11 de junho de 2008

Público avaliza o samba de Maria Rita em DVD

Ao som de Não Deixe o Samba Morrer, sucesso do primeiro LP de Alcione, Maria Rita encerrou a apresentação do show Samba Meu em que foi gravado o DVD que a cantora vai lançar no segundo semestre. O público jovem que superlotou a pista da casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 10 de junho de 2008, fez coro forte em quase todas as 21 músicas do repertório. Segura, a intérprete se atrapalhou apenas em Festa, mas repetiu Maltratar Não É Direito e Conta Outra por problemas (puramente) técnicos. Houve poucas modificações em relação ao roteiro da estréia da turnê nacional, em 2007: entraram Trajetória, Pagu e Não Deixe o Samba Morrer (música que Rita já vinha cantando no bis em recentes apresentações do show). Saíram Veja Bem, meu Bem e Santa Chuva - esta pedida em vão pelo público. Até mesmo Arlindo Cruz, compositor predominante no roteiro e presente na platéia, ficou decepcionado com a exclusão da canção de Marcelo Camelo. "Ela não cantou aquela da chuva que eu gosto tanto...", lamentou Arlindo no banheiro, logo depois do encerramento da gravação. Eis o roteiro do show captado em DVD, em 10 de junho:
1. Samba Meu (Rodrigo Bittencourt)
2. O Homem Falou (Gonzaguinha)
3. Tá Perdoado (Arlindo Cruz e Franco)
4. Maria do Socorro (Edu Krieger)
5. Novo Amor (Edu Krieger)
6. Trajetória (Arlindo Cruz, Serginho Meriti e Franco)
7. O Que É o Amor (Arlindo Cruz, Maurição e Fred Camacho)
8. Cria (Serginho Meriti e César Belieny)
9. Recado (Rodrigo Maranhão)
10. Muito Pouco (Moska)
11. Pagu (Rita Lee e Zélia Duncan)
12. Encontros e Despedidas (Milton Nascimento/Fernando Brant)
13. Caminho das Águas (Rodrigo Maranhão)
14. A Festa (Milton Nascimento)
15. Cara Valente (Marcelo Camelo)
16. Corpitcho (Ronaldo Barcellos e Picolé)
17. Casa de Noca (Serginho Meriti, Nei Carlos e Elson do Pagode)
18. Num Corpo Só (Arlindo Cruz e Picolé)
19. Maltratar Não É Direito (Arlindo Cruz e Franco)
20. Conta Outra (Edu Tedeschi)
Bis:
21. Não Deixe o Samba Morrer (Edson e Aluísio)

64 Comments:

Blogger Natival said...

PQP, pra que "Encontros e despedidas", "Pagu", "A festa"? E ainda tiram as canções do Camelo...

11 de junho de 2008 às 02:14  
Blogger Flávio Voight said...

Engraçado como nenhum DVD dela tem Santa Chuva no roteiro do show, só aquela filmagem esquisita nos extras do Segundo.

A setlist tá ótima, não vejo a hora de comprar o DVD.

11 de junho de 2008 às 02:22  
Anonymous Anônimo said...

Adoro a Maria Rita, acho uma puta cantora e um nome importante na música hoje, mas implico um pouquinho com o repertório dela, e vejo que nos dvds ela está sempre relembrando as músicas antigas, parece uma cantora de 30 anos de estrada que tem que cantar as músicas que fizeram sucesso, senão o público reclama... eu não reclamaria, queria ver esse dvd todo inédito, já que ela tem dois anteriores que tenho em casa e posso rever se quiser...

11 de junho de 2008 às 03:20  
Anonymous Anônimo said...

Querendo ou não, dá-lhe Alcione!!!!!!

11 de junho de 2008 às 07:27  
Anonymous Anônimo said...

Ela ( finalmente ) virá a SC e irei conferir o samba de Maria Rita ao vivo.

Gostei do repertório, tiraria uma ou outra mas no todo tá muito bom. Alguns nem são sambas mas funciona pois o publico sabe de cor e aí não pára o show! Particularmente gosto de CONTA OUTRA, que é do segundo album.

Que venha o DVD !

Um abraço a todos
Diogo Santos

11 de junho de 2008 às 08:16  
Anonymous Anônimo said...

Só uma perguntinha Mauro, Maria Rita não recebeu nenhum convidado ?

11 de junho de 2008 às 08:17  
Anonymous Anônimo said...

Não Deixe o Samba Morrer ??? não tinha uma música mais clichê não maria?

11 de junho de 2008 às 09:03  
Anonymous Anônimo said...

Espero q essa onda de samba passe logo e Maria Rita volte a boa MPB. Ninguém aguenta mais esse clima de pão com ovo!!!!

