18 de junho de 2009

Zélia Duncan pauta álbum saboroso pela leveza

Resenha de CD 
Título: Pelo sabor do gesto 
Artista: Zélia Duncan 
Gravadora: Universal Music 
Cotação: * * * * 1/2

Nono álbum solo de Zélia Duncan, Pelo sabor do gesto nem parece ter sido urdido por dois produtores (John Ulhoa e Beto Villares) em duas cidades diferentes (Belo Horizonte e São Paulo) tamanha a unidade que harmoniza as 14 faixas. Se há um defeito no CD é talvez a suavidade linear que uniformiza músicas de lavras tão distintas, mas o fato é que tanta leveza e frescor geraram um dos melhores discos do primeiro semestre de 2009. Sem repetir a receita do anterior Pré-pós-tudo-bossa-band (2005), a artista dá continuidade ao processo de renovação de sua música e à salutar abertura do leque de parceiros. Tudo sobre você - belo single que já rola nas rádios - é exemplo de pop perfeito. Trata-se de parceira de Zélia com Ulhoa, que, no papel de produtor, usa a criatividade e a delicadeza já mostradas nos discos do Pato Fu para formatar músicas como Telhados de Paris - exemplo de como o uso dosado de programações eletrônicas pode valorizar uma gravação. O tema, do gaúcho Nei Lisboa, ilustra também a habilidade de Zélia de garimpar repertório alheio sem obviedade. Qualidade atestada na feliz escolha de Ambição, música pouco conhecida de Rita Lee, feita em 1977 para a trilha sonora da novela O astro. De leve atmosfera roqueira, a balada jovial de Rita cai muito bem na voz de Zélia e no universo de Pelo sabor do gesto. A faixa-título, aliás, é a abordagem sensível de Zélia para As-tu déjà Aimé? - um dos dois temas da trilha sonora do filme Canções de amor (França, 2007) vertidos por ela com aval do autor Alex Beaupain. A outra versão, Boas razões (De bonnes raisons), abre o disco em dueto gracioso da cantora com Fernanda Takai, adornado pela sanfona tocada por Marcelo Jeneci, parceiro de Zélia em Todos os verbos, outra delícia pop do disco. Que reedita a pegada mais forte do anterior Pré-pós-tudo-bossa-band no funk Esporte fino confortável, tema em que Zélia e Chico César (parceiro e convidado da faixa) versam sobre a amizade. Neste como naquele belo álbum, há inédita de Itamar Assumpção (1949 - 2003), compositor recorrente na discografia de Zélia desde seu terceiro trabalho, Intimidade (1996). Duas namoradas - da lavra de Itamar com Alice Ruiz - é quase tão interessante quanto a (ótima) safra apresentada no disco de 2005.
Mais próximo do universo pop do que da MPB tangenciada em Pré-pós-tudo-bossa-band, Pelo sabor do gesto matura a diversidade experimentada por Zélia Duncan desde o irregular Sortimento (2001). Entre sensível parceria com Moska (Sinto encanto), um lado B da dupla Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle (Os dentes brancos do mundo, rebobinado em registro melodioso dentro do espírito delicado do CD) e tema com Dante Ozzetti (Se eu fosse, faixa em que o produtor Beto Villares evoca o universo erudito no arranjo mais criativo do que a música em si), Pelo sabor do gesto aproxima Zélia Duncan de compositores como Edu Tedeschi (com duas parcerias, Aberto e Nem tudo, ambas de bom nível) e Zeca Baleiro (Se um dia me quiseres, balada em que a compositora, habitual letrista, exercita o ofício de melodista). Enfim, por mais que sua segunda metade não seja tão irretocável quanto a primeira, Pelo sabor do gesto é grande disco, de elegância sedutora, que confirma a excelente fase de Zélia Duncan.

