Retrô 2006 - Fernanda ficou sem porto na EMI
E Fernanda Porto (foto) ficou sem... porto em 2006. No terceiro título de sua discografia, o primeiro com registro de show, a artista se distanciou cada vez mais da cena eletrônica - que projetou seu nome há alguns anos em São Paulo - e se aproximou da MPB. O problema é que a compositora pareceu perdida em algum ponto entre os dois universos - a julgar pelos CD e DVD Fernanda Porto ao Vivo, ambos editados em julho. A artista que se revelara interessante em seu primeiro CD (Fernanda Porto, 2002) e não reeditara o brilho no segundo (Giramundo, 2004) tinha batido a porta ao sair da gravadora Trama. Mas a sua estréia na EMI sinalizou que o problema de Porto não era a Trama.
Fernanda Porto ao Vivo foi o pior dos três trabalhos da artista. Para começar, as músicas inéditas eram irregulares. O destaque foi a lírica Saudade do que Não Tive. Já Seu Nome na Areia chegou a jogar a autora na vala comum do romantismo banal. Já as demais (Coco sem Água, Simples e Eu Já te Conhecia, entre outras) pouco ou nada acrescentaram ao trabalho da cantora. Das já gravadas, Pensamento 4 ainda teve o mérito de ter letra de Arnaldo Antunes e a intervenção, na regravação ao vivo, da boa guitarra de Edgard Scandurra. Daniela Mercury, a outra convidada do projeto, entrou em cena sem a habitual energia para fazer dueto com a colega em Desde que o Samba É Samba (pérola de Caetano Veloso que ainda continua imbatível na gravação do autor com Gilberto Gil) e em Tudo de Bom, música vinda do primeiro disco de Fernanda Porto.
Entre arranjos insossos e regravações oportunistas de músicas da lavra do grupo Los Hermanos (Samba a Dois e Sentimental), ficou a sensação de que a praia da artista é mesmo a eletrônica quando o DJ Zé Pedro assumiu as carrapetas, em plena cena, para remixar Corações a Mil, tema de Gil, gravado por Marina Lima. Parece que o mundo de Fernanda Porto girou para voltar para o mesmo lugar.
Fernanda Porto ao Vivo foi o pior dos três trabalhos da artista. Para começar, as músicas inéditas eram irregulares. O destaque foi a lírica Saudade do que Não Tive. Já Seu Nome na Areia chegou a jogar a autora na vala comum do romantismo banal. Já as demais (Coco sem Água, Simples e Eu Já te Conhecia, entre outras) pouco ou nada acrescentaram ao trabalho da cantora. Das já gravadas, Pensamento 4 ainda teve o mérito de ter letra de Arnaldo Antunes e a intervenção, na regravação ao vivo, da boa guitarra de Edgard Scandurra. Daniela Mercury, a outra convidada do projeto, entrou em cena sem a habitual energia para fazer dueto com a colega em Desde que o Samba É Samba (pérola de Caetano Veloso que ainda continua imbatível na gravação do autor com Gilberto Gil) e em Tudo de Bom, música vinda do primeiro disco de Fernanda Porto.
Entre arranjos insossos e regravações oportunistas de músicas da lavra do grupo Los Hermanos (Samba a Dois e Sentimental), ficou a sensação de que a praia da artista é mesmo a eletrônica quando o DJ Zé Pedro assumiu as carrapetas, em plena cena, para remixar Corações a Mil, tema de Gil, gravado por Marina Lima. Parece que o mundo de Fernanda Porto girou para voltar para o mesmo lugar.
5 Comments:
FP é como o som que produz: etéreo demais pro meu gosto. Sem 'sustância', se me entendem.
Essa daí não tem pé nem cabeça.
Fernanda Porto ganhou muitos elogios no seu primeiro disco e mostrou que nem tudo que reluz é ouro!! Está clara a queda da qualidade na sua obra
Acho que sair da Trama não é uma boa idéia . Taí Fernanda Porto , Pedro Mariano e Luciana Mello com suas carreiras "confusas" e sem fôlego .... pena pois os 3 tem talento . Ao menos , eu curto
PARECE QUE " DESDE DE QUE O SAMBA É SAMBA " VIROU CLASSICO . TODO MUNDO JÁ GRAVOU ESSA MÚSICA !
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