Íntima, Maria festeja amores do Brasil caboclo
Título: Amor, Festa, Devoção
Artista: Maria Bethânia (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Canecão (RJ)
Data: 23 de outubro de 2009
Cotação: * * * *
A despeito de certa incômoda insegurança de Maria Bethânia com as letras de algumas das 35 músicas do roteiro (várias lidas por ela em cena), o show Amor, Festa, Devoção já se impôs na estreia nacional como mais um grande momento da intérprete no palco. Íntima, Bethânia canta amores do Brasil caboclo em repertório que costura músicas dos dois álbuns que inspiraram o espetáculo, Encanteria (o disco da festa e da devoção) e Tua (o disco do amor). As naturezas distintas, mas a rigor complementares, dos álbuns se harmonizam em cena na atmosfera clean proposta pela diretora Bia Lessa. Liderada pelo maestro Jaime Alem, a excelente banda está mais enxuta sem prejuízo da sonoridade. O cenário deixa o palco até nu em alguns números. Mas a intimidade vem mesmo do tom interiorizado com que Bethânia aborda em cena músicas como É o Amor Outra Vez (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) e Tua (Adriana Calcanhotto). Por mais que tenha feito sua fama nos palcos por conta de seus arroubos dramáticos, a intérprete (também) se agiganta quando baixa o tom e dosa sua teatralidade. É nesse clima introspectivo que Queixa, música de Caetano Veloso até então inédita na voz de Bethânia, se revela um dos melhores momentos do show. O canto quase susssurante da intérprete é sublinhado pelo toque econômico do violão de Alem.
Na estreia nacional, ocorrida no Rio de Janeiro (RJ) na noite de 23 de outubro de 2009, o show se insinuou morno de início. Após cantar os versos de Santa Bárbara (Roque Ferreira) com a cortina ainda escondendo o palco, Bethânia aparece em cena e revive Vida (Chico Buarque) sem o furor de outrora. Mas logo a entidade Bethânia começa a baixar no palco do Canecão com o texto Olho de Lince, da lavra incandescente do poeta Waly Salomão (1943 - 2003). Orgulhosa, revela sua origem e suas cartas em Feita na Bahia (Roque Ferreira), samba-perfil seguido no roteiro por uma Coroa do Mar (Roque Ferreira) que soa ainda mais reluzente no palco do que no disco. Na sequência, a insegurança da intérprete com a letra de Linha do Caboclo a faz cantar o tema veloz de Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim com um pé no freio. Já Encanteria (Paulo César Pinheiro), samba festivo por excelência, se mostra mais ajustado no roteiro quando encerra o show, soando quase deslocado no primeiro ato. Tanto que é na sequência mais íntima e romântica - quando, sentada, Bethânia entoa É o Amor Outra Vez e Tua - que a cantora paradoxalmente começa de fato a deixar sua luz na tradicional casa carioca e nos corações dos fãs. Número seguinte, Fonte (Saul Barbosa e Jorge Portugal) jorra sentimentos intensos e se impõe como o primeiro grande momento do show. É a partir de Fonte que Amor, Festa, Devoção engrena de vez, envolve o espectador na sua delicada teia de emoções e começa a se mostrar, no todo, como o refinado espetáculo que é. Herança do show Maria Bethânia 25 Anos (1990), o canto a capella de Explode Coração é o termômetro que mede a fervorosa devoção dos súditos à sua Abelha Rainha. Entoada em coro pelo público, despida de qualquer ornamento, a canção de Gonzaguinha (1945 - 1991) soa como uma oração. Já Você Perdeu (Marcio Valverde e Nélio Rosa) vem à cena sem arroubos dramáticos, mas com fina teatralidade que se insinua nas entrelinhas do canto contido. Grande surpresa do roteiro, Dama do Cassino (Caetano Veloso) certamente vai soar mais majestosa no decorrer da turnê quando Bethânia estiver mais segura com a letra. Até o Fim (Arnaldo Antunes e Cézar Mendes) ganha clima quase interiorano - realçado pelo acordeom de Vitor Gonçalves - enquanto Balada de Gisberta (da lavra do português Pedro Abrunhosa, inspirado compositor da recente cena pop lusitana) é o perfeito fecho teatral para o primeiro ato por conta dos versos poéticos que expressam dor e saudade, sentimentos reiterados com (mais) força no segundo ato.
