Clarkson volta ao pop artificial no quarto álbum
Resenha de CD
Título: All I Ever Wanted
Artista: Kelly Clarkson
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * *
Ao gravar seu terceiro álbum, My December (2007), Kelly Clarkson ensaiou uma guinada autoral e priorizou no (chato) repertório um rock raivoso que fez a artista soar como um misto de Alanis Morissette e Amy Lee. Linear, o disco amargou vendas pífias - meras 782 mil cópias - nos EUA. O que fez a vencedora da primeira edição do programa American Idol retornar ao pop industrializado em seu quarto álbum, All I Ever Wanted, nas lojas a partir de 10 de março de 2009. Por mais que haja alguma energia pop roqueira em faixas como Impossible, Ready e If I Can't Have You, tal energia parece fabricada. Aliás, a pose artificial da artista na capa do CD traduz com perfeição o som ouvido no disco, já estourado nas paradas por conta de seu primeiro single, My Life Would Suck without You. Tudo parece calculado. Inclusive as duas incursões pelo repertório de Katy Perry, I Do Not Hook Up e Long Shot, sem que Clarkson tenha a verve da autora e intérprete do hit I Kissed a Girl. Entre baladas lacrimosas (Cry, Already Gone, If No One Will Listen) e faixas mais dançantes (I Want You), Clarkson põe sua voz volumosa a serviço da indústria da música. Por mais que a boa cantora tente se impor como compositora (assinando parte do repertório com o co-produtor de All I Ever Wanted, Ryan Tedder), fica a sensação de que ela não canta tudo o que sempre quis neste álbum vocacionado para as paradas e o esquecimento...
Título: All I Ever Wanted
Artista: Kelly Clarkson
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * *
Ao gravar seu terceiro álbum, My December (2007), Kelly Clarkson ensaiou uma guinada autoral e priorizou no (chato) repertório um rock raivoso que fez a artista soar como um misto de Alanis Morissette e Amy Lee. Linear, o disco amargou vendas pífias - meras 782 mil cópias - nos EUA. O que fez a vencedora da primeira edição do programa American Idol retornar ao pop industrializado em seu quarto álbum, All I Ever Wanted, nas lojas a partir de 10 de março de 2009. Por mais que haja alguma energia pop roqueira em faixas como Impossible, Ready e If I Can't Have You, tal energia parece fabricada. Aliás, a pose artificial da artista na capa do CD traduz com perfeição o som ouvido no disco, já estourado nas paradas por conta de seu primeiro single, My Life Would Suck without You. Tudo parece calculado. Inclusive as duas incursões pelo repertório de Katy Perry, I Do Not Hook Up e Long Shot, sem que Clarkson tenha a verve da autora e intérprete do hit I Kissed a Girl. Entre baladas lacrimosas (Cry, Already Gone, If No One Will Listen) e faixas mais dançantes (I Want You), Clarkson põe sua voz volumosa a serviço da indústria da música. Por mais que a boa cantora tente se impor como compositora (assinando parte do repertório com o co-produtor de All I Ever Wanted, Ryan Tedder), fica a sensação de que ela não canta tudo o que sempre quis neste álbum vocacionado para as paradas e o esquecimento...
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Ao gravar seu terceiro álbum, My December (2007), Kelly Clarkson ensaiou uma guinada autoral e priorizou no (chato) repertório um rock raivoso que fez a artista soar como um misto de Alanis Morissette e Amy Lee. Linear, o disco amargou vendas pífias - meras 782 mil cópias - nos EUA. O que fez a vencedora da primeira edição do programa American Idol voltar ao pop industrializado em seu quarto álbum, All I Ever Wanted, nas lojas a partir de 10 de março de 2009. Por mais que haja alguma energia pop roqueira em faixas como Impossible, Ready e If I Can't Have You, tal energia parece fabricada. Aliás, a pose artificial da artista na capa do CD traduz com perfeição o som ouvido no disco, já estourado nas paradas por conta de seu primeiro single, My Life Would Suck without You. Tudo parece calculado. Inclusive as duas incursões pelo repertório de Katy Perry, I Do Not Hook Up e Long Shot, sem que Clarkson tenha a verve da autora e intérprete do hit I Kissed a Girl. Entre baladas lacrimosas (Cry, Already Gone, If No One Will Listen) e faixas mais dançantes (I Want You), Clarkson põe sua voz volumosa a serviço da indústria da música. Por mais que a boa cantora tente se impor como compositora (assinando parte do repertório com o co-produtor de All I Ever Wanted, Ryan Tedder), fica a sensação de que ela não canta tudo o que sempre quis neste álbum vocacionado para as paradas e o esquecimento...
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