1 de março de 2009

Chega ao Brasil filme sobre improvisos no jazz

Resenha de DVD
Título: Improvisation
Artista: Charlie
Parker, Coleman
Hawkins, Lester
Young e outros
Direção: Norman
Granz & Gjon Mili
Gravadora: ST2
Cotação: * * * * *

Em 1944, o produtor Norman Granz (1918 - 2001) e o fotógrafo Gjon Mili (1904 - 1984) foram contemplados com uma indicação ao Oscar por conta do curta-metragem Jammin' The Blues, incursão inicial de ambos no cinema. Em 1950, Granz e Mili se reuniram para filmar o que deveria ser a seqüência do curta: um documentário sobre a improvisação no jazz. Contudo, tal filme não foi concluído e terminou esquecido. Até ser restaurado - com várias imagens adicionais captadas em anos posteriores, caso dos três números feitos pelo pianista Count Basie (1904 - 1984) no Montreux Jazz Festival em 1977 - para ser editado em DVD duplo que, lançado em 2007 no exterior, chega ao Brasil neste início de 2009 pela via gravadora ST2, que distribui no mercado nacional os títulos da Eagle Vision. Improvisation é biscoito finíssimo para amantes do jazz. O filme capta ícones do gênero, como os saxofonistas Charlie Parker (1920 - 1955) e Coleman Hawkins (1904 - 1969), numa sessão de estúdio filmada por Granz sob a fotografia de Mili. Na mesma histórica sessão, há aparições de outro saxofonista, Lester Young (1909 - 1959), e de Ella Fitzgerald (1917 - 1996), uma das cantoras mais hábeis na técnica do improviso. Mesmo inacabada, a filmagem de 1950 capta a essência sublime da Arte de grandes jazzistas. As seqüências adicionais - caso dos dois números que flagram Ella em 1979, Do Nothing Till You Hear from me e I Got It Bad and That Ain't Good - não tiram o foco do tema central do documentário: a improvisação, mola mestra do jazz. Nos extras, há exposição de 54 fotos inéditas - clicadas por Paul Nodler, assistente de Mili, na sessão de 1950 - e a exibição de Jammin' the Blues, o histórico curta que deu origem ao longa de caráter também antológico. Essencial na DVDteca do fã de jazz.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Em 1944, o produtor Norman Granz (1918 - 2001) e o fotógrafo Gjon Mili (1904 - 1984) foram contemplados com uma indicação ao Oscar por conta do curta-metragem Jammin' The Blues, incursão inicial de ambos no cinema. Em 1950, Granz e Mili se reuniram para filmar o que deveria ser a seqüência do curta: um documentário sobre a improvisação no jazz. Contudo, tal filme não foi concluído e terminou esquecido. Até ser restaurado - com várias imagens adicionais captadas em anos posteriores, caso dos três números feitos pelo pianista Count Basie (1904 - 1984) no Montreux Jazz Festival em 1977 - para ser editado em DVD duplo que, lançado em 2007 no exterior, chega ao Brasil neste início de 2009 pela via gravadora ST2, que distribui no mercado nacional os títulos da Eagle Vision. Improvisation é biscoito finíssimo para amantes do jazz. O filme capta ícones do gênero, como os saxofonistas Charlie Parker (1920 - 1955) e Coleman Hawkins (1904 - 1969), numa sessão de estúdio filmada por Granz sob a fotografia de Mili. Na mesma histórica sessão, há aparições de outro saxofonista, Lester Young (1909 - 1959), e de Ella Fitzgerald (1917 - 1996), uma das cantoras mais hábeis na técnica do improviso. Mesmo inacabada, a filmagem de 1950 capta a essência sublime da Arte de grandes jazzistas. As seqüências adicionais - caso dos dois números que flagram Ella em 1979, Do Nothing Till You Hear from me e I Got It Bad and That Ain't Good - não tiram o foco do tema central do documentário: a improvisação, mola mestra do jazz. Nos extras, há exposição de 54 fotos inéditas - clicadas por Paul Nodler, assistente de Mili, na sessão de 1950 - e a exibição de Jammin' the Blues, o histórico curta que deu origem ao longa de caráter também antológico. Essencial na DVDteca do fã de jazz.

1 de março de 2009 às 12:30  
Anonymous Anônimo said...

Eu já assisti a esse DVD, alugando em uma locadora. Nem percebi que era importado.

Muito bom lançarem no Brasil.

O episódio com a Ella Fitzgerald é fantástico e comprova a maestria dela nos improvisos (apesar dela ter dublado a si mesma no vídeo. Acho que primeiro ela gravou o áudio e depois filmaram as imagens).

Valeu, Mauro.

abração,
Denilson

2 de março de 2009 às 10:20  

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