Aberto com a canção Não Identificado, momento terno em que Bethânia expressa sua devoção aos pais José (fã fervoroso da canção sessentista do filho Caetano Veloso) e Canô (a quem o show é dedicado), o segundo ato se revela mais coeso. Momento iluminado de Vander Lee como compositor, a congada Estrela evoca o Brasil caboclo exaltado por Bethânia em texto dito após Serra da Boa Esperança (tema de Lamartine Babo, entoado em baixos tons graves). É a deixa para o bloco interiorano, em que convivem a nostálgica melancolia ruralista de Doce Viola (lindo tema de Jaime Alem) e a cadência do samba do Recônvavo Baiano que envolve Saudade Dela (Roberto Mendes e Nizaldo Costa) - lembrança de Edith do Prato (1916 - 2009) - e Ê Senhora (Vanessa da Mata). É nesse bloco, que gira em torno de Saudade Dela, que Bethânia canta A Mão do Amor, o tema de Roque Ferreira que, no disco Tua, aparece apenas como a vinheta que introduz O Que Eu Não Conheço (parceria de Jorge Vercillo e Jota Veloso que não figura no roteiro do show). Nesse ato, o roteiro alinha músicas que falam de amor, dor e saudade numa costura perfeita. Saudade (Moska e Chico César) é toada tão pungente que encanta no palco mesmo sem a voz de Lenine, convidado do sublime dueto do disco Tua. Lembrança do disco e show A Força que Nunca Seca (1999), É o Amor (Zezé Di Camargo) é um breve instante de celebração pura dos êxtases da paixão. Contudo, amor costuma rimar com dor. E é por isso que Bethânia, fã da estrela Dalva de Oliveira (1917 - 1972), levanta voo tristonho nas asas de Andorinha (marcha-rancho de Sylvio Caldas, gravada pelo autor em 1940 e revivida por Dalva em 1967) e pede paz em Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves). Para depois levantar, sacudir a poeira e dá a volta por cima com Pronta pra Cantar (Caetano Veloso) e O Que É o Que É (Gonzaguinha), samba-amuleto que celebra o amor à vida e é precedido por Encanteria, agora, sim, em lugar apropriado. Nesse segundo ato de final feliz, Maria Bethânia já ligou a tomada, abriu a janela e escancarou a porta - parafreseando versos de Olho de Lince - para deixar entrar toda a luz, a emoção e a teatralidade que caracterizam seu canto festivo, amoroso e devoto. O show é lindo e vai crescer na estrada.
24 Comments:
A despeito de certa incômoda insegurança de Maria Bethânia com as letras de algumas das 35 músicas do roteiro (várias lidas por ela em cena), o show Amor, Festa, Devoção já se impôs na estreia nacional como mais um grande momento da intérprete no palco. Íntima, Bethânia canta amores do Brasil caboclo em repertório que costura músicas dos dois álbuns que inspiraram o espetáculo, Encanteria (o disco da festa e da devoção) e Tua (o disco do amor). As naturezas distintas, mas a rigor complementares, dos álbuns se harmonizam em cena na atmosfera clean proposta pela diretora Bia Lessa. Liderada pelo maestro Jaime Alem, a excelente banda está mais enxuta sem prejuízo da sonoridade. O cenário deixa o palco até nu em alguns números. Mas a intimidade vem mesmo do tom interiorizado com que Bethânia aborda em cena músicas como É o Amor Outra Vez (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) e Tua (Adriana Calcanhotto). Por mais que tenha feito sua fama nos palcos por conta de seus arroubos dramáticos, a intérprete (também) se agiganta quando baixa o tom e dosa sua teatralidade. É nesse clima delicado que Queixa, uma música de Caetano Veloso até então inédita na voz de Bethânia, se revela um dos melhores momentos do show. O canto quase susssurante da intérprete é sublinhado pelo toque econômico do violão de Alem.
