10 de maio de 2007

'Samba Novo' é painel da efervescência carioca

Resenha de CD
Título: Samba Novo
Artista: Vários
Gravadora: Som Livre
Cotação: * * * *

Nem tudo é samba e tampouco é novo nesta coletânea de gravações inéditas produzidas por Rodrigo Maranhão. Só que Samba Novo exibe o peso de um manifesto. Em 15 faixas, o disco monta belo painel da efervescência carioca, remetendo a um movimento imaginário (uma vez que jamais organizado e batizado oficialmente) em que artistas ainda em ascensão valorizam ritmos nacionais, gravitando em torno do samba. O elo do gênero com o Brasil - e não apenas com o Rio ou a Bahia - já transparece na faixa Manifesto, samba-duro em cuja marcação a ótima banda carioca Bangalafumenga incorpora elementos de coco. O toque nordestino aparece também na sanfona que adorna (com um violino) A Mais Bonita de Copacabana, melódica canção que afirma o talento de Edu Krieger. Ainda no Nordeste, mas dentro da fronteira baiana, há O Canto da Raça - belo ijexá que projeta seu autor e intérprete, Hamilton de Souza, cantor de grandes recursos vocais que vem a ser um sobrinho-neto de Silas de Oliveira – e Afefé, jóia de Roque Ferreira em que Roberta Sá une sua voz cheia de frescor às cordas do Trio Madeira Brasil e à percussão de Zero. É luxo só! Ela é dez! Com a mesma jovialidade, Flávia Bittencourt defende Parangolé, calango amaxixado em tom rural similar ao do samba Se a Alegria Existe, interpretado por Teresa Cristina com o grupo Semente. Já é fato que, devagar, Teresa vem construindo obra autoral de peso.

Presença certeira na folia carioca, o Monobloco surpreende com um congo, Cantiga, que traz poema de Manuel Bandeira musicado por Pedro Luís. Em registro mais cool, Thalma de Freitas reafirma a contínua evolução como intérprete na ensolarada Minha Noite É de Manhã, lindo samba assinada por Pedro de Holanda. Samba Novo joga luz sobre compositores ainda desconhecidos. Mais do que na guitarra distorcida ouvida ao fim do samba Fubá, clássico instantâneo de Raphael Gemal, o teor de novidade desta coletânea está nestes valores que ainda estão escondidos em quintais e casas da Lapa e arredores. Ora misturado com jongo (Reza Forte, tema contagiante defendido por Serjão Loroza), ora fundido com funk (Bela, em gravação do Eletrosamba), o samba soa renovado neste disco que precisa ser ouvido pelas vozes envelhecidas do gênero.

21 Comments:

Anonymous Anônimo said...

cadê a parcialidade? O Mauro nem disfarça mais a proteção que dá a sua querida Roberta Sá.

10 de maio de 2007 às 16:29  
Anonymous Anônimo said...

E não disfarça mesmo. Sem contar a última frase que não soou bem aos grandes cantores de samba que temos.

10 de maio de 2007 às 16:38  
Anonymous Anônimo said...

Desculpe Mauro, mas esta sua frase foi mesmo de uma infelicidade tamanha. Enfim, destaco a BELÍSSIMA gravação de Roberta Sá neste cd, no samba de Roque Ferreira, Afefé. Vale pelo disco todo. Esta combinação como citei antes foi vencedora (com o Trio Madeira Brasil). Teresa Cristina também manda muito bem. Como ainda não decorei os nomes dos cantores depois faço um comentário melhor. Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

10 de maio de 2007 às 19:21  
Anonymous Anônimo said...

Tem muita gente aí que quer ser o 'elo perdido entre o samba e a mpb 'e muitas cantoras fazem bem isso como é o caso da Roberta Sá.

