Livro revisa 1001 discos feitos entre 1955 e 2007
Nada como o tempo para dar o devido valor a um disco... Recém-lançado no Brasil (pela editora Sextante), o livro 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer historia 1001 álbuns lançados entre 1955 e 2007. A vasta seleção - comentada (com base) por 90 críticos estrangeiros - inicia com In the Wee Small Hours (Frank Sinatra, 1955) e termina com The Good, The Bad & The Queen (The Good, The Bad & The Queen, 2007). Bons títulos de Caetano Veloso (Caetano Veloso, 1968, e Circuladô, 1991), Chico Buarque (Construção, 1971), Maria Bethânia (Âmbar, 1996), Gilberto Gil & Jorge Ben (Gil & Jorge - Ogum Xangô, 1975), Milton Nascimento & Lô Borges (Clube da Esquina, 1972) e Os Mutantes (Os Mutantes, 1968), entre outros, representam o Brasil na seleção. É leitura saborosa que oferece ótima visão da cena pop mundial nas últimos 50 anos.
12 Comments:
Bethânia e Chico são surpresas, pois nunca foram muito badalados pela imprensa internacional.
Caraioo... q livro lokoo
sabe o preço Mauro?
Bruno.
R$ 59,90.
Vixii... vou comprar logo menos...
Bruno.
Concordo que Âmbar seja um dos melhores discos já lançados por Maria Bethânia. A seleção de repertório e os arrajanjos são primorosos. Sem contar Clube da esquina que é um clássico divisor de águas na MPB.
18 artistas brasileiros tiveram vez na ed~ição deste livro, na seqüência abaixo:
João Gilberto: "Getz & Gilberto" (1963)
Astrud Gilberto: "Beach samba" (1967)
Tom Jobim: "Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim" (1967)
"Os Mutantes" (1968)
"Caetano Veloso" (1968)
Baden Powell: "Canto on guitar" (1970)
Chico Buarque: "Construção" (1971)
Milton Nascimento & Lô Borges: "Clube da Esquina" (1972)
Gilberto Gil & Jorge Ben: "Gil & Jorge" (1975)
Jorge Ben: "África-Brasil" (1976)
"Tom, Vinicius, Toquinho e Miúcha/Ao vivo no Canecão" (1977)
Elis Regina: "Vento de maio" (1978)
Caetano Veloso: "Circuladô" (1991)
Sepultura: "Roots" (1996)
Carlinhos Brown: "Alfagamabetizado" (1996)
Maria Bethânia: "Âmbar" (1999)
*Suba: "São Paulo confessions" (1999)
Bebel Gilberto: "Tanto tempo" (2000).
* Suba era Iugoslavo mas radicalizou-se e produziu o disco no Brasil com a participação de músicos brasileiros.
A Rolling Stone brasileira desse mês lista os 100 maiores discos da MPB, o vencedor foi Acabou Chorare dos Novos Baianos.
A lista tá muito boa.
Jose Henrique
Ahhhhhhhh falando em discos, Mauro, só quero ver quantas estrelinhas vc vai dá pro SENSACIONAL novo disco da Nação Zumbi, o FOME DE TUDO.
Putzzzzzzzz, esse disco tá perfeito, só quero ver sua resenha. hehehhee
Um abraço
Jose Henrique
Se eu morresse sem ouvir Elis & Tom certamente minha vida teria sido menos interessante, bela, intensa...
Não posso acreditar que o disco não consta na lista.
Na da Roling Stone vi que não consta, pelo menos, entre os dez maiores, o que já achei um absurdo.
Pra mim, é o melhor disco brasileiro de todos os tempos, não consigo imaginá-lo fora de listas como essa.
Até o Zé Henrique que não curte a Elis virá a público dar o braço a trocer, dizendo: é... o disco é f*** mesmo. Tô esperando, Zé... Abraço.
Anderson Falcão
Brasília - DF
(Ouvindo Elis e Tom)
Meu chapa, Anderson, o chatíssimo disco da Elis com o Tom está na décima primeira posição da Rolling Stone.
Adoroooooo Tom Jobim, mas a Elis estraga o disco. ehehehhee :>)
Muitooooo melhor é o disco do Tom com o Edu Lobo, não adianta cara, a mãe de Maria Rita não me desce pela garganta.
Um abraço
Jose Henrique
Meu caro Zé,
tô vendo que tua história com a Elis é implicância mesmo... Até entendo - apesar de discordar - quando fala que Elis era exagerada, que gritava demais... Mas em Elis e Tom ela está precisa, nas doses exatas de emoção e técnica. O dicso é o encontro de dois gênios e um marco na história da música do Brasil.
Os arranjos (do César), o repertório (do Tom) e as interpretações (da Elis) são eternos. Ouso dizer que, das 14 músicas que constam no disco, 14 têm seu melhor registro em Elis e Tom.
Depois de chamar Elis e Tom de chato, vou pensar se te perdôo...
Anderson Falcão
(Ouvindo Elis e Tom, de novo)
Apesar de gostar do disco de Elis e Tom, e considerá-lo um dos melhores discos do mundo. Não considero que Elis esteja assim tão precisa em todas as faixas, ou se for o caso, há faixas que não me comovem tanto... enquanto há outras em que torna-se impossível ignorar sua genialidade. Não gosto das versões de "Modinha" pelo excessivo rasgo dramático-sentimental (que as novas intérpretes desta música tem evitado, graças a Deus - inclusive a sra. do drama Maria Bethânia); pelo mesmo motivo não gosto de "Por toda a minha vida" (a vesão de Nana, mesmo sendo intensa, evita o virtuosimo chato e me chega melhor aos ouvidos), tampouco gosto da versão de "Corcovado", que ao meu ver é uma música que deve ter uma nostalgia cuidadosa para não cair na tristeza imprimida por Elis. Quanto às outras faixas concordo plenamente com o Anderson. Elis está absolutamente senhora do canto e da interpretação, chegando à perfeição em "Só tinha de ser com você", "Triste", "Águas de março", "Chovendo na roseira" e "Inútil paisagem", nessas sim, desconheço melhor intérprete que Elis. A leveza e a técnica jazzística de "Chovendo na roseira",e a emoção na medida exata de "Inútil paisagem" por sí só bastam para afirmar Elis como uma das maiores cantoras de música popular do mundo.
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