35 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Resenha de CD
Título: Pelo Sabor do Gesto
Artista: Zélia Duncan
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * * 1/2


Nono álbum solo de Zélia Duncan, Pelo Sabor do Gesto nem parece ter sido urdido por dois produtores (John Ulhoa e Beto Villares) em duas cidades diferentes (Belo Horizonte e São Paulo) tamanha a unidade que harmoniza as 14 faixas. Se há um defeito no CD é talvez a suavidade linear que uniformiza músicas de lavras tão distintas, mas o fato é que tanta leveza e frescor geraram um dos melhores discos do primeiro semestre de 2009. Sem repetir a receita do anterior Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band (2005), a artista dá continuidade ao processo de renovação de sua música e à salutar abertura do leque de parceiros. Tudo Sobre o Você - o single que já rola nas rádios - é exemplo de pop perfeito. Trata-se de parceira de Zélia com Ulhoa, que, no papel de produtor, usa a criatividade e a delicadeza já mostradas nos discos do Pato Fu para formatar músicas como Telhados de Paris - exemplo de como o uso dosado de programações eletrônicas pode valorizar uma gravação. O tema, do gaúcho Nei Lisboa, ilustra também a habilidade de Zélia de garimpar repertório alheio sem obviedade. Qualidade atestada na feliz escolha de Ambição, música pouco conhecida de Rita Lee, feita em 1977 para a trilha sonora da novela O Astro. De leve atmosfera roqueira, a balada jovial de Rita cai muito bem na voz de Zélia e no universo de Pelo Sabor do Gesto. A faixa-título, aliás, é a abordagem sensível de Zélia para As-Tu Déjà Aimé? - um dos dois temas da trilha sonora do filme Canções de Amor (França, 2007) vertidos por ela com aval do autor Alex Beaupain. A outra versão, Boas Razões (De Bonnes Raisons), abre o disco em dueto gracioso da cantora com Fernanda Takai, adornado pela sanfona tocada por Marcelo Jeneci, parceiro de Zélia em Todos os Verbos, outra delícia pop do disco. Que reedita a pegada mais forte do anterior Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band no funk Esporte Fino Confortável, tema em que Zélia e Chico César (parceiro e convidado da faixa) versam sobre a amizade. Neste como naquele belo álbum, há inédita de Itamar Assumpção (1949 - 2003), compositor recorrente na discografia de Zélia desde seu terceiro trabalho, Intimidade (1996). Duas Namoradas - da lavra de Itamar com Alice Ruiz - é quase tão interessante quanto a (ótima) safra apresentada no disco de 2005.
Mais próximo do universo pop do que da MPB tangenciada em Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band, Pelo Sabor do Gesto matura a diversidade experimentada por Zélia Duncan desde o irregular Sortimento (2001). Entre sensível parceria com Moska (Sinto Encanto), um lado B da dupla Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle (Os Dentes Brancos do Mundo, rebobinado em registro melodioso dentro do espírito delicado do CD) e tema com Dante Ozzetti (Se Eu Fosse, faixa em que o produtor Beto Villares evoca o universo erudito no arranjo mais criativo do que a música em si), Pelo Sabor do Gesto aproxima Zélia Duncan de compositores como Edu Tedeschi (com duas parcerias, Aberto e Nem Tudo, ambas de bom nível) e Zeca Baleiro (Se Um Dia me Quiseres, balada em que a compositora, habitual letrista, exercita o ofício de melodista). Enfim, por mais que sua segunda metade não seja tão irretocável quanto a primeira, Pelo Sabor do Gesto é um grande disco, de elegância sedutora, que confirma a excelente fase de Zélia Duncan.

18 de junho de 2009 às 12:37  
Blogger Mauro Ferreira said...

Aí está a minha visão do novo disco de Zélia. A todos que vinham cobrando a resenha em posts anteriores, sorry pela demora, mas gosto de maturar minha opinião sobre um disco sobre o qual vou me estender. E, por mais que o blog tenha caráter jornalístico, não o edito com a urgência dos jornais e revistas. Abraços, MauroF

18 de junho de 2009 às 12:39  
Anonymous Lurian said...