11 de junho de 2008 às 09:12  
Anonymous Anônimo said...

Bom, eu curti o cd da Maria Rita com exceção da faixa Maria do Socorro, no mesmo naipe de Maria da Penha (essa é triste). E a cartilha tem dado certo, parece que Leci lançará uma no mesmo estilo. Na boa, com todo respeito, eu não curto.
No mais, poderia ter convidado a Marrom para cantar o belo samba de 75, primeiro grande sucesso, Não deixe o Samba Morrer. Mas, voltando ao cd da Maria Rita gostaria de dizer que realmente é uma delícia, só sambas maravilhosos e destaco a interpretação da música de Gonzaguinha, O Homem Falou. Muito lindo! Ainda não comprei, tô aguardando as promoções da Warner(depois eles inventam de lançar junto com o dvd). Falando em Gonzaguinha, informo aos leitores do blog que no dia 16/06 será realizado um tributo ao grande compositor no Centro de Convenções de Brasília com a condução de Daniel Gonzaga e participações especiais de Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Roberta Sá e da Rainha do Samba: Beth Carvalho. Imperdível! Mauro poderia vir! Abração,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

11 de junho de 2008 às 09:30  
Blogger Ju Oliveira said...

Pagu (num novo arranjo maravilhoso) também foi incluída no repertório recentemente. Não fazia parte do show na estréia.

11 de junho de 2008 às 09:45  
Anonymous Anônimo said...

Por que será que ela recorreu ao clima "pão com ovo"? Talvez para atingir um mercado que NUNCA infiltrou! A "elite" que arrota caviar e come fubá (desse blog) torce o nariz e acaba se perdendo nas asneiras escritas. Natural, devem estar se roendo com a situação atual do mercado: regravações, projetos ao vivo e clima "pão com ovo" do Samba. Dá-lhe Sambão, agoniza, mas não morre! E salve os intelectualóides
do blog!

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

11 de junho de 2008 às 10:06  
Anonymous Anônimo said...

A MARROM TÁ EM TODAS.

11 de junho de 2008 às 10:28  
Anonymous Anônimo said...

apoiadíssimo, Marcelo!

11 de junho de 2008 às 11:36  
Anonymous Anônimo said...

Me esbaldei na gravação do DVD! Amoooo "Maria do Socorro"! Crônica divertidíssima do nosso tempo! "Suas pernas torneadas pelas ladeiras do morro / Ela vai pro baile funk de shortinho, top e gorro", ha ha, bom demais! "Já foi Miss Comunidade na favela" parece até aqueles concursos tipo "Garota da Laje". Sensacional! "É afim do Zé Galinha mas namora o Zé Cachorro"... será que o Zé Cachorro é o gerente do tráfico? He he he... poesia simples, despretenciosa e deliciosa.

11 de junho de 2008 às 11:41  
Anonymous Anônimo said...

Adoooooooro Maria Rita, mas acho que o dvd poderia muito bem ficar sem as músicas que ela canta desde o comecinho de sua carreira e que inclusive já constam nos dois dvds anteriores.Mas mesmo assim, ele será o terceiro dvd dela na minha coleção.Maria Rita é uma das poucas cantoras que me fazem sair de casa com a convicção de que Valerá a Pena ver seu show que é um verdadeiro "espetáculo" de competência e talento.

11 de junho de 2008 às 11:43  
Blogger Unknown said...

eu realmente simpatizei com ela a partir deste cd.
bem ou mal, o samba a rejuvenesceu.
só olha o primeiro DVD dela.
parecia ter uns 80 anos.

11 de junho de 2008 às 11:49  
Anonymous Anônimo said...

Assisti a esse show há uns dois meses e também senti Maria Rita bastante segura e criativa na interpretação de sambas.

O samba é um universo grande, com diversas possibilidades de composição e performance. Por isso não morre. É uma casa de muitos cômodos. Nela cabem Beth Carvalho, Cassia Eller e agora Maria Rita. Nela couberam Aracy de Almeida, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira. O negócio é fazer bem. Na minha opinião, para ser cantora brasileira, tem que passar pela prova do samba. Maria Rita passou com louvor.

11 de junho de 2008 às 12:24  
Anonymous Anônimo said...

