O Papas é pop em irregular disco mais roqueiro
Resenha de CD
Título: Disco Rock
Artista: Papas da Língua
Gravadora: EMI Music
Cotação: * *
Formado em 1993, no Rio Grande do Sul, o grupo Papas da Língua ganhou projeção inicial na praia do reggae. Era um fenômeno regional no Sul do Brasil, longe demais das capitais que exportam modas para o País, até que em 2006 a balada Eu Sei foi propagada em escala nacional na trilha sonora da novela global Páginas da Vida, invadindo as FMs e motivando a EMI Music, que até então apenas distribuía os discos do quarteto, a contratar o Papas da Língua. Sexto álbum da banda, Disco Rock é o primeiro produto desse contrato e chega às lojas pautado pela produção uniforme de Paul Ralphes, o galês que já se tornou onipresente nas fichas técnicas de discos de rock made in Brazil. O Papas é pop neste seu disco mais roqueiro que apresenta 13 inéditas, a grande maioria de seu guitarrista Leo Henkin. Por mais que Henkin siga bem a fórmula pop, com habilidade rara para compor músicas palatáveis, Disco Rock se ressente de um repertório mais diversificado do ponto de vista autoral. Quando Henkin acerta, como na gostosa faixa-título (parceria com Serginho Moah, bom vocalista do grupo) e como em Juliana (canção melodiosa à moda simples da Jovem Guarda), o CD soa sedutor e prima por trazer a voz apropriada de Paula Toller na canção O Amor se Escondeu. Mas o fato é que o álbum vai perdendo pique à medida que avança. Ainda que a última das 13 faixas, Balada do Amor Perdido, seja o melhor momento de Disco Rock pela beleza da música e a elegância do arranjo, turbinado com órgão tocado por Humberto Barros e percussão pilotada pelo próprio Paul Ralphes. A praia do Papas da Língua é outra neste CD eventualmente tragado por ondas rasteiras de pop-luau em músicas como Oba Oba. No todo, mesmo com irregular safra inédita, Disco Rock dá upgrade na discografia do quarteto.
Título: Disco Rock
Artista: Papas da Língua
Gravadora: EMI Music
Cotação: * *
Formado em 1993, no Rio Grande do Sul, o grupo Papas da Língua ganhou projeção inicial na praia do reggae. Era um fenômeno regional no Sul do Brasil, longe demais das capitais que exportam modas para o País, até que em 2006 a balada Eu Sei foi propagada em escala nacional na trilha sonora da novela global Páginas da Vida, invadindo as FMs e motivando a EMI Music, que até então apenas distribuía os discos do quarteto, a contratar o Papas da Língua. Sexto álbum da banda, Disco Rock é o primeiro produto desse contrato e chega às lojas pautado pela produção uniforme de Paul Ralphes, o galês que já se tornou onipresente nas fichas técnicas de discos de rock made in Brazil. O Papas é pop neste seu disco mais roqueiro que apresenta 13 inéditas, a grande maioria de seu guitarrista Leo Henkin. Por mais que Henkin siga bem a fórmula pop, com habilidade rara para compor músicas palatáveis, Disco Rock se ressente de um repertório mais diversificado do ponto de vista autoral. Quando Henkin acerta, como na gostosa faixa-título (parceria com Serginho Moah, bom vocalista do grupo) e como em Juliana (canção melodiosa à moda simples da Jovem Guarda), o CD soa sedutor e prima por trazer a voz apropriada de Paula Toller na canção O Amor se Escondeu. Mas o fato é que o álbum vai perdendo pique à medida que avança. Ainda que a última das 13 faixas, Balada do Amor Perdido, seja o melhor momento de Disco Rock pela beleza da música e a elegância do arranjo, turbinado com órgão tocado por Humberto Barros e percussão pilotada pelo próprio Paul Ralphes. A praia do Papas da Língua é outra neste CD eventualmente tragado por ondas rasteiras de pop-luau em músicas como Oba Oba. No todo, mesmo com irregular safra inédita, Disco Rock dá upgrade na discografia do quarteto.
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Formado em 1993, no Rio Grande do Sul, o grupo Papas da Língua ganhou projeção inicial na praia do reggae. Era um fenômeno regional no Sul do Brasil, longe demais das capitais que exportam modas para o País, até que em 2006 a balada Eu Sei foi propagada em escala nacional na trilha sonora da novela global Páginas da Vida, invadindo as FMs e motivando a EMI Music, que até então apenas distribuía os discos do quarteto, a contratar o Papas da Língua. Sexto álbum da banda, Disco Rock é o primeiro produto desse contrato e chega às lojas pautado pela produção uniforme de Paul Ralphes, o galês que já se tornou onipresente nas fichas técnicas de discos de rock made in Brazil. O Papas é pop neste seu disco mais roqueiro que apresenta 13 inéditas, a grande maioria de seu guitarrista Leo Henkin. Por mais que Henkin siga bem a fórmula pop, com habilidade rara para compor músicas palatáveis, Disco Rock se ressente de um repertório mais diversificado do ponto de vista autoral. Quando Henkin acerta, como na gostosa faixa-título (parceria com Serginho Moah, bom vocalista do grupo) e como em Juliana (canção melodiosa à moda simples da Jovem Guarda), o CD soa sedutor e prima por trazer a voz apropriada de Paula Toller na canção O Amor se Escondeu. Mas o fato é que o álbum vai perdendo pique à medida que avança. Ainda que a última das 13 faixas, Balada do Amor Perdido, seja o melhor momento de Disco Rock pela beleza da música e a elegância do arranjo, turbinado com órgão tocado por Humberto Barros e percussão pilotada pelo próprio Paul Ralphes. A praia do Papas da Língua é outra neste CD eventualmente tragado por ondas rasteiras de pop-luau em músicas como Oba Oba. No todo, mesmo com irregular safra inédita, Disco Rock dá upgrade na discografia do quarteto.
Paula Toller cantando com eles deve estar mara!
Pela primeira vez leio uma crítica tua que não diz com clareza seu ponto de vista... À mim, pelo menos, me pareceu isto!!
Mas lendo as entrelinhas, me pareceu que o disco é bom, apesar dos anteriores do Papas da Língua que eu considero muito bons!!
Resta agora auví-lo para tirar uma conclusão particular e pessoal.
Abraços
A Paula é demais estou ansiosa para ver essa participação dela no cd deles, ela que sempre teve a voz inconfundivel e que recentemente me tornei fã depois de ouvir seu ultimo cd solo!!
Só mesmo da divulgação para considerar os anteriores muito bons.
Jose Henrique
Na moral, essa capa é plagiada do Greatest Hits do Blur, né?
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