16 de novembro de 2008

Clara inspira curta que une o sacro e o profano

A devoção à figura de Clara Nunes (1942 - 1983) - acima em foto de Wilton Montenegro - inspirou o cineasta Marcelo Caetano a roteirizar e a dirigir o curta-metragem A Tal Guerreira, em exibição em São Paulo (SP), dentro do programa I da Mostra Competitiva Brasil da 16ª edição do Mix Brasil, o festival de cinema da diversidade sexual. Em 14 minutos, Marcelo Caetano mistura signos fracos e profanos ao enfocar tanto o travesti Michelly - que encarna a cantora em show feito em boate gay - como os seguidores do templo Clara Nunes, que acreditam que a artista se transformou num orixá Iansã no momento de sua morte.

4 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

A devoção à figura de Clara Nunes (1942 - 1983) - acima em foto de Wilton Montenegro - inspirou o cineasta Marcelo Caetano a roteirizar e a dirigir o curta-metragem A Tal Guerreira, em exibição em São Paulo (SP), dentro do programa I da Mostra Competitiva Brasil da 16ª edição do Mix Brasil, o festival de cinema da diversidade sexual. Em 14 minutos, Marcelo Caetano mistura signos fracos e profanos ao enfocar tanto o travesti Michelly - que encarna a cantora em show feito em boate gay - como os seguidores do templo Clara Nunes, que acreditam que a artista se transformou num orixá Iansã no momento de sua morte.

16 de novembro de 2008 às 11:53  
Anonymous Anônimo said...

Sou louco por Clara Nunes e estou ansioso pra ter o primeiro DVD oficial dela em mãos! Ah, Mauro, falar em DVD, queria saber se você vai fazer resenha do DVD Doces Barbaros que foi lançado recenemente! Queria ver sua opinião antes de comprar!! Abraços

17 de novembro de 2008 às 22:02  
Anonymous Anônimo said...

Prezado anônimo,

Não sou o Mauro, mas posso adiantar: não espere esmerada produção de áudio e vídeo (a qualidade, porém, não é ruim, partindo do princípio que foi filmado em meados de 1970) nem um show como habitualmente se lança em DVD.
É um documentário e, como tal, na minha opinião, tem seu valor histórico para os fãs - como eu.
Há músicas interpretadas na íntegra, mas mesmo assim no quesito "música" perde para o CD que o originou.
Repito: para fãs ou quem gosta do formato documentário: depoimentos aqui, cenas de bastidores e ensaios ali, músicas "cortadas" ou como pano de fundo para alguma cena.
Mas repito: se és fã ou colecionador de qualquer dos quatro vale a pena guardar o registro deste encontro que fez história nos saudodos anos 70.
Abraços.

20 de novembro de 2008 às 12:36  
Anonymous Anônimo said...

Só para consertar: meados dos anos 70 e não 1970.

21 de novembro de 2008 às 18:37  

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