Perfeito, Luc! Que inveja do teu comentário! Parafraseando Candeia: "Pra cantar samba se precisa muito mais, samba é lamento, é sofrimento, é fuga dos meus ais."
E Maria Rita passou com louvor pela seara sambística. Que venham muitos sambas na sua bela voz! Eu nem a curtia! Aliás, não só a Maria Rita, incluiria também Marisa Monte. Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

11 de junho de 2008 às 13:15  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo esta certo , quanto mais gente cantando samba melhor, mas esse é um país com uma diversidade cultural bacana, que o faz ímpar, então eu sou a favor que se grave musica boa, samba, maracatu, afoxé, bossa nova, MPB, samba de roda, etc... só precisa ser verdadeiro e bom. E Mauro amei sua critica sobre a cantora Dorina, não pude estar lá, mas já a vi cantando e ela realmente arrebenta.
Muito boa.

Geiza
centro - rio de janeiro

11 de junho de 2008 às 15:46  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo esta certo , quanto mais gente cantando samba melhor, mas esse é um país com uma diversidade cultural bacana, que o faz ímpar, então eu sou a favor que se grave musica boa, samba, maracatu, afoxé, bossa nova, MPB, samba de roda, etc... só precisa ser verdadeiro e bom (2)


Gostei do repertório, tiraria uma ou outra mas no todo tá muito bom. Alguns nem são sambas mas funciona pois o publico sabe de cor e aí não pára o show!(2)

11 de junho de 2008 às 16:18  
Anonymous Anônimo said...

cara, que incrível que ela cantou Trajetória!

amo essa música e achava uma pena ter ficado de fora do show.

esse dvd vai levar meus 40 reais com certeza!

Juliana.

11 de junho de 2008 às 16:57  
Anonymous Anônimo said...

ESSA MOÇA CONTINUA UM ENIGMA PARA MIM. DESAJEITADA EM CENA, IMITANDO TODOS OS TREJEITOS DA ELIS, UM TIMBRE BACANA MAS SEM PROFUNDIDADE NENHUMA...SEM GINGA PARA O SAMBA...E ELOGIADA POR TANTA GENTE...
REALMENTE GOSTARIA DE SER DEVIDAMENTE INFORMADO SOBRE O BALACOBACO DA MARIA RITA. ALGUÉM O FARIA?
GRATO.

11 de junho de 2008 às 18:11  
Anonymous Anônimo said...

Assisti esse show e acho que falta algo, não basta apenas ficar desfilando de um lado para outro do palco para cantar samba. Maria Rita, hoje, me parece mais uma vedete, de pernas de fora, barriga de fora, preocupada em mostrar bem o corpicho, do que uma cantora de verdade. Ela me soa mais verdadeira nas músicas dos seus primeiros discos. Samba meu, me convenceu no disco, mas ao vivo... realmente não deu, muita pretenção, e uma certa esquizofrenia de intenções. Vejo até mais verdades em Alcione cantando sua Maria da Penha.

Cadê a resenha do show da Leci? Nenhuma foto ao menos.

11 de junho de 2008 às 20:51  
Anonymous Anônimo said...

Cortazar, em minha opinião, os 'viúvos' de Elis acolheram MR num primeiro momento e a consumiram com voracidade. Pouco depois se deram conta que estavam incensando uma cópia deliberada da grande artista. E a deixaram de lado.
Os jovens (mais ou menos antenados) que não têm grandes referências da matriz, curtem sua música e sua performance que, diga-se de passagem, tem alguma diferenciação da mediocridade que rola por aí.
Tb não dou à cantora os créditos que a imprensa, grosso modo, lhe conferem
E acho o comentário de vagner-lapa procedente.
É isso.

11 de junho de 2008 às 22:07  
Anonymous Anônimo said...

Quanta falta de carisma numa única cantora! Passo adiante.

11 de junho de 2008 às 22:46  
Anonymous Anônimo said...

Alcione pode cantar coisas que muitos aqui não gostam...mas é verdadeira naquilo que canta.

E não vejo problema em Maria da Penha...está na mesma linha de Coisinha do Pai e na mesma linha de Caviar..no sentido de riqueza poética...

Mas a Alcione é sempre criticada porque ela não dá a mínima pra crítica. Então a crítica fica gritando assim: Alcione, estou aqui!

Alcione não vai regravar um Tom Jobim ou um Chico porque os críticos sentem falta...ela sabe que já tem cantora beirando a mesmice e (aí sim) a mediocridade e vão fazer e refazer isso muitas vezes.

Se ela regravar o fará porque quer. Verdadeiramente.

Marcelão, vc citou Pintura sem Arte, de Candeia, sambão que Alcione gravou. Ótima lembrança.

Maria Rita não me convence no samba, como muitas que tentam trilhar esse segmento. Cantar samba é dever de todo brasileiro. Ser sambista de entender o processo poucos sabem. E nesse terreiro vamos respeitar Beth Carvalho, Alcione, Leci Brandão e Elza Soares.
Pelas regravações das "novinhas", vemos que estão querendo beber na fonte de Clara, Alcione, Beth e Leci. Um conselho: não bebam, se embriaguem. Estão precisando de um bom porre.
A elite hoje quer opinar sobre samba, né...engraçado demais!!!

