Retrô 2006 - Aguilera se agigantou no básico...
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O disco foi duplo porque foram dois trabalhos complementares, mas ligeiramente diferentes. O CD 1 apresentou sonoridade mais contemporânea, ainda que Understand possa figurar em qualquer álbum da fase áurea de Aretha Franklin. Foi a batida do rap que permeou faixas como Back in the Day, Ain't no Other Man (o bom primeiro single) e a envolvente Slow Down Baby. Mas foi um hip hop classudo, envolto em sonoridades grandiosas que evocam os velhos tempos. E somente o gospel Makes me Wanna Pray já foi capaz de converter até os mais incrédulos detratores de Aguilera.
No disco 2, cujo repertório inclui parcerias da artista com Linda Perry, houve a volta propriamente dita e até anunciada no título Back to Basics. Se Mercy on me foi gospel de leve tom jazzístico, Hurt foi balada demolidora. Já a sussurrante Nasty Naughty Boy exalou a sensualidade que Aguilera tanto buscou em vão em CDs anteriores. Candy Man teve suingue à maneira dos anos 30 e 40. Parecia música de outra era, de algum cabaré ou salão da primeira metade do século 20. E foi justamente essa habilidade de Christina Aguilera de conjugar sonoridades e tempos distintos que a fez se agigantar no CD Back to Basics. E, por essa, ninguém esperava...
1 Comments:
pena que ela não manteve o pique depois deste disco
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