20 de maio de 2008

Gil canta no CD que dissocia Margareth do axé

Margareth Menezes vai estrear na gravadora MZA Music em agosto com álbum que vai tentar dissociar a calorosa cantora baiana da axé music. A idéia do produtor do disco e diretor da MZA, Marco Mazzola, é inserir Maga no universo da MPB mais convencional. Gilberto Gil gravou recentemente participação no CD na faixa Mulher de Coronel, da lavra do próprio Gil (com a intérprete na foto). O disco se chama Bom Dia. Vale lembrar que, em 2005, a EMI Music tentou aproximar Margareth da cena pop em disco confuso, Pra Você, de reduzida repercussão comercial.

19 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Gosto dela, mas confesso que como público, sinto que Maga é uma artista meio perdida em sua carreira nacional. Sua força explosiva do carnaval nunca teve um CD a sua altura. Quando DANDALUNDA explodiu no carnaval, só saiu em CD no ano seguinte. Depois quando TOTÉ DE MAIANGÁ, estourou no carnaval do ano seguinte, ela não fez nenhuma gravação de estúdio. Quando gravou o primeiro Cd ao vivo viajou na maionese pra escolher o repertório. Depois quando fez homenagem ao samba-reggae no CD e DVD ao vivo, novamente deixou seus sucessos de carnaval, de fora... No mesmo ano, a TV Cultura, passou um show ao vivo, ainda com outro repertório só de MPB. Ela cantou até UNS, do caetano.
O que acontece ? Não sei, talvez MAGA seja do tipo de artista que precise de um produtor com melhor senso ! Talento ela tem de sobra, e muito ... mas administrar a carreira, isso já é outra história.

Edu - abc

20 de maio de 2008 às 01:05  
Anonymous Anônimo said...

Caro Mauro, a música chama-se "Mulher DE Coronel".

E Gil já a gravou: há 19 anos, no LP "O Eterno Deus Mu Dança".

Felipe dos Santos Souza

20 de maio de 2008 às 10:31  
Anonymous Anônimo said...

Maga e música parada, não combinam! ela tem mais é que ficar no Axé mesmo, nada haver...

20 de maio de 2008 às 10:34  
Anonymous Anônimo said...

Vão querer amarrar Margareth no banquinho, e novamente não vai dar certo.

Margareth tem tanta força na voz e no palco e, como toda boa cantora da Bahia, canta também músicas mais "lentinhas" com excelência.

Pra que ir contra a sua essência?

Pelo menos Mazzola não é um produtor radical e conhece o afro pop baiano.

Aguardemos.

20 de maio de 2008 às 11:46  
Anonymous Anônimo said...

Que eu me lembre, a EMI já tentou traze-la para o MPB sem muito exito... Sempre achei que ela devia ficar no "axé raiz" q é a praia dela...Espero estar errado, mas acho q esse disco vai ser só mais um q vai ficar na meio do caminho.

20 de maio de 2008 às 13:04  
Anonymous Anônimo said...

Por falar em Margareth, ontem fez um ano da gravação do DVD de Elba, o qual ela participa, e até hoje nehuma novidade, sabe algo Mauro?

20 de maio de 2008 às 13:37  
Blogger Josie Moraes said...

A mulher é talentosa, faz bonito no palco e tem boas influências. O que fica é a sensação de uma carreira um pouco desnorteada. Realmente, ter foco nos dias de hoje é difícil. Muita concorrência (principalmente para vozes femininas), pouco lucro, espaços limitados para tocar decentemente. Crises à parte, ela sabe fazer música brasileira com energia e tem acesso a bons músicos, é este o caminho que deveria percorrer.

beijooo

20 de maio de 2008 às 15:13  
Blogger Josie Moraes said...

Mauro... Gostaria de elogiar o blog e convidá-lo para conhecer o meu www.musicaparablog.blogspot.com. Uma extensão de um livro que escrevi sobre música brasileira, chamado "música para...".

Seria um prazer receber sua visita.

um beijo

20 de maio de 2008 às 15:27  
Anonymous Anônimo said...

Concordo um tanto com Edu. MARGA não é ruim, mas não decola. Falta alguma coisa ali. Uma pimentinha, uma páprica picante, sei lá. Vendo-a assim, parece que não precisa, mas botando um cadinho mais de reparo dá pra perceber que ali é taboleiro demais pra pouco acarajé.
Será que o ministro tempera???

20 de maio de 2008 às 16:46  
Anonymous Anônimo said...

MM é bastante razoável e tem a repercussão concernente a sua atuação. Em minha opinião deve tentar ainda outros filões pq na axé já tem ivetes demais. MM não tem o carisma de Ivete, Daniela e desta última que apareceu por aí. E seu repertório é bastante irregular.

