7 de outubro de 2008

Queen constrange quando persegue o passado

Resenha de CD
Título: The Cosmo Rocks
Artista: Queen +
Paul Rodgers
Gravadora: EMI Music
Cotação: * *

Este primeiro disco de estúdio do Queen em 13 anos é muito decepcionante e chega quase a constranger. O que acontece quando a banda tenta imitar - com o vocalista Paul Rodgers - a grandiloqüência que identificava a presença de Freddie Mercury (1946 - 1991) no grupo. Contudo, justiça seja feita, são poucas as faixas - como We Believe - em que o Queen persegue o seu passado em The Cosmo Rocks, o álbum de inéditas que dá seqüência à turne que ressuscitou o grupo em 2005 e se estendeu por 2006. Na realidade, trata-se quase de uma outra banda. Que se utiliza do nome Queen porque, afinal, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor a integram. Rodgers é cantor competente e põe sua marca em músicas como Time to Shine - aliás, uma das melhores do irregular repertório - mas não supre a falta de Mercury. Mesmo May e Taylor dão a impressão de que já são outros, tocando sem a tal velha chama. Enfim, como já sinalizara C-lebrity, faixa eleita o primeiro single, The Cosmo Rocks é correto álbum de rock, com algumas até músicas razoáveis (Small e Warboys, entre elas), mas que nunca seduz de fato. É difícil ouvir o Queen sem Mercury.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Este primeiro disco de estúdio do Queen em 13 anos é muito decepcionante e chega quase a constranger. O que acontece quando a banda tenta imitar - com o vocalista Paul Rodgers - a grandiloqüência que identificava a presença de Freddie Mercury (1946 - 1991) no grupo. Contudo, justiça seja feita, são poucas as faixas - como We Believe - em que o Queen persegue o seu passado em The Cosmo Rocks, o álbum de inéditas que dá seqüência à turne que ressuscitou o grupo em 2005 e se estendeu por 2006. Na realidade, trata-se quase de uma outra banda. Que se utiliza do nome Queen porque, afinal, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor a integram. Rodgers é cantor competente e põe sua marca em músicas como Time to Shine - aliás, uma das melhores do irregular repertório - mas não supre a falta de Mercury. Mesmo May e Taylor dão a impressão de que já são outros, tocando sem a tal velha chama. Enfim, como já sinalizara C-lebrity, faixa eleita o primeiro single, The Cosmo Rocks é correto álbum de rock, com algumas até músicas razoáveis (Small e Warboys, entre elas), mas que nunca seduz de fato. É difícil ouvir o Queen sem Mercury.

7 de outubro de 2008 às 10:15  
Anonymous Anônimo said...

Não concordo quando o Mauro diz que o Paul tenta imitar Freddie, porque acho que ninguem neste mundo terrestre tentaria tal proeza.
Concordo plenamnte que abanda é outra, e que a "tal chama" já não existe, aliás como escrevi no meu blog recentemante, o novo CD ds Queen foi uma tentativa falhada...

7 de outubro de 2008 às 16:53  

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