'Sete Chaves' tranca NX Zero no padrão de Rick
Resenha de CD
Título: Sete Chaves
Artista: NX Zero
Gravadora: Arsenal Music
/ Universal Music
Cotação: * * 1/2
Os 40 segundos de Vertigem, o tema instrumental que abre o quarto álbum do NX Zero, fazem supor uma guinada no som da banda mais popular entre os adolescentes do Brasil nos últimos anos. No entanto, logo na faixa seguinte - Só Rezo, rock de versos inconformistas, escritos pelo vocalista Di Ferrero após visita ao Complexo do Alemão, conjunto de favelas situado em Vigário Geral, na periferia do Rio de Janeiro (RJ) - ouve-se o mesmo instrumental pesado que caracteriza as produções de Rick Bonadio e que se repete em faixas como Confidencial. Lançado neste mês de outubro de 2009, Sete Chaves tranca o NX Zero na mesma receita seguida à risca por Bonadio na produção das bandas de seu selo Arsenal. Prisão, aliás, já sinalizada pela melodiosa balada Espero a Minha Vez, eleita o primeiro single do álbum e em rotação nas rádios. Em que pese o charme das duas vinhetas inseridas entre as músicas cantadas (Interlúdio simula a grandiosidade de uma peça sinfônica), Sete Chaves não cativa de fato com o peso asséptico de seus pop rocks e com o tom de baladas como Mais Além e Zerar e Recomeçar. É CD trivial que não vai alterar no mercado fonográfico o status da discografia do grupo paulista - iniciada em 2004 com Diálogo? e projetada em 2006 com NX Zero, o primeiro álbum pilotado por Bonadio (que enquadrou no seu padrão as músicas do real - e hoje desconsiderado - CD de estreia da banda). Mas Sete Chaves vai encontrar seus admiradores entre os adolescentes que se deixam aprisionar pelo pop rock nacional veiculado via MTV nesta década em que o gênero já parece ter perdido o fôlego e o rumo no Brasil.
Título: Sete Chaves
Artista: NX Zero
Gravadora: Arsenal Music
/ Universal Music
Cotação: * * 1/2
Os 40 segundos de Vertigem, o tema instrumental que abre o quarto álbum do NX Zero, fazem supor uma guinada no som da banda mais popular entre os adolescentes do Brasil nos últimos anos. No entanto, logo na faixa seguinte - Só Rezo, rock de versos inconformistas, escritos pelo vocalista Di Ferrero após visita ao Complexo do Alemão, conjunto de favelas situado em Vigário Geral, na periferia do Rio de Janeiro (RJ) - ouve-se o mesmo instrumental pesado que caracteriza as produções de Rick Bonadio e que se repete em faixas como Confidencial. Lançado neste mês de outubro de 2009, Sete Chaves tranca o NX Zero na mesma receita seguida à risca por Bonadio na produção das bandas de seu selo Arsenal. Prisão, aliás, já sinalizada pela melodiosa balada Espero a Minha Vez, eleita o primeiro single do álbum e em rotação nas rádios. Em que pese o charme das duas vinhetas inseridas entre as músicas cantadas (Interlúdio simula a grandiosidade de uma peça sinfônica), Sete Chaves não cativa de fato com o peso asséptico de seus pop rocks e com o tom de baladas como Mais Além e Zerar e Recomeçar. É CD trivial que não vai alterar no mercado fonográfico o status da discografia do grupo paulista - iniciada em 2004 com Diálogo? e projetada em 2006 com NX Zero, o primeiro álbum pilotado por Bonadio (que enquadrou no seu padrão as músicas do real - e hoje desconsiderado - CD de estreia da banda). Mas Sete Chaves vai encontrar seus admiradores entre os adolescentes que se deixam aprisionar pelo pop rock nacional veiculado via MTV nesta década em que o gênero já parece ter perdido o fôlego e o rumo no Brasil.
4 Comments:
Os 40 segundos de Vertigem, o tema instrumental que abre o quarto álbum do NX Zero, fazem supor uma guinada no som da banda mais popular entre os adolescentes do Brasil nos últimos anos. No entanto, logo na faixa seguinte - Só Rezo, rock de versos inconformistas, escritos pelo vocalista Di Ferrero após visita ao Complexo do Alemão, conjunto de favelas situado em Vigário Geral, na periferia do Rio de Janeiro (RJ) - ouve-se o mesmo instrumental pesado que caracteriza as produções de Rick Bonadio e que se repete em faixas como Confidencial. Lançado neste mês de outubro de 2009, Sete Chaves tranca o NX Zero na mesma receita seguida à risca por Bonadio na produção das bandas de seu selo Arsenal. Prisão, aliás, já sinalizada pela melodiosa balada Espero a Minha Vez, eleita o primeiro single do álbum e em rotação nas rádios. Em que pese o charme das duas vinhetas inseridas entre as músicas cantadas (Interlúdio simula a grandiosidade de uma peça sinfônica), Sete Chaves não cativa de fato com o peso asséptico de seus pop rocks e com o tom de baladas como Mais Além e Zerar e Recomeçar. É CD trivial que não vai alterar no mercado fonográfico o status da discografia do grupo paulista - iniciada em 2004 com Diálogo? e projetada em 2006 com NX Zero, o primeiro álbum pilotado por Bonadio (que enquadrou no seu padrão as músicas do real - e hoje desconsiderado - CD de estreia da banda). Mas Sete Chaves vai encontrar seus admiradores entre os adolescentes que se deixam aprisionar pelo pop rock nacional veiculado via MTV nesta década em que o gênero já parece ter perdido o fôlego e o rumo no Brasil.
Só de ler as suas críticas, Mauro, se eu não ouvisse algumas coisas que Bonádio produz, eu dia que ele tem o toque de Midas ao contrário.
Mas só de ouvir o novo dos Titãs, e saber que ele produz bandas como NX Zero e Charlie Brown, dá pra perceber que, aparentemente, o nome fala mais alto que o talento.
Acho que ele só funcionou quando foi o Creuzebec nos Mamonas porque, justamente, nao foi capaz de achatar o som daquele banda toda anárquica.
Ótimo... Não poderia descrever melhor a trajetória do Nx Zero... Concordo com tudo o que vc disse... Parabéns!
infelismente essa é a realidade dessa banda,e infelismente fresno e outras bandas estão no mesmo patamar,e vão piorar cada vez mais,com esse rock vazio e sem criatividade desse cotidiano das bandas,parabens rick bonadio voc~e criou um monstro,(ps)fresno saia dessa gravadora antes que seja tarde
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