Alcina, Perla e Rita botam o bloco GLS na rua
Resenha de Show
Título: Mix Music
Artista: Maria Alcina, Márvio, Perla, Rita Ribeiro e Tatá Aeroplano
Local: Sesc Pompéia (SP)
Data: 14 de novembro de 2008
Fotos: Mauro Ferreira
Cotação: * * * *
O inusitado encontro de Maria Alcina, Perla e Rita Ribeiro - ao som das carnavalescas Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua (Sérgio Sampaio, 1972) e Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1970) - encerrou em clima festivo, no palco da choperia do Sesc Pompéia, a oitava edição do Mix Music, o braço musical do festival de cinema Mix Brasil. Além do encontro inédito das três cantoras e do brilho de suas performances individuais (leia abaixo os três posts sobre as apresentações de cada intérprete), o evento cumpriu sua função de promover a diversidade musical, fiel ao conceito de um festival que procura alargar a visão da sociedade sobre a sexualidade humana. Mix vem de mistura, de pluralidade, de diversidade - como ressaltou em cena Rita Ribeiro, cantora que conta atualmente com expressiva platéia GLS em seus shows. E, se Maria Alcina parece encarnar o próprio espírito gay, Perla já está entronizada na memória afetiva desse público GLS, sobretudo do que já está na faixa dos 40 anos e vivenciou sua fase de maior popularidade. Para Alcina e Perla, ambas já em fase crepuscular, o Mix Music lhes proporcionou a oportunidade de serem afagadas por suas platéias, compostas de minorias fiéis. Que, por sua vez, tiveram a oportunidade de conhecer Márvio, cantor de postura glam que, além de ter se revezado na função de mestre de cerimônias do evento, soltou a voz em registros intencionalmente exacerbados de músicas como Bastidores (Chico Buarque, 1980). Por seu caráter pautado pela diversidade, o Mix Music também deu chance e voz a Tatá Aeroplano, figura da cena indie paulista, fundador dos grupos Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro. Todos acompanhados por banda improvisada que agregou o baterista Clayton Martin (do grupo Cidadão Instigado), a baixista Geórgia Branco (cria da lendária banda punk As Mercenárias), o tecladista Astronauta Pinguim e o guitarrista Alexandre Kanashiro. Nunca alguém deve ter imaginado Perla travando um suingante duelo de voz-e-baixo com baixista egressa d'As Mercenárias. Pois tal cena aconteceu em passagem de Estrada do Sol. Mais mix, impossível!!!
Título: Mix Music
Artista: Maria Alcina, Márvio, Perla, Rita Ribeiro e Tatá Aeroplano
Local: Sesc Pompéia (SP)
Data: 14 de novembro de 2008
Fotos: Mauro Ferreira
Cotação: * * * *
O inusitado encontro de Maria Alcina, Perla e Rita Ribeiro - ao som das carnavalescas Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua (Sérgio Sampaio, 1972) e Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1970) - encerrou em clima festivo, no palco da choperia do Sesc Pompéia, a oitava edição do Mix Music, o braço musical do festival de cinema Mix Brasil. Além do encontro inédito das três cantoras e do brilho de suas performances individuais (leia abaixo os três posts sobre as apresentações de cada intérprete), o evento cumpriu sua função de promover a diversidade musical, fiel ao conceito de um festival que procura alargar a visão da sociedade sobre a sexualidade humana. Mix vem de mistura, de pluralidade, de diversidade - como ressaltou em cena Rita Ribeiro, cantora que conta atualmente com expressiva platéia GLS em seus shows. E, se Maria Alcina parece encarnar o próprio espírito gay, Perla já está entronizada na memória afetiva desse público GLS, sobretudo do que já está na faixa dos 40 anos e vivenciou sua fase de maior popularidade. Para Alcina e Perla, ambas já em fase crepuscular, o Mix Music lhes proporcionou a oportunidade de serem afagadas por suas platéias, compostas de minorias fiéis. Que, por sua vez, tiveram a oportunidade de conhecer Márvio, cantor de postura glam que, além de ter se revezado na função de mestre de cerimônias do evento, soltou a voz em registros intencionalmente exacerbados de músicas como Bastidores (Chico Buarque, 1980). Por seu caráter pautado pela diversidade, o Mix Music também deu chance e voz a Tatá Aeroplano, figura da cena indie paulista, fundador dos grupos Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro. Todos acompanhados por banda improvisada que agregou o baterista Clayton Martin (do grupo Cidadão Instigado), a baixista Geórgia Branco (cria da lendária banda punk As Mercenárias), o tecladista Astronauta Pinguim e o guitarrista Alexandre Kanashiro. Nunca alguém deve ter imaginado Perla travando um suingante duelo de voz-e-baixo com baixista egressa d'As Mercenárias. Pois tal cena aconteceu em passagem de Estrada do Sol. Mais mix, impossível!!!
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O inusitado encontro de Maria Alcina, Perla e Rita Ribeiro - ao som das carnavalescas Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua (Sérgio Sampaio, 1972) e Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1970) - encerrou em clima festivo, no palco da choperia do Sesc Pompéia, a oitava edição do Mix Music, o braço musical do festival de cinema Mix Brasil. Além do encontro inédito das três cantoras e do brilho de suas performances individuais (leia abaixo os posts sobre as apresentações de cada artista), o evento cumpriu sua função de promover a diversidade musical, fiel ao conceito de um festival que procura alargar a visão da sociedade sobre a sexualidade humana. Mix vem de mistura, de pluralidade, de diversidade - como ressaltou em cena Rita Ribeiro, cantora que conta atualmente com expressiva platéia GLS em seus shows. E, se Maria Alcina parece encarnar o próprio espírito gay, Perla já está entronizada na memória afetiva desse público GLS, sobretudo do que já está na faixa dos 40 anos e vivenciou sua fase de maior popularidade. Para Alcina e Perla, ambas já em fase crepuscular, o Mix Music lhes proporcionou a oportunidade de serem afagadas por suas platéias, compostas de minorias fiéis. Que, por sua vez, tiveram a oportunidade de conhecer Márvio, cantor de postura glam que, além de ter se revezado na função de mestre de cerimônias do evento, soltou a voz em registros intencionalmente exacerbados de músicas como Bastidores (Chico Buarque, 1980). Por seu caráter pautado pela diversidade, o Mix Music também deu chance e voz a Tatá Aeroplano, figura da cena indie paulista, fundador dos grupos Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro. Todos acompanhados por banda improvisada que agregou o baterista Clayton Martin (do grupo Cidadão Instigado), a baixista Geórgia Branco (cria da lendária banda punk As Mercenárias), o tecladista Astronauta Pinguim e o guitarrista Alexandre Kanashiro. Nunca alguém deve ter imaginado Perla travando um suingante duelo de voz-e-baixo com baixista egressa das Mercenárias? Mas a cena aconteceu em passagem de Estrada do Sol. Mais mix, impossível!!!
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