CD 'Day & Age' traz Killers de volta ao tecnopop
Resenha de CD
Título: Day & Age
Artista: The Killers
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * *
De certa forma, este terceiro álbum do quarteto The Killers remete ao seu disco de estréia, Hot Fuss (2004), por dar um lugar de destaque aos sintetizadores, que haviam perdido espaço para as guitarras no anterior Sam's Town (2007), de tom mais visceral e pesado. Contudo, por mais que também evoque o tecnopop de bandas dos anos 80 como Duran Duran e Erasure, Day & Age diverge de Hot Fuss. A pegada dançante é diferente - e não necessariamente melhor. Entre ecos de David Bowie (em especial na faixa Spaceman) e tentativas de soar cada vez mais pop (como em Joy Ride e em Human, música eleita o primeiro single do álbum), o rock sintetizado do Killers passa pelo filtro do produtor Stuart Price, que, para quem não liga o som à pessoa, foi o piloto do disco mais cultuado de lady Madonna nesta década (Confessions on a Dance Floor, 2005). Price deu seu próprio tempero ao som da banda. Tanto que há até um molho caribenho em I Can't Stay. No todo, Day & Age parece iniciar nova era na discografia do mutante The Killers. Ao menos, até o quarto álbum deste grupo norte-americano. Por ora, paira no ar certa decepção.
Título: Day & Age
Artista: The Killers
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * *
De certa forma, este terceiro álbum do quarteto The Killers remete ao seu disco de estréia, Hot Fuss (2004), por dar um lugar de destaque aos sintetizadores, que haviam perdido espaço para as guitarras no anterior Sam's Town (2007), de tom mais visceral e pesado. Contudo, por mais que também evoque o tecnopop de bandas dos anos 80 como Duran Duran e Erasure, Day & Age diverge de Hot Fuss. A pegada dançante é diferente - e não necessariamente melhor. Entre ecos de David Bowie (em especial na faixa Spaceman) e tentativas de soar cada vez mais pop (como em Joy Ride e em Human, música eleita o primeiro single do álbum), o rock sintetizado do Killers passa pelo filtro do produtor Stuart Price, que, para quem não liga o som à pessoa, foi o piloto do disco mais cultuado de lady Madonna nesta década (Confessions on a Dance Floor, 2005). Price deu seu próprio tempero ao som da banda. Tanto que há até um molho caribenho em I Can't Stay. No todo, Day & Age parece iniciar nova era na discografia do mutante The Killers. Ao menos, até o quarto álbum deste grupo norte-americano. Por ora, paira no ar certa decepção.
2 Comments:
Amigo Mauro,
Permita que eu faça uma correção: ao contrário do que você afirmou na penúltima linha de sua resenha, The Killers é um grupo americano - não britânico.
Abraço,
Arnaldo Moraes
De certa forma, este terceiro álbum do quarteto The Killers remete ao seu disco de estréia, Hot Fuss (2004), por dar um lugar de destaque aos sintetizadores, que haviam perdido espaço para as guitarras no anterior Sam's Town (2007), de tom mais visceral e pesado. Contudo, por mais que também evoque o tecnopop de bandas dos anos 80 como Duran Duran e Erasure, Day & Age diverge de Hot Fuss. A pegada dançante é diferente - e não necessariamente melhor. Entre ecos de David Bowie (em especial na faixa Spaceman) e tentativas de soar cada vez mais pop (como em Joy Ride e em Human, música eleita o primeiro single do álbum), o rock sintetizado do Killers passa pelo filtro do produtor Stuart Price, que, para quem não liga o som à pessoa, foi o piloto do disco mais cultuado de lady Madonna nesta década (Confessions on a Dance Floor, 2005). Price deu seu próprio tempero ao som da banda. Tanto que há até um molho caribenho em I Can't Stay. No todo, Day & Age parece iniciar nova era na discografia do mutante The Killers. Ao menos, até o quarto álbum deste grupo norte-americano. Por ora, paira no ar certa decepção.
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