31 de outubro de 2009

Memórias baladeiras de Mariah soam lineares

Resenha de CD
Título: Memoirs of an
Imperfect Angel
Artista: Mariah Carey
Gravadora: Island /
Universal Music
Cotação: * *

Mariah Carey baixou o tom. Quem ouvir, por exemplo, a balada Angels Cry - uma das 21 faixas do 12º álbum de estúdio da artista - vai perceber de imediato que a cantora já não faz questão de exibir gratuitamente sua artilharia vocal. Contudo, Memoirs of an Imperfect Angel decepciona com sua coleção de baladas que se confundem umas com as outras. Em tese, a ideia de Mariah foi fazer um álbum mais confessional - quase conceitual - sobre amores e perdas. Na prática, há alguma evolução nas letras, mas o som em si é enjoado. Mais calmo, sem o tom frenético do anterior E=MC 2 (2008), o disco é extremamente linear. Salvo os bissextos flertes com a pegada do rap (como em More than Just Friends) e os quatro remixes do fracassado primeiro single, Obsessed, o que se ouve é uma sucessão de baladas medianas - como, entre outras, Ribbon, Inseparable e H.A.T.E.U. - temperadas com doses maiores ou menores de r & b. Como a produção - assinada pela própria Mariah em parceria com C. Tricky Stewart & Terius The Dream Nash - pouco ou nada faz para atenuar as semelhanças entre elas, o álbum fica repetitivo. O que justifica a recepção morna com que foi recebido nas paradas norte-americanas (na Inglaterra, o lançamento está previsto para novembro). Tanto que a gravadora Island teve que recorrer ao sucesso do grupo Foreigner nos anos 80, I Want to Know What Love Is, para tentar salvar a pátria. Mas a eleição do cover como segundo single pouco alterou o panorama desfavorável. As atenções atualmente se voltam para H.A.T.E.U. - a canção escolhida para ser o terceiro single. A faixa já mereceu um remix, vazado na internet neste mês de outubro de 2009. Mas o fato é que, decorrido mais de um mês do lançamento do álbum nos Estados Unidos, as memórias baladeiras de Mariah Carey parecem não ter causado o barulho esperado pelo mercado.

8 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Mariah Carey baixou o tom. Quem ouvir, por exemplo, a balada Angels Cry - uma das 21 faixas do 12º álbum de estúdio da artista - vai perceber de imediato que a cantora já não faz questão de exibir gratuitamente sua artilharia vocal. Contudo, Memoirs of an Imperfect Angel decepciona com sua coleção de baladas que se confundem umas com as outras. Em tese, a ideia de Mariah foi fazer um álbum mais confessional - quase conceitual - sobre amores e perdas. Na prática, há alguma evolução nas letras, mas o som em si é enjoado. Mais calmo, sem o tom frenético do anterior E=MC 2 (2008), o disco é extremamente linear. Salvo os bissextos flertes com a pegada do rap (como em More than Just Friends) e os quatro remixes do fracassado primeiro single, Obsessed, o que se ouve é uma sucessão de baladas medianas - como, entre outras, Ribbon, Inseparable e H.A.T.E.U. - temperadas com doses maiores ou menores de r & b. Como a produção - assinada pela própria Mariah em parceria com C. Tricky Stewart & Terius The Dream Nash - pouco ou nada faz para atenuar as semelhanças entre elas, o álbum fica repetitivo. O que justifica a recepção morna com que foi recebido nas paradas norte-americanas (na Inglaterra, o lançamento está previsto para novembro). Tanto que a gravadora Island teve que recorrer ao sucesso do grupo Foreigner nos anos 80, I Want to Know What Love Is, para tentar salvar a pátria. Mas a eleição do cover como segundo single pouco alterou o panorama desfavorável. As atenções atualmente se voltam para H.A.T.E.U. - a canção escolhida para ser o terceiro single. A faixa já mereceu um remix, vazado na internet neste mês de outubro de 2009. Mas o fato é que, decorrido mais de um mês do lançamento do álbum nos Estados Unidos, as memórias baladeiras de Mariah Carey parecem não ter causado o barulho esperado pelo mercado.

31 de outubro de 2009 às 10:34  
Anonymous Leo said...

esta mulher é uma coisa "argh"!

31 de outubro de 2009 às 13:52  
Blogger Vitor said...

Obsessed fracasso? Nao sabia que ser numero 7 no hot 100 agora era fracasso. Foi o single que mais vendeu no itunes em toda carreira da mariah, ja passou de 1 milhao de copias. Acho que Mauro precisa rever seus conceitos. Que artista com 20 anos de carreira consegue isso no cenario pop?

31 de outubro de 2009 às 21:47  
Blogger Pedro Progresso said...

Charts não são sinônimo de qualidade, mas de popularidade do artista.
#
O álmbum tem baladas lineares sim, mas as letras são muito boas. Tem sacadas inteligentes e é menos pretensioso que um álbum como The emancipation of Mimi ou E=MC². Esse mostra uma Mariah mais letra e música. Apesar de concordar com o fato dos arranjos serem lineares, o disco ficou leve e gostoso de se ouvir. Bem diferente do que ela vinha fazendo.
#

1 de novembro de 2009 às 06:16  
Anonymous Anônimo said...

Mas a gritaria e a gemedeira de Mariah continuam firmes e fortes. Uma chatura sem tamanho, como sempre...

1 de novembro de 2009 às 11:43  
Anonymous Anônimo said...

Cadê o review do album da Barbra Streisand?

2 de novembro de 2009 às 17:11  
Anonymous Diogo ! said...

Sobre fracassos e sucessos nem posso opinar. Por acaso gostei de " I Want to Know What Love Is " com ela - melhor é a versão original.

4 de novembro de 2009 às 16:14  
Blogger LAMB´S said...

OLHA TDS OS DISCOS DELAS SÃO EXCELENTE.
ELA É UMA DIVA!
Ñ É ATOA Q ELA NA CATEGORIA VOZ FEMINIA FOI A CANTORA QUE MAIS VENDEU DISCOS +/-
300 MILHOES DE DISCO ATE O ANO DE 2009,E ELA É TBM A DONA DA MANSÃO PALACIO MAIS CARA DO MUNDO!TD PQ ELA TRABALHOU E CONSEGUIU CONQUISTAR COM O SEUS GRITOS E ETC!

7 de junho de 2010 às 22:29  

Postar um comentário

<< Home