Por ora, Twiggy tem mais voz do que identidade
Resenha de CD
Título: Twiggy
Artista: Twiggy
Gravadora: Discobertas
Cotação: * * 1/2
Twiggy é uma cantora de 17 anos que hoje desponta como roqueira neste seu primeiro disco, produzido pelo baixista Andria Busic para o selo Discobertas. A julgar pelo CD de estréia, Twiggy, ela tem mais voz do que atitude. Os covers de Ovelha Negra e Pense e Dance - com arranjos chupados dos registros originais feitos por Rita Lee e Barão Vermelho em 1975 e 1988, respectivamente - sinalizam que Twiggy ainda precisa encontrar sua identidade. O álbum não é ruim, porém carece de um traço original, algo que personalize o som de Twiggy na cena roqueira. Desde a primeira faixa, Olho do Furacão, rock composto por Erasmo Carlos com músicos do desativado grupo LS Jack, paira a sensação de que se trata de mais uma produção feita em escala industrial. As inéditas compostas por Liah, Rodrigo Leal e Dr. Sin não desfazem tal impressão - ainda que Adeus, balada pop de Leal, tenha vocação radiofônica. Entre um cover de Leoni (o rock Diga Não) e outro rock de Erasmo (Escorregadia, parceria com Rick Ferreira), Twiggy não diz de fato a que veio. E, como a artista atualmente aprimora seu bons recursos vocais com o estudo de canto lírico na Alemanha, pode ser que no segundo álbum ela ache seu caminho. Na longa estrada do rock ou em outra trilha musical.
Título: Twiggy
Artista: Twiggy
Gravadora: Discobertas
Cotação: * * 1/2
Twiggy é uma cantora de 17 anos que hoje desponta como roqueira neste seu primeiro disco, produzido pelo baixista Andria Busic para o selo Discobertas. A julgar pelo CD de estréia, Twiggy, ela tem mais voz do que atitude. Os covers de Ovelha Negra e Pense e Dance - com arranjos chupados dos registros originais feitos por Rita Lee e Barão Vermelho em 1975 e 1988, respectivamente - sinalizam que Twiggy ainda precisa encontrar sua identidade. O álbum não é ruim, porém carece de um traço original, algo que personalize o som de Twiggy na cena roqueira. Desde a primeira faixa, Olho do Furacão, rock composto por Erasmo Carlos com músicos do desativado grupo LS Jack, paira a sensação de que se trata de mais uma produção feita em escala industrial. As inéditas compostas por Liah, Rodrigo Leal e Dr. Sin não desfazem tal impressão - ainda que Adeus, balada pop de Leal, tenha vocação radiofônica. Entre um cover de Leoni (o rock Diga Não) e outro rock de Erasmo (Escorregadia, parceria com Rick Ferreira), Twiggy não diz de fato a que veio. E, como a artista atualmente aprimora seu bons recursos vocais com o estudo de canto lírico na Alemanha, pode ser que no segundo álbum ela ache seu caminho. Na longa estrada do rock ou em outra trilha musical.
8 Comments:
Twiggy é uma cantora de 17 anos que hoje desponta como roqueira neste seu primeiro disco, produzido pelo baixista Andria Busic para o selo Discobertas. A julgar pelo CD de estréia, Twiggy, ela tem mais voz do que atitude. Os covers de Fruto Proibido e Pense e Dance - com arranjos chupados dos registros originais feitos por Rita Lee e Barão Vermelho em 1975 e 1986, respectivamente - sinalizam que Twiggy ainda precisa encontrar sua identidade. O álbum não é ruim, porém carece de um traço original, algo que personalize o som de Twiggy na cena roqueira. Desde a primeira faixa, Olho do Furacão, rock composto por Erasmo Carlos com músicos do desativado grupo LS Jack, paira a sensação de que se trata de mais uma produção feita em escala industrial. As inéditas compostas por Liah, Rodrigo Leal e Dr. Sin não desfazem tal impressão - ainda que Adeus, balada pop de Leal, tenha vocação radiofônica. Entre um cover de Leoni (o rock Diga Não) e outro rock de Erasmo (Escorregadia, parceria com Rick Ferreira), Twiggy não diz de fato a que veio. E, como a artista atualmente aprimora seu bons recursos vocais com o estudo de canto lírico na Alemanha, pode ser que no segundo álbum ela ache seu caminho. Na longa estrada do rock ou em outra trilha musical.
Mauro, só uma correção: o registro original de "Pense e Dance" é de 1988, no disco "Carnaval". Em 86 o Barão fez o "Declare Guerra".
Valeu, Felipe, sempre atento!
Na verdade Twiggy gravou "Ovelha Negra" e não "Fruto Proibido". Mas, claro, ambas são do mesmo disco de Rita Lee. Talvez motivo para confusão do jornalista.
Gosto da Twiggy... assisti, há um bom tempinho atrás, a gravação do Cd e DVD "Jovens Talentos - 40 Anos de Jovem Guarda" ou alguma coisa assim e ela foi a que mais se sobressaiu! Mas é meio decepcionante ouvir esse disco dela... a voz está mto boa, mas o repertório deixa a desejar... ela n mostra a q veio... foi um disco "simplesmente jogado às marjens do mercado" como diz meu professor de filosofia... Mas eu torço, torço bastante para que ela se encontre no mercado, ela merece...
É mauro... faltou a citação que ela é Ex-Caloura do Raul Gil!
Ela pode cantar maravilhosamente... Mas os experts querem no primeiro cd que ela já tenha identidade musical... Coisa que nem a poderosa Marisa Monte tinha em seu primeiro trabalho... E o fato da menina ter sido caloura já vai pesar pra começarem a atirar pedras.... Adoro essa menina. Com o tempo acha seu caminho... Precisamos de cantoras assim de voz e atitude. Chega de sambinhasnewbossas.
Essa garota é maravilhosa, sempre arrasava no programa Raul Gil. Agora uma cobrança dessa logo no primeiro CD da menina, é muita falta de tolerância. Se começarmos a citar grandes artistas que hj estão aí fazendo sucesso, e não tiveram identidade no priceiro CD ficariamos aqui por horas.
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