28 de outubro de 2008

Parceiro do Skank, Amaral faz um solo singular

Resenha de CD
Título: Singular
Artista: Chico Amaral
Gravadora: Sem
indicação
Cotação: * * *

Quem começar a audição do primeiro disco solo de Chico Amaral pela última faixa - a bonita balada Bodas, cantada por Samuel Rosa - teria a falsa impressão de que o parceiro mais constante do guitarrista do Skank segue caminho similar ao do grupo mineiro neste disco editado nas Geraes no fim de 2007 e badalado na mídia em escala nacional a partir de setembro de 2008. A pista seria mesmo errada. Depois de dividir em 2002 o álbum Livramento com o cantor e compositor Flávio Henrique, Amaral - que toca sax, flauta e piano - se lança solo no mercado fonográfico em CD basicamente instrumental que evoca o samba-jazz dos anos 60 no tema Sambage à Trois, destaque de repertório autoral que, em faixas como Maio e Panamericana, se formata embebido em suingue latino. Como cantor bissexto, Amaral é um bom músico e ótimo compositor que, acertadamente, se limita a soltar a voz somente em Boca, mesmo assim em dueto com o conterrâneo mineiro Leo Minax, que sola o vocal de Tempo de Samba, parceria com Amaral. Enfim, Singular é um trabalho... singular que expõe a rica musicalidade de seu autor e sugere que talvez Chico Amaral seja muito mais do que o "letrista do Skank"...

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Quem começar a audição do primeiro disco solo de Chico Amaral pela última faixa - a bonita balada Bodas, cantada por Samuel Rosa - teria a falsa impressão de que o parceiro mais constante do guitarrista do Skank segue caminho similar ao do grupo mineiro neste disco editado nas Geraes no fim de 2007 e badalado na mídia em escala nacional a partir de setembro de 2008. A pista seria mesmo errada. Depois de dividir em 2002 o álbum Livramento com o cantor e compositor Flávio Henrique, Amaral - que toca sax, flauta e piano - se lança solo no mercado fonográfico em CD basicamente instrumental que evoca o samba-jazz dos anos 60 no tema Sambage à Trois, destaque de repertório autoral que, em faixas como Maio e Panamericana, se formata embebido em suingue latino. Como cantor bissexto, Amaral é um bom músico e ótimo compositor que, acertadamente, se limita a soltar a voz somente em Boca, mesmo assim em dueto com o conterrâneo mineiro Leo Minax, que sola o vocal de Tempo de Samba, parceria com Amaral. Enfim, Singular é um trabalho... singular que expõe a rica musicalidade de seu autor e sugere que talvez Chico Amaral seja muito mais do que o "letrista do Skank"...

28 de outubro de 2008 às 11:17  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, esse não é o primeiro disco solo do Amaral. Creio que o primeiro data de 1985 se não me falha a memoria sem nenhuma repercussão além das montanhas que cercam a zona sul de Belo Horizonte.
Descobrirei o nome e se possivel o vinil para enviar-lhe. Abç. Maf

3 de novembro de 2008 às 05:26  

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