Tens razão Mauro, não à toa a própria Zélia devia estar maturando esse novo repertório que foge de suas habituais participações em projetos alheios, bem como de renovando em função dos últimos trabalhos. Temos aí um disco leve, fresco, delicado e bem produzido. Parabéns Zélia, vc e Mariana Aydar fizeram os dois melhores discos desse primeiro semestre!

18 de junho de 2009 às 12:48  
Anonymous mauricio said...

ainda não ouvi,toh louco pra comprar.

não concordo com o comentário de q o disco sortimento eh irregular,eu adoooro!!!

18 de junho de 2009 às 13:37  
Blogger Leandro Alves said...

Para sentir e acreditar no que se sente demanda tempo.No caso de "Pelo sabor do gesto" isso se condiciona ao inevitável.O resultado é tão bom que me questiono se de fato, esse disco é um fato.Tal feito é visível e consumado pelo Talento brihante de Zélia.Conjuntamente com Aydar, Duncan roubou a cena e está no topo da lista dos melhores discos do ano de 2009.Entretanto,temos alguns blocos ainda a se revelarem como Ana Carolina e Bethânia.De ante mão digo:Se fosse carnaval, eu pararia o tempo para ver e ouvir "Pelo sabor do gesto" passar.

18 de junho de 2009 às 13:58  
Anonymous Anônimo said...

A capa achei legal. FInalmente, uma capa simples e bonita. O disco vou ainda ouvir.
Não esqueça que tem o cd da Na ozzetti!!!!!

18 de junho de 2009 às 14:45  
Anonymous Anônimo said...

Com todos os elogios que tenho lido sobre este trabalho, e não duvido porque adoro o Pré Pós Tudo, ainda acho que Zélio deveria ter pelo menos uns 2 anos sabáticos, somente direcionados para sua carreira.
Com tanta participação, fica difícil jogar olofotes somente num trabalho próprio, o que pode fazer com passe despercebido. E isso seria um desperdício. Zélia Duncan por Zélia Duncan é ótima!

18 de junho de 2009 às 14:57  
Blogger Flávia C. said...

Tá certo, Mauro! Também acho que é preciso um tempo para assimilar o novo. Muita bobagem acaba sendo dita por pura precipitação.

Não ouvi o disco ainda, não sou exatamente fã de ZD. Gosto de algumas coisas dela, mas não faço parte daqueles que acompanham sua carreira de perto, sabem dos lançamentos, compram todos os CDs... Neste caso, a presença de John e Fernanda Takai são, pra mim, um atrativo à parte. Mas eu gostei mesmo foi dessa capa.

18 de junho de 2009 às 15:07  
Anonymous Anônimo said...

Estou começando a escutá-lo, e tomara que este supere o "Pré-Pós", será tarefa difícil pois o penultimo CD dela era inteiramente ótimo. Mas só pelo single, as parcerias, até a capa e por ser Zélia Duncan, já vale ter o CD!!!!!!

18 de junho de 2009 às 17:58  
Anonymous Anônimo said...

Também nunca fui grande fã da Zélia Duncan. Gostava muito de algumas músicas, mas conhecia pouquíssimas.
Queria comprar um cd. Um pra ouvir todo dia, folhear encarte... como há muito tempo não fazia. E acabei escolhendo esse pela beleza e delicadeza da capa. Não resisti e comprei.
Que sorte a minha, é um cd maravilhoso. Descobri uma Zélia que canta com o coração. Super-recomendado.

18 de junho de 2009 às 18:12  
Anonymous Anônimo said...

Como fã sou suspeito. Da nova geração é uma das que têm meu respeito e admiração. Tem outras, mas cada uma a seu tempo.

18 de junho de 2009 às 18:13  
Anonymous Anônimo said...

Que capa linda, não?

18 de junho de 2009 às 18:19  
Anonymous Anônimo said...

Tb gostei da capa.
Simples e bonita.

