29 de setembro de 2008

Sai de cena, aos 56, o baterista Gigante Brazil

Saiu de cena nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2008, o baterista e percussionista Gigante Brazil, nome artístico de Jorge Luiz de Souza. Vítima de uma parada cardíaca, Gigante tinha um suingue enorme, tendo tocado eventualmente com nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1991, ele teve grande exposição ao participar do disco e show Mais, de Marisa Monte. Eram de Gigante os vocais na faixa Ensaboa. Mas sua carreira começara bem antes, em 1969, quando fundou a banda Massa Experiência. Em 1975, formou outra banda, Sindicato, depois de ter tocado com Jorge Mautner. Em 1980, Gigante teve seu primeiro instante de visibilidade nacional ao defender a música Rastapé - ao lado de Chico Evangelista - no festival MPB-80, promovido e exibido pela Rede Globo de Televisão. Ainda na década de 80, integrou as bandas Isca de Polícia - liderada por Itamar Assumpção - e Gang 90, com a qual lançou o LP Pedra 90. Em 2006, Gigante Brazil se assumiu como cantor no disco Música Preta Branca e etc. - gravado em dupla com o baixista Paulo Lepetit e lançado pelo próprio selo de Lepetit, Elo Music, na série CD7. Merecia ter obtido mais projeção.

11 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Saiu de cena nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2008, o baterista e percussionista Gigante Brazil, nome artístico de Jorge Luiz de Souza. Vítima de uma parada cardíaca, Gigante tinha um suingue grande, tendo tocado eventualmente com nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1991, ele teve grande exposição ao participar do disco e show Mais, de Marisa Monte. Eram de Gigante os vocais na faixa Ensaboa. Mas sua carreira começara bem antes, em 1969, quando fundou a banda Massa Experiência. Em 1975, formou outra banda, Sindicato, depois de ter tocado com Jorge Mautner. Em 1980, Gigante teve seu primeiro instante de visibilidade nacional ao defender a música Rastapé - ao lado de Chico Evangelista - no festival MPB-80, promovido e exibido pela Rede Globo de Televisão. Ainda na década de 80, integrou as bandas Isca de Polícia - liderada por Itamar Assumpção - e Gang 90, com a qual lançou o LP Pedra 90. Em 2006, Gigante Brazil se assumiu como cantor no disco Música Preta Branca e etc. - gravado em dupla com o baixista Paulo Lepetit e lançado pelo próprio selo de Lepetit, Elo Music, na série CD7. Merecia ter obtido mais projeção.

29 de setembro de 2008 às 20:56  
Anonymous Anônimo said...

Me lembro do Gigante com a Marisa, ele tinha uma faixa vermelha na cabeça, ficava a cara do Jimi Hendrix.

R.I.P

Jose Henrique

30 de setembro de 2008 às 02:09  
Anonymous Anônimo said...

Recentemente ele vinha acompanhando a cantora Ceumar.

30 de setembro de 2008 às 07:35  
Anonymous Anônimo said...

Mais do que integrar a Gang 90 pós-Júlio Barroso, Gigante figurou como um dos músicos na gravação original da seminal "Perdidos na Selva" (a saber: ele, Guilherme Arantes, Wander Taffo e Lee Marcucci eram os acompanhantes de Júlio e do lendário trio de Absurdettes Alice Pink Pank-Denise "Lonita Renaux" Barroso-May East na bolachinha lançada em 1981).

E é curioso ver como uma banda como a Isca de Polícia contava com dois "gigantes negões", enormes no tamanho e no talento, como Itamar e Gigante.

Felipe dos Santos Souza

30 de setembro de 2008 às 09:38  
Blogger Blog Blogspot said...

Caro Mauro,
Estou sentindo muito a perda de um grande músico.
Seguramente, Gigante fez parte do disco "Essa tal de GANG 90 & ABSURDETTES", gravado nos Estúdios RCA/SP, em 1983. Ele toca em todas as faixas, exceto "Telefone", executada por Albino Infatozzi.
Neste disco, saboroso por conter "Nosso Louco Amor", "Perdidos na Selva" e "Noite e Dia", há o registro do saudoso baixista Tavinho Fialho.
Janio
dusbons.blogspot.com

30 de setembro de 2008 às 10:45  
Anonymous Anônimo said...

Ele me chamava de "Dotôra" e, às vezes de "Pouca tinta"... muitos me chamam assim há anos por causa do Giga. Nossa! como era querido esse amigo e artista maravilhoso... Nossos corações batem sem acompanhamento hoje. Deus o recebeu de braços abertos!

Silvia Venna

30 de setembro de 2008 às 15:29  
Anonymous Anônimo said...

Uma perda GIGANTE, um grande músico e excelente baterista! Num pais onde quase todos se julgam tecnicos de futebol por termos uma seleçao pentacampea e conhecedores de ritmos porque sabemos batucar numa mesa, nao me espanta a noticia do enfarto. Nao existe moral alguma em ser baterista por aqui, um assaltante de carros tem muito mais reconhecimento da populaçao. Quem aqui se lembra de Milton Banana ou Picolé? Que o Gigante descanse em paz!

1 de outubro de 2008 às 09:25  
Anonymous Anônimo said...

Chris Oyens (será o holandês-uruguaio-carioca, multi-instrumentista, mas que se notabilizou nas baquetas? Presumo que sim):

Não só concordo contigo, como tenho orgulho de dizer que conheço o saudoso Picolé. O bombeiro niteroiense está na minha "banda dos sonhos". Impressionante como ele sentava a mão.

Pelo que tocou como Elis Regina, de 1980 até o fim da vida da cantora, e com Rita Lee (é dele a pegada suingada de "Lança Perfume", na gravação original), deixou o nome na história.

Além do que, era um cara moderno para sua época. Quem dos seus contemporâneos no Brasil usava rototons no seu kit?

Felipe dos Santos Souza

1 de outubro de 2008 às 14:51  
Blogger prztz said...

A primeira vez q vi Gigante num palco foi tocando com Itamar Assumpção no início dos 80. E nunca mais esqueci.

Gigante tinha uma prosódia toda própria e divertidíssima q influenciou toda uma geração de músicos de São Paulo.

Uma perda absurda.

Me sinto um completo idiota por ter trabalhado tão pouco com ele (só uma sessão de gravação).

Vozeirão grave. Tirador. Zoado. Inesquecível. Merecia muito mais.

[s]

dudu marote

2 de outubro de 2008 às 17:55  
Anonymous Anônimo said...

O mundo vanguardista da música ficou pequena com essa perda irreparável...com sua incofundível voz grave , grave também era sua pegada na batera...fará falta...

16 de outubro de 2008 às 14:44  
Anonymous Anônimo said...

Gigante tocou também no LP da Gang 90 intitulado "Rosas e Tigres", anterior ao Pedra 90. Mas quem acompanhou Chico Evangelista no "rastapé" do Festival da Globo não se chamava Jorge Alfredo??!!
Abs,
Ricardo Guima

17 de março de 2010 às 10:26  

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