20 de janeiro de 2009

Quatro álbuns de Maysa ganham edição em CD

A exibição da minissérie Maysa - Quando Fala o Coração motivou a gravadora Som Livre a relançar em CD quatro títulos da discografia de Maysa (1936 - 1977) até então inéditos no formato digital. Herdeira do acervo da RGE, a gravadora na qual Maysa registrou a fase inicial de sua obra fonográfica, a Som Livre está pondo nas lojas os álbuns Maysa É Maysa... É Maysa, É Maysa (1959), Voltei (1960), Maysa Canta Sucessos (1960) e Maysa Amor... e Maysa (1961). O primeiro marcou a volta de Maysa ao Brasil após temporada européia e destaca no repertório duas músicas, A Felicidade e Manhã de Carnaval, propagadas em escala mundial naquele ano de 1959 pelo filme francês Orfeu Negro. Voltei - álbum de maio de 1960 cujo título alude ao retorno da cantora à cena após sumiço estratégico para internação em hospital de São Paulo (SP) - mistura clássicos instântaneos da Bossa Nova (Meditação e Dindi) com boleros (Alguém me Disse) do período pré-bossa. Já Maysa Canta Sucessos - editado em outubro de 1960, cinco meses depois de Voltei - tem título típico de coletânea, mas apresentou gravações inéditas. O título se refere ao fato de Maysa abordar sucessos de cantoras como Elizeth Cardoso (1920 - 1990) e Sylvia Telles (1935 - 1966). Por fim, Maysa Amor... e Maysa trouxe a cantora de volta à RGE - após breve passagem pela Columbia, por onde lançou no mesmo ano de 1961 o LP Barquinho, sopro de ar fresco em sua discografia - e aos boleros e sambas-canções que predominaram nessa fase bem irregular da discografia da cantora.

12 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

A exibição da minissérie Maysa - Quando Fala o Coração motivou a gravadora Som Livre a relançar em CD quatro títulos da discografia de Maysa (1936 - 1977) até então inéditos no formato digital. Herdeira do acervo da RGE, a gravadora na qual Maysa registrou a fase inicial de sua obra fonográfica, a Som Livre está pondo nas lojas os álbuns Maysa É Maysa... É Maysa, É Maysa (1959), Voltei (1960), Maysa Canta Sucessos (1960) e Maysa Amor... e Maysa (1961). O primeiro marcou a volta de Maysa ao Brasil após temporada européia e destaca no repertório duas músicas, A Felicidade e Manhã de Carnaval, propagadas em escala mundial naquele ano de 1959 pelo filme francês Orfeu Negro. Voltei - álbum de maio de 1960 cujo título alude ao retorno da cantora à cena após sumiço estratégico para internação em hospital de São Paulo - mistura clássicos instântaneos da Bossa Nova (Meditação e Dindi) com boleros (Alguém me Disse) do período pré-bossa. Já Maysa Canta Sucessos - editado em outubro de 1960, cinco meses depois de Voltei - tem título típico de coletânea, mas apresentou gravações inéditas. O título se refere ao fato de Maysa abordar sucessos de cantoras como Elizeth Cardoso (1920 - 1990) e Sylvia Telles (1935 - 1966). Por fim, Maysa Amor... e Maysa trouxe a cantora de volta à RGE - após breve passagem pela Columbia, por onde lançou no mesmo ano de 1961 o LP Barquinho, sopro de ar fresco em sua discografia - e aos boleros e sambas-canções que predominaram nessa fase bem irregular da discografia da cantora.

20 de janeiro de 2009 às 12:59  
Anonymous Anônimo said...

espero q lancem em cd convite para ouvir maysa 2,3 e 4,ando só numa multidão de amores(70),maysa(74).

o de 69 saiu na série 3 em 1.

20 de janeiro de 2009 às 13:53  
Anonymous Anônimo said...

Excelente relançamentos

20 de janeiro de 2009 às 15:39  
Anonymous Anônimo said...

É ISSO QUE BOA PARTE DOS BLOGUEIROS RENACENTISTAS NÃO ENTENDEM : A TV TEM TAMBÉM SEUS MÉRITOS. A DISCOGRAFIA DE MAYSA ACABA RECEBENDO RESPEITO, REEDIÇÃO CUIDADOSA, SOM BOM....
E ISSO SÓ ACONTECEU NO REBOQUE DA MICRO SÉRIE.
ISSO É OPORTUNISMO, PORQUE É OPORTUNO SIM, MAS TEM VALOR.

