24 de abril de 2008

Warner reedita 'Amoroso' em formato 'digipack'

Até então disponível em CD no mercado brasileiro numa já esgotada reedição desleixada de 1987, Amoroso - um dos melhores álbuns de João Gilberto - está enfim sendo relançado pela Warner Music, em formato digipack. A atual reedição preserva a capa e o conteúdo do LP lançado em 1977, mas o som não foi remasterizado porque a gravadora não tem permissão para mexer no som original. Embora não seja tão revolucionário quanto os três primeiros LPs do cantor (editados entre 1959 e 1961, mas ainda inéditos em CD por conta de briga judicial travada entre João e a gravadora EMI Music), Amoroso é uma das obras-primas da discografia do genial intérprete e violonista. Foi gravado nos Estados Unidos com arranjos e regências do maestro Claus Ogerman (devidamente creditado na capa). A gravação aconteceu entre Nova York (em três sessões em 17, 18 e 19 de novembro de 1976) e Los Angeles (em 3, 4 e 7 de janeiro de 1977). As oito faixas originais são 'S Wonderful, Estate, Tin Tin por Tin Tin, Besame Mucho, Wave, Caminhos Cruzados e Zíngaro. A tiragem inicial da atual reedição de Amoroso é de duas mil cópias e não inclui - como em recente reedição disponível no exterior - as faixas do álbum Brasil, gravado por João em 1981. É que a Warner já não tem permissão para lançar Brasil no... Brasil.

19 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Esse disco é lindo. A música e a capa tb.

24 de abril de 2008 às 22:57  
Anonymous Anônimo said...

Obra prima e o último grande trabalho do João.

25 de abril de 2008 às 07:57  
Blogger Pedro Progresso said...

Obra prima. Essencial.

25 de abril de 2008 às 08:50  
Anonymous Anônimo said...

ODEEEEEEEEEEEEEIO EMBALAGEM DIGIPACK.

Não entendo pq essa moda. Essa justificativa de que as capas de plástico quebram é furada! Pq se as de plástico quebram, nós podemos comprar uma nova e substituir. A digipack não quebra, mas RASGA e com a fricção nos outros discos na estante, quando a gente tira e recoloca o CD, desgasta o papel.

Pra mim é uma forma que as gravadoras encontraram de baratear custo. Seria bom se o barateamento fosse repassado para o preço de venda... no entanto os CDs são vendidos à preços iguaizinhos, às vezes muito mais altos.

Odeio digipack

25 de abril de 2008 às 09:20  
Blogger Daniel Achedjian said...

Quantas copias?? Nao entendi, 20.000? 200.000?? Aah 2.000! Huum, que bom! seriam vendidas numa hora em qualquer capital do mundo e 10 minutos no Japao...No Brasil, ta certo, Mauro, a tiragem de dois mil vai dar para esperar o show, em agosto, é isso..?Mais que 2.000, que risco seria, meu amigo!!

25 de abril de 2008 às 09:21  
Anonymous Anônimo said...

Que tratamento foi dado ao transpor a gravação para digital?
Sera a mesma gravação, somente com uma capa mais bonitinha?
A universal poderia lançar o disco de capa branca no Brasil, com uma edição mais atenta ao som, como a japonesa por exemplo.
Quanto a warner ela ja fez sair o elis,essa mulher em edição mini lp mas o som que é bom continua de qualidade duvidosa.Espero que não seja o mesmo caso.
Mas o João é sempre bem vindo.

25 de abril de 2008 às 09:36  
Anonymous Anônimo said...

Também odeio essa embalagem digipack.Não tem proteção nenhuma e desgasta rapidinho. É lastimável que as gravadoras estejam investindo nessa mixaria. O certo seria economizar na produção, mas sem detrimento da qualidade! Total falta de profissionalismo e consideração com o consumidor. E de fato, poucos CDs digipack tem um preço condizente com essa embalagem vagabunda.

25 de abril de 2008 às 10:06  
Anonymous Anônimo said...

alguém pode me descrever o que é embalagem digipack? uma coisa assim que torna o cd mais descartável do que já é? fala sério, não sei o que é isso.. e a tradução para portugues de digipack quer dizer o que? pacote digital?? me expliquem, por favor

25 de abril de 2008 às 11:03  
Blogger Márcio said...