Acho que ela canta bem e o cd 'Braseiro'é muito bom mas o seu canto as vezes é pouco acima do necessário ... nesse cd não sei como ficou . 'Dê um rolê'que ela gravou pra trilha do filme 'Zuzu Angel' com Pedro Luis ficou muito ruim.
Sobre Rodrigo Maranhão eu só espero que consiga o merecido destaque pois tem talento e nomes como Zélia Duncan, Maria Rita, Fernanda Abreu (já) sabem disso !

Um abraço
Diogo Santos

11 de maio de 2007 às 01:10  
Anonymous Anônimo said...

E dessa renovação com qualidade de que precisamos.

11 de maio de 2007 às 10:31  
Anonymous Anônimo said...

Salve O NOVO - é por essa pequena demonstração que o nosso SAMBA está preservado e será sempre á música mais criativa do Brasil- só falta agora essa música chegar as massas, por enquanto o POVÂO não tomou conhecimento de TODA essa BOA renovação de nossa música.

11 de maio de 2007 às 19:40  
Anonymous Anônimo said...

Concordo Luc, de uma renovação com qualidade, mas com SAMBISTAS e não SAMBEIROS! Tem muito oportunista querendo pegar carona se auto-intitulando cantor de samba. Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

11 de maio de 2007 às 22:14  
Anonymous Anônimo said...

O disco é muito bom, mas sinto falta de sambas de sambistas(Roque Ferreira, Serginho Procópio e Marquinho PQD). Gostaria de vê-los cantando compositores do samba. Tem ritmo no cd que nem samba é. Dos homens salvam-se somente as interpretações de Serginho Procópio, Serjão Loroza (em um belo samba em homenagem ao Império Serrano, inclusive "jongado" em alguns versos) e Hamilton de Souza (grata revelação). As mulheres Teresa Cristina (maravilhosa como compositora também, compõe cada samba lindo) e Roberta Sá (simplesmente maravilhosa) dão show! Nilze Carvalho fez bonito. Agora tem uma ali que não dá para ouvir, o SAMBA soa FALSO na sua voz. Sai dessa não é a sua praia! Gostei do Bangalafumenga e Pedro Luiz só no monobloco mesmo (muito chata esta cantiga). O restante é regular mas o repertório é bom, não compromete. Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

E pensar que Bethânia e outras gravam músicas de outras compositoras cantoras? PROCURE URGENTEMENTE AS COMPOSIÇÕES DA TERESA CRISTINA, VOCÊS ESTÃO DANDO MOLE!! Aliás Bethânia, seu maior sucesso é justamente um samba, Sonho Meu (Dona Ivone e Délcio Carvalho), garimpe mais nas rodas.

12 de maio de 2007 às 18:00  
Anonymous Anônimo said...

Esse papo de "pegar carona" é chaaaaato... tem gente que acha que o samba é engessado numa fórmula rígida, que existe um jeito certo de fazer samba. São os terríveis puristas. Se dependesse deles, estaríamos ouvindo ainda modinhas imperiais e lundus. Não haveria misturas de ritmos ou estilos, que é o grande trunfo da música brasileira. Eu acho que todo artista de MPB deveria pegar carona no samba, pois o samba não pertence apenas à meia-dúzia de "entendidos" ou a quem nasceu no subúrbio, tampouco a quem é negro ou freqüentador dos terreiros. O samba é de todos nós e, assim como o forró, o jongo, o maracatu e tantos outros ritmos, deve ser não só preservado como também utilizado das mais diversas formas. Deve ser ingrediente para temperar misturas saborosas como a deste maravilhoso CD "Samba Novo". Parabéns à turma carioca que, despida de preconceitos tolos e vazios, trata o samba com o devido carinho e respeito, mostrando o talento de uma geração brilhante que está chegando para ficar! Não dêem ouvidos aos falsos donos da verdade e sigam adiante, compondo estas lindas canções e tendo a coragem de mostrá-las à revelia dos "experts" de plantão. Viva a arte livre, sem fronteiras e sem dogmas! Podemos chamar o que quisermos de "samba". O samba é vivo, dinâmico e se renova a cada dia. Viva também os grandes mestres do passado! Viva a raíz e os frutos!