Mas que bom que se cante samba...é direito de todo brasileiro.
Convencer é tarefa de raros.

Glauber 97

11 de junho de 2008 às 23:12  
Anonymous Anônimo said...

Odeio Santa Chuva. Que bom que ficou de fora.

12 de junho de 2008 às 00:05  
Anonymous Anônimo said...

Glauber, não seja injusto comparando Maria da Penha com Coisinha do Pai e Caviar, Maria da Penha está muito acima.
E vejam só, Alcione lançou a Maria da Penha, foi criticada por alguns, e no entanto, Maria Rita fez uma versão da Maria da Penha e a Leci também vai fazer, isso é bom para calar a boca desse povo que acha que entende de música.
Quanto a Pintura sem arte, do disco Alcione de 1981, A linda canção se tornou eterna e definitiva na voz da Marrom - com certeza um dos sambas mais lindos de todos os tempos.
Em tempo:
Mesmo sendo criticada, Alcione ainda é a referência de samba para muita gente, por quê será que a Maria Rita não fez o bis com músicas da rainha Beth ?

12 de junho de 2008 às 07:44  
Anonymous Anônimo said...

Primeiramente vou mandar um beijo pra Geiza e acho sim que o Samba deve ser acolhido nas vozes de todos os intérpretes. Quanto mais acolhido, melhor. Precisamos de renovação e eu espero que os artistas mais voltados para o repertório elitista da MPB sempre bebam da fonte do samba. Não vejo problema nisso.
Caro, Glauber. Não dá nem pra discutir com você até porque sempre acho seu discurso bastante coerente. Pintura Sem Arte é maravilhoso! E a Marrom deveria deixar as Marias da Penha quarando roupa e bem que poderia voltar com um repertório mais sofisticado. E a gravação com a Velha Guarda da Portela é simplesmente linda (Celebração - 1998). Abração pra você.
Ao anônimo das 07:44, Maria Rita não deu bis com as músicas de Beth, porque simplesmente ela deixou para cantar junto com a Fabiana Cozza. Seria covardia buscar os 99% de músicas excelentes que a Beth registrou por isso ela lembrou do repertório da colega, ATUALMENTE, mais popularesco e menos sofisticado. Sem mais,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

12 de junho de 2008 às 08:45  
Anonymous Anônimo said...

Glauber 97, sua visão de samba é limitada, excludente e - olha - um pouco desinformada. A elite no Brasil não quer opinar sobre samba hoje em dia. A elite brasileira FAZ SAMBA há muito tempo. E samba do bom !

O que é o Canto de Ossanha, Apesar de Você, Chega de Saudade, Corrida de Jangada, Samba da Bênção? O que é Doralice, Ave Rara, Influência do Jazz, Desde que o Samba é Samba, Onde a Dor não tem Razão, Monsieur Binot, O Bêbado e a Equilibrista ? Eu respondo: é tudo samba. Samba de primeira, com melodias de grande beleza, letras poéticas, harmonias variadas e ritmo sofisticado.

À diferença da elite política, a elite musical brasileira é um luxo, um motivo de orgulho. E seus sambas estão um passo à frente da melopéia repetitiva, do ritmo mecânico e da pobreza das harmonias 'tônica-subdominante-dominante-tônica' que caracterizam as formas tradicionais do gênero.

12 de junho de 2008 às 11:26  
Anonymous Anônimo said...

Não fez porque gosta da música não deixe o samba morrer, assim como quase todo mundo, isso nada tem haver com Beth e Alcione.

Maria Rita regravou Maria da Penha? Onde isso?

12 de junho de 2008 às 12:13  
Anonymous Anônimo said...

PINTURA SEM ARTE DE 1998, É LINDA, MAS AVERSÃO ORIGINAL DE 1981´, É SIMPLESMENTE IRRETOCÁVEL.

12 de junho de 2008 às 16:02  
Anonymous Anônimo said...

ARACA MAIS UMA VEZ ARREBENTOU.

E SE ALGUÉM REPONDER AO CORTAZAR VOU PEGAR CARONA PQ TB NÃO ENTENDO O 'FENÔMENO M.R.'

12 de junho de 2008 às 16:08  
Anonymous Anônimo said...

