16 de novembro de 2008

Ney intensifica sua bissexta atuação no cinema

Com exibição em São Paulo-SP a partir deste domingo, 16 de novembro de 2008, dentro do programa de curtas da Mostra Competitiva Brasil IV da 16ª edição do festival de cinema Mix Brasil, Depois de Tudo traz o cantor Ney Matogrosso no elenco. No curta-metragem roteirizado e dirigido por Rafael Saar, o artista encarna um gay enrustido que tem um caso de amor com a personagem vivida pelo ator Nildo Parente. Ney não é estreante em cinema, já tendo atuado em filmes como Sonho de Valsa (Ana Carolina, 1987) e Diário de um Novo Mundo (Paulo Nascimento, 2006), mas vem intensificando neste ano de 2008 sua bissexta carreira de ator na Sétima Arte. Além de ter filmado o curta Depois de Tudo, o intérprete participa do próximo longa de Ana Carolina (inspirado no quadro A Primeira Missa no Brasil, do pintor Victor Meirelles) e começa a rodar em fevereiro de 2009 o filme Luz nas Trevas - A Revolta de Luz Vermelha, em que vai reviver o mítico Bandido da Luz Vermelha. O longa-metragem, a ser dirigido pela atriz Helena Ignez, tem roteiro de Rogério Sganzerla (1946 - 2004), diretor de O Bandido da Luz Vermelha (1967).

8 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Com exibição em São Paulo-SP a partir deste domingo, 16 de novembro de 2008, dentro do programa de curtas da Mostra Competitiva Brasil IV da 16ª edição do festival de cinema Mix Brasil, Depois de Tudo traz o cantor Ney Matogrosso no elenco. No curta-metragem roteirizado e dirigido por Rafael Saar, o artista encarna um gay enrustido que tem um caso de amor com a personagem vivida pelo ator Nildo Parente. Ney não é estreante em cinema, já tendo atuado em filmes como Sonho de Valsa (Ana Carolina, 1987) e Diário de um Novo Mundo (Paulo Nascimento, 2006), mas vem intensificando neste ano de 2008 sua bissexta carreira de ator na Sétima Arte. Além de ter filmado o curta Depois de Tudo, o cantor participa do novo filme de Ana Carolina (Amélia, baseado no quadro A Primeira Missa no Brasil, do pintor Victor Meirelles) e começa a rodar em fevereiro de 2009 o filme Luz nas Trevas - A Revolta de Luz Vermelha, em que vai reviver o mítico Bandido da Luz Vermelha. O longa-metragem, a ser dirigido pela atriz Helena Ignez, tem roteiro de Rogério Sganzerla (1946 - 2004), diretor de O Bandido da Luz Vermelha (1967).

16 de novembro de 2008 às 11:35  
Anonymous Anônimo said...

Ney pode tudo.Porque é tudo de bom.

16 de novembro de 2008 às 11:48  
Anonymous Anônimo said...

Uma notável escolha da diretora. Li uma reportagem c/ Helena Ignez em que ela diz que fez questão de Ney no papel-título por ser "um artista extraordinário e de personalidade fortíssima". Concordo. Ney é um dos poucos artistas brasileiros que ainda faz arte de primeiríssima. Meus pais guardaram vários Lps de Ney da década de 70, e em "Bandido", no encarte, ele aparece sob a luz do fogo empunhando uma arma branca... marginal, provocador, transgressor, em plena ditadura militar. Lembrei-me dessa foto, Mauro, ao ler esse teu post.
Sganzerla, c/ "Bandido..." fez um dos filmes mais fantásticos da história do cinema brasileiro, e Helena Ignez, sua viúva, certamente vai honrar o legado do cineasta c/ esta sequência.

16 de novembro de 2008 às 16:56  
Anonymous Anônimo said...

Oi Mauro:
Se eu não me engano, "Amélia" é o filme anterior de Ana Carolina, que falava sobre a camareira de Sara Bernard em sua passagem pelo Brasil. O novo filme deve chamar "A primeira missa do Brasil" mesmo. Quanto à escolha de Ney Matogrosso p/ o papel do bandido, não poderia ser melhor e mais provocativa, um artista incrível vivendo um personagem fantástico e controvertido. Acho que vai render muita polêmica.
Afinal, "minha dor não dóóóiii, sou marginal, sou heróóóii..." rrsssss

16 de novembro de 2008 às 17:30  
Anonymous Anônimo said...

Ney pode tudo. [2]

16 de novembro de 2008 às 18:29  
Anonymous Anônimo said...

eu tô curioso para ver o Ney fazendo o Bandido da Luz Vermelha, mas confesso que não curto muito o Ney como ator, ele não tem a mesma força como cantor, ele não fica tão à vontade nas cêmeras quanto no palco... Espero que ele supere essa minha impressão.

16 de novembro de 2008 às 19:19  
Anonymous Anônimo said...

"Depois de Tudo" é belíssimo. Um filme lento, intimista, mas forte e sem concessões. Ney (muito à vontade) e Nildo Parente brilham na pele do casal clandestino, e a originalidade do roteiro está exatamente no fato de mostrar de forma corriqueira a intimidade dos dois. A câmera e o espectador tornam-se cúmplices desta relação.
Ney tem uma figura muito forte na tela. Nunca me esqueço da participação maravilhosa dele no curta "Caramujo-Flôr", que, em imagens deslumbrantes, aborda a poética de Manoel de Barros. Claro, o cinema é arte de diretor. Se o ator não estiver bem dirigido, não rola, por mais talentoso que ele seja.
Soube que o último filme de Helena Ignez, lançado recentemente na Mostra Internacional de São Paulo, é lindo, e eu não duvido. Ela é uma mulher talentosa e inteligentíssima. Acredito que ela saberá lidar muito bem com a multiplicidade de Ney Matogrosso, que artista pleno, amplo e inquieto, que nunca é uma coisa só. Ele realmente é "inclassificável".

17 de novembro de 2008 às 00:12  
Anonymous Anônimo said...

Sabe o que me fascina no Ney, Mauro? É que ele parece não estar nem aí para o que pensam dele. Ele escolhe seus trabalhos pelo desafio, não teme riscos, pelo contrário. Num país onde a maioria dos cantores e atores parecem viver preocupadíssimos com a auto-imagem, Ney Matogrosso é sem dúvida uma exceção. E eu não perderia meu tempo com essa comparação boba do tipo "se é tão bom ator quanto é como cantor". Mesmo porque é impossível: as aparições de Ney na telona são tão raras e breves que nem cabe comparar à brilhante e intensa carreira dele como cantor ou iluminador. O importante é que a diretora consiga preservar a ousadia, a irreverência e o clima de loucura que havia no filme de Sganzerla, e nos presenteie c/ um filme diferente do cinema certinho e excessivamente comercial que a produção nacional adotou como regra em tempos recentes. O fato da diretora ter escolhido um artista totalmente fora dos padrões como Ney p/ o papel principal, já é um ponto a favor dela.
Um abraço, Mauro.

17 de novembro de 2008 às 03:28  

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