Bublé extrapola universo de Sinatra em belo CD
Resenha de CD
Título: Call me
Irresponsible
Artista: Michael Bublé
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Ainda é bem difícil dissociar o canto de Michael Bublé da voz de Frank Sinatra. Na primeira faixa deste quinto álbum do cantor canadense, The Best Is Yet to Come, parece até que nem o próprio Bublé faz questão disso. Canto e arranjo orquestrado com big-band evocam o estilo de Sinatra. O mesmo clima continua na segunda faixa, It Had Better Be Tonight, a despeito do leve toque de latinidade impresso na música de Henry Mancini. Mas é justo reconhecer que, a partir da terceira faixa, Me and Mrs. Jones, boa regravação do hit de Billy Paul, Bublé vai extrapolando o universo de Sinatra em repertório que mescla canções clássicas com outras contemporâneas. E a sua classe é uniforme. Seja em Lost (balada forrada com teclados), seja no registro lento e delicado de Always on my Mind, sucesso de Willie Nelson. No meio, há a velha bossa brasileira em Wonderful Tonight, faixa que conta com o vocal (em português) de Ivan Lins. Mais no fim, o coro gospel de That’s Life sinaliza que Bublé, aos poucos, conseguirá delimitar seu próprio universo. Ainda que o sublime cover de Dream (Johnny Mercer, 1944), que fecha o CD, confirme que a habilidade do artista como crooner à moda antiga paira acima de comparações com Sinatra.
Título: Call me
Irresponsible
Artista: Michael Bublé
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Ainda é bem difícil dissociar o canto de Michael Bublé da voz de Frank Sinatra. Na primeira faixa deste quinto álbum do cantor canadense, The Best Is Yet to Come, parece até que nem o próprio Bublé faz questão disso. Canto e arranjo orquestrado com big-band evocam o estilo de Sinatra. O mesmo clima continua na segunda faixa, It Had Better Be Tonight, a despeito do leve toque de latinidade impresso na música de Henry Mancini. Mas é justo reconhecer que, a partir da terceira faixa, Me and Mrs. Jones, boa regravação do hit de Billy Paul, Bublé vai extrapolando o universo de Sinatra em repertório que mescla canções clássicas com outras contemporâneas. E a sua classe é uniforme. Seja em Lost (balada forrada com teclados), seja no registro lento e delicado de Always on my Mind, sucesso de Willie Nelson. No meio, há a velha bossa brasileira em Wonderful Tonight, faixa que conta com o vocal (em português) de Ivan Lins. Mais no fim, o coro gospel de That’s Life sinaliza que Bublé, aos poucos, conseguirá delimitar seu próprio universo. Ainda que o sublime cover de Dream (Johnny Mercer, 1944), que fecha o CD, confirme que a habilidade do artista como crooner à moda antiga paira acima de comparações com Sinatra.
5 Comments:
é um gato, e ainda canta bonito
aprecio muito o louvavel trabalho desse grande interprete. Além do mais, o cara canta o maravilhoso Sinatra. Ja´comprei o CD.
mauro, a gravação do DVD CÊ AO VIVO - de Caetano Veloso foi cancelado no CANECÃO para esse fim de semana. Deverá acontecer na LAPA, talvez na Fundição Progresso.
Ele canta realmente muito bem, é seguro e tudo mais mas depois que Jamie Cullum apareceu com o mesmo jeito, tocando e escrevendo fiquei meio cansado do Bublé ...
Mas como diria Caetano, cada macaco no seu galho .
jamie cullum, josh groban, michael bublé, joss stone, il divo e robbie williams sao as melhores revelações da musica internacional, conheça-os e nao se arrependerão.
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