Com bossa, Ritmistas criam sonoridade etérea
Resenha de CD
Título: Os Ritmistas
Artista: Os Ritmistas
Gravadora: Dubas Música / Universal Music
Cotação: * * *
Os Ritmistas é um trio formado pelos bateristas Dany Roland, Domenico (desde agora sem o Lancelotti no nome artístico) e Stephane San Juan. Em seu primeiro CD, os três recrutam colegas da big Orquestra Imperial - como o também baterista Wilson das Neves, que põe sua voz grave em O que Aconteceu, bela parceria sua com Domenico - para moldar com bossa um som meio etéreo. Os Ritmistas é disco que seduz mais pela sonoridade do que pela qualidade das músicas - nem todas à altura dos climas do trabalho. Entretanto, vale destacar Um Canto Quieto - parceria de Adriana Calcanhotto com Domenico que aparece em versão instrumental e em registro cantado, com versos típicos da compositora - e Rádio Patrulha, grande achado do repertório majoritariamente autoral e assinado por Domenico. Trata-se de samba esquecido de Silas de Oliveira (com José Dias, Luisinho e Marcelino Ramos) que ganha percussão delicada, quase artesanal, e a voz de Virginie, a cantora do extinto grupo Metrô, que chegou a ter seus 15 minutos de fama nos anos 80. É mais uma bossa dos ritmistas da tribo muderna. A sonoridade elegante - vale repetir - sustenta e engrandece o disco.
Título: Os Ritmistas
Artista: Os Ritmistas
Gravadora: Dubas Música / Universal Music
Cotação: * * *
Os Ritmistas é um trio formado pelos bateristas Dany Roland, Domenico (desde agora sem o Lancelotti no nome artístico) e Stephane San Juan. Em seu primeiro CD, os três recrutam colegas da big Orquestra Imperial - como o também baterista Wilson das Neves, que põe sua voz grave em O que Aconteceu, bela parceria sua com Domenico - para moldar com bossa um som meio etéreo. Os Ritmistas é disco que seduz mais pela sonoridade do que pela qualidade das músicas - nem todas à altura dos climas do trabalho. Entretanto, vale destacar Um Canto Quieto - parceria de Adriana Calcanhotto com Domenico que aparece em versão instrumental e em registro cantado, com versos típicos da compositora - e Rádio Patrulha, grande achado do repertório majoritariamente autoral e assinado por Domenico. Trata-se de samba esquecido de Silas de Oliveira (com José Dias, Luisinho e Marcelino Ramos) que ganha percussão delicada, quase artesanal, e a voz de Virginie, a cantora do extinto grupo Metrô, que chegou a ter seus 15 minutos de fama nos anos 80. É mais uma bossa dos ritmistas da tribo muderna. A sonoridade elegante - vale repetir - sustenta e engrandece o disco.
3 Comments:
mauro implica com a turma. deve detestar mas finge que gosta deles para não ficar ultrapassado
Juliana disse...
Nossa, acabei de descobrir esse samba Radio Patrulha num disco obscuro da Joyce de 1975 "Passarinho Urbano" em que ela canta músicas de outros compositores em formato voz e violão (e às vezes percussão). É muito lindo esse disco, foi lançado em cd há alguns anos pelo Charles Gavin.
Compraria só por causa da capa.Muito linda !
Compraria ...
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