Seal acerta ao pôr voz potente a serviço do soul
Resenha de CD
Título: Soul
Artista: Seal
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Em 2007, Seal se voltou de forma radical para o universo dance em álbum, System, pilotado por Stuart Price, o antenado produtor recrutado por Madonna ao gravar seu Confessions on a Dance Floor (2005). As vendas ficaram abaixo do nível esperado pela gravadora Warner Music - o que pode ter influenciado a guinada rumo ao soul tradicional neste grandioso álbum intitulado... Soul. A produção e os luxuosos arranjos orquestrais de David Foster armam a cama para que Seal deite e role com seu vozeirão por doze clássicos do soul e do r & b. Soul exibe Seal em sua melhor forma. Por seu potente material vocal, o cantor tem cacife para encarar temas de gênios como Curtis Mayfield (It's Alright), Otis Redding (I've Been Loving You Too Long, baladona de tirar o fôlego) e James Brown (It's a Man's Man's Man's World). E o fato é que as leituras reverentes de Seal fazem bonito perto das gravações originais dessas obras-primas. Talvez a inclusão de If You Don't Know me by Now - balada popularizada no registro do grupo Simply Red - fosse dispensável. Talvez também David Foster devesse ter ousado um pouquinho mais nos arranjos, a rigor convencionais. Contudo, Soul é um dos melhores álbuns deste cantor nascido na Nigéria e radicado na Inglaterra desde a infância, perdendo somente para a imbatível estréia do artista em disco, Seal (1991). E o CD ainda tem a felicidade de ser aberto com gravação arrebatadora de A Change Is Gonna Come, o tema de Sam Cooke (1931 - 1964) que, após a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, adquire um novo sentido político com Seal, cuja obra ganha novos ares com o (velho?) soul.
Título: Soul
Artista: Seal
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Em 2007, Seal se voltou de forma radical para o universo dance em álbum, System, pilotado por Stuart Price, o antenado produtor recrutado por Madonna ao gravar seu Confessions on a Dance Floor (2005). As vendas ficaram abaixo do nível esperado pela gravadora Warner Music - o que pode ter influenciado a guinada rumo ao soul tradicional neste grandioso álbum intitulado... Soul. A produção e os luxuosos arranjos orquestrais de David Foster armam a cama para que Seal deite e role com seu vozeirão por doze clássicos do soul e do r & b. Soul exibe Seal em sua melhor forma. Por seu potente material vocal, o cantor tem cacife para encarar temas de gênios como Curtis Mayfield (It's Alright), Otis Redding (I've Been Loving You Too Long, baladona de tirar o fôlego) e James Brown (It's a Man's Man's Man's World). E o fato é que as leituras reverentes de Seal fazem bonito perto das gravações originais dessas obras-primas. Talvez a inclusão de If You Don't Know me by Now - balada popularizada no registro do grupo Simply Red - fosse dispensável. Talvez também David Foster devesse ter ousado um pouquinho mais nos arranjos, a rigor convencionais. Contudo, Soul é um dos melhores álbuns deste cantor nascido na Nigéria e radicado na Inglaterra desde a infância, perdendo somente para a imbatível estréia do artista em disco, Seal (1991). E o CD ainda tem a felicidade de ser aberto com gravação arrebatadora de A Change Is Gonna Come, o tema de Sam Cooke (1931 - 1964) que, após a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, adquire um novo sentido político com Seal, cuja obra ganha novos ares com o (velho?) soul.
2 Comments:
Em 2007, Seal se voltou de forma radical para o universo dance em álbum, System, pilotado por Stuart Price, o antenado produtor recrutado por Madonna ao gravar seu Confessions on a Dance Floor (2005). As vendas ficaram abaixo do nível esperado pela gravadora Warner Music - o que pode ter influenciado a guinada rumo ao soul tradicional neste grandioso álbum intitulado... Soul. A produção e os luxuosos arranjos orquestrais de David Foster armam a cama para que Seal deite e role com seu vozeirão por doze clássicos do soul e do r & b. Soul exibe Seal em sua melhor forma. Por seu potente material vocal, o cantor tem cacife para encarar temas de gênios como Curtis Mayfield (It's Alright), Otis Redding (I've Been Loving You Too Long, baladona de tirar o fôlego) e James Brown (It's a Man's Man's Man's World). E o fato é que as leituras reverentes de Seal fazem bonito perto das gravações originais dessas obras-primas. Talvez a inclusão de If You Don't Know me by Now - balada popularizada no registro do grupo Simply Red - seja dispensável. Talvez também Foster devesse ter ousado um pouquinho mais nos arranjos, a rigor convencionais. Contudo, Soul é um dos melhores álbuns deste cantor nascido na Nigéria e radicado na Inglaterra desde a infância, perdendo somente para a imbatível estréia do artista em disco, Seal (1991). E o CD ainda tem a felicidade de ser aberto com gravação arrebatadora de A Change Is Gonna Come, o tema de Sam Cooke (1931 - 1964) que, após a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, adquire um novo sentido político com Seal, cuja obra ganha novos ares com o (velho?) soul.
Para mim, este foi o melhor Cd internacional do ano de 2008. Show de bola mesmo. Os arranjos estão lindos, o repertório de primeira, o cantor CANTA DE VERDADE, rs rs, ou seja os únicos ingredientes necessários para se fazer um bom álbum. Coisas que andam meio esquecidas por muita gente ...
Pra mim 5 estrelas !!!!
Edu - abc
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