É uma loucura dizer que o repertório da Alcione não é sofisticado, poruqe ele é também sofisticado, assim como também popular. Nos últimos anos Alcione gravou Entre a Sola e o Salto - Gilberto Gil, Causas Perdidas - Aldir Blanck e Rosa Passos, Razão e Nostalgia - D. Ivone Lara, Pedra de Responsa - Chico César, além do repertório da Clara, além de músicas da Fátima Guedes... Tronado em miúdos com o Emílio Santiago, Regravou Autononia do cartola... Acho sofisticado sim.

12 de junho de 2008 às 20:03  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita está se transformando numa Ivete Sangalo sem a graça e espontaneidade da baiana.
Achei este CD de um fake...desconfio que tenha melhorado no palco. Biju não é jóia, confere?

12 de junho de 2008 às 21:49  
Anonymous Anônimo said...

Araca, nunca pensei em "Ave Rara" como samba. É uma das minhas canções preferidas do nosso vasto repertório.

12 de junho de 2008 às 23:38  
Anonymous Anônimo said...

estefania disse...

achei muito inteligente o roteiro desse show. começa com as canções do cd mais recente (que pra muitos fãs da Maria Rita representou uma mudança um pouco brusca - eu não acho isso, mas sabe como é fã, conservador pra caramba, sempre quer que tudo fique sempre igual), aí vem Recado (samba do Segundo) que introduz o bloco com canções dos outros cds. Esse bloco termina com Cara Valente (outro samba) que faz a ponte de volta para as canções do Samba Meu.
na minha opinião só falta mais canções que não são do repertório dela. mais covers, como Não deixe o samba morrer, que é claro sempre vai ser da Alcione, mas ficou lindo com a Maria Rita. realmente, fiquei arrepiada nesse final.
MR sempre manda muito bem quando faz covers e deveria fazer isso mais vezes. tirando isso, o show é bom pra caramba... amei!

13 de junho de 2008 às 00:17  
Anonymous Anônimo said...

Araca...acho interessante vc achar que minha visão de samba é limitada e acha que a sua é superior.
Não venha me citar Chico Buarque, Caetano Veloso,Tom Jobim entre muitos outros, querendo me amedrontar ou pretendendo que não conheça tais composições.
Não venha querer me diminuir porque eu não sou menor que vc em nada. A não ser que moro na Baixada Fluminense, sou beija flor de Nilópolis, com muito orgulho e sou assaliarado.
Mais eles (os renomados e elitizados compositores) beberam da fonte do samba (busque a infância de Caetano Veloso e busque a opinião de Jobim e Chico sobre Alcione e Beth), que, outrora, vcs criticaram e perseguiram, sim.
Não excluo ninguém de cantar samba, meu caro amigo.
Mas aí deles se não nos fizera uma visita...(por isso: perdão, se não vos faço uma visita...)dá pra falar de samba sem visitar Cartola, que se não fôsse Beth Carvalho essas novas cantoras nem saberiam quem é...e assim estendo minhas lembranças a Candeia, Nelson do Cavaquinho, Paulo Cesar Pinheiro, Ney Lopes e estendo o relacionamento de Beth, Clara, Alcione e Leci...

Araca, não me ataque...porque eu não lhe ataquei...mas vc se mostrou elite, quando agora, pretendeu defender a elite.

Só acho que temos uma gama de pessoas analfabetizas e sem acesso nesse país que se não fossem Alcione, Beth Carvalho. Leci, Clara e Elza...o samba não lhes pegaria...elas não são tão tolas quanto vcs pensam...elas merecem mais que bandas como Calypso e forrós eletrônicos...e ainda bem que essas damas do samba sabem isso.

Glauber 97

13 de junho de 2008 às 00:23  
Anonymous Anônimo said...

Araca, amei seu comentário: inteligente, consistente e pontual.
Abaixo o preconceito, mesmo quando às avessas. E amargura destila fel pelas comissuras labiais; resseca.
Continue antenada, humorada, irreverente e procaz.
Mantenha suas sinapses funcionando. Elas enriquecem este espaço e me divertem à beça.

Beijo carinhoso.

maria

13 de junho de 2008 às 10:44  
Anonymous Anônimo said...

Também gostei do show, Mauro, mas a qualidade do som que chegava a platéia - pelo menos ao público que assistia o show a pé, em frente ao palco - estava bastante comprometida. Muitas vezes não entendíamos o que Maria Rita falava. Não conseguíamos também ouvir detalhes nos arranjos ou sutilezas na sua interpretação. Lamentei muito. Não entendi se isso tinha alguma coisa a ver com o fato de ser gravação do DVD, algum processo para uma captação melhor. Enfim, mas foi bacana.

Fiquei olhando pra cima às vezes pra ver se te via no local dedicado aos jornalistas, mas não vi.

