônicos, Alê imprime sotaque contemporâneo e universal a músicas como Seres Tupy - tema de Pedro Luís que ganha a adição do canto rapeado de Lenine - e Maracatu de Tiro Certeiro, parceria de Chico Science (1966 - 1997) com Jorge Du Peixe, adornada com o rap de B Negão. Já em Piercing (Zeca Baleiro) o adorno é a batida afro-baiana do grupo Hip Hop Roots. Entre temas de Chico César (Tambor) e Moska (Não Deveria se Chamar Amor), Lua brilha nas regravações de músicas velhas e se apaga em músicas supostamente mais novas como Brilho do Sol (Nelson Viana) e Jogo Bom (Viva Varjão), ambas insossas e aquém do rigor estilístico apontado pela cantora em seu promissor primeiro álbum. Com a providencial ajuda da boa produção de Alê Siqueira.
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Cantora nascida em Brasília (DF) em 1981, Luana Gorayeb, a Lua, começou sua carreira em Florianópolis (SC), mas foi em Salvador (BA) que burilou o conceito deste seu primeiro disco, (bem) produzido por Alê Siqueira e (bem) mixado por Bob Power em Nova York (EUA). Há um apuro estilístico no álbum que indica futuro para a artista no mercado fonográfico. De cara, há criativa releitura de Se Tudo Pode Acontecer (Arnaldo Antunes, Paulo Tatit, Alice Ruiz e João Bandeira) que sinaliza logo na faixa de abertura a boa impressão deixada, no todo, por seu CD de estréia. Sem abusar dos recursos eletrônicos, Alê imprime sotaque contemporâneo e universal a músicas como Seres Tupy - tema de Pedro Luís que ganha a adição do canto rapeado de Lenine - e Maracatu de Tiro Certeiro, parceria de Chico Science (1966 - 1997) com Jorge Du Peixe, adornada com o rap de B Negão. Já em Piercing (Zeca Baleiro) o adorno é a batida afro-baiana do grupo Hip Hop Roots. Entre temas de Chico César (Tambor) e Moska (Não Deveria se Chamar Amor), Lua brilha nas regravações de músicas velhas e se apaga em músicas supostamente mais novas como Brilho do Sol (Nelson Viana) e Jogo Bom (Viva Varjão), ambas insossas e aquém do rigor estilístico apontado pela cantora em seu promissor primeiro álbum. Com a providencial ajuda da boa produção de Alê Siqueira.
Ontem pude ver Lua e sua banda ao vivo na gravação do programa de rádio 'Papo de Músico' e tive uma feliz surpresa.Menina talentosa acompanhada por uma banda muito competente.
Abraços!
Não ouvi o cd, que até pode ser bom. Mas o que me chama a atenção são os nomes envolvidos nas composições - lenine, moska, baleiro, chico césar, chico science, alice ruiz, paulo tatit... caras já veteranos. Não há caras novas compondo não?
Ouvi o CD e gostei. Só isso.
Ouvi e não gostei.
Comprei na FNAC por indicação do vendedor sem saber direito o que era, achei bonito e barato... Fiquei muito surpreso, meu Deus, que capricho! Parabéns menina!!
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