29 de outubro de 2008

Canções de amor que soam muito bem na tela

Resenha de filme
Título: Canções
de Amor (Les
Chansons d'Amour,
França, 2007)
Diretor: Christophe
Honoré
Cotação: * * * *

Em cartaz nos cinemas do Brasil, o fofo Canções de Amor é um filme musical do jovem diretor francês Christophe Honoré, muito cultuado por conta de seu longa-metragem anterior, Em Paris, sucesso nas telas indies em 2006. O enquadramento no já elástico rótulo de musical é justificado pelo fato de que uma parte dos diálogos entre as personagens ser dita na forma de música, as tais canções de amor, compostas por Alex Beaupain, amigo de Honoré. Some-se a isso algumas referências a Nouvelle Vague, o encanto natural de Paris - cenário das externas e de algumas passagens musicais do filme - e o resultado é um filme encantador. As canções de Beaupain flertam com o pop contemporâneo francês e soam muito bem na tela com seus versos que traduzem as divagações existencialistas das personagens às voltas com suas amores e tragédias pessoais. O próprio Honoré rejeita o rótulo de musical para a produção, definida pelo diretor como um "filme popular com canções". Seja como for, o diretor fez um filme com canções populares que traduzem em suas rimas as inquietações amorosas das personagens que, afinal, são de toda a humanidade. Dividido em três atos (a partida, a ausência e o regresso), Canções de Amor aborda com poesia e sensibilidade o cotidiano de um triângulo amoroso que, dissolvido com a morte de um de seus vértices, acaba enquadrando o protagonista Ismael (Louis Garrel) numa sensual relação gay. Enfim, Honoré - com a big help das canções do amigo Beaupain - criou um filme cheio de magia e sedução que, sendo ou não musical, tem encantado platéias ao redor do mundo.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Em cartaz nos cinemas do Brasil, o fofo Canções de Amor é um filme musical do jovem diretor francês Christophe Honoré, muito cultuado por conta de seu longa-metragem anterior, Em Paris, sucesso nas telas indies em 2006. O enquadramento no já elástico rótulo de musical é justificado pelo fato de que uma parte dos diálogos entre as personagens ser dita na forma de música, as tais canções de amor, compostas por Alex Beaupain, amigo de Honoré. Some-se a isso algumas referências a Nouvelle Vague, o encanto natural de Paris - cenário das externas e de algumas passagens musicais do filme - e o resultado é um filme encantador. As canções de Beaupain flertam com o pop contemporâneo francês e soam muito bem na tela com seus versos que traduzem as divagações existencialistas das personagens às voltas com suas amores e tragédias pessoais. O próprio Honoré rejeita o rótulo de musical para a produção, definida pelo diretor como um "filme popular com canções". Seja como for, o diretor fez um filme com canções populares que traduzem em suas rimas as inquietações amorosas das personagens que, afinal, são de toda a humanidade. Dividido em três atos (a partida, a ausência e o regresso), Canções de Amor aborda com poesia e sensibilidade o cotidiano de um triângulo amoroso que, dissolvido com a morte de um de seus vértices, acaba enquadrando o protagonista Ismael (Louis Garrel) numa sensual relação gay. Enfim, Honoré - com a big help das canções do amigo Beaupain - criou um filme cheio de magia e sedução que, sendo ou não musical, tem encantado platéias ao redor do mundo.

29 de outubro de 2008 às 19:08  
Anonymous Anônimo said...

Tenho horror a musicais. Francês então, pior ainda...

29 de outubro de 2008 às 23:03  
Anonymous Anônimo said...

Maravilhoso esse filme e as músicas.... é uma pérola.... é um daqueles filmes que vc assiste várias vezes e sempre quer ver....é lindo... as músicas são muito envolventes.
Pra mim o melhor filme que vi esse ano.
Jean Carlos
codigoacesso@gmail.com

30 de outubro de 2008 às 23:51  

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