Pouco verde e amarelo na ode ao Álbum Branco
Resenha de CD
Título: Álbum Branco
- Beatles
Artista: Vários
Gravadora: Discobertas
/ Coqueiro Verde
Cotação: * * 1/2
É difícil avaliar Álbum Branco - o ousado tributo ao LP The Beatles produzido por Marcelo Fróes para festejar os 40 anos de um dos títulos mais cultuados da discografia dos Fab Four - sem cair na tentação de comparar as 30 inéditas regravações (realizadas e bancadas pelos próprios participantes entre novembro de 2007 e junho de 2008) com os imbatíveis registros originais das 30 músicas do álbum lançado pelos Beatles em 22 de novembro de 1968. Vencida a tentação da comparação, há que se louvar alguns acertos neste CD duplo editado por Fróes por seu selo Discobertas, distribuído pela gravadora Coqueiro Verde Records. O maior é o de Zé Ramalho, que deu cores nordestinas a Dear Prudence. Celso Fonseca também brilha ao trazer Julia para o universo bossa-novista. Contudo, há pouco verde e amarelo neste Álbum Branco. A maioria das bandas e artistas - boa parte egressa da cena indie - seguiu o caminho da reverência. Alguns com competência - casos de Pato Fu (Birthday, com os bons barulhinhos eletrônicos do grupo), Érika Martins (afinada e sedutora em I Will), Jerry Adriani (terno no acalanto Good Night, gravado com a base do grupo Tantra) e da banda Os Britos (Ob-la-di, Ob-la-da - em apropriado tom lúdico). Outros, com doses bem menores de êxito. Ainda assim, vale registrar a participação charmosa da irmã de Renato Russo (1960 - 1996), Carmen Manfredini, em Rocky Raccoon, faixa de textura country. Bem como a correta adesão de Sylvinha Araújo (1951 - 2008) em Blackbird. Foi a última gravação da cantora projetada na Jovem Guarda. Enfim, o Álbum Branco poderia ser mais colorido. Mas tem lá seus bons momentos e reafirma a força da obra dos Beatles.
Título: Álbum Branco
- Beatles
Artista: Vários
Gravadora: Discobertas
/ Coqueiro Verde
Cotação: * * 1/2
É difícil avaliar Álbum Branco - o ousado tributo ao LP The Beatles produzido por Marcelo Fróes para festejar os 40 anos de um dos títulos mais cultuados da discografia dos Fab Four - sem cair na tentação de comparar as 30 inéditas regravações (realizadas e bancadas pelos próprios participantes entre novembro de 2007 e junho de 2008) com os imbatíveis registros originais das 30 músicas do álbum lançado pelos Beatles em 22 de novembro de 1968. Vencida a tentação da comparação, há que se louvar alguns acertos neste CD duplo editado por Fróes por seu selo Discobertas, distribuído pela gravadora Coqueiro Verde Records. O maior é o de Zé Ramalho, que deu cores nordestinas a Dear Prudence. Celso Fonseca também brilha ao trazer Julia para o universo bossa-novista. Contudo, há pouco verde e amarelo neste Álbum Branco. A maioria das bandas e artistas - boa parte egressa da cena indie - seguiu o caminho da reverência. Alguns com competência - casos de Pato Fu (Birthday, com os bons barulhinhos eletrônicos do grupo), Érika Martins (afinada e sedutora em I Will), Jerry Adriani (terno no acalanto Good Night, gravado com a base do grupo Tantra) e da banda Os Britos (Ob-la-di, Ob-la-da - em apropriado tom lúdico). Outros, com doses bem menores de êxito. Ainda assim, vale registrar a participação charmosa da irmã de Renato Russo (1960 - 1996), Carmen Manfredini, em Rocky Raccoon, faixa de textura country. Bem como a correta adesão de Sylvinha Araújo (1951 - 2008) em Blackbird. Foi a última gravação da cantora projetada na Jovem Guarda. Enfim, o Álbum Branco poderia ser mais colorido. Mas tem lá seus bons momentos e reafirma a força da obra dos Beatles.
2 Comments:
É difícil avaliar Álbum Branco - o ousado tributo ao LP The Beatles produzido por Marcelo Fróes para festejar os 40 anos de um dos títulos mais cultuados da discografia dos Fab Four - sem cair na tentação de comparar as 30 inéditas regravações (realizadas e bancadas pelos próprios participantes entre novembro de 2007 e junho de 2008) com os imbatíveis registros originais das 30 músicas do álbum lançado pelos Beatles em 22 de novembro de 1968. Vencida a tentação da comparação, há que se louvar alguns acertos neste CD duplo editado por Fróes por seu selo Discobertas, distribuído pela gravadora Coqueiro Verde Records. O maior é o de Zé Ramalho, que deu cores nordestinas a Dear Prudence. Celso Fonseca também brilha ao trazer Julia para o universo bossa-novista. Contudo, há pouco verde e amarelo neste Álbum Branco. A maioria das bandas e artistas - boa parte egressa da cena indie - seguiu o caminho da reverência. Alguns com competência - casos de Pato Fu (Birthday, com os bons barulhinhos eletrônicos do grupo), Érika Martins (afinada e sedutora em I Will), Jerry Adriani (terno no acalanto Good Night, gravado com a base do grupo Tantra) e da banda Os Britos (Ob-la-di, Ob-la-da - em apropriado tom lúdico). Outros, com doses bem menores de êxito. Ainda assim, vale registrar a participação charmosa da irmã de Renato Russo (1960 - 1996), Carmen Manfredini, em Rocky Raccoon, faixa de textura country. Bem como a correta adesão de Sylvinha Araújo (1951 - 2008) em Blackbird. Foi a última gravação da cantora projetada na Jovem Guarda. Enfim, o Álbum Branco poderia ser mais colorido. Mas tem lá seus bons momentos e reafirma a força da obra dos Beatles.
A afinada Carmem Manfredini, irmã do Renato Russo, mostra pro que veio...
Grava álbum inédito com os caras do Tantra, Carlos Trilha, Fred nascimento e Gia Fabra, que foram musicos convidados da Legia Urbana.
Quem tea fora do orkut, ainda nnao ta sabend desta novidade, q pelo jeito, só foi divulgada para os fãs da banda...
http://www.tantra.art.br/carmem_manfredini_tantra.html
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