16 de dezembro de 2008

Coletânea pesca 21 pérolas raras do 'Camaleão'

Idealizador da essencial caixa Camaleão, que reedita toda a vasta obra gravada por Ney Matogrosso no período 1975 -1991, o jornalista Rodrigo Faour incluiu na coleção uma bela compilação que pesca 21 pérolas da discografia avulsa de Ney. Formada por sobras de estúdio, fonogramas de já raros compactos, registros ao vivo e músicas gravadas para trilhas sonoras de filmes e novelas, a seleção da coletânea dedicada ao cantor na série Pérolas Raras é abrangente e cobre longo período que vai de 1970 - antes, portanto, da projeção nacional do cantor em 1973 no grupo Secos & Molhados - até 2001. Eis as 21 faixas da (criteriosa) compilação:

1. Planeta Sonho (1981) - Sobra do álbum Ney Matogrosso
2. Bandido Corazón (1980) - Versão em espanhol da música de
1976, lançada no compacto Ney Matogrosso
3. A Galinha d'Angola (1981) - Gravação do LP A Arca de Noé 2
4. Eu Sou Rei (1984) - Fonograma da trilha sonora do especial
infantil Uma Aventura no Corpo Humano
5. Cochabamba (1983) - Tema do LP O Cangaceiro Trapalhão

6. Nacional Kid (1983) - Samba gravado com Joyce para o álbum
Tardes Cariocas, da compositora
7. Seu Valdir (1981) - Choro, lado B do compacto Ney Matogrosso
- Folia no Matagal
8. Jeito de Amar (1982) - Baba tecnopop gravada para a trilha
sonora da novela Sétimo Sentido
9. Manequim (1985) - Tema de Michael Sullivan & Paulo Massadas
gravado por Ney para a trilha sonora da novela Ti Ti Ti
10. A Dança da Lua (1983) - Dueto com Eugénia Melo e Castro para
o álbum Águas de Todo Ano, gravado pela cantora portuguesa
11. Bandolero (1980) - Versão em espanhol da música da dupla
Luli & Lucina, lançada no compacto Ney Matogrosso
12. Postal de Amor (1975) - Do compacto Fagner e Ney Matogrosso
13. Ponta do Lápis (1975) - Do compacto Fagner e Ney Matogrosso
14. A Lenda do Castelo (1987) - Fonograma da trilha sonora do
musical Aldeia dos Ventos, de Oswaldo Montenegro
15. Mente, Mente (1986) - Gravação da trilha sonora do filme
Cidade Oculta, feita com Arrigo Barnabé
16. Número Um (1991) - Faixa do CD Nada Além, editado em
tributo à obra de Mário Lago (1911 - 2002)
17. Saudade do meu Barracão (2001) - Sobra do álbum Batuque
18. Disparada (1985) - Faixa do LP MPB Especial - Os Grandes Nomes
19. Tristeza do Jeca (1985) - Registro ao vivo feito com a dupla
Tonico & Tinoco para o LP Tonico & Tinoco - 50 Anos
20. A Casa Tomada (1972) - Gravação (inédita em disco) da trilha
sonora do filme A Casa Tomada
21. A Estrada Azul (1970) - Do compacto duplo com a trilha sonora
do filme Pra Quem Fica...Tchau. É a primeira gravação de Ney.

14 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Idealizador da essencial caixa Camaleão, que reedita toda a vasta obra gravada por Ney Matogrosso no período 1975-1991, o jornalista Rodrigo Faour incluiu na coleção uma bela compilação que pesca 21 pérolas da discografia avulsa de Ney. Formada por sobras de estúdio, fonogramas de raros compactos, registros ao vivo e músicas gravadas para trilhas sonoras de filmes e novelas, a seleção da coletânea dedicada ao cantor na série Pérolas Raras é abrangente e cobre longo período que vai de 1970 - antes, portanto, da projeção nacional do cantor em 1973 no grupo Secos & Molhados - até 2001. Eis as 21 faixas da (criteriosa) compilação:

