23 de julho de 2009

Queen recorda Freddie com Rodgers na Ucrânia

Resenha de DVD
Título: Live in
Ukraine
Artista: Queen +
Paul Rodgers
Gravadora: EMI
Music
Cotação: * * * 1/2

Paul Rodgers deixou o Queen em maio deste ano de 2009. Iniciada em 2005, a união do cantor com o grupo não resistiu ao fracasso do álbum de estúdio The Cosmo Rocks (2008) e a sombra do vocalista original da banda, Freddie Mercury (1946 - 1991). Lançado pela EMI Music no Brasil neste mês de julho, o DVD Live in Ukraine vai servir como boa lembrança para quem curtiu a efêmera fase do Queen com Paul Rodgers. Embora já haja no mercado um DVD do grupo com o cantor, Return of the Champions, filmado em 2005, Live in Ukraine tem lá seus encantos. O maior deles é o fato de o show da última turnê de Queen + Paul Rodgers - espetáculo que passou pelo Brasil, aliás - ter sido gravado (em 2008) numa praça pública da Ucrânia, onde o grupo se apresentou para público estimado em 350 mil pessoas. O diretor David Mallet soube extrair imagens grandiosas da filmagem. E grandiosidade, aliás, sempre foi uma das marcas do Queen. Ao longo do roteiro de 28 músicas, a banda enfileira hits (I Want to Break Free, Love of my Life, We Are the Champions), um ou outro tema do outro grupo de Rodgers - Bad Company, de quem o Queen revive Seagull - e as composições do anêmico The Cosmo Rocks, caso de C-Lebrity, eleita o primeiro single do álbum. É tudo grandioso em termos musicais e técnicos. Mas nada soa realmente novo. E, acima de tudo, paira o fantasma de Freddie Mercury, ao qual o próprio Queen recorre (via telão) em Bijou e em Bohemian Rhapsody. Live in Ukraine acaba deixando a (triste!) sensação de que Paul Rodgers agiu certo ao sair do Queen.

3 Comments:

Anonymous Serginho said...

350 mil??? caraca... é muita gente..

23 de julho de 2009 às 14:48  
Anonymous Anônimo said...

Não é novidade, né, Mauro ?
Como Freddie Mercury não abandonou o grupo em vida, o "fim" do Quenn só foi adiado pela morte mesmo.
Freedie Mercury, como muitos "líderes" de conjuntos - e isso ocorre no mundo todo - acabou por SER O QUEEN. É triste mas inevitável.

23 de julho de 2009 às 20:18  
Blogger Unknown said...

Olá Mauro!

Bom, concordo que o Queen realmente não é mais o mesmo de antes sem Freddie Mercury. Porém acredito que Paul Rodgers não tinha a missão de substiruí-lo de fato, mesmo pq todos sabem (inclusive ele) que isso era impossível. Mas apesar de tudo, essa mistura de dois grandes ícones do rock mundial não culminou em uma "efêmera fase" do Queen. Críticas e mais críticas foram feitas, porém é inegavel que os caras são demais e fizeram um gradioso e inesquecível show na Ucrânia - Repare no rosto das pessoas quando são executadas músicas como 39, I want it all, We will rock you, We are the champions e principalmente: Love of my life... Querendo ou não, foi uma oportunidade e tanto de ver novamente Roger Tylor e Brian May subindo no palco...
Não é a toa que o símbolo de uma Fenix é adotado como forma de mostrar a todos que o Queen estava de volta, ressurgindo depois de muito tempo e fazendo lembrar as memoráveis performances de antigamente. Lembre-se que apesar da falta que Freddie faz ao Queen, ele mesmo dizia que: "the show must go on". E continuou, sem ser um fracesso, da forma como vc colocou neste post.

Obrigado pelo espaço Maurão ;)
Um abraço.

3 de fevereiro de 2010 às 23:02  

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