18 de junho de 2009 às 18:36  
Anonymous Anônimo said...

Ô, Mauro, e Zélia teve fase não excelente ?

18 de junho de 2009 às 18:47  
Anonymous Anônimo said...

Se ela teve fase excelente não sei, mas que está em fase excelente, ... Carai, tá mandando bem pra caramba!

E olha que sou fã do Pato Fu e não da Zélia, odiei ela nos Mutantes, mas pra ser síncero, esse CD tá "sweeeeet".

18 de junho de 2009 às 19:22  
Anonymous Anônimo said...

Vou apanhar... mas Os Mutantes sempre foram chatos. Rita Lee pulou fora em boa hora e Zélia não tinha nada que se meter com os "mortos-vivos". Bola fora mesmo.

18 de junho de 2009 às 19:33  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo, tenha piedade, Zélia só errou o caminho. Os Mutantes é que são um "porre". Desde a chata Tropicália - no geral - também.

18 de junho de 2009 às 19:40  
Anonymous Anônimo said...

O Cd é um conjunto de boas idéias e parcerias desde a capa...Sou fã, mas tenho visão crítica e não sou dona de um olhar deslumbrado...Então, so posso dizer que, entre erros e acertos na carreira, ela acertou mais. "Pelo Sabor do Gesto" mostra que valeu muitíssimo apena toda a espera por um trabalho inédito.

18 de junho de 2009 às 20:29  
Anonymous Danilo said...

Zélia é uma artísta muito sensível e articulada,essas características sempre me encantaram nela. Gosto da fase folk, mas desde Sortimento ela não para de se superar.Ainda não ouvi o disco novo mas tenho certeza que vou gostar.

18 de junho de 2009 às 21:29  
Anonymous Moisés said...

Gosto da Zélia a partir de de Eu Me Transformo, em sua carreira solo. Esse novo disco é bem bom, mas a faixa Aberto é muito fraca. Discorando do Mauro, Todos os Verbos vem em seguida como canção um tanto superficial e batida. São as que realmente não eram necessárias.

19 de junho de 2009 às 00:37  
Blogger Unknown said...

Um disco lindo, sensível, magistral, sublime, harmonioso, radiante, introspectivo, poético, romântico e de muito bom gosto e de muita arte, com desenhos de Brígida Baltar no encarte,enfim, encantador. Tou apaixonadíssimo!

19 de junho de 2009 às 01:20  
Anonymous Anônimo said...

O CD é lindo mesmo. O 2º melhor lançamento do ano ( ao lado da Aydar). O melhor CD da Zélia pra mim. A Capa mais bonita do ano tmb! Parabéns!

Ponto pro Ulhoa tmb, que vem se mostrando excelente produtor.

19 de junho de 2009 às 08:17  
Anonymous Anônimo said...

Ainda não ouvi,mas pela unanimidade dos elogios , e pela boa balada pop que já toca nas rádios deve ser um disco realmente muito bom. Não sei se superará " Pre Pós... que eu acho o melhor CD de Zélia e quiçá o melhor CD de Pop Rock dos últimos dez anos, não canso de ouvir esse CD, ele é ousado na medida certa e de uma riqueza instrumental , melódica e poética fora do comum. Acho que Zélia é hoje a melhor artista da música brasileira ao lado de Vanessa da Matta, em relação ao seu contemporâneos.
Todo sucesso do mundo para ZD e seus parceiros certeiros.

Um abraço!!!!!!!!!!!1

19 de junho de 2009 às 08:22  
Anonymous Anônimo said...

Sempre achei Zélia delicada ao contrário de Cássia Eller.Isso não é novidade.O diferencial do disco chama-se Jonh Ulhoa.É a vantagem do produtor ser músico e também como arranjador poder ter tempo para "maturar" junto com o artista o conceito de um trabalho.

19 de junho de 2009 às 08:45  
Anonymous Anônimo said...

O cd é fantástico... Recomendadíssimo!