1. Planeta Sonho (1981) - Sobra do álbum Ney Matogrosso
2. Bandido Corazón (1980) - Versão em espanhol da música de
1976, lançada no compacto Ney Matogrosso
3. A Galinha d'Angola (1981) - Gravação do LP A Arca de Noé 2
4. Eu Sou Rei (1984) - Fonograma da trilha sonora do especial
infantil Uma Aventura no Corpo Humano
5. Cochabamba (1983) - Tema do LP O Cangaceiro Trapalhão
6. Nacional Kid (1983) - Samba gravado com Joyce para o álbum
Tardes Cariocas, da compositora
7. Seu Valdir (1981) - Choro, lado B do compacto Ney Matogrosso
- Folia no Matagal
8. Jeito de Amar (1982) - Baba tecnopop gravada para a trilha
sonora da novela Sétimo Sentido
9. Manequim (1985) - Tema de Michael Sullivan & Paulo Massadas
gravado por Ney para a trilha sonora da novela Ti Ti Ti
10. A Dança da Lua (1983) - Dueto com Eugénia Melo e Castro para
o LP Águas de Todo Ano, da cantora portuguesa
11. Bandolero (1980) - Versão em espanhol da música da dupla
Luli & Lucina, lançada no compacto Ney Matogrosso
12. Postal de Amor (1975) - Do compacto Fagner e Ney Matogrosso
13. Ponta do Lápis (1975) - Do compacto Fagner e Ney Matogrosso
14. A Lenda do Castelo (1987) - Fonograma da trilha sonora do
musical Aldeia dos Ventos, de Oswaldo Montenegro
15. Mente, Mente (1986) - Gravação da trilha sonora do filme
Cidade Oculta, feita com Arrigo Barnabé
16. Número Um (1991) - Faixa do CD Nada Além, editado em
tributo à obra de Mário Lago (1911 - 2002)
17. Saudade do meu Barracão (2001) - Sobra do CD Batuque
18. Disparada (1985) - Faixa do LP MPB Especial - Os Grandes Nomes
19. Tristeza do Jeca (1985) - Registro ao vivo feito com a dupla
Tonico & Tinoco para o LP Tonico & Tinoco - 50 Anos
20. A Casa Tomada (1972) - Gravação (inédita em disco) da trilha
sonora do filme A Casa Tomada
21. A Estrada Azul (1970) - Do compacto duplo com a trilha sonora
do filme Pra Quem Fica...Tchau. É a primeira gravação de Ney.

16 de dezembro de 2008 às 13:31  
Blogger Edu Guimarães said...

Realmente essa caixa é um Presente! Pena que deve ser salgada demais (R$$$). Pelo menos vem num ótimo momento, já que Ney está em ótima fase com o 'Inclassificáveis'.

16 de dezembro de 2008 às 14:12  
Anonymous Anônimo said...

Tratamento gráfico de primeira. Capas, contra-capas e fichas técnicas originais e ainda resenhas sobre o CDs - sua época, o que significou, etc.
O Preço é salgado sim, mas COLECIONADOR NÃO PODE PERDER!
PS: Apenas "Calúnias (Telma eu não sou gay)" de 1983 do LP "... Pois é" ficou de fora a pedido de Ney Matogrosso que - conforme publicado na mídia - à época citou ter sido obrigado pela Polygram a lançar a música; fato agora que não permitiu. A música realmente não condiz com a qualidade de Ney, mas para colecionadores cito que já havia sido digitalizada e lançada na coletânea "Coleção Obras-Primas". Quem a tem não se disfaça da mesma mesmo tendo comprado a caixa.

16 de dezembro de 2008 às 14:34  
Anonymous Anônimo said...

Que disco fantástico...

Trazendo a primeira gravação do Ney, antes ainda do Secos e Molhados. Isso sim é raridade.

Eu jurava que "Jeito de Amar" fazia parte da algum disco do Ney, porque tocou e ainda toca até hoje nas rádios.

Muito bom. Vou juntar dinheiro para comprar.

abração,
Denilson

16 de dezembro de 2008 às 16:53  
Anonymous Anônimo said...

Puxa, cadê a versão de "pra não morrer de tristeza" feita para novela saramandaia, muito mais bonita??

cade "melodia sentimental" gravada na gravadora kuarup?

no disco "pecado", os créditos dizem que fagner participa, o que está errado.

tem um dos discos que nao me lembro qual que tem na contracapa os créditos do compacto que saiu com o primeiro lp. Uma confusão!!!

é otimo que os cds do ney sejam disponibilizados de novo. mas podiam ter mais cuidado né?

16 de dezembro de 2008 às 17:35  
Anonymous Anônimo said...

