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Um dos mais finos estilistas do samba, Nei Lopes volta ao mercado fonográfico em abril de 2009 com o lançamento de um álbum de inéditas,
Chutando o Balde, produzido e arranjado por Ruy Quaresma para a gravadora carioca Fina Flor. O repertório reúne 16 sambas autorais do compositor, criados com parceiros como Everson Pessoa e Magnu Sousá (do paulista Quinteto em Branco e Preto). Na faixa-título, iniciada com trecho falado à moda dos raps norte-americanos, Nei
- visto acima clicado por Márcia Moreira durante a gravação do CD - reverencia o colega Aldir Blanc. Na letra de
Deusas e Devassas, alude a verso de sucesso de Martinho da Vila, ("Eu também já tive mulheres", referência a
Mulheres) antes de relacionar personagens femininas da literatura como a Iaiá de Machado de Assis (1839 - 1908), a Isaura de Bernardo Guimarães (1825 - 1884) e a Gabriela de Jorge Amado (1912 - 2001). Em
Ondina, o tema é um triângulo amoroso bissexual à moda baiana. Já
Pombajira Halloween ironiza a valorização da cultura norte-americana no Brasil enquanto
Águia de Haia descreve a incorporação de um bebum pelo espírito do escritor Rui Barbosa (1849 - 1923). Eis, na ordem, as 16 faixas (e seus respectivos compositores) de
Chutando o Balde, oitavo álbum de Nei Lopes (sexto solo), sucessor de
Partido ao Cubo (2004):
1. Chutando Balde (Nei Lopes)2. Samba de Fundamento (Magnu Sousá, Maurílio de Oliveira e Nei Lopes)3. Dicionário (Everson Pessoa e Nei Lopes)4. Saracuruna-Seropédica (Ruy Quaresma e Nei Lopes)5. Pala pra Trás (Magnu Sousá e Nei Lopes)6. Deusas e Devassas (Everson Pessoa e Nei Lopes)7. Pombajira Halloween (Ruy Quaresma e Nei Lopes)8. Bugre do Milênio (Everson Pessoa e Nei Lopes)9. Tira-Gosto (Ruy Quaresma e Nei Lopes)10. Águia de Haia (Luís Felipe de Lima e Nei Lopes)11. Oló (Nei Lopes)12. Ondina (Everson Pessoa e Nei Lopes)13. Meia Cabeleira (Luiz Fernando e Nei Lopes)14. Recordando Seu Libório (Cláudio Jorge e Nei Lopes)15. Confraria (Dauro do Salgueiro e Nei Lopes)16. Samba Emprestado (Nei Lopes)
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Um dos mais finos estilistas do samba, Nei Lopes volta ao mercado fonográfico em abril de 2009 com o lançamento de um álbum de inéditas, Chutando o Balde, produzido e arranjado por Ruy Quaresma para a gravadora carioca Fina Flor. O repertório reúne 16 sambas autorais do compositor, criados com parceiros como Everson Pessoa e Magnu Sousá (do paulista Quinteto em Branco e Preto). Na faixa-título, iniciada com trecho falado à moda dos raps norte-americanos, Nei - acima clicado por Márcia Moreira durante a gravação do CD - reverencia o colega Aldir Blanc. Na letra de Deusas e Devassas, alude a verso de sucesso de Martinho da Vila, ("Eu também já tive mulheres", referência a Mulheres) antes de relacionar personagens femininas da literatura como a Iaiá de Machado de Assis (1839 - 1908), a Isaura de Bernardo Guimarães (1825 - 1884) e a Gabriela de Jorge Amado (1912 - 2001). Em Ondina, o tema é um triângulo amoroso bissexual à moda baiana. Já Pombajira Halloween ironiza a valorização da cultura norte-americana no Brasil enquanto Águia de Haia descreve a incorporação de um bebum pelo espírito do escritor Rui Barbosa (1849 - 1923). Eis, na ordem, as 16 faixas (e seus respectivos compositores) de Chutando o Balde, oitavo álbum de Nei Lopes (sexto solo), sucessor de Partido ao Cubo (2004):
1. Chutando Balde (Nei Lopes)
2. Samba de Fundamento (Magnu Sousá, Maurílio de Oliveira e Nei Lopes)
3. Dicionário (Everson Pessoa e Nei Lopes)
4. Saracuruna-Seropédica (Ruy Quaresma e Nei Lopes)
5. Pala pra Trás (Magnu Sousá e Nei Lopes)
6. Deusas e Devassas (Everson Pessoa e Nei Lopes)
7. Pombajira Halloween (Ruy Quaresma e Nei Lopes)
8. Bugre do Milênio (Everson Pessoa e Nei Lopes)
9. Tira-Gosto (Ruy Quaresma e Nei Lopes)
10. Águia de Haia (Luís Felipe de Lima e Nei Lopes)
11. Oló (Nei Lopes)
12. Ondina (Everson Pessoa e Nei Lopes)
13. Meia Cabeleira (Luiz Fernando e Nei Lopes)
14. Recordando Seu Libório (Cláudio Jorge e Nei Lopes)
15. Confraria (Dauro do Salgueiro e Nei Lopes)
16. Samba Emprestado (Nei Lopes)
Ora, ora, ora o Ariano Suassuna do samba vai colocar rap no cd?
PS: Acho que ele vai dizer que é repente/embolada e não rap. :>)
Jose Henrique
Nei é craque. Bom no que faz, sempre. Por curiosidade, ele poderia dispnibilizar, mesmo que para audição em seu blog, informando por aqui, sua obra como jinglista. O cara é fera e trabalhou, junto com Antonio Adolfo e outras feras, num estudio no centro do Rio.
Carioca da Piedade, do tempo em que jingle ficava para depois das eleições (nem sei se isso é bom, é verdade)
Pode chutar bacia e até o tanque. Tem história. Fico no aguardo para agarrar o balde - ou a bacia ou o tanque.
Ouvi o disco e é lamentável a ausência do cavaco nos arranjos (ou "esqueceram" de mixar..) A produção de Ruy Quaresma favorece excessivamente, ao meu ver, o violão... (por que será?)
O cavaquinho excelente do Alceu Maia só aparece na faixa "Ondina". Por isso tem o crédito pra ele na capa. É uma pena. Samba sem cavaco é como dançar com a irmã; não tem a menor graça.
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