19 de junho de 2009 às 09:07  
Blogger Leandro Alves said...

O tempo de se escutar um disco é muito importante para absorver o que há de melhor, seja no viés real ou na abstração sentimental.Entretanto,não há como descrever a sensação do primeiro contato com "Pelo sabor do Gesto", quando aquelas atmosfera desconhecida e esperada passa a ser percebida.É tudo tão fresco,leve,automático.Como se o novo ja fosse conhecido sem parecer repetido.

Leandro - Brasília/DF

19 de junho de 2009 às 09:07  
Blogger Philipe Daniel said...

Essa resenha foi aguardadissima, mas nao poderia vir de melhor descrição. O Mauro traduziu exatamente tudo que o disco é! Uma escola de musica pop de qualidade!! Ameii o cd! Como Mauro disse, um dos grandes lançamentos de 2009, e pq nao dizer que um dos melhores cdspop produzido por aqui!

19 de junho de 2009 às 23:10  
Anonymous Anônimo said...

Não consigo escolher qual é a melhor música do CD...

E ainda tem Chico César, Baleiro, Moska, a safra fina do pop atual.

A mão do Ulhoa tmb aparece bem no CD.

A capa realmente é bonita demais.

E são poucos os artistas que escolhem bem a "música de trabalho". Até isso ZD acertou.

Concordo com o anônimo que empata esse CD com o da Mariana Aydar.

E quanto ao da Náz Ozzetti, também acho lindo, a voz perfeita, arranjos modernos e contagiantes, porém o repertório não é inédito. Tem frescor mas não tem a emoção da descoberta da canção.

Portanto pega uma medalha de bronze com louvor!

19 de junho de 2009 às 23:39  
Anonymous Anônimo said...

Sou fã de ZD e o "Pré Pós" me conquistou a ponto de duvidar se este vai superá-lo, porém não dá para comparar pois são bem diferentes e este mais novo tem tons que o anterior não tinha e vice versa. Quem ganha com isso são os ouvintes que tem a cada trabalho dela uma novidade maravilhosa!!!
Discordando de alguns "Todos os verbos" e "tudo sobre vc" podem ser até Pop demais, mas são ÓTIMAS e tem boa função no disco!!!
Beto-RJ

20 de junho de 2009 às 10:17  
Anonymous Anônimo said...

Adorei a resenha e Zélia é luxo só! Gosto muito dela em todas as áreas e linhas de frente, da zaga ao ataque, simplesmente perfeita!
E Maurinho (rsrsrsrs), mature bastante a opinião quando sair o disco da minha Rainha tá? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

20 de junho de 2009 às 12:45  
Anonymous Anônimo said...

Zelia não é uma mentira e nem parente de artista.É uma grande artista!Não comprei o disco,mas vou comprar.

20 de junho de 2009 às 17:42  
Anonymous Anônimo said...

Unanimidade nem sempre é burrice. Que bom!

20 de junho de 2009 às 21:32  
Blogger Unknown said...

Talento, simples assim. Te adoro Zélia!

21 de junho de 2009 às 18:59  
Blogger Sandro CS said...

Foi com grande alivio que ouvi a nova "canção de trabalho" deste CD nas rádios, que remete à Zélia pop dos primeiros tempos.
As recentes experimentações da cantora (como com os Mutantes, Simone e tantas partiicpações em discos alheios), francamente, me soaram como um suicídio artístico.
A Zélia ficou completamente sem foco e sempre com um jeito de coadjuvante (com a Simone chega a ser constrangedor).
Graças a Deus ela retoma seu caminho poético e moderno, que sempre me deixou de queixo caído!!
Agora só faltam algumas parcerias (de volta) com o Christian Oyens.

28 de junho de 2009 às 13:12  
Anonymous Anônimo said...

"Zélia dos primeiros tempos". Quem gosta de um artista, gosta em TODOS OS TEMPOS.

30 de junho de 2009 às 21:42  

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