Peyroux reedita classe em elegante show no Rio
Resenha de Show
Título: Bare Bones
Artista: Madeleine Peyroux (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 30 de novembro de 2008
Cotação: * * * *
Em cartaz na casa Via Funchal (SP) em 4 de dezembro
Com o pretexto de mostrar músicas de seu recém-gravado quarto álbum, Bare Bones, nas lojas a partir de 10 de março de 2009, Madeleine Peyroux voltou aos palcos cariocas em apresentação única e bela na casa Vivo Rio (RJ), na noite de domingo, 30 de novembro de 2008. Fiel à sua refinada mistura de folk, jazz e blues, a cantora norte-americana esbanjou sua classe num show pautado pela elegência. Peyroux não se limitou a apresentar as músicas do próximo CD - a faixa-título, Bare Bones, de tom folk, se destacou na prévia da nova safra de canções autorais da artista - e reviveu sucessos de seus álbuns anteriores, em especial de Half the Perfect World (2006), que sedimentou carreira fonográfica que ganharia impulso, em 2004, com a edição de Careless Love.
De Careless Love, a propósito, Peyroux reviveu o blues Don't Cry Baby, destaque de enxuto roteiro apresentado pela artista na companhia de quarteto hábil na extração de sons econômicos e elegantes como essa violonista e cantora cuja voz lembra a de Billie Holiday (1915 - 1959). Simpática, Peyroux puxou conversa com a platéia - inicialmente num português acanhado e, logo depois, em inglês - e saudou a presença na platéia de Martinho da Vila, a quem dedicou a interpretação de La Javanaise. Se Half the Perfect World (o tema de Leonard Cohen e Anjani Thomas que batizou o último álbum de Peyroux) ganhou levada bossa-novista, pretexto para a cantora reverenciar as belezas naturais do Rio de Janeiro, (Looking for) The Heart of Saturday Night foi grande número que realçou o universo poético do compositor Tom Waits. Aplaudida logo aos primeiros acordes, Dance me to the End of Love foi natural ponto alto do show. Ao sair de cena, após dar um bis encerrado com o blues Walkin' After Midnight, Madeleine Peyroux deixou no ar a sensação boa que somente os verdadeiros artistas conseguem passar ao público. Deu um show de elegância...
Título: Bare Bones
Artista: Madeleine Peyroux (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 30 de novembro de 2008
Cotação: * * * *
Em cartaz na casa Via Funchal (SP) em 4 de dezembro
Com o pretexto de mostrar músicas de seu recém-gravado quarto álbum, Bare Bones, nas lojas a partir de 10 de março de 2009, Madeleine Peyroux voltou aos palcos cariocas em apresentação única e bela na casa Vivo Rio (RJ), na noite de domingo, 30 de novembro de 2008. Fiel à sua refinada mistura de folk, jazz e blues, a cantora norte-americana esbanjou sua classe num show pautado pela elegência. Peyroux não se limitou a apresentar as músicas do próximo CD - a faixa-título, Bare Bones, de tom folk, se destacou na prévia da nova safra de canções autorais da artista - e reviveu sucessos de seus álbuns anteriores, em especial de Half the Perfect World (2006), que sedimentou carreira fonográfica que ganharia impulso, em 2004, com a edição de Careless Love.
De Careless Love, a propósito, Peyroux reviveu o blues Don't Cry Baby, destaque de enxuto roteiro apresentado pela artista na companhia de quarteto hábil na extração de sons econômicos e elegantes como essa violonista e cantora cuja voz lembra a de Billie Holiday (1915 - 1959). Simpática, Peyroux puxou conversa com a platéia - inicialmente num português acanhado e, logo depois, em inglês - e saudou a presença na platéia de Martinho da Vila, a quem dedicou a interpretação de La Javanaise. Se Half the Perfect World (o tema de Leonard Cohen e Anjani Thomas que batizou o último álbum de Peyroux) ganhou levada bossa-novista, pretexto para a cantora reverenciar as belezas naturais do Rio de Janeiro, (Looking for) The Heart of Saturday Night foi grande número que realçou o universo poético do compositor Tom Waits. Aplaudida logo aos primeiros acordes, Dance me to the End of Love foi natural ponto alto do show. Ao sair de cena, após dar um bis encerrado com o blues Walkin' After Midnight, Madeleine Peyroux deixou no ar a sensação boa que somente os verdadeiros artistas conseguem passar ao público. Deu um show de elegância...
6 Comments:
Com o pretexto de mostrar músicas de seu recém-gravado quarto álbum, Bare Bones, nas lojas a partir de 10 de março de 2009, Madeleine Peyroux voltou aos palcos cariocas em apresentação única e bela na casa Vivo Rio (RJ), na noite de domingo, 30 de novembro de 2008. Fiel à sua refinada mistura de folk, jazz e blues, a cantora norte-americana esbanjou sua classe num show pautado pela elegência. Peyroux não se limitou a apresentar as músicas do próximo CD - a faixa-título, Bare Bones, de tom folk, se destacou na prévia da nova safra de canções autorais da artista - e reviveu sucessos de seus álbuns anteriores, em especial de Half the Perfect World (2006), que sedimentou carreira fonográfica que ganharia impulso com a edição de Careless Love, em 2004.
De Careless Love, a propósito, Peyroux reviveu o blues Don't Cry Baby, destaque de enxuto roteiro apresentado pela artista na companhia de quarteto hábil na extração de sons econômicos e elegantes como essa violonista e cantora cuja voz lembra a de Billie Holiday (1915 - 1959). Simpática, Peyroux puxou conversa com a platéia - inicialmente num português acanhado e, logo depois, em inglês - e saudou a presença na platéia de Martinho da Vila, a quem dedicou a interpretação de La Javanaise. Se Half the Perfect World (o tema de Leonard Cohen e Anjani Thomas que batizou o último álbum de Peyroux) ganhou levada bossa-novista, pretexto para a cantora reverenciar as belezas naturais do Rio de Janeiro, (Looking for) The Heart of Saturday Night foi grande número que realçou o universo poético do compositor Tom Waits. Aplaudida logo aos primeiros acordes, Dance me to the End of Love foi natural ponto alto do show. Ao sair de cena, após dar um bis encerrado com o blues Walkin' After Midgnight, Madeleine Peyroux deixou no ar a sensação boa que somente os verdadeiros artistas conseguem passar ao público. Deu um show de elegância...
Parabéns,
Caro Mauro. Nem o Tárik em seus tempos mais ativos na mídia impressa escrevia tanto sobre tão variados assuntos/estilos musicais com propriedade.
Numa mesma leva, de Imperial a Madeleine Peyroux. De Vanessa da Matta a Mercedes Sossa. Tá "podendo" !!!!
Mauro, parábéns!
Tá cada vez melhor nas fotos.
Verei esse show aqui em Sampa
Um abraço,
Fernando
Eu adoro a participação dela no "Madeleine, I Love You" no (se não me engano) último CD do Martinho. Realmente, um show de elegância.
Aliás, curiosidade: por acaso estava ouvindo o dueto dela com o Martinho pouco antes de ler este texto!
Podem dizer que ela desafina, isso ou aquilo. O que é fato é que a música de Peyrroux me encanta. Isso basta!
Não sou muito de música "internacional", meu negócio é MPB, mas a vi no Programa do Jô esta semana e vou me aprofundar mais nessa moça - com todo o respeito!
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