13 de novembro de 2007

Baladas emocionais sustentam solo de Lennox

Resenha de CD
Título: Songs of Mass
Destruction
Artista: Annie Lennox
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * *

Em seu quarto álbum em 15 anos de carreira solo, Annie Lennox remonta a atmosfera emocional (sombria) de seu último disco, Bare, de 2003. Com o brilho da era áurea, a voz da cantora enobrece temas de cunho pessoal e até feminista. Em sua maioria, baladas - como Fingernail Moon. Nem todas as músicas, porém, estão à altura das letras. A melhor é Dark Road, a canção que abre este disco que evoca o tecnopop do duo Eurythmics em Coloured Bedspread e que reúne estelar coro feminino (Angélique Kidjo, Bonnie Raitt, Celine Dion, Dido, Gladys Knight, Joss Stone e Madonna, entre outras) em Sing - faixa de cunho político, gravada em benefício das mulheres africanas portadoras do vírus da Aids. Só que, coro por coro, o de Ghosts in my Machine - de inspiração gospel - é bem mais imponente e valoriza o quarto solo de Annie Lennox. Um bom álbum, sustentado por baladas de espírito dark.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

essa faixa com madonna e outras me parece marketing...

13 de novembro de 2007 às 11:11  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, acho que a melhor balada do disco é Big Sky. É bonita e bastante comercial, cheia de climões vocais lennoxianos típicos do tipo "no more I love you's". Se pagarem jabá, é capaz de tocar bastante. Mas também achei Sing muito fraca (e só dá pra distinguir Angelique e Madonna na gravação) e que Dark Road e Ghosts se destacam.

13 de novembro de 2007 às 11:51  

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