Na estreia nacional, ocorrida no Rio de Janeiro (RJ) na noite de 23 de outubro de 2009, o show se insinuou morno de início. Após cantar os versos de Santa Bárbara (Roque Ferreira) com a cortina ainda escondendo o palco, Bethânia aparece em cena e revive Vida (Chico Buarque) sem o furor de outrora. Mas logo a entidade Bethânia começa a baixar no palco do Canecão com o texto Olho de Lince, da lavra incandescente do poeta Waly Salomão (1943 - 2003). Orgulhosa, revela sua origem e suas cartas em Feita na Bahia (Roque Ferreira), samba-perfil seguido no roteiro por uma Coroa do Mar (Roque Ferreira) que soa ainda mais reluzente no palco do que no disco. Na sequência, a insegurança da intérprete com a letra de Linha do Caboclo a faz cantar o tema veloz de Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim com um pé no freio. Já Encanteria (Paulo César Pinheiro), samba festivo por excelência, se mostra mais ajustado no roteiro quando encerra o show, soando quase deslocado no primeiro ato. Tanto que é na sequência mais íntima e romântica - quando, sentada, Bethânia entoa É o Amor Outra Vez e Tua - que a cantora paradoxalmente começa de fato a deixar sua luz na tradicional casa carioca e nos corações dos fãs. Número seguinte, Fonte (Saul Barbosa e Jorge Portugal) jorra sentimentos intensos e se impõe como o primeiro grande momento do show. É a partir de Fonte que Amor, Festa, Devoção engrena de vez, envolve o espectador na sua delicada teia de emoções e começa a se mostrar, no todo, como o refinado espetáculo que é. Herança do show Maria Bethânia 25 Anos (1990), o canto a capella de Explode Coração é o termômetro que mede a fervorosa devoção dos súditos à sua Abelha Rainha. Entoada em coro pelo público, despida de qualquer ornamento, a canção de Gonzaguinha (1945 - 1991) soa como uma oração. Já Você Perdeu (Marcio Valverde e Nélio Rosa) vem à cena sem arroubos dramáticos, mas com fina teatralidade que se insinua nas entrelinhas do canto contido. Grande surpresa do roteiro, Dama do Cassino (Caetano Veloso) certamente vai soar mais majestosa no decorrer da turnê quando Bethânia estiver mais segura com a letra. Até o Fim (Arnaldo Antunes e Cézar Mendes) ganha clima quase interiorano - realçado pelo acordeom de Vitor Gonçalves - enquanto Balada de Gisberta (da lavra do português Pedro Abrunhosa, inspirado compositor da recente cena pop lusitana) é o perfeito fecho teatral para o primeiro ato por conta dos versos poéticos que expressam dor e saudade, sentimentos reiterados com (mais) força no segundo ato.