Agora, aguardo ansioso o produto final do show.

Abraço pra você e quem sabe em breve te encontro em um desses shows de que tanto gostamos, no Rio, em Brasíla.

É isso.

Anderson Falcão
Brasília - DF

(ouvindo Chico César - Francisco forró y frevo - falando nisso não vai resenhá-lo aqui Mauro? Li no Geléia... O disco é bom demais!!!)

13 de junho de 2008 às 10:59  
Anonymous Anônimo said...

11:38, concordo contigo, 'Ave Rara' é uma bela canção, um samba lento e uma das peças mais acessíveis de Edu Lobo. Acredito que poderia tocar mais nas rádios.

Maria, um beijo carinhoso para você também. A gente vai levando essa chama.

Glauber, leio sempre seus comentários e eles demonstram que você é uma pessoa inteligente, aberta e muito informada. A vitimização não lhe cai bem.

Deixa eu falar uma coisa: o conceito de uma elite homogênea e unívoca é uma velharia sociológica, da mesma forma que o conceito de 'raça' é um anacronismo da antropologia, derrubado há algum tempo pela ciência.

Na sociedade democrática, o que existem são elites, no plural mesmo. Há elites acadêmicas, financeiras, culturais, científicas, políticas, midiáticas e, já que o nosso negócio aqui é música, há também elites musicais. Os integrantes dessas elites todas não coincidem necessariamente, sacou?

Na minha cabeça (e na do Aurélio também), elite é o que há de melhor em cada setor da sociedade. É algo para a gente admirar e não para detonar. Isso a gente deixa para os invejosos e os incompetentes, para as raposas que querem as uvas e não conseguem nem a pau.

Se alguém tiver vontade e tempo, recomendo a leitura do artigo 'Excelência, defina elite', de autoria do Marcelo Dantas (escritor, roteirista de cinema e diplomata). Está em http://augustodefranco.locaweb.com.br/outros_textos_comments.php?id=123_0_3_0_C

13 de junho de 2008 às 11:57  
Anonymous Anônimo said...

Não entendi a acusação do Glauber para araca: 'desculpe, mas vc se mostrou elite...'
É crime ser elite??? é feio? é transgressor? é pecado???

Eu tb sou elite e gostaria que houvesse muito mais brasileiros em minha posição.

Recalque empobrece a vida do cidadão. Deve ser corrigido.

Viva a Música de Qualidade. Venha de onde vier.

13 de junho de 2008 às 12:37  
Anonymous Anônimo said...

Esse tipo de comentário lamurioso de Glauber cansa minha beauté. Ainda mais quando vociferado num universo elitizado como este em que nos encontramos para nos expressarmos.
Isso é antigo de doer. Ai, que preguiça!

Maria Rita ainda não me disse a que veio, confesso. E, engraçado, ela tambem tem me lembrado, cada vez mais Ivete, no figurino, na egolatria e na priorização da imagem (gostosinha) em detrimento do conteúdo.

13 de junho de 2008 às 13:52  
Anonymous Anônimo said...

é isso que cinco anos de governo Lula fez com o país. Elite virou palavrão...

13 de junho de 2008 às 14:40  
Anonymous Anônimo said...

Mauro viu dois shows de samba diferentes de duas cantoras diferentes, mas me parece que a visão em relação a cada uma é diferente - talvez por não uma não ter a mesma midia que a outra- mas parece que o talento e o repertório das duas convenceu - Dorina e Maria Rita, Dorina mais dedicada ao samba, Maria Rita que abraçou o samba e foi bem recebida por gente boa do samba.
Vi algum tempo o show de Maria Rita no Circo Voador e gostei.
boa sorte as duas
e quem ganha é o samba

13 de junho de 2008 às 15:07  
Anonymous Anônimo said...

Araca e outros...

Não me faço vítima de nada e nem tenho recalque nenhum. Da única coisa que sou vítima nesse país é a mesma que qualquer pessoa honesta, seja ela da elite ou não, também o é. Qualquer pessoa honesta!