20 de maio de 2008 às 23:12  
Anonymous Anônimo said...

É boa, gosto dela...só precisa se achar...talvez mudar de produtor ou empresário.

Glauber 97

21 de maio de 2008 às 00:22  
Anonymous Anônimo said...

Grande Margareth !

Em 99 ela gravou um dueto com Elba Ramalho em " Quem É Muito Querido a Mim " que é sensacional.Também me amarro nela cantando com Walter Queiróz e Beth Carvalho o samba de roda " Filho da Bahia ". Tomara que seja legal esse dueto com Gil.

Aguardo novidades ...

21 de maio de 2008 às 10:08  
Anonymous Anônimo said...

O problema de Margareth é exatamente trilhar sua carreira como cantora de carnaval baiano. Verdade seja dita, a música de carnaval da Bahia exige um tipo físico bastante definido de suas cantoras: "branca" (entre muitas aspas) e gostosona, como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte. Margareth negra e com sua voz viril, na verdade, nunca atingiu o grande público. Tá na hora dela angariar prestígio longe da música Axé (que fora Daniela Mercury, não dá prestígio à ninguém), mas a voz de Margareth também não combina com música pop. Ela deveria fazer um trabalho voltado para a coisa da negritude, uma Clementina de Jesus moderna.

21 de maio de 2008 às 17:05  
Anonymous Anônimo said...

Margarete é daquelas que prometem mais do que cumprem: negona, bonitona, voz viril, persona, poderia realmente ACONTECER mas tem um repertório muito muito medíocre (honrosas as exceções). Quando dá de compor, então, jesus valei!
Mas aindda pode fazer um trabalho bacana. Sua voz é bastante razoável.

21 de maio de 2008 às 17:38  
Anonymous Anônimo said...

Pois eu ahco que a nega tem um borogodo fortissimo...eu adoro!!! O motivo dela nao ter decolado ja foi citado aqui..ela nao faz a linha gostosona, nao eh branca-neguinha e isso explica tudo...mas gostei desta ideia de uma "Clementina de Jesus moderna" pois a voz dela tem uma coisa diferente das outras cantoras de axe...na verdade sempre vi Margareth mais com uma cantora de samaba-reggae...vamos esperar pra ver o resultado deste trabalho.

22 de maio de 2008 às 01:27  
Anonymous Anônimo said...

Uma Clementina de Jesus moderna seria ótimo. O espaço aberto por Clementina (e mesmo Clara Nunes) está em aberto, sendo trilhado por algumas novatas que estão longe de ter a força da matriz ou mesmo de Margareth. Exceção feita à Marienne de Castro que é baina e muito boa!

22 de maio de 2008 às 09:11  
Anonymous Anônimo said...

So sorry!
O grave de Margareth não tem brilho, desconhece nuances, soa monocórdio. Sem grande extensão vocal e sem colorido nas cordas vocais fica difícil manter o impacto que sua presença cênica chega a evocar. Alie-se a esta deficiência um repertório absurdamente capenga e se compreenderá porque a baiana não empolga realmente.
Nada a ver com 'não faz linha gostosa, não é branca-neguinha...' e reflexões preconceituosas deste tipo. Falta a Margarete inclusive o carisma que poderia encobrir estas deficiências (vide Elba Ramalho e a própria Maria Bethânia. Ambas esbanjam vitalidade e carisma, driblando, assim, suas deficiências como cantoras)

22 de maio de 2008 às 10:28  
Anonymous Anônimo said...

ACHEI PERFEITO O COMENTÁRIO DO 10:28. AS COISAS NÃO ROLAM (OU DEIXAM DE ROLAR) TÃO ALEATORIAMENTE COMO ALGUNS PENSAM.
E O EXEMPLO DA M. BETHANIA É PERFEITO. DONA DE VOZ PODEROSA E MARCANTE, VENCEU VÁRIAS DEFICIÊNCIAS TÉCNICAS COM MUITO TRABALHO, DETERMINAÇÃO E DISPONIBILIDADE PARA A ARTE. HOJE É A GRANDE ARTISTA DA MPB. ALGUÉM DUVIDA?

23 de maio de 2008 às 09:43  
Anonymous Anônimo said...

ACHO QUE M. MENEZES DEVERIA TENTAR UMA PEGADA MAIS NORDESTINA DO QUE BAIANA. TEM UMA FIGURA FORTE, VIRIL, SEM AQUELE DENGO-NEGUINHA BAIANO.

23 de maio de 2008 às 12:46  

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