8 de outubro de 2008

Key cai no brega em álbum de tom adolescente

Resenha de CD
Título: Kelly Key
Artista: Kelly Key
Gravadora: Som Livre
Cotação: * *

O quinto álbum de inéditas de Kelly Key não mira o público infantil como a gravadora Som Livre propagou ao anunciar a contratação da artista, autora de boa parte do repertório. Contudo, o pop dance de Key nunca soou tão adolescente. A expressiva carga erótica perceptível em CDs anteriores da cantora se dissipa em Kelly Key entre letras ingênuas que roçam o universo teen. Para quem curte o estilo da intérprete de Baba, o disco está repleto de músicas com refrão grudento. Em especial, Larguei e Tô Fora - esta já devidamente incluída pela Som Livre na atual trilha sonora do seriado juvenil Malhação. Entre os beats acelerados de Parou pra Nós Dois (versão de hit do trio alemão Monrose) e a tentativa de esboçar uma nova bossa na regravação de Você pra mim (canção de Fernanda Abreu, lançada pela autora em 1990, em seu primeiro disco solo), Key escorrega no terreno brega na balada O Tempo Vai Passar e flerta com o rap em Mexe com a ajuda do parceiro Jojo. No meio, sua voz miada ainda engata versão de sucesso de Britney Spears, Sometimes, que virou Indecisão. Enfim, é outro disco típico de Kelly Key. Nem melhor nem pior do que os quatro anteriores. Apenas (um pouco) diferente. E vai tocar nas baladas.

11 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

O quinto álbum de inéditas de Kelly Key não mira o público infantil como a gravadora Som Livre propagou ao anunciar a contratação da artista, autora de boa parte do repertório. Contudo, o pop dance de Key nunca soou tão adolescente. A expressiva carga erótica perceptível nos CDs anteriores da cantora se dissipa em Kelly Key entre letras ingênuas que roçam o universo teen. Para quem curte o estilo da intérprete de Baba, o disco está repleto de músicas com refrão grudento. Em especial, Larguei e Tô Fora - esta já devidamente incluída pela Som Livre na atual trilha sonora do seriado juvenil Malhação. Entre os beats acelerados de Parou pra Nós Dois (versão de hit do trio alemão Monrose) e a tentativa de esboçar uma nova bossa na regravação de Você pra mim (canção de Fernanda Abreu, lançada pela autora em 1990, em seu primeiro disco solo), Key escorrega no terreno brega na balada O Tempo Vai Passar e flerta com o rap em Mexe com a ajuda do parceiro Jojo. No meio, sua voz miada ainda engata versão de hit de Britney Spears, Sometimes, que virou Indecisão. Enfim, é outro disco típico de Kelly Key. Nem melhor nem pior do que os quatro anteriores. Apenas (um pouco) diferente. E vai tocar nas baladas.

8 de outubro de 2008 às 17:31  
Anonymous Anônimo said...

Na minha balada não toca...

Abraços
Marcelo

8 de outubro de 2008 às 18:45  
Anonymous Anônimo said...

E isso merecia uma resenha, Mauro? Por favor, né... Não sei qual é pior: Kelly Key ou Jota Quest.

8 de outubro de 2008 às 22:14  
Anonymous Anônimo said...

Não entendo... a resenha detona o CD da Kelly Key, mas o mesmo CD é classificado com duas estrelas. O CD e DVD do Jammil foi bem menos criticado, e recebeu classificação de uma estrela e meia. Qual é o critério pra atribuição das notas?

9 de outubro de 2008 às 08:18  
Anonymous Anônimo said...

Nem precisava comentar isso.

9 de outubro de 2008 às 09:40  
Anonymous Anônimo said...

Isso nem é cantora. Ta mais pra animadora de festa infantil.

9 de outubro de 2008 às 09:55  
Anonymous Anônimo said...

melhorou pouco, muito pouco.

9 de outubro de 2008 às 14:31  
Anonymous Anônimo said...

Kelly Key sempre foi brega. Breguice não se define pelo repertório. É uma coisa inerente ao artista. Maria Bethânia vive gravando música brega sem nunca ser brega, ao passo que Kelly key pode fazer um disco com os maiores clássicos do jazz, que ainda assim não vai ser nada além de Kelly key.

PS: isso também vale para Sandy Léah.

9 de outubro de 2008 às 15:40  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o meu xará.

9 de outubro de 2008 às 17:55  
Anonymous Anônimo said...

Eu adoro a Kellen cantando Latino.

9 de outubro de 2008 às 18:03  
Anonymous Anônimo said...

"ao passo que Kelly key pode fazer um disco com os maiores clássicos do jazz, que ainda assim não vai ser nada além de Kelly key.

PS: isso também vale para Sandy Léah."

Redícula a consideração do "anônimo". Ser "brega" é algo muito subjetivo. Mas, se a Kelly Key fizer um trabalho bem feito, cantando os maiores clássicos do jazz, por exemplo, não será brega e merecerá nosso respeito, se o trabalho for bom. Isso também vale para a cantora Sandy LEAH, que o "anônimo" chamou de "Léah" Sandy que, diga-se de passagem, é uma das melhores cantoras do país.

13 de outubro de 2008 às 17:38  

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