14 de maio de 2007 às 12:14  
Anonymous Anônimo said...

Adorei o purista, antes fosse mesmo. Faço coro: O samba é vivo, dinâmico e se renova a cada dia. Viva também os grandes mestres do passado! Viva a raíz e os frutos! Viva a arte livre, despida de preconceitos principalmente dos "entendidos" que fazem do SAMBA o verdadeiro SAMBA, viva os que o excluem da elitista, burguesa e hipócrita sigla MPB. E que estes "artistas" de MPB não repitam os erros de outrora e não joguem no limbo do ostracismo nomes de estelares compositores da grande constelação de sambistas cariocas e porque não de outros lugares que deste imenso território. Claro e certamente que há exceções e tem espaço para todos, mas que ao menos mantenham o ritmo e nunca o descaracterizem. Que surjam as novidades para que estas saibam exaltar a velha guarda do samba. E de coração torço para que alguns destes cheguem para ficar, e que não caiam na onda dos violentados, vendidos e mercenários que ficam atrás de uma mesa comandando e ditando a transformação do mesmo que muitos sambabacas de plantão desejam "escutar".
Felizmente o samba não morrerá jamais, ainda mais com esta renovação seja em forma de gente simples ou de mauriçolas bem intencionados. Que os mesmos que apedrejam os puristas e experts de plantão resistam e se embebedem do mais "puro" amargor da descaracterização do mesmo. Só uma pergunta para estes: O Samba dos grupos Paulistas (nada contra a cidade que nos dá excelentes sambistas) resistiram? Eram tão bons que hoje em dia não ficou um para contar história.
Salve o novo! Salve o futuro! O que é bom resiste, mas respeitando SEMPRE aqueles que já passaram e dignificaram o mais puro e autêntico dos ritmos. Discurso velho, ultrapassado, de um purista. Concordo, talvez eu prefira ficar com os lundus, modinhas imperiais, batuques, jongos e caxambus a ouvir sussurros de pseudo-intérpretes oportunistas que "nasceram sambeiras" de berço e acalentaram e amamentaram em seus seios o típico e "genuíno" som de samba que a comandita que "dita" quer ouvir e a grande massa na qual eu me incluo não deseja. Nota-se neste projeto pessoas com talento, de fato, mas tem muitas Tias Ciatas às avessas que usam o nome do ritmo para se auto-promoverem e que se dizem abraçadoras da causa.
Sigo a resenha crítica com o trecho do ilustríssimo: "Podemos chamar o que quiser de samba", podemos não cara pálida, me exclua deste discurso proselitista. Eu prefiro ficar com todos os meus dogmas e exaltar os meus santos do Samba (Santas: Claras, Beths, Clementinas, Alciones,... e Sãos: Cartolas, Nélsons, Robertos, Paulinhos, Martinhos,....), estes sim verdadeiros deuses do altar frutífero da verdadeira música popular brasileira a ter de aceitar ou canonizar sambeiros panacas que não possuem talento para se firmarem em outros ritmos.
Volto a repetir tem muita gente excelente neste projeto, mas quero e desejaria ver se desse "pau de sebo" surgirão algum papa do ritmo (que ritmo?), ou a tábua de salvação dos Pilatos de plantão.
Sem mais um abraço engessado, purista, suburbano com muito orgulho, deste que vos escreve e prefere seguir ouvindo o que meia dúzia de entendidos e experts de plantão a ter de me contaminar ao que a indústria e as rádios me impõem a escutar. E mais: chegando pra ficar meu irmão, SÓ O TEMPO DIRÁ! Ass o falso dono da verdade,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

PS: Esta bronca não serve aos talentosos artistas que citei. Salve a maioria destes, principalmente Roberta Sá, pois Nilze e Teresa já são do nosso samba.