Aberto com a canção Não Identificado, momento terno em que Bethânia expressa sua devoção aos pais José (fã fervoroso da canção sessentista do filho Caetano Veloso) e Canô (a quem o show é dedicado), o segundo ato se revela mais coeso. Momento iluminado de Vander Lee como compositor, a congada Estrela evoca o Brasil caboclo exaltado por Bethânia em texto dito após Serra da Boa Esperança (tema de Lamartine Babo, entoado em baixos tons graves). É a deixa para o bloco interiorano, em que convivem a nostálgica melancolia ruralista de Doce Viola (lindo tema de Jaime Alem) e a cadência do samba do Recônvavo Baiano que envolve Saudade Dela (Roberto Mendes e Nizaldo Costa) - lembrança de Edith do Prato (1916 - 2009) - e Ê Senhora (Vanessa da Mata). É nesse bloco, que gira em torno de Saudade Dela, que Bethânia canta A Mão do Amor, o tema de Roque Ferreira que, no disco Tua, aparece apenas como a vinheta que introduz O Que Eu Não Conheço (parceria de Jorge Vercillo e Jota Veloso que não figura no roteiro do show). Nesse ato, o roteiro alinha músicas que falam de amor, dor e saudade numa costura perfeita. Saudade (Moska e Chico César) é toada tão pungente que encanta no palco mesmo sem a voz de Lenine, convidado do sublime dueto do disco Tua. Lembrança do disco e show A Força que Nunca Seca (1999), É o Amor (Zezé Di Camargo) é breve instante de celebração pura da alegria do amor. Contudo, amor costuma rimar com dor. E é por isso que Bethânia, fã da estrela Dalva de Oliveira (1917 - 1972), levanta voo tristonho nas asas de Andorinha (marcha-rancho de Sylvio Caldas, gravada pelo autor em 1940 e revivida por Dalva em 1967) e pede paz em Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves). Para depois levantar, sacudir a poeira e dá a volta por cima com Pronta pra Cantar (Caetano Veloso) e O Que É o Que É (Gonzaguinha), samba-amuleto que celebra o amor à vida e é precedido por Encanteria, agora, sim, em lugar apropriado. Nesse segundo ato de final feliz, Maria Bethânia já ligou a tomada, abriu a janela e escancarou a porta - parafreseando versos de Olho de Lince - para deixar entrar toda a luz, a emoção e a teatralidade que caracterizam seu canto festivo, amoroso e devoto. O show é belo e vai crescer na estrada.
Amei o show, Bethânia estava insegura, mas está maravilhosa ainda!! É normal em estréia! Adorei quando ela cantou QUEIXA do Caetano e fez um carão super exagerado e encerrou a múica dizendo PRINCESA, VOCÊ ME ARRASOU!! e em seguida cantou VOCE PERDEU e levo o público ao delírio!!
Mauro, obrigado pela forma madura e humana de nos revelar uma noite tão mágica de música, sonhos e prazeres.
Maria Bethânia é o belo desse horizonte fulgura nos diferentes "Brasis' que existem em nosso país.
O show com certeza foi deslumbrante do inicio ao fim, é claro que a cada apresentação vai melhorar cada vez, Mesmo lendo algumas das músicas ,se ve a segurança que bethania tem no palvo. Que venha logo o VD de Amor, Festa Devoção
Bethânia, apesar das falhas da estreia, está espetacularmente envolvente no novo show! E parecia não estar nem aí para os erros e as inseguranças. Quando já estava mais à vontade no palco, passados os momentos iniciais, engatou uma terceira e mandou ver! Claro que o show ainda vai crescer muito, mas vale cada centavo (e quantos centavos gastei...)!
Lindo o show. Ainda está na minha cabeça.Belos e comoventes momentos.
Volto ao show amanhã.Salve Rainha!!
Mauro, o show foi mesmo ótimo. E, como você, creio que vá ficar ainda melhor com o tempo. Só faltou você falar que, depois de "É o amor", ela fez uma breve - e divertida - citação de "Vai dar namoro", de Bruno e Marrone.
Abs!
Mauro, maravilha os textos sobre o show da Bethânia, com as palavras sempre certas e a precisão apurada de sempre.
Só lamento que para ver Bethânia você tenha deixado de ir assistir Arnaldo Antunes no Canecão, que também foi um esculacho de tão bom.
Mauro,
Não se importe, o show é ***** mesmo, pelo repertório, fotos, youtube, é demais. Devolve * a resenha que faltou urgente. Imagina esperar até dezembro para assistir minha amada rainha.
Como sempre fiquei na torcida, sabendo que seria uma estréia triunfal. Maria Bethânia é referência de amor a vida, ofício e pessoas.
Sempre queremos uma canção que com certeza faltará neste imenso repertório que ela nos brinda em toda sua carreira, mas nós que a amamos, sabemos que tudo será lindo e preparado com cuidado para seu público,que sempre elogia. Viva nossa deusa, majestade, rainha,soberana, etc....
Abraços.
Mauro,
O papel, muitas vezes,é charme para Bethânia. Faz parte da performance. Mas é natural que, agora, seja necessário, diante de tantas novidades. Você foi muito preciso. Vale lembrar, no entanto, que a "grande surpresa do roteiro", para os baianos, é, mais que um clássico, uma marca registrada na voz da grande cantora Jussara Silveira: "Dama do cassino".