CARIOCA DA PIEDADE


NA SÉRIE DOIS EM UM TEM UMA DUPLA DE DISCOS BEM INTERESSANTES COM ELA NO CANECÃO E UM COM O FILHO NA CAPA.

20 de janeiro de 2009 às 16:26  
Anonymous Anônimo said...

Vem cá, esses títulos são o fim da picada. Quem era o brilhante inventor? Maysa é Maysa... É Maysa, É Maysa. Valei-me, Gertrude Stein!

Não há nada de semelhante na discografia de sua contemporânea, Sylvia Telles, esta sim uma artista de fino gosto. Aliás, todos nos beneficiaríamos de um pouco mais de Sylvia e um pouco menos de Maysa. Mais champanhe e menos Underberg.

20 de janeiro de 2009 às 16:43  
Anonymous Anônimo said...

ops eu errei,a série era a 2 em 1 rs.

20 de janeiro de 2009 às 20:31  
Anonymous Anônimo said...

Dirce,
sou admirador de sylvinha e tenho todos os seus discos lançados em cd.
Mas se sylvinha tivesse feito um album como o de 1966 ou o de 74 de Maysa eu te daria razão.
Não fez.
O album de 66 é uma obra-prima imensa. Um dos grandes discos de toda a historia da MPB

20 de janeiro de 2009 às 21:29  
Blogger Vladimir said...

O interessante é que num período de 3 anos (1959-1960) Maysa gravou 4 discos!! Era outra época, não existia pirataria, mas as vendagens da época nem se comparam com as de hoje.

Infelizmente, com toda a facilidade da tecnologia, dos mercados, tantos artistas ficam anos sem lançar um único CD!!

Alguém sabe explicar??

20 de janeiro de 2009 às 23:05  
Anonymous Anônimo said...

POSSO ?

Justamente é esta tecnologia que disponibiliza obter-se música via "downloads", os malditos MP(ziz) e a "pirataria" que vem a reboque.
Então, para que gastar em produção, arte gráfica, ficha-técnica se A MAIORIA dos ouvidos só querem música para consumir por 4, 5min ? PREJUÍZO NA CERTA.

Quem compra o quase artigo de museu CD, CD mesmo, são colecionadores como eu, que são poucos - infelizmente.

Se há outra explicação, também aguardo.

21 de janeiro de 2009 às 20:45  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, a tv Cultura vai exibir uma raridade com Maysa hoje (5a. feira) à noite. Você poderia avisar no blog?

Publicado na Ilustrada da Folha de SP:

Televisão/Música

"Maysa, Estudos" homenageia cantora
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No embalo da minissérie da Rede Globo sobre a vida da cantora Maysa, encerrada na semana passada, a TV Cultura exibe hoje "Maysa, Estudos".
Gravado em 1975 e recentemente remasterizado, o programa será apresentado no dia em que a morte da cantora completa 32 anos.
Produzido por Antonio Abujamra e Dorival Dellias, "Maysa, Estudos" revela a personalidade inconstante da artista -que tenta se manter fria, a pedido do diretor.
O programa lembra o "Ensaio", também da Cultura. As falas da cantora são respostas a não se sabe que perguntas e servem mais para introduzir as canções que serão apresentadas ora ao lado do então jovem Paulo Moura, ora a capela.
Durante o programa, o repertório interpretado por Maysa inclui músicas de Vinicius de Moraes, Tom Jobim, composições dela própria e, como não poderia deixar de ser, "Ne Me Quitte Pas", eternizada na voz da francesa Edith Piaf, uma das referências da cantora brasileira.
Para quem se incomodou com os playbacks da minissérie global, em que a voz da cantora pouco se encaixava com a boca da atriz, esta é uma oportunidade de ver o rosto e a voz combinados, em performances muito mais intensas. (JULIANA LUGÃO)
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MAYSA, ESTUDOS
Quando: hoje, às 22h10
Onde: TV Cultura
Classificação: não indicado a menores de 12 anos

22 de janeiro de 2009 às 18:09  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, por favor, dá para mudar de assunto ?

25 de janeiro de 2009 às 19:18  
Anonymous Anônimo said...

Agora quero miniserie de Sylvia Telles.

26 de janeiro de 2009 às 16:40  

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