Procurei "Jeito de Amar" durante toda a minha juventude - até em LP! - e nunca achava (não sou de ver novela e mesmo que fosse à época não era praxe gravar especificamente para as mesmas como o era nos anos 70 e voltou a ser a partir de "Pantanal").
Foi na coletânea "Millennium" que finalmente achei esta belíssima canção de amor. Nada de especial, "clássico", apenas (?!) uma LINDA CANÇÃO DE AMOR. Simples e bela sem sequer encostar no "brega-romântico" que domina o gênero.
Para quem não possui, já vale a caixa.

16 de dezembro de 2008 às 17:40  
Anonymous Anônimo said...

Fagner participa SIM em "Pecado".
Na gravação original de 1975 e na REGRAVAÇÃO - em "Pecado" em 1977.
Os arranjos são parecidos, a diferença é quem começa a cantar em cada gravação - que agora não recordo. Fagner começa em uma e Ney entra depois e vice-versa. Ouçamos e comprovemos.

16 de dezembro de 2008 às 17:47  
Anonymous Anônimo said...

O "anônimo" está correto. São duas gravações diferentes e a regravação está em "Pecado" com Fagner TAMBÉM.
Presta atenção.

17 de dezembro de 2008 às 01:08  
Anonymous Anônimo said...

Eu sei que seria pedir demais... afinal, em tempos de crise, soltarem uma caixa deslumbrante como "Camaleão", c/ uma acabamento de encher os olhos, já é uma raridade. Mas eu adoraria que houvesse na caixa um cd c/ as participações especiais de Ney, por exemplo, nos songbooks, que sempre são maravilhosas. No de João Bosco, Ney dá uma interpretação arrepiante para "Enquanto Espero", no de Edu Lobo, arrasa em "Tempo Bravo", no de Chico, "Carolina", e por aí vai, em todos eles... Sem contar no recente tributo à Maysa, onde Ney interpreta lindamente, c/ perfeita dramaticidade, "Meu mundo caiu". Bem, mas enfim, a caixa preteriu as gravações mais recentes de Ney, e parece ter sido essa a intenção mesmo, resgatar grande parte do passado desse grande e importantíssimo intérprete.

17 de dezembro de 2008 às 04:33  
Anonymous Anônimo said...

Ai.. Mauro Ferreira, esclareça todo mundo ai, vc que é a bíblia musical do Brasil.

A versão de "Postal do Amor" que está em Pecado NÃO TEM O FAGNER. O Fagner participa só do compacto

O encarte reedição está errada.

Vces não ouviram o cd não???

17 de dezembro de 2008 às 08:45  
Anonymous Anônimo said...

Oi Mauro!
Adicionei o link do teu blog no meu blog, pode ser?
Gosto muitoooo desse espaço aqui, além disso não é todo dia que encontramos entusiastas da música brasileira, não é?

Um grandeeee beijo!
raquel

17 de dezembro de 2008 às 10:06  
Anonymous Anônimo said...

Seu Edu, se o encarte reedição está errado o encarte original do LP de 1977 também, pois já constava a participação de Fagner.
Ah, e se eu estiver insistindo no erro, meus ouvidos também estão errados. Vou aguardar para procurar um médico.

17 de dezembro de 2008 às 18:35  
Anonymous Anônimo said...

Caro sr Anonimo, ainda em relação à participação do Fagner no disco Pecado:

acho que o sr. deve estar se confundindo ou querendo contribuir para a desinformação dos usuários deste blog.

Como o Sr. Edu bem citou a única participação do Fagner no LP original é a de co-autor da musica "Postal do Amor". Não consta nos créditos originais qualquer outra participação. E nem na gravação. É só ouvir a faixa do LP ou agora do CD.

O encarte da reedição do disco "Pecado" está incorreta sim. E peço que pessoas que participem deste importante blog o façam não para gerar desinformação mas para contribuir para divulgar música.

gratíssimo

18 de dezembro de 2008 às 08:47  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade disse

Não sabia que Planeta Sonho tinha sido sobra de gravadora. A leitura que Ney fez para esta linda canção pop do 14 Bis, foi fantástica, e pode ser vista no Yutube, trecho do especial da Globo em 1982. Um arraso. Só falta a Biscoito Fino ou o filho da Elis, comorar esses direitos. Querla Rodrigfi faour, entrar nesse mérito. Tenho certeza que o DVd Ney de Souza Pereira, na era dos grande nomes que a Globo fazia, não ia sobrar um só. Depois de Planta Sonho ele canta Três caravelas, de Caetano e Gil.

18 de dezembro de 2008 às 23:49  

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