Não sabia que essa edição dupla "Amoroso/Brasil" havia sido lançada em terras brasileiras. Conhecia apenas a edição americana. O CD de "Amoroso" que tenho é uma edição brasileira normal, do início dos anos 90, sem remasterização. Quanto à edição em digipack, repito a pergunta já feita por outros: é remasterizada? Fico me perguntando a quem (se é que há alguém) João Gilberto confiaria o trabalho de remasterizar seus discos ...

25 de abril de 2008 às 11:18  
Anonymous Anônimo said...

Tenho a antiga edição em CD que foi lançada juntamente com "Brasil". "Amoroso" é uma obra-prima. Adoro João cantando Estate.

25 de abril de 2008 às 12:13  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 11:03, embalagem digipack são aquelas da Biscoito Fino, por exemplo. São de plástico, papelão e cola. Extremamente frágeis e sem nenhuma proteção, ficando totalmente expostas aos atritos e ao desgaste.

25 de abril de 2008 às 12:20  
Anonymous Anônimo said...

Querido,
os três primeiros discos de João chegaram a sair em CD por aqui, num disco só, batizado "O Mito". Isso foi nos final dos 80, começo dos 90.

Era tudo bem tosco, as faixas tiveram seus segundos finais (aqueles já de quase silêncio) cortados para que os três LPs (e mais o compacto do Orfeu Negro) coubessem no CD. E a capa era horrorosa. Então, dá até para considerar que nunca tenham saído.

25 de abril de 2008 às 12:26  
Anonymous Anônimo said...

foi justamente neste lançamento dos anos 90(80 acho que em LP)"O Mito" que começou a briga dele com a emi,creio!

25 de abril de 2008 às 13:04  
Anonymous Anônimo said...

Léo,

Só queria comentar que na verdade a embalagem digipack é mais cara do que a embalagem tradicional de acrílico. Então não é o caso de acusar as gravadoras de estarem querendo baratear os seus custos, quando na realidade é o contrário.

Na verdade, as gravadoras e os artistas acham o digipack mais elegante e fora do tradicional. A Biscoito Fino adotou esse modelo por causa desse diferencial.

Eu, particularmente, gosto do digipack.

PS: eu amo João Gilberto, até em fita cassete (rsrs)

abração,
Denilson

25 de abril de 2008 às 13:50  
Anonymous Anônimo said...

Denilson, se é mais cara do que a tradicional, o caso é ainda pior! Ela envelhece muito rápido, é muito sensível ao manuseio, e algumas vezes ocorre que o suporte do CD descola da base. Concordo que essas embalagens são elegantes, mas na prática acho bem inferiores às tradicionais.

25 de abril de 2008 às 15:30  
Anonymous Anônimo said...

Leo, o suporte do meu CD da Lucinha Lins cantando Sueli Costa descolou da base (estou adorando essa terminologia). Tasquei cascolar. Ficou um lixo.

A ÚNICA coisa que me deixa transida de ódio é quando aquela rodelinha do meio fica banguela e o CD começa a cair ou a ficar arranhado. As fábricas só deviam fazer a rodelinha preta, que não fica banguela. Só que aí não dá para usar a transparência do suporte do CD com fins estéticos, tipo para ver uma foto através do plástico. Entendeu?...

Eu acho que tudo isso não passa de uma atitude deliberada das gravadoras para irritar, igualzinho ao maldito celofane que envolve as caixas de CD e que você não consegue abrir nem com as mãos, nem com as unhas, nem com os dentes, nem atirando contra a parede, nem com aquele objeto esdrúxulo que chamam de abre-CD. As embalagens no Brasil sempre foram péssimas, ou ninguém aqui teve um mau momento tentando abrir a manteiguinha no avião e o iogurte quando acabou de acordar e a a coordenação motora fina ainda não esquentou.

26 de abril de 2008 às 01:54  
Anonymous Anônimo said...

Olha, eu tenho "amoroso" em cd sozinho, sem o "Brasil", e a edição é brasileira, da warner. Esse é o melhor cd de JG.

Sobre digipack e capas de plástico: detesto. Sou a favor da volta do vinil!

26 de abril de 2008 às 02:04  
Anonymous Anônimo said...

se a warner já não tem o direito de lançar brasil no brasil, fica a pergunta.
quem tem, joão?
então por que não lança o disco.

26 de abril de 2008 às 06:25  
Anonymous Anônimo said...

Araca estou aqui morrendo de rir com os teus comentários hilários... Vc tem toda razão.

26 de abril de 2008 às 09:39  

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