18 de dezembro de 2007

Dois volumes do 'Clube' voltam juntos em caixa

Para comemorar os 35 anos da histórica edição do álbum duplo Clube da Esquina, seu mentor Milton Nascimento quis reeditar o disco de 1972 em caixa (capa à esquerda) que une o primeiro ao segundo volume, lançado em 1978. Com texto e a direção de arte de Ronaldo Bastos, o letrista de seis das 21 músicas do Clube da Esquina de 1972, a caixa apresenta os dois álbuns com som bem mais puro. Proeza de João Marcelo Bôscoli, que, a convite do próprio Milton, restaurou e remixou o som dos discos a partir da digitalização das analógicas fitas originais - além de ter feito nova remasterização, diferente da realizada nos anos 90 nos estúdios de Abbey Road, na Inglaterra, para a reedição de caixa com os discos de Milton na sua fase na Odeon. Enfim, uma nova oportunidade de ouvir dois álbuns antológicos que ainda soam modernos 35 anos depois da fundação do imaginário clube. A edição é da EMI Music.

Bom conselho aos fãs dos álbuns que já os compraram em edições anteriores em CD: vale a pena, sim, investir na caixa. O trabalho de Bôscoli é digno de aplausos. Até porque, desta vez, ele se limitou a depurar o som sem interferir no conteúdo artístico dos álbuns, ou seja, sem adicionar sons que não estavam nos LPs dos anos 70. E, para quem ainda desconhece estes discos que ainda emocionam, é sempre tempo de reouvir Cais, San Vicente, Paisagem na Janela, Nada Será como Antes (todas do primeiro Clube da Esquina) e Mistérios, Nascente e Maria, Maria (do segundo disco). Para citar somente os clássicos lançados nestes dois trabalhos antológicos...

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

do segundo gosto. mas o primeiro é dos meus discos preferidos. tem cais, san vicente, nuvem cigana, girassol da cor de seu cabelo, trem azul, paisagem da janela

18 de dezembro de 2007 às 12:17  
Anonymous Anônimo said...

Juliana disse...
Absolutamente indispensável, pedra fundamental da música brasileira. Comprei como presente de Natal para mim mesma. A nova edição está maravilhosa.

18 de dezembro de 2007 às 14:29  
Anonymous Anônimo said...

Também prefiro o primeiro. Mas tem que se dar mais crédito a Lô Borges, pois foi por causa dele que o disco é lindo. Pois Milton não gosta muito de compor. Sempre falam de Milton pra cá, Milton pra lá e esquecem de duzer que grande sucessos de Milton foi o Lô quem compôs. Mas aguardo o lançameno do álbum com novas versões.

19 de dezembro de 2007 às 12:00  

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