18 de novembro de 2008

P!nk expia dor de amor no enérgico 'Funhouse'

Resenha de CD
Título: Funhouse
Artista: P!nk
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * * 1/2

Alecia Moore, a P!nk, nunca resiste à tentação de forjar imagem excêntrica pautada por doses bem calculadas de alegria, rebeldia e bizarrices. Funhouse já é o quinto álbum dessa cantora que faz sucesso no exterior desde o primeiro, Can't Take me Home (2000). No texto que apresenta o CD, P!nk caracteriza Funhouse como seu disco mais vulnerável. A razão é sua separação, no início deste ano de 2008, de Carey Hart, piloto de motocross. Com letras que oscilam entre a energia e a depressão, a artista expia sua dor de amor e manda recados irados para Hart através do repertório, em especial no pop rock So What (aliás, uma de suas músicas mais contagiantes) e em I Don't Believe You, balada que mostra que, por trás de tanta excentricidade, se esconde uma voz forte. Já a faixa-título, Funhouse, ostenta a batida funkeada que dava o tom da música de P!nk antes da guinada roqueira evidenciada no álbum anterior, I'm Not Dead (2006), o do hit Stupid Girls. Entre tema bluesy que retrata errática viagem de ácido (One Foot Wrong) e rock que reforça o caráter rebelde da moça (Bad Influence), Funhouse se impõe como (mais um) bom CD de P!nk.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Alecia Moore, a P!nk, nunca resiste à tentação de forjar imagem excêntrica pautada por doses bem calculadas de alegria, rebeldia e bizarrices. Funhouse já é o quinto álbum dessa cantora que faz sucesso no exterior desde o primeiro, Can't Take me Home (2000). No texto que apresenta o CD, P!nk caracteriza Funhouse como seu disco mais vulnerável. A razão é sua separação, no início deste ano de 2008, de Carey Hart, piloto de motocross. Com letras que oscilam entre a energia e a depressão, a artista expia sua dor de amor e manda recados irados para Hart através do repertório, em especial no pop rock So What (aliás, uma de suas músicas mais contagiantes) e em I Don't Believe You, balada que mostra que, por trás de tanta excentricidade, se esconde uma voz forte. Já a faixa-título, Funhouse, ostenta a batida funkeada que dava o tom da música de P!nk antes da guinada roqueira evidenciada no álbum anterior, I'm Not Dead (2006), o do hit Stupid Girls. Entre tema bluesy que retrata errática viagem de ácido (One Foot Wrong) e rock que reforça o caráter rebelde da moça (Bad Influence), Funhouse se impõe como (mais um) bom CD de P!nk.

18 de novembro de 2008 às 18:33  
Anonymous Anônimo said...

Já sei o que esperar de um cd da Pink: sempre vale a pena. Confesso que sempre o acho meio irregular, mas gosto. Esse cd em particular mostra uma Pink mais madura e encarando mais de frente sua vida afetiva.Adorei as músicas que você citou, Mauro, mas como não falar de 'Mean','Sober', 'Please don't leave me' e 'This is how it goes down'??? Esse cd só não conseguiu superar o Try this.

ps.: Não vejo a hora de sair a crítica da Beyoncé, Dido,Christina e Britney. Parabéns pelo sempre maravilhoso blog.
Guilherme Azevedo.

19 de novembro de 2008 às 09:57  

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