Expressei-me mal e escrevi no impulso por me sentir profundamente ofendido com expressões como "pão com ovo", "refrão chiclete", "samba populesco"...porque acho que é dessa gente que curte esse tipo de som que nasceu o samba. Som que outrora muita gente aqui nem queria ouvir. E eles têm sim inteligência e capacidade de alcançar outros níveis. Não gosto é de desdém e de arrogância.
Não sou coitadinho não...quando se refere a defender o samba, minha classe e os artistas que gosto, na verdade sou muito é atrevido.
Um abraço a vcs e despeço-me com letra de Jorge Aragão, poeta descoberto por Elza Soares e Beth Carvalho, nos pagodes de quintais em Ramos, subúrbio do Rio:

Quem foi que falou que eu não sou um moleque atrevido
Ganhei minha fama de bamba no samba de roda
Fico feliz em saber o que fiz pela música, faça um favor
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou
Também somos linha de frente de toda essa história
Nós somos do tempo do samba sem grana, sem glória
Não se discute talento, mas seu argumento, me faça um favor...
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou
E a gente chegou muito bem
sem desmerecer a ninguém
enfrentando no peito um certo preconceito e muito desdém
Hoje em dia é fácil dizer
que essa música é nossa raiz
Tá chovendo de gente que fala de samba e nem sabe o que diz
Por isso, vê lá onde pisa, respeita a camisa que a gente suou
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou
E quando pisar no terreiro procure primeiro saber quem eu sou
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou

Glauber 97

13 de junho de 2008 às 18:53  
Anonymous Anônimo said...

Engraçado, assisti ao show no Vivo Rio e a imagem que veio foi essa. Ivete Sangalo e Cláudia Leite, aliás, tem um momento que a Maria Rita pede aplausos, assim como Ivete faz, no deboche.

13 de junho de 2008 às 19:01  
Anonymous Anônimo said...

Alcione, é uma cantora sofisticada e popular ao mesmo tempo, ela transita livremente de favelas às rodas de socialites, grava músicas que agradam o povão e músicas que agradam a elite.

13 de junho de 2008 às 20:01  
Anonymous Anônimo said...

Viva a música de qualidade, venha de onde vier (2)

Glauber, continue curtindo seu som, mas procure uma terapia. Vc vai curtir ainda mais seus pagodes. E com muito mais leveza e descontração.

Maria Rita nasceu na Bahia???

14 de junho de 2008 às 09:50  
Anonymous Anônimo said...

Só um aviso..

Quem quiser ver o show de graça:

20 de julho - Festival de Inverno de Ouro Preto/MG.

14 de junho de 2008 às 14:52  
Anonymous Anônimo said...

Araca, quando você diz que "o conceito de 'raça' é um anacronismo da antropologia, derrubado há algum tempo pela ciência" fica a impressão de que na antropologia nunca mais apareceu alguém para rever este conceito. O que fez Gilberto Freyre senão apontar que o conceito de raça não passava de um conceito ideológico enquanto deveria ser entendido como uma construção cultural?

14 de junho de 2008 às 21:08  
Anonymous Anônimo said...

Glauber, além de incoerente tu é muito prolixo, cara.

15 de junho de 2008 às 12:51  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, Zeca...

É exatamente disso que estou falando. De onde vc tirou que eu curto "meus pagodes"?

Sabe aquele papo aqui tão defendido: abaixo preconceito, visão limitada, venha a boa música de onde vier ? Papo furado!

Abraços,

Glauber 97

15 de junho de 2008 às 14:01  
Anonymous Anônimo said...

Nossa, quanta bronca pra cima de uma só pessoa, só por ela ter uma opinião diferente!
Não vejo o Glauber 97 acusando alguém de ser elite. Ele diz que Araca se mostrou elite. E que mal há nisso? É uma acusação? E o próprio Glauber deixa clara que não. Que mal há nisso também?
Não que eu comungue das idéias dele na totalidade, mas acho uma tempestade em copo d'água.
E se tem algum recalque é porque a elite rejeitou o samba mesmo. Mas isso já são águas passadas e temos que evoluir.
Todos nós, elite ou não!

15 de junho de 2008 às 16:20  
Anonymous Anônimo said...

Liga não, Glauber! Quer maior exemplo do que eu nesse blog? Já briguei, já retornei inúmeras vezes. Não há nenhum demérito em ser elite, inclusive, moro num bairro "de elite" (apartamento próprio viu plebe? rsrs Não moro na Zona Sul, num sala e quarto que termina quando você dá três passos, só para dizer que moro bem! huahauhauhauhaua)! O problema é SE ACHAR elite como algumas cabeças pensantes daqui que bebem Sidra, arrotam fubá e ainda se acham os Rousseaus da vida, tamanho intelecto! Só tem filósofo! "Nós é plebe mas, é limpinho" Salve a laje!
Araca, não me refiro a Vossa Senhoria, aliás, seria por causa da Araci de Almeida? Sempre quis saber! Caso seja, já não é tão elite quanto demonstra. Que bom! Seja bem vinda! Abração a todos,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

Mauro, veja se publique! Estou contando as horas para o show Tributo a Gonzaguinha. Por que será? rsrsrs
Mauro, antes que eu me esqueça, você é de elite ou se amarra também num churrasco na laje?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu transito na ralé e na elite numa boa!

