Primeiro solo de Doherty é comportado e limpo
Resenha de CD
Título: Grace / Wastelands
Artista: Pete Doherty
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Difícil reconhecer no som bem comportado do primeiro disco solo de Pete Doherty - lançado nesta segunda-feira, 16 de março de 2009 - o artista de vida atribulada que ganhou projeção na extinta dupla The Libertines. Sem desativar sua atual banda, Babyshambles, Doherty engata promissora discografia individual com Grace/Wastelands, álbum de som limpo cujo repertório é pontuado por baladas como Arcadie e I Am the Rain. Até sua voz soa menos suja e com emissão mais convencional. O que chega a ser uma qualidade que valoriza a interpretação de músicas como Salome e Last of the English Roses. Graham Coxon (do Blur) toca guitarra em várias faixas sem que sua onipresença altere o clima do CD. Em repertório de beats desacelerados, 1939 Returning se impõe por seu tom politizado. A faixa versa sobre soldados que voltam da guerra e é introduzida pelo som cheio de chiados de alguma transmissão da era inicial do rádio. Também em sintonia com o passado, Sweet by and by se conecta ao clima de um cabaré dos anos 30. Enfim, Doherty surpreende ao esboçar em disco uma maturidade musical e uma calma impensáveis diante de seu perfil.
Título: Grace / Wastelands
Artista: Pete Doherty
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Difícil reconhecer no som bem comportado do primeiro disco solo de Pete Doherty - lançado nesta segunda-feira, 16 de março de 2009 - o artista de vida atribulada que ganhou projeção na extinta dupla The Libertines. Sem desativar sua atual banda, Babyshambles, Doherty engata promissora discografia individual com Grace/Wastelands, álbum de som limpo cujo repertório é pontuado por baladas como Arcadie e I Am the Rain. Até sua voz soa menos suja e com emissão mais convencional. O que chega a ser uma qualidade que valoriza a interpretação de músicas como Salome e Last of the English Roses. Graham Coxon (do Blur) toca guitarra em várias faixas sem que sua onipresença altere o clima do CD. Em repertório de beats desacelerados, 1939 Returning se impõe por seu tom politizado. A faixa versa sobre soldados que voltam da guerra e é introduzida pelo som cheio de chiados de alguma transmissão da era inicial do rádio. Também em sintonia com o passado, Sweet by and by se conecta ao clima de um cabaré dos anos 30. Enfim, Doherty surpreende ao esboçar em disco uma maturidade musical e uma calma impensáveis diante de seu perfil.
1 Comments:
Difícil reconhecer no som bem comportado do primeiro disco solo de Pete Doherty - lançado nesta segunda-feira, 16 de março de 2009 - o artista de vida atribulada que ganhou projeção na extinta dupla The Libertines. Sem desfazer sua atual banda, Babyshambles, Doherty engata discografia individual com Grace / Westlands, álbum de som limpo cujo repertório é pontuado por baladas como Arcadie e I Am the Rain. Até sua voz soa menos suja e com emissão mais convencional. O que chega a ser uma qualidade que valoriza a interpretação de músicas como Salome e Last of the English Roses. Graham Coxon (do Blur) toca guitarra em várias faixas sem que sua onipresença altere o clima do CD. Em repertório de beats desacelerados, 1939 Returning se impõe pelo tom politizado. A faixa versa sobre soldados que voltam da guerra e é introduzida pelo som cheio de chiados de alguma transmissão da era inicial do rádio. Também em sintonia com o passado, Sweet by and by se conecta ao clima de um cabaré dos anos 30. Enfim, Doherty surpreende ao esboçar em disco uma maturidade musical e uma calma impensáveis diante de seu perfil.
Postar um comentário
<< Home