Mais densa, Corinne reitera talento em 'The Sea'
Resenha de CD
Título: The Sea
Artista: Corinne
Bailey Rae
Gravadora: Capitol
/ EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Não espere ouvir uma música como Like a Star ou Put your Records on no segundo álbum de estúdio de Corinne Bailey Rae. Embora persiga de certa forma a receita do álbum de estreia da cantora inglesa, que vendeu cerca de quatro milhões de cópias no mundo por causa dos hits supra-citados, The Sea é ao mesmo tempo igual e diferente. A morte do marido da cantora (Jason Bruce Rae, vítima de overdose de álcool e metadona em 22 de março de 2008) influenciou o tom do disco e, explicitamente, faixas como Are You Here? - não por acaso escolhida para abrir o CD, dedicado a Jason. Rae volta (um pouco) mais densa, pessoal e profunda - como se pode perceber na jazzy I Would Like to Call It Beauty, em Love's on Its Way e em Closer - sem romper com seu estilo. Corinne transita por trilha cool com som suave que tritura elementos de soul e jazz em coquetel de sabor pop. Aliás, dá para identificar em Paris Night / New York Mornings o clima mais solar do primeiro belo álbum da cantora, editado em fevereiro de 2006. I'd Do It All Again, outra faixa pulsante, também se impõe no repertório autoral - embalado com capricho por Steve Brown e Steve Chrisanthou, os co-produtores que já formataram o primeiro CD de Corinne. Já The Blackest Lily tem tom roqueiro que dá boa sacudida no som cool da artista. No todo, The Sea confirma o talento de Corinne Bailey Rae, ainda que, provavelmente, não vá reeditar o estouro de seu antecessor.
Título: The Sea
Artista: Corinne
Bailey Rae
Gravadora: Capitol
/ EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Não espere ouvir uma música como Like a Star ou Put your Records on no segundo álbum de estúdio de Corinne Bailey Rae. Embora persiga de certa forma a receita do álbum de estreia da cantora inglesa, que vendeu cerca de quatro milhões de cópias no mundo por causa dos hits supra-citados, The Sea é ao mesmo tempo igual e diferente. A morte do marido da cantora (Jason Bruce Rae, vítima de overdose de álcool e metadona em 22 de março de 2008) influenciou o tom do disco e, explicitamente, faixas como Are You Here? - não por acaso escolhida para abrir o CD, dedicado a Jason. Rae volta (um pouco) mais densa, pessoal e profunda - como se pode perceber na jazzy I Would Like to Call It Beauty, em Love's on Its Way e em Closer - sem romper com seu estilo. Corinne transita por trilha cool com som suave que tritura elementos de soul e jazz em coquetel de sabor pop. Aliás, dá para identificar em Paris Night / New York Mornings o clima mais solar do primeiro belo álbum da cantora, editado em fevereiro de 2006. I'd Do It All Again, outra faixa pulsante, também se impõe no repertório autoral - embalado com capricho por Steve Brown e Steve Chrisanthou, os co-produtores que já formataram o primeiro CD de Corinne. Já The Blackest Lily tem tom roqueiro que dá boa sacudida no som cool da artista. No todo, The Sea confirma o talento de Corinne Bailey Rae, ainda que, provavelmente, não vá reeditar o estouro de seu antecessor.
1 Comments:
Não espere ouvir uma música como Like a Star ou Put your Records on no segundo álbum de estúdio de Corinne Bailey Rae. Embora persiga de certa forma a receita do álbum de estreia da cantora inglesa, que vendeu cerca de quatro milhões de cópias no mundo por causa dos hits supra-citados, The Sea é ao mesmo tempo igual e diferente. A morte do marido da cantora (Jason Bruce Rae, vítima de overdose de álcool e metadona em 22 de março de 2008) influenciou o tom do disco e, explicitamente, faixas como Are You Here? - não por acaso escolhida para abrir o CD, dedicado a Jason. Rae volta (um pouco) mais densa, pessoal e profunda - como se pode perceber na jazzy I Would Like to Call It Beauty, em Love's on Its Way e em Closer - sem romper com seu estilo. Corinne transita por trilha cool com som suave que tritura elementos de soul e jazz em coquetel de sabor pop. Aliás, dá para identificar em Paris Night / New York Mornings o clima mais solar do primeiro belo álbum da cantora, editado em fevereiro de 2006. I'd Do It All Again, outra faixa pulsante, também se impõe no repertório autoral - embalado com capricho por Steve Brown e Steve Chrisanthou, os co-produtores que já formataram o primeiro CD de Corinne. Já The Blackest Lily tem tom roqueiro que dá boa sacudida no som cool da artista. No todo, The Sea confirma o talento de Corinne Bailey Rae, ainda que, provavelmente, não vá reeditar o estouro de seu antecessor.
Postar um comentário
<< Home