16 de junho de 2008 às 08:53  
Anonymous Anônimo said...

Querido Marcelo. Araca é para brincar de mal-humorada, ranzinza. É a personagem da TV.

Não me atrevo a fazer referência ao outro lado de Aracy de Almeida (a cantora), porque seria blasfêmia. Para mim, ela está no céu das grandes intérpretes.

50 mangos para você. E vê se não reclama, malandro!

16 de junho de 2008 às 10:29  
Anonymous Anônimo said...

Araca,

Que pena! Mas, o teu intelecto e bom gosto está no mesmo patamar da saudosa Dama do Encantado. Um beijo pra você querida,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

16 de junho de 2008 às 10:58  
Anonymous Anônimo said...

Esqueci de dizer pra Araca...eu me amarrava na personagem também! Araci era única! Salve Rodrigo Faour que me deu (quer dizer, deu nada eu é que comprei!) aquele cd ao vivo remasterizado da Dama do Encantado, cantando Noel. Maravilhoso! Adoro e sempre dou boas gargalhadas com as saídas da Araci no disco.

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

O malandro já embolsou os 50 mangos! rsrs Bjo.

16 de junho de 2008 às 11:28  
Anonymous Anônimo said...

retificando: estão no mesmo patamar. Tá brabo hoje até para entender o que a Araca disse! Liga não que a ficha caiu só depois quanto ao lance da personagem Araci.

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

16 de junho de 2008 às 11:36  
Anonymous Anônimo said...

De todo esse debate elite X não elite, foi muito legal lembrarem da grande Aracy de Almeida...

E viva a música brasileira, aquela verdadeira, diversificada, sem modismos e influências estrangeiras...

abração,
Denilson

16 de junho de 2008 às 11:42  
Anonymous Anônimo said...

Verdade Denilson, essa está com certeza dentre as grandes! Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

16 de junho de 2008 às 15:34  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo,
Escuta o cd "A Dama do Encantado" da Olívia Byington, é de elite mas também é bom, rsrsrsrs

16 de junho de 2008 às 20:00  
Anonymous Anônimo said...

Eu tenho, Fátima! Realmente é muito bom! Beijão,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

18 de junho de 2008 às 08:54  
Anonymous Anônimo said...

Na minha opinião, Maria Rita trouxe uma proposta bastante harmoniosa, no seu terceiro disco, misturando o samba com seu estilo próprio, já característico dos álbuns anteriores.

As letras de "Samba Meu" também não deixam nada a desejar. Escolher composições e compositores para seus álbuns ela já mostrou que sabe muito bem.

O Samba de Maria Rita me parece meio tímido, mas cheio de qualidades musicais nos belíssimos arranjos.

Estou ansioso pra conferir o show do CD "Samba Meu", não pude comparecer à gravação do DVD pois havia esgotado os ingressos. Lendo esta resenha do show fiquei mais ansioso ainda.

Fiquei surpreso ao ler que o público acompanhou em coro quase todas as músicas do show, pois, tendo em vista que a maioria das músicas são do novo disco da cantora, não é comum a grande multidão do show conhecer. Isso parece mostrar que Maria Rita tem um grande público e que realmente consome seu trabalho como um todo e não somente os hits.

É bem certo também que um público tão seguidor deve não gostar muito de ouvir sempre os mesmes clássicos, como "Encontros e Despedidas" e "A Festa", nos show, mas acho que os artistas não conseguem fugir de seus grandes clássicos por conta de uma parte do público que aparece nos shows e só conhecem as músicas mais populares.

Passei a ser mais compreensível depois de ir a alguns shows de artistas, que não conhecia o trabalho, e ficar meio "a deriva" sem poder confraternizar com o restante do público que cantava e curtia o show de maneira bem mais eficiente.

Puxa vida, poderia ficar escrevendo por horas sobre música e, quando é de qualidade como Maria Rita então, me empolgo um pouco. Peço desculpas se exagerei no comentário. (Aliás, sempre peço desculpas pelos meus longos comentários nos blogs que leio. rs...)

Gostaria de comentar um último ponto. Gosto muito de ler este blog justamente pois encontro notícias, sobre trabalhos interessantes no mundo da música, de diversos estilos, através de um blogueiro que exerce muito bem seu papel de nos informar sobre o que aparece pelo universo musical, sendo imparcial e eclético tornando este um dos blogs mais democráticos que conheço.

Como meu irmão já dizia: "Não existe música boa ou ruim. Existe somente as que nós gostamos ou não gostamos."

Mauro, parabéns pelo seu excelente blog!

1 de agosto de 2008 às 02:59  

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