Mauro, quando Bethânia vai gravar o DVD "Amor, Festa e Devoção" ?
É verdade que ela está se preparando pra gravar em dezembro em São Paulo, no Teatro Abril?
Fui ao show ontem e amei! Vou hoje novamente!
"a intérprete (também) se agiganta quando baixa o tom e dosa sua teatralidade".
O mesmo aconteceu no bloco em torno de Pedrinha de Aruanda no show anterior. Um momento de grande arte, música mesmo. Não sei se é coisa antiga, ou se influência de Nana Caymmi, mas, na instrospecção, Bethânia está cada vez mais expressiva, dona de belo fraseado e respiração condizente.
Mauro, após investigar exaustivamente uma critica sobre o show de Bethânia no Canecão dia 26, por sorte "cai" em seu blog.
Adorei a critica bem coesa me pareceu.
Estou atonito para ir ao show em BH espero que até lá Bethania largue a colinha rs..
Obrigado.
quatro estrelas?? sóóóóóóóó´??? qual critério? me economiza!!
A crítica poderia estar mais resumida.Ficou parecendo testemunho de fã incondicional para tantas justificações e para as ****.Então so acredito vendo!
Show arrebatador (sábado),.Tudo e todos felizes.Canecão lotadíssimo e
em festa.Bethania linda,soberana,
com a voz em cima.Cenário simples e empactante e lindos ( o das rosas
então).Adorei a fina ironia em Domingo E Vai dar namoro.Inovar a banda foi outro acerto e o som estava perfeito.Concordo plenamente
com a crítica que saiu hoje(Domingo) no Globo.Tomara que o show seja gravado.Nós merecemos.
Essa Bethânia rural já deu. Bethânia você é de Paris, São Paulo, Rio, Salvador, cosmopolita!!!
Não consegui ingresso mas Bethania lendo as letras ME CANSA......acho deselegantérrimo, corta o barato.
MB é maravilhosa, sem dúvida, mas está cada vez mais leitora de seus textos em cena.
Lamentável. (e olha que ela ensaia muuuuuuito)
Mauro,
Fui sábado e domingo assistir ao show da Bethânia e só tenho uma nota para dar: MIL ESTRELAS. O show está maravilhoso. Fiquei impressionada que a música, de melodia e letra dificílimas, Linha de Caboclo, estivesse no roteiro do show, e ficou deslumbrante, o fato de se acompanhar com a letra, por sinal, ficou super elegante aquela dália, não representa qualquer problema, muito pelo contrário, ficou chique. O figurino está lindérrrimo. Realçando o maravilhoso corpo da cantora (que precisa nos dar sua receita. Faltou você mencionar a brilhante interpretação de Bom dia.
Beatriz - Rio
pior que ficar lendo as letras no papel é errar as letras mesmo com o telepronter na cara. Que o digam várias, várias, várias vozes da MPB. Salve Zélia Duncan!! Com ela é tudo no memorex, até a kilométrica Companheira do Tatit.
Beto Sá
Cotia-SP
Maurinho querido,
Estou até hoje com a imagem de Bethânia dançando a linda congada Estrela. Que número maravilhoso!Como aquela mulher- na flor dos 63 anos - rodopia daquele jeito!!!!
Foi maravilhoso! E É o amor outra vez naquela cadeira? Sei de gente que teve orgasmo! Maravilhoso!
Nota mil é pouco, milhões de estrelas é pouco, para Bethânia toda a constelação do firmamento. Salve Bethânia!!!!
Adélia Caldas - Niterói
agora que voltou ao asfalto vou conferir quando vier a sampa.
aquela bethania interiorana me cansou os patuá.
o cd tua é joia rara.
Mauro,
Quando a Biscoito Fino vai gravar o DVD? Por favo descubra essa informação pra gente. E pelo amor de Deus, Bethânia, grava logo, eu não pude assistir e estou louco. Esse show em DVD URGENTE.
Frederico do Rio de Janeiro
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