14 de maio de 2007 às 19:22  
Anonymous Anônimo said...

"verdadeiro" samba?
samba X mpb?
nossa... papo chato mesmo...
relaxa, Marcelinho...
beijo,
Pri

15 de maio de 2007 às 08:11  
Anonymous Anônimo said...

As vezes você até discorda das opiniões do blog mas vem sempre um com o argumento que faz a gente parar para refletir.

15 de maio de 2007 às 09:57  
Anonymous Anônimo said...

A reflexão que fica é a de que tem muita gente chata e conservadora dando palpite na vida alheia. Mas é assim mesmo, tem gente que faz, tem gente que só reclama.

15 de maio de 2007 às 11:22  
Anonymous Anônimo said...

Cada um com a sua crença, mas respeito a opinião alheia.

15 de maio de 2007 às 13:06  
Anonymous Anônimo said...

E tem gente com inveja alheia que só entra aqui para provocar ira nos que tem fundamento.

15 de maio de 2007 às 14:23  
Anonymous Anônimo said...

Vejam só:
Quem produziu o CD "Samba Novo" foi o Rodrigo Maranhão, que há mais de dez anos anos atua em rodas de samba ao lado do Hamílton de Souza e do Serginho Procópio. Rodrigo Maranhão é também o líder do bloco Bangalafumenga. E quem é o outro cantor do Bangalafumenga? Serjão Loroza. Quem gravou violão de sete cordas no CD do Serjão Loroza? Edu Krieger, que freqüentemente é convidado a tocar com Nilze Carvalho e Sururu na Roda em casas como o Rio Scenarium, onde também canta a Flávia Bettencourt. O Edu Krieger teve sua canção "Ciranda do mundo" gravada pelo Pedro Luís, líder do Monobloco. O Pedro Luís já foi gravado pela Roberta Sá, que também gravou uma música do Rodrigo Maranhão que, por sua vez, foi um dos primeiros a tocar cavaquinho com a Teresa Cristina, na época em que ela ainda escutava rock´n roll e nem tinha formado o grupo Semente. Um dos integrantes do grupo Semente é o Pedro Miranda, que participa quinzenalmente dos bailes da Orquestra Republicana no Clube dos Democráticos. Um dos integrantes da Orquestra Republicana é o Pedro Holanda, que teve sua música gravada pela Thalma de Freitas no CD "Samba Novo". A Thalma canta na Orquestra Imperial ao lado de Nina Becker e Rubinho Jacobina, que é antigo parceiro do Raphael Gemal.
Ou seja: existe no Rio de Janeiro, como bem disse o Mauro, um movimento de uma geração unida em torno da boa música. O CD "Samba Novo" é um reflexo disso. A Som Livre é que se rendeu a este movimento, não foi o movimento que se vendeu para a gravadora. Querer comparar essa turma aos pagodeiros de São Paulo é até piada, coisa de gente sem embasamento e que torce contra por puro preconceito e ignorância. É coisa de gente que compra meia-dúzia de CDs da Clara Nunes e do Candeia e acha que sabe tudo. Podem tentar desqualificar ou enfraquecer este movimento, querendo dizer o que é samba - são os teóricos, os acadêmicos que compram discos e livros e saem por aí ditando regras. Mas o fato é que a moçada está junta, de cabeça aberta e antenas ligadas, ama não só o samba mas toda a nossa rica e diversificada música brasileira e sabe que, de mãos dadas, chegará ao lugar que merece.

15 de maio de 2007 às 16:17  
Anonymous Anônimo said...

Parabéns pelos esclarecimentos Tininha, bem se vê que antenada ao menos você é. Conhece bem o samba da Lapa a Zona Sul. Atravesse o Túnel Rebouças e veja se a realidade é esta. Pergunte a alguém de lá quem são os ilustres. E não vem com o papo de que na Zona Norte não se escuta música boa. Talvez eles só conheçam a Teresa, que é oriunda da Vila da Penha ou a Nilze que já cantou em muitas rodas em Vila Isabel.
Há um tempo atrás o Mauro lançou um tópico da turma da Lapa, sobre a renovação do samba, eu inclusive apoiei, bati palmas, quando citei os nomes do Dudu e da Dorina senti uma tremenda antipatia nos comentários dos anônimos. Pois bem é isso, só para esclarecer que não sou contra a renovação, sou contra o apartheid desta nova geração de mauriçolas e a tentativa da descaracterização do ritmo (tem músicas sim que não são sambas neste projeto). Como diria Paulinho: Tá legal eu aceito o argumento, MAS NÃO ME ALTERE O SAMBA TANTO ASSIM!! Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

PS: Estive olhando na minha VASTÍSSIMA discoteca dos títulos de samba, e por acaso constatei que não são somente meia dúzia de discos da Clara e do Candeia que possuo não, na minha discoteca constam 16 cd's/lp's da Clara e 3 do Candeia (o Candeia possui 5 trabalhos solos e 3 em grupo). Abs minha linda. Vai ouvir a tua Orquestra Imperial que eu ficarei com o meu banjo, cavaco, pandeiro, tan tan e tamborim. E quando sair o cd da Orquestra avise-os que eu comprarei também, pois ouço tudo e quando tenho que criticar critico mesmo. Diogo e Denilson valeu pelos e-mail's. Abraços fortes.

15 de maio de 2007 às 19:10  
Anonymous Anônimo said...

E citei a turma de "pagodeiros de São Paulo" em relação ao som, que os mesmo se auto-proclamavam pagodeiros e não eram! Só para esclarecer Mauro. Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

PS: Acho que depois dessa não piso mais na Zona Sul e não sigo atrás do Monobloco.rsrs

15 de maio de 2007 às 19:15  
Anonymous Anônimo said...

Falou, Marcelo. Não me sinto ofendida pelas insinuações de que sou "patricinha" da Zona Sul, mesmo porque sou nascida, criada e continuo morando na Tijuca. Vou à Lapa porque lá me sinto segura e sei que vou encontrar boa música. E, além disso, lá eu encontro gente da Zona Sul, Zona Norte e Zona Oeste confraternizando. Vejo o seu Miro da Mangueira tocando surdo ao lado do Pedro Holanda no Democráticos, o mestre Jaguara tocando percussão com o Edu Krieger no Carioca da Gema e por aí vai. E olha que o Edu e o Pedro nem se consideram sambistas, eles se autoproclamam amantes do samba. Se estão num disco chamado "Samba Novo", sorte deles e problema da Som Livre que não arranjou um nome melhor pro CD. A turma da Lapa canta desde Noel Rosa até Paulinho da Viola, passando por Sombra e Sombrinha, Nei Lopes, Wilson Moreira, Beto Sem Braço, Arlindo Cruz. E eu fico conhecendo um monte de música bonita. Fico com minha Orquestra Imperial, sim, e também com o pagode da Tia Doca, em Madureira. E também com a feijoada da Tia Surica na Cinelândia e o grupo Semente no Centro. Mas se você quiser ficar com seu discurso anti-apartheid, tudo bem. Só peço cuidado para que você não se torne o próprio segregacionista.
Beijinho,
Tininha

16 de maio de 2007 às 13:58  
Anonymous Anônimo said...

Sei não, não querendo concordar com o Marcelo, acho as opiniões às vezes deveras radicais, mas só há algum tempo atrás que na Lapa começou a tocar Arlindo, Beto, Nei e toda a turma do Cacique de Ramos. Antes era inimaginável.

16 de maio de 2007 às 15:15  
Anonymous Anônimo said...

Tá bom Tininha. Outro beijo,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

16 de maio de 2007 às 19:10  

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