29 de outubro de 2007

Danni não põe sua assinatura em 'Música Nova'

Resenha de CD
Título: Música Nova
Artista: Danni Carlos
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * *

O tom esmaecido da capa do primeiro CD autoral de Danni Carlos, Música Nova, reflete de certa forma o conteúdo do álbum. Projetada a partir de 2003 na série de discos de covers Rock'n'Road, a cantora tenta se impor como compositora, mas não consegue mostrar, de fato, uma identidade nas onze faixas que assina entre as 13 músicas do disco. Com a produção padronizada de Marcelo Sussekind, Danni transita pelo pop rock com baixo teor de novidade. Entre baladas (Cinema, Olhos de Serpente) e pop de suave pegada roqueira (Gelo e Rocha), a artista não diz a que veio com suas músicas de versos confessionais. Os arranjos também não ajudam - com exceção da teia instrumental que envolve Arcanjo (o arranjo de Pisando em Marte também é legal). Nem a razoável inédita de Nando Reis - O Seu Lugar, com a grife melódica e poética do compositor - chama real atenção. O maior destaque acaba sendo Coisas que Eu Sei, a palatável balada composta pelo hitmaker Dudu Falcão. Cantada por Danni em tons delicados, a faixa faz sucesso na trilha sonora da novela Duas Caras. E é sintomático que o álbum autoral de Danni Carlos chegue às lojas amparado por uma música que até é nova, mas não é de autoria da artista. Falta fôlego à compositora.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mauro, é impressão minha ou você implica com o susekind? sempre que é produção dele, você alfineta

29 de outubro de 2007 às 10:18  
Anonymous Anônimo said...

Pelo menos é melhor do que aqueles discis horríveis de covers.
Não acho o disco tão ruim assim.

29 de outubro de 2007 às 10:33  
Anonymous Anônimo said...

Outro lixo de pseudo-cantora!

29 de outubro de 2007 às 11:39  
Anonymous Anônimo said...

Ainda num ouvi esse trabalho, só a música da novela, que aliás eu gostei, alguém sabe onde baixar ele?

29 de outubro de 2007 às 15:10  
Anonymous Anônimo said...

nunca consegui ouvir algo dela que realmente tenha uma assinatura, uma impressão dela.
recomendo a ela o Trash Pour 4, para realmente ver como se faz releituras inspiradas e ir além de um Emerson Nogueira de saias.

29 de outubro de 2007 às 18:23  

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