10 de novembro de 2007

Aos 60, Rita ganha 'Perfil' e o tributo de Crikka

Prestes a completar 60 anos, em 31 de dezembro, Rita Lee ganha coletânea na série Perfil, da Som Livre. Calcada em sucessos, a seleção das 16 músicas pouco diverge dos repertórios de compilações anteriores da cantora, mas inclui o mais recente hit da artista, Amor e Sexo, carro-chefe do ótimo CD Balacobaco (2003), último trabalho de inéditas de Rita Lee. Eis as 16 faixas de Perfil:
1. On the Rocks
2. Amor e Sexo
3. Lança Perfume
4. Mania de Você
5. Baila Comigo
6. Banho de Espuma
7. Caso Sério
8. Chega Mais
9. Saúde
10. Nem Luxo Nem Lixo
11. Agora Só Falta Você
12. Jardins da Babilônia
13. Doce Vampiro
14. Ovelha Negra
15. Bwana
16. Desculpe o Auê
Ainda por conta de seus 60 anos, a Ovelha Negra ganha tributo da cantora Crikka Amorim no CD Pirataria - Rita Lee por Crikka Amorim, editado pelo selo Sala de Som. Parceira de Rita no rock Pagu, Zélia Duncan assina o texto que apresenta o disco da colega. Eis as elogiosas palavras de Zélia Duncan a respeito de Pirataria:
Talvez, numa leitura mais precipitada, pareça mais fácil regravar Rita Lee, nossa mais importante compositora pop, do que lidar com um repertório todo inédito. Mas, justamente por isso, acaba sendo também um desafio muito interessante, no qual a cantora e compositora Crikka Amorim mergulhou com bastante coragem neste álbum intitulado Pirataria.
Bem Me Quer abre os trabalhos com levada blues, apostando na sensualidade da letra. Crikka se dá bem nessa praia, deita e rola no delicioso paradoxo sugerido na canção.
As épocas se misturam, vamos de Mamãe Natureza, grito de independência de uma Rita recém saída dos Mutantes, O Futuro Me Absolve (Babilônia), uma daquelas que nos dão vontade de ouvir em qualquer tempo de nossa vida e ainda Esse Tal de Roque Enrow, do clássico álbum feito com o Tutti Frutti, com direito a solo inspirado de Walter Villaça, bom como o acordeon de Marcelo Caldi em Menino Bonito, fundamental no interessante clima de realejo abolerado proposto no arranjo.
Aliás, Crikka Amorim, intérprete experiente, sabe muito bem que é sempre bom andar nas companhias certas e convocou músicos com características fortes como Élcio Cáfaro (Bateria), Marcelo Mariano (baixo), Jadna Zimmerman (percussão) e Cléo Boechat (teclado).
André Agra faz as guitarras e assina a produção musical, uma produção que oferece a delicadeza e a força necessárias para receber um repertório que já anda tanto na nossa memória emotiva.
Antes de mais nada, Crikka Amorim faz uma homenagem caprichadíssima a rainha pop brasileira, a pimentinha Rita Lee. Ela merece e nós também!
Zélia Duncan

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

rita geralmente é boa se ouvir na voz dela mesma. mas lembro que o cd de ná ozetti com seu repertório é bem interessante. se crikka foi por esse caminho, pode ser legal

10 de novembro de 2007 às 10:17  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,

Criei um blog, e estou falando desse lançamento de Rita, e do franco e lindo depoimento de Zelinha a respeito do disco de Crikka. O endereço: http://artes-musicais.blogspot.com

10 de novembro de 2007 às 17:00  
Anonymous Anônimo said...

Caramba, quem aguenta ainda esse repertório mais do que regravado pela própria. A Rita Lee tem tanta coisa melhor que essas sempre mesmas músicas.

12 de novembro de 2007 às 10:58  
Blogger Unknown said...

É muito gostoso ouvir Rita por Crikka!!! O "Pirataria" esta ótimo!!! Disco bom de escutar e carregar na mochila, rs...

12 de novembro de 2007 às 13:54  
Anonymous Anônimo said...

Crikka ?????????

14 de novembro de 2007 às 12:34  
Blogger Bruno Cavalcanti said...

O que mais incomoda é a mesmicie dos repertórios (tanto de coletânia quanto de regravações). Há tantas outras canções curiosas da rainha (caso de "Todas as Mulheres do Mundo" que homenageia a atriz Leila Diniz). O grande problema é que a arte está morrendo,os artistas querem é vender,gravar Rita Lee? então tem que ter "Desculpe o Auê", "Baila Comigo", "Mania de Você", "Caso Sério", "Lança Perfume", "Bwana" entre váriaoutras... os sucessos são indispenssáveis? sim,é necessário ter os sucessos da rainha,mas o que que custa garimpar mais pelo repertório de Rita? Custa pegar coisas como "Dançar pra não Dançar", "Fruto Proibido"... um disco (ótimo) como o "Love Lee Rita" de Ná Ozzéti. Coletânia nem há como discutir,é sucesso né? mas poderiam ter garimpado coisas (até novas) como "Pra Você eu Digo Sim", "A Gripe do Amor", "O Amor em Pedaços", "Perto do Fogo", "Todas as Mulheres do Mundo"... faltou vontade.

16 de novembro de 2007 às 18:28  

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