Folha não explica longevidade do 'Rei' no trono
Resenha de Livro
Título: Folha Explica
Roberto Carlos
Autoria: Oscar Pilagallo
Editora: Publifolha
Cotação: * *
Roberto Carlos já vai completar 50 anos de carreira em 2009. Na maior parte dessas cinco décadas, o Rei permaneceu entronizado na preferência popular - ainda que sua obra já venha dando progressivos sinais de desgaste desde o início dos anos 80. Mas ninguém explicou a contento a razão da longevidade dessa monarquia. O jornalista Oscar Pilagallo faz uma tentativa no volume 79 da coleção Folha Explica, mas o ensaio do autor é mais biográfico do que analítico. Nesse sentido, o livro é mais indicado para quem não leu a proibida biografia Roberto Carlos em Detalhes (Paulo César Araújo, Editora Planeta 2006) - minuciosa na reconstituição dos passos profissionais do artista - ou o ensaio Como Dois e Dois São Cinco (Pedro Alexandre Sanches, Editora Boitempo, 2004), este, sim, uma tentativa mais ousada de esmiuçar a obra e o mito. Pilagallo não oferece uma visão ou abordagem realmente original sobre um cantor que soube migrar do universo pueril da Jovem Guarda para o mundo adulto das canções sensuais dos anos 70 sem perder popularidade nessa transição. Ao contrário, o Rei até ampliou seus domínios na música brasileira na medida em que foi ficando muito, muito romântico. O livro defende que a obra de Roberto Carlos é uma expressão do gosto médio do brasileiro, mas jamais vai fundo na tese. Talvez porque, como reconhece o jornalista, tal reinado está fincado no carisma do Rei - qualidade difícil de ser explicada ou quantificada. Contudo, a narrativa ágil e superficial de Folha Explica Roberto Carlos é adequada para leitores pouco familiarizados com o artista que pretendem dar os primeiros mergulhos em emoções que, em 2009, estarão em foco.
Título: Folha Explica
Roberto Carlos
Autoria: Oscar Pilagallo
Editora: Publifolha
Cotação: * *
Roberto Carlos já vai completar 50 anos de carreira em 2009. Na maior parte dessas cinco décadas, o Rei permaneceu entronizado na preferência popular - ainda que sua obra já venha dando progressivos sinais de desgaste desde o início dos anos 80. Mas ninguém explicou a contento a razão da longevidade dessa monarquia. O jornalista Oscar Pilagallo faz uma tentativa no volume 79 da coleção Folha Explica, mas o ensaio do autor é mais biográfico do que analítico. Nesse sentido, o livro é mais indicado para quem não leu a proibida biografia Roberto Carlos em Detalhes (Paulo César Araújo, Editora Planeta 2006) - minuciosa na reconstituição dos passos profissionais do artista - ou o ensaio Como Dois e Dois São Cinco (Pedro Alexandre Sanches, Editora Boitempo, 2004), este, sim, uma tentativa mais ousada de esmiuçar a obra e o mito. Pilagallo não oferece uma visão ou abordagem realmente original sobre um cantor que soube migrar do universo pueril da Jovem Guarda para o mundo adulto das canções sensuais dos anos 70 sem perder popularidade nessa transição. Ao contrário, o Rei até ampliou seus domínios na música brasileira na medida em que foi ficando muito, muito romântico. O livro defende que a obra de Roberto Carlos é uma expressão do gosto médio do brasileiro, mas jamais vai fundo na tese. Talvez porque, como reconhece o jornalista, tal reinado está fincado no carisma do Rei - qualidade difícil de ser explicada ou quantificada. Contudo, a narrativa ágil e superficial de Folha Explica Roberto Carlos é adequada para leitores pouco familiarizados com o artista que pretendem dar os primeiros mergulhos em emoções que, em 2009, estarão em foco.
3 Comments:
Roberto Carlos já vai completar 50 anos de carreira em 2009. Na maior parte dessas cinco décadas, o Rei permaneceu entronizado na preferência popular - ainda que sua obra já venha dando progressivos sinais de desgaste desde o início dos anos 80. Mas ninguém explicou a contento a razão da longevidade dessa monarquia. O jornalista Oscar Pilagallo faz uma tentativa no volume 79 da coleção Folha Explica, mas o ensaio do autor é mais biográfico do que analítico. Nesse sentido, o livro é mais indicado para quem não leu a proibida biografia Roberto Carlos em Detalhes (Paulo César Araújo, Editora Planeta 2006) - minuciosa na reconstituição dos passos profissionais do artista - ou o ensaio Como Dois e Dois São Cinco (Pedro Alexandre Sanches, Editora Boitempo, 2004), este, sim, uma tentativa mais ousada de esmiuçar a obra e o mito. Pilagallo não oferece uma visão ou abordagem realmente original sobre um cantor que soube migrar do universo pueril da Jovem Guarda para o mundo adulto das canções sensuais dos anos 70 sem perder popularidade nessa transição. Ao contrário, o Rei até ampliou seus domínios na música brasileira na medida em que foi ficando muito, muito romântico. O livro defende que a obra de Roberto Carlos é uma expressão do gosto médio do brasileiro, mas jamais vai fundo na tese. Talvez porque, como reconhece o jornalista, tal reinado está fincado no carisma do Rei - qualidade difícil de ser explicada ou quantificada. Contudo, a narrativa ágil e superficial de Folha Explica Roberto Carlos é adequada para leitores pouco familiarizados com o artista que pretendem dar os primeiros mergulhos em emoções que, em 2009, estarão em foco.
Não precisa de teses e estudos pra saber o porquê da realeza do Roberto.
É simples, é Rei porque além dos seus ternos, seu sangue é azul.
Jose Henrique
Ele é o rei do romantismo, fala o amor como ninguém. Precisa dizer mais nada?
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