'Som de prata' conjuga estranheza e melancolia
Resenha de CD
Título: Sound of Silver
Artista: LCD
Soundsystem
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
É difícil gostar do segundo CD do LCD Soundsystem logo na primeira audição. É necessário um certo tempo para digerir o clima e a estranheza de Sound of Silver. Mas o álbum tem tudo para manter na cena dance o culto ao projeto de James Murphy - hábil na criação de som eletrônico que incorpora células rítmicas do rock, do funk e da disco music. Em algumas faixas, como Watch the Tapes e North American Scum, as guitarras dão pegada típica do rock aos temas. Já em outras, como Get Innocuous!, ouve-se música para dançar. Sound of Silver oferece hits certeiros para as pistas, mas, na comparação com o repertório do primeiro CD (LCD Soundsystem, 2005), as doses de melancolia e de crítica social são mais altas. A música que fecha o CD, New York, I Love You, but You're Bringing me Down, ostenta um caráter bastante depressivo. Ecos de Kraftwerk e Talking Heads são identificáveis em meio a um repertório enxuto que foi embalado com batidas modernas que não procuram repetir a fórmula do disco anterior. James Murphy não deitou no esplêndido berço dos acomodados...
P.S.: Sound of Silver foi editado em março no exterior. O álbum saiu no mercado nacional neste mês de outubro já na carona da vinda do LCD Soundsystem ao Brasil para quatro apresentações. Eis as datas e os locais da miniturnê brasileira de James Murphy:
* 13 de novembro - São Paulo (Via Funchal)
* 14 de novembro - Belo Horizonte (Chevrolet Hall)
* 16 de novembro - Rio de Janeiro (Circo Voador)
* 17 de novembro - Brasília (Marina Hall)
Título: Sound of Silver
Artista: LCD
Soundsystem
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
É difícil gostar do segundo CD do LCD Soundsystem logo na primeira audição. É necessário um certo tempo para digerir o clima e a estranheza de Sound of Silver. Mas o álbum tem tudo para manter na cena dance o culto ao projeto de James Murphy - hábil na criação de som eletrônico que incorpora células rítmicas do rock, do funk e da disco music. Em algumas faixas, como Watch the Tapes e North American Scum, as guitarras dão pegada típica do rock aos temas. Já em outras, como Get Innocuous!, ouve-se música para dançar. Sound of Silver oferece hits certeiros para as pistas, mas, na comparação com o repertório do primeiro CD (LCD Soundsystem, 2005), as doses de melancolia e de crítica social são mais altas. A música que fecha o CD, New York, I Love You, but You're Bringing me Down, ostenta um caráter bastante depressivo. Ecos de Kraftwerk e Talking Heads são identificáveis em meio a um repertório enxuto que foi embalado com batidas modernas que não procuram repetir a fórmula do disco anterior. James Murphy não deitou no esplêndido berço dos acomodados...
P.S.: Sound of Silver foi editado em março no exterior. O álbum saiu no mercado nacional neste mês de outubro já na carona da vinda do LCD Soundsystem ao Brasil para quatro apresentações. Eis as datas e os locais da miniturnê brasileira de James Murphy:
* 13 de novembro - São Paulo (Via Funchal)
* 14 de novembro - Belo Horizonte (Chevrolet Hall)
* 16 de novembro - Rio de Janeiro (Circo Voador)
* 17 de novembro - Brasília (Marina Hall)
2 Comments:
fazer rock eletrônico é o que de mais óbvio alguém pode fazer
Misturar eletronico com algum estilo é sempre um desafio, que na maioria das vezes sempre dá errado...
Acredito que a unica musica que ouvi esse ano que deu certo misturar um outro estilo com o eletronico foi Stronger